Ela foi largada para morrer, mas sobreviveu e ninguém sabe como; não tinha família e muito menos lembranças e por ser uma sobrevivente audaz e corajosa chamou a atenção de um homem …, um assassino profissional que a acolheu lhe ensinando tudo que sabia sobre seu ofício; e logo a aprendiz superava o mestre tornando-se uma verdadeira arma letal e impiedosa; seguindo seus próprios passos, mas sem se distanciar muito de seu mentor adotou o nome de Anna M., sem jamais explicar a razão da letra “M”. fazia trabalhos dos mais variados sempre se valendo de sua incrível beleza e indescritível habilidade com armas e também com seus punhos. Em algumas situações era preciso investir tempo e recursos para atingir o objetivo. Com seu corpo escultural com atributos capazes de enlouquecer qualquer homem, seus cabelos platinados, seu rosto quase angelical, seus lábios entreabertos sempre ensaiando um beijo e seus olhos azuis cintilantes orbitando entre o enigmático e o inquietante, Anna sabia valer-se dos dotes que a natureza lhe concedera para singrar por ambientes masculinizados portando-se com altivez e sensualidade cativando, enredando e cumprindo com seus desígnios. Todavia, o início foi um pouco tumultuado com atividades que exigiam mais estratégia que ação tática, impondo que ela aprendesse a conter sua impetuosidade a fim de obter êxito; assim foi com um de seus primeiros trabalhos: Vasily, o filho e herdeiro de uma das facções menores da Máfia Russa, um rapaz temperamental tomado por açodamentos de violência e agressividade desmedidas; aproximar-se dele foi o mais fácil de tudo; portando um acesso “VIP” a uma boate frequentada pelo rapaz, Anna infiltrou-se repleta de insinuações que logo lograram o êxito pretendido com Vasily incapaz de tirar os olhos dela exibindo uma expressão animalesca; convidada a sentar-se em sua mesa, Anna não hesitou e ao fazê-lo insistindo em exibir a enorme e profunda fenda de seu vestido que chegava a denunciar a ausência de uma lingerie íntima. Seduzir o sujeito metido a garanhão foi a parte mais fácil, mas a mais difícil seria sair ilesa após liquidar seu trabalho; Vasily era seguido para cima e para baixo por um guarda-costas de nome Gogól, mestiço de mãe russa e pai mongol dotado de um corpo com dimensões hercúleas além de uma frieza congelante e que não se afastava de seu protegido em hipótese alguma, exceto é claro quando este se deitava com uma fêmea; Anna analisou a situação e concluiu que cuidar de Gogól era uma segunda etapa de seu trabalho. Depois de uma garrafa e meia de vodca Beluga, Anna e Vasily saíram da boate em direção à garçonnière que o rapaz mantinha nas imediações e que servia como abatedouro de fêmeas; já no interior da limusine, ele se mostrou açodado agarrando Anna e bolinando seu corpo de todas as formas possíveis; ela reagiu empurrando-o para o banco e prendendo uma de suas pernas entre as dela enquanto abria o zíper da calça procurando expor o membro que ela sentiu pulsando várias vezes enquanto dançavam no palco da boate. Anna teve que se controlar para não soltar uma sonora gargalhada já que o dote viril de Vasily tinha dimensões sofríveis e tendo a mente focada não hesitou em masturbá-lo com eloquência causando tal estardalhaço que os gemidos do rapaz chegaram a importunar os ouvidos de Gogól que nessas situações punha fones de ouvido e passava a apreciar boa música clássica. Já no interior da garçonnière, Anna abriu a bolsa oferecendo um pacotinho de cocaína que o sujeito não perdeu tempo em preparar as carreiras cheirando-as de uma só vez se valendo de uma nota de cem dólares enrolada como tubinho; a partir da foi ela quem tomou as rédeas da situação desnudando Vasily e atirando-o sobre a cama ao mesmo tempo em que iniciava um striptease enlouquecedor; ao vislumbrar a nudez estonteante de sua parceira o russo quis tomar a dianteira no que foi impedido por Anna que saltou sobre ele como uma experiente amazona domando seu garanhão; sentada sobre ele Anna deixou-se penetrar muito embora o membro de dimensões ínfimas não fosse capaz de causar-lhe sensações delirantes. Com habilidade a parceira passou a subir e descer sobre o membro e quando este deu os primeiros sinais de arrefecimento ela não perdeu a chance de saltar aninhando-se entre as pernas do sujeito e tomando a ferramenta em sua boca premiando-o com uma oralidade alucinante que era interrompida pouco antes do seu êxtase causando tal impacto no jovem russo que ele não conseguia conter os gemidos suplicantes; Anna divertiu-se por algum tempo e a seguir tornou a cavalgar Vasily até que ele atingisse seu clímax ejaculando profusamente. Ainda sob efeito da droga, Vasily não esboçava reações mostrando-se quase letárgico. Anna então saltou da cama e foi até a mesa onde jazia sua bolsa retirando de seu interior uma mordaça com bola de borracha que usou para silenciar Vasily ante o que ainda estava por vir; depois de amarrar suas mãos na cabeceira da cama, Anna retornou à mesa retirando de sua bolsa uma cinta peniana que prendeu ao seu corpo caminhando lentamente de volta à cama onde o rapaz olhava com uma expressão amedrontada aquele apetrecho vindo em sua direção. -Calma, safadinho! ..., você não adora currar as virgens inocentes que lhe são oferecidas? - perguntou Anna sussurrando no ouvido do russo já roçando a ponta do dildo no seu rego - Pois acredite ..., você vai gostar muito disso ..., quanto mais se debater mais doloroso será ..., então, relaxe! Depois de azeitar o apetrecho Anna flexionou as pernas de Vasily elevando seu corpo para colocar um travesseiro por baixo deixando o rego e também o orifício disponíveis para ela; já na primeira cutucada Anna obteve êxito em arremeter o objeto dentro do selo anal de seu parceiro que ao se sentir invadido não foi capaz de conter um grito que morreu abafado na mordaça; com movimentos cadenciados Anna socou com veemência até conseguir enterrar o dildo dentro do orifício arregaçado do jovem russo que suava e revirava os olhos. "Calma, relaxe ..., agora vem a melhor parte!", tornou ela a sussurrar pouco antes de dar início a uma sucessão de estocadas. Anna socava com tanta ênfase que chegava a chacoalhar o corpo de Vasily que diante da dor e da humilhação já não exibia alguma reação, apenas se rendia ao inevitável; Anna saboreou cada momento em que castigou o selo anal de Vasily e somente deu por finalizado quando ele mostrava-se tomado por dolorosa prostração quase beirando a inconsciência. Depois de sacar o apetrecho ela foi a banheiro onde o lavou e tornou a guardar em sua bolsa de lá retirando uma pequena seringa cujo conteúdo foi injetado entre os dedos do pé direito de Vasily; em poucos segundos ele estava morto sem deixar vestígios. Enquanto se recompunha ela pensava como se livrar de Gogól e logo concluiu que com ele de nada adiantaria ações muito trabalhadas exigindo uma coisa mais rápida e eficiente; sacou uma adaga de lâmina fina e longa e na sequência começou a gritar pondo-se atrás da porta da garçonnière esperando pela entrada de Gogól que abriu a porta aproximando-se da cama onde seu protegido jazia; com sua destreza incomum Anna se aproximou dele fincando a adaga entre o pescoço e a cabeça o que não apenas provocou a imediata imobilização do sujeito com o pôs de joelhos; Anna então sacou sua pistola com silenciador e pôs fim à vida do guarda-costas. Antes de sair do local e depois de fotografar os corpos, ela vestiu o casaco de Vasily, colocou uma peruca e se esgueirou pelos corredores descendo as escadas até o subsolo onde munida das chaves do carro esportivo do falecido saindo de lá com o cartão de acesso que logo foi destruído juntamente com o veículo atirado em uma vala nos arredores da cidade e incendiado até que restasse apenas metal retorcido. Anna retornou para o pequeno hotel onde estava hospedado e usando seu celular privado enviou as fotos ao cliente noticiando que o trabalho fora concluído; em resposta ele recebeu um documento confirmando a transferência de numerário para sua conta bancária. Satisfeita a assassina profissional se sentou em uma poltrona munida de um copo de uísque em uma mão e um cigarro na outra. Na noite seguinte ela estava no aeroporto aguardando o embarque em direção à Bruxelas, pois precisava descansar e pensar nas novas possibilidades. Em um prédio estilo vintage de três andares na parte mais alta de Bruxelas Anna possuía seu reduto pessoal compartilhado apenas com suas gatas, Sissy e Mimmy; uma espécie de cobertura acessível apenas por um único elevador de porta pantográfica vigiado por câmeras de segurança que ela própria instalara, o espaço amplo e minimalista Anna usufruía de paz e serenidade com um sistema de som ambiente reproduzindo os clássicos alemães ou russos e uma vista privilegiada pela ampla janela que se abria para a linda cidade mescla de cosmopolitismo e provincialismo; saboreando uma caneca de chá verde Anna apreciava a paisagem e pensava como se sentia dividida entre um trabalho arriscado e perigoso e o direito a desfrutar de uma vida com liberdade de escolha. Anos depois de Vasily e inúmeros outros “trabalhos”, ela não conseguia esquecer da única vez em que se deu o direito a uma escolha: escolher entre a paixão e o trabalho; pouco mais de um ano atrás ele foi contatada por seu mentor que lhe oferecia uma tarefa aparentemente fácil. “É o típico serviço rápido e sem problemas …, pensei em você antes de tudo!”, afirmou ele sorrindