Na primeira delas ele foi procurado por Gaudêncio, um próspero comerciante da região que pretendia uma pequena reforma em seu amplo sobrado situado em um bairro residencial de classe média; e lá foi o Jura para orçar a obra que não era de pouca monta. Feito os cálculos, Jura apresentou os valores e prazos que foram prontamente aceitos pelo comerciante. Na semana seguinte Jura e seus auxiliares, Lucas e Marcos que são seus filhos puseram mão na massa e começaram a obra. Como a esposa de Gaudêncio estava fora em viagem de recreio com a filha, a única pessoa na casa nesse período era Augusto, ou Guto, o filho mais novo do comerciante.
Guto era um gordinho espevitado, sempre sorridente e extrovertido, fazendo brincadeiras e contando piadas para aliviar o ambiente pesado de um trabalho duro; entretanto, Jura começou a perceber alguns trejeitos estranhos no rapaz cuja voz suave e os gestos delicados denunciavam que a fruta que ele apreciava era outra. Jura não tinha nenhum tipo de preconceito, assim como seus filhos que sempre foram educados na base do respeito e bons modos também comungavam dos mesmos princípios, mas no fundo de sua alma, ele sempre nutrira um desejo velado de descobrir como seria desfrutar de alguém de preferências homoafetivas.
Verdade que o negro bem apessoado sentia uma “coceira” em cutucar Guto para saber até onde poderiam chegar; contudo, adepto da filosofia de que “na casa em que se ganha o pão não se come a carne!”, ele omitiu-se de ser levado pela concupiscência da carne concentrando sua atenção no trabalho. Uma manhã, Jura fora sozinho para o trabalho, pois seus filhos assumiram um compromisso familiar sendo obrigados a ausentar-se naquela manhã. Ele entrou na casa e depois de uma boa espiada supôs que estava deserta o que lhe permitia desempenhar seu ofício com mais concentração.
Entrou no banheiro sem se preocupar em fechar a porta despindo-se enquanto procurava a sua famosa “roupa de briga” para a labuta diária, momento em que foi surpreendido pela voz miúda de Guto que surgira repentinamente vindo sabe-se lá de onde. “Nossa, seu Jura! Que pintão é esse? O senhor é mesmo bem servido, hein?”, disse o rapaz em tom elogioso encostando-se no batente da porta exibindo um olhar faiscante e uma expressão cobiçosa. O mestre pedreiro ficou embasbacado com as palavras do rapaz assim como com sua presença de espírito, elementos que acabaram despertando aquele desejo oculto de aproveitar-se da situação em proveito próprio saciando uma libido já anunciada por uma volumosa ereção.
-Obrigado, meu rapaz! …, Pois é, a natureza foi boa comigo! – respondeu Jura segurando sua ferramenta com a mão balançando-a ante os olhos gulosos e vorazes de Guto – E vejo que você também gostou muito, né? …, quer pegar nele?
Guto encarou o rosto de Jura e engoliu em seco incapaz de esconder sua ansiedade em ter aquele mastro portentoso em suas mãos e talvez em sua boca e após um breve silêncio acabou por acenar afirmativamente com a cabeça. “Então, não fique aí parado! Venha aqui servir-se dele! Olha como tá duro!”, emendou o pedreiro com um sorriso maledicente. Num gesto inesperado, Guto tirou as roupas permanecendo apenas com uma minúscula calcinha feminina antes de caminhar na direção do membro que o fascinava.
-Porra, Guto! Tu tá usando calcinhas? – comentou Jura com tom misto de surpresa e excitação – E olha que você fica bonitinho com ela! …, agora vem logo! Vem, que meu sarrafo tá muito duro!
No momento seguinte, lá estava o rapaz ajoelhado na frente do pedreiro segurando o mastro rijo com uma das mãos e passando a língua na glande larga arrancando alguns gemidos roucos do parceiro que experimentava pela primeira vez na vida a língua hábil de uma pessoa do mesmo sexo cuja performance mostrava-se muito esmerada. Observando Guto de joelhos perante si, Jura não podia negar para si mesmo que tratava-se de uma visão excitante tanto quanto fosse uma mulher; o olhar do rapaz e o jeito como ele usava sua língua e sua boca denotavam um ar muito sensual e com nuances femininas.
E quando, finalmente, Guto abocanhou boa parte do membro do pedreiro, este não conseguiu conter um longo gemido de prazer; aos poucos, o rapaz esmerou-se na mamada, obtendo êxito em ter boa parte do instrumento dentro de sua boca, sugando até quase engasgar com a chapeleta larga roçando sua glote. “Se o senhor quiser, pode segurar minha cabeça e socar rola na minha boca! …, eu também gosto muito!”, comentou o rapaz com voz embargada entre mamadas e lambidas vorazes. Mesmo surpreso com a sugestão de Guto, Jura não se fez de rogado segurando sua nuca enquanto socava o mastro com força experimentando uma sensação similar de uma fornicação vaginal.
Decorrido um certo tempo, Jura sentiu seu corpo tremelicar, os músculos se retesarem até que um espasmo pôs fim ao que era doce; o pedreiro gozou entre roucos gemidos ejaculando tão volumosamente que Guto para evitar um sufocamento deixou que boa parte da carga vazasse de sua boca escorrendo pelo seu corpo; aquela visão deixou Jura extasiado, pois por mais que sua esposa também fosse chegada em uma mamadeira, ela fazia questão de que ele gozasse fora de sua boca.
Suado e ofegante Guto caiu para trás sentando-se no chão do banheiro enquanto ainda segurava o mastro meio mole, meio duro em uma de suas mãos. Jura continha-se para manter-se em pé já que suas pernas bambeavam de forma ameaçadora. O rapaz ergueu o rosto encarando o pedreiro e sorrindo ao ver a felicidade estampada nele, esboçando uma expressão de orgulho por ter sido o responsável pelo gozo fluente do pedreiro.
-Ai! Que gozada gostosa, seu Jura! – comentou Guto ainda lambendo os lábios úmidos de sêmen viscoso – Imagina só essa porra toda enchendo meu cuzinho? Eu adoraria isso!
-Eu também moleque – respondeu o pedreiro com tom contido – mas agora preciso voltar para a lida …, tenho muito o que fazer ainda hoje …, então, vai! Se veste e rapa daqui! …, se , não …
-Se não, o quê, seu Jura? – interrompeu o rapaz questionando com tom insinuante – Vai me fuder?
-Quem sabe? …, mas agora preciso trabalhar – respondeu Jura com a mesma insinuação.
Guto abriu um sorriso largo enquanto se levantava, pegando suas roupas e correndo para fora do banheiro. Pelo resto do dia, Jura não viu mais Guto e até supôs que ele saíra da casa, o que permitiu que o pedreiro retomasse a obra com mais afinco, embora guardasse na memória aquela mamada épica que lhe fora presenteada pelo filho de seu cliente. Após o almoço, Lucas e Marcos vieram para ajudar o pai o que facilitou um avanço significativo na obra, indicando que terminariam antes do prazo estipulado com Gaudêncio. Seguiram na labuta até bem tarde da noite e somente cessaram atividades com a chegada o cliente que veio inspecionar o resultado parcial da reforma como também pagar a parcela combinada. Com dinheiro no bolso Jura e os filhos foram para casa não sem antes passar no açougue para comprar um bom pedaço de carne que a esposa prepararia para o jantar.
Naquela noite, em sua cama, Jura demorara a pegar no sono sempre relembrando a deliciosa mamada ofertada pelo jovem Augusto e experimentando uma ereção de respeito. Em dado momento, cheio de estímulo, o pedreiro olhou para o lado onde Jacira, sua esposa ressonava suavemente e mirou a camisola levantada expondo desnudo o rabão suculento da patroa; acariciou aquela carne quente, rija e suculenta sentindo seu mastro pressionar o tecido da cueca. Imediatamente, Jura voltou-se para a esposa, colando seu corpo ao dela, puxando a cueca para baixo e esfregando sua vara grossa entre as nádegas polpudas de Jacira que grunhiu algo inaudível.
-Afff! Para com isso, homem! – reclamou Jacira com voz sonolenta – Não é hora pra isso! Amanhã você tem que trabalhar …, e eu também! …, agora, vê se sossega e dorme!
Desestimulado pelas palavras de Jacira e já vendo seu membro amolecer, Jura não teve escolha senão dar as costas para a esposa e esforçar-se para dormir. Na manhã seguinte Lucas e Marcos pediram ao pai dispensa do trabalho pela manhã, pois tinham intenção de matricular-se em um curso profissionalizante que acabara de abrir vagas; orgulhoso da intenção dos filhos ele os incentivou a cumprir sua intenção.
Mais uma vez lá estava Jura tirando as roupas dentro do banheiro e ao voltar-se em direção da porta deu de cara com Guto que usava apenas uma fina lingerie vermelha. “Hoje o senhor não me escapa! Vem! Vamos pro meu quarto! Quero essa pirocona fudendo meu cuzinho!”, disse ele em tom insinuante e ansioso enquanto segurava o mastro grosso do pedreiro em uma de suas mãos. Jura, tomado pela surpresa das ações de Guto foi tomado por uma paralisia alarmante, mas que durou apenas o tempo suficiente para que ele sentisse o membro enrijecendo nas mãos do rapaz. Puxando o pedreiro pelo apêndice, Guto correu em direção ao seu quarto onde livrou-se da calcinha atirando-se de quatro sobre sua cama, balançando seu traseiro gordo e roliço.
Jura ofereceu o mastro para a boquinha arteira do rapaz que a deixou bem lambuzada de saliva pedindo que o pedreiro também salivasse sobre o orifício exposto já que Guto incumbira-se de separar as nádegas exibindo o rego e no meio dele seu selinho piscante; Jura untou a região com bastante saliva dedando o selo algumas vezes antes de tomar posição; pincelou a chapeleta inchada e com uma estocada marcante penetrou o orifício, rasgando sua resistência sentindo-o apertando sua glande fazendo-o gemer longamente.
-Aiii! Seu Jura! Ahhh! Como ele é grosso! – balbuciou o rapaz mantendo-se firme em sua posição – Vai continua! …, Uhhh! Soca esse rolona no meu cu! Vai! Ahhh! Por favor!
Jura respirou fundo a atendeu ao pedido do rapaz, enterrando a vara pouco a pouco, sempre com breves intervalos para que o selo de Guto se acostumasse com o invasor rotundo, ao mesmo tempo em que também ele experimentava a deliciosa sensação de varar o cuzinho do rapaz; com um olhar que hipnótico, Jura apreciava as nádegas grandes, largas e firmes de Guto passando a acariciá-las enquanto perseverava em afundar seu membro no selinho rompido do rapaz.
-Uhhh! Que gostoso! – murmurou Guto com voz embargada – Gostou da minha bundona? Dá uns tapões nela que eu gosto! Bate com essa mão grande de grossa que o senhor tem!
Atendendo ao pedido do rapaz, Jura começou a estapear as nádegas com as mãos espalmadas causando tanto estardalhaço que Guto não continha mais os gritos e gemidos que ecoavam pelo ambiente. Seguiu-se então uma cena voluptuosa com Jura já estocando seu mastro no selo rompido de Guto ao mesmo tempo em que açoitava as nádegas com sonoros tapões que deixavam marcas avermelhadas naquela pele alva e lisa. A curra anal prosseguiu em um rompante frenético e delirante causando deliciosas sensações tanto no rapaz como no seu parceiro cujos movimentos pélvicos tornaram-se intensos e profundos.
-AHHH! SEU JURA …, TÔ GOZANDOOOOOO! – gritou Guto enquanto experimentava um orgasmo que fazia seu membro respingar sobre o lençol empapado de suor – NÃO PARA! AHHH!
