Voyeur O Tarado do Beco

               Fui criado em uma educação religiosa exemplar; tendo em vista que o meu pai era diácono da Igreja Católica, e ensinou-me os bons costumes em relação a família.
Era o único homem em meio irmãs, sendo inevitável me deparar com elas tomando banho, trocando de roupas exibindo as suas peludas xoxotas; e na medida que estavam crescendo, elas se reservavam ao máximo, mas como havia sido viciado em contemplar a beleza feminina, sempre dava um jeito de esconder, para ver elas tocarem uma siririca; não sabendo o mal que haveria de enfrentar no futuro o qual tornaria a minha índole em um “Voyeur Inveterado”; no qual sempre estava de prontidão para ver a nudez de outras pessoas.
               Na medida que ficava adulto, perdi o interesse por minhas irmãs e passei a ter fantasias com os casais que cercavam a minha vizinhança; de forma que sofria delírios imaginando cada mulher e transando com os seus esposos. Até que um dia conheci uma moça e passei a relacionar-me com ela; por mais que tentasse tirar a espreita da minha cabeça, muitas vezes pedia para ela se masturbar enquanto observava e gozava loucamente.
               Um dia aconteceu o pior, um divisor de águas que iria marcar a minha vida de pervertido; exatamente em um momento de crise, que havia brigado com a minha namorada, passando alguns dias separados. De maneira que uma noite de sábado, resolvi ir para sua casa tarde da noite, pensando em reconciliar e ter uma transa, já que estava muito abrasado; e ao me aproximar, vi quando ela descia na lateral no beco, com um homem estranho, exatamente para o porão que havíamos transformado em nosso ninho de amor; esperei poucos minutos, comecei a observar ela através das frestas que tinha na velha porta; e vi aquele jovem com um pênis de 18 cm introduzindo na minha namorada, e ela gemendo, dando abraços apertada enquanto aquele dotado empurrava a sua tora com grande velocidade e força; e para piorar a situação ela gostava muito, dizendo mais rápido, com força, eu estou gozando, repetindo a transa três vezes em menos de meia hora.
               Senti um aperto no peito, vontade louca de arrombar aquela porta e bater nos dois até a morte; mas, percebendo que estava totalmente excitado e gozando na roupa de maneira involuntária; alimentei a minha perversão de voyeur; e no outro dia renovei o namoro.
Comecei ousadamente a pular os muros das residências durante a calada da noite para observar outros casais através das janelas; e aquilo para minha pessoa ficou tão natural, que em muitas casa que as janelas estão para as calçadas (já que a minha cidade é pequena e tem muitas casas assim); eu espreitava os casais. Com o tempo, foi descoberto a minha saga, e tive problemas com alguns homens casados, até jurado de morte.
               Quanto à minha primeira namorada, não casei com ela; mas tive filhos, e hoje tento abafar o meu sentimento nefasto de querer ver a nudez das pessoas; mas, sou consumido por pensamentos compulsivos, que atormentam a minha alma. Sei que é errado, crime e imoral, contudo sempre que tenho oportunidade procuro ver os casais transando.
Hoje existem muitas facilidades, até mesmo aqueles casais que fazem sexo na internet e expõem para o mundo; no entanto o segredo do voyeurismo está na adrenalina, de participar com observador; comportamento que torna a libido alimentada por algo que é devasso, ilegal e doentio. Mas, não quero mudar!
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Comentários


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lucasemarcia Comentou em 19/04/2022

Sensacional!!!!! parabéns!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Voyeur O Tarado do Beco

Codigo do conto:
199629

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
19/04/2022

Quant.de Votos:
13

Quant.de Fotos:
2