Jura ficou alucinado com as palavras de Guto e acelerou ainda mais suas estocadas até que um arrepio anunciou que o fim estava próximo; e mesmo tentando controlar-se o pedreiro viu seus esforços não lograrem êxito, redundando em um gozo caudaloso e desavisado que irrompeu como uma onda inundando as entranhas de Guto que gemia e gritava em plena histeria por desfrutar do gozo viril de seu parceiro. Jura permaneceu em pé mesmo com as pernas bambas esperando até que seu membro mirrar escoando para fora do orifício laceado do rapaz.
Com uma expressão estupefata, Jura observava seu sêmen escorrer do selo alargado em um fio que descia pelo rego respingando no tecido úmido do lençol; acariciou mais um pouco as nádegas de Guto que acabou desabando sobre a cama pedindo que o pedreiro se deitasse ao seu lado. “Ah! Moleque! Preciso trabalhar! …, já pensou se meus filhos ou seu pai nos pega aqui no flagrante? Vai dar muita confusão!”, comentou Jura já deitando-se ao lado do rapaz que abriu um largo sorriso enquanto bolinava na ferramenta ainda amolecida do pedreiro.
-Seus filhos eu não sei …, mas o meu pai! – comentou Guto com uma expressão enigmática – Ele é muito ciumento, sabe! …, ele foi meu primeiro homem! …, o que tirou meu cabacinho!
Jura não conteve uma expressão embasbacada com a notícia dada pelo rapaz, mostrando-se alarmado com tal fato. “O pai fodeu o filho! Que doideira é essa?”, pensou ele incapaz de ocultar sua estupefação com a notícia. Ainda sorridente, Guto lhe contou que sempre gostara de homens e que seu pai não demorou a descobrir isso ocasionando uma crise familiar que só se resolveu quando Gaudêncio revelou ao filho o desejo de ser seu primeiro macho. E desde então, pai e filho desfrutam de uma relação pecaminosa sempre as escondidas de todos e que faz do pai um homem ciumento em relação ao filho não aceitando dividi-lo com mais ninguém.
-Mas é claro que já dei meu rabo para outros homens – desabafou o rapaz ao final de sua narrativa arrematando na sequência – sempre tomando o cuidado de que ele não descubra …, gosto do meu pai, sabe …, mas também gosto muito de pau no meu cu! E também de mamar uma rola grossa e dura …, assim com a sua que é estupenda!
Antes de darem o encontro por encerrado, Guto ainda fez questão de mamar a rola de Jura que já mostrava claros sinais de renascer das cinzas e este não recusou a sugestão deixando-se levar pela boquinha sapeca do rapazote gordinho e muito sensual. Durante a tarde com a presença dos filhos, Jura acirrou os trabalhos e ao longo da semana deu tudo de si para que a obra fosse concluída no prazo acordado com Gaudêncio. É claro que Guto não lhe dava trégua sempre rogando por uma mamada ou mesmo uma trepada, o que o pedreiro rechaçava educadamente, pois o fazer está sempre antes do prazer; mas no final das contas, ganhou mais umas boas mamadas quando chegava mais cedo desacompanhado dos filhos e até mesmo uma boa punheta, arte na qual Guto era imbatível com suas mãos hábeis e sua língua sempre pronta para desfrutar uma glande larga e inchada.
Ao término da obra, Gaudêncio inspecionou tudo com olhar acurado e elogiou o resultado final, afirmando que Jura era um excelente profissional e que sempre que precisasse iria em sua busca. E ficou surpreso quando adicionou uma gorda gorjeta ao pagamento final e viu Jura decliná-la educadamente. “O que é ajustado não é caro! E o preço foi mais que justo!”, respondeu ele angariando mais respeito por parte do comerciante.
“Mal sabe ele que o filho já me deu muito mais que uma boa gorjeta! Eita que aquele rabão e aquela boquinha sapeca valem mais que muito dinheiro!”, pensava o pedreiro enquanto recolhia suas ferramentas ante o olhar incompreensivo dos filhos.
Votadíssimo! Sua prosa é um deleite para quem sabe apreciar um bom texto!!! Parabéns!!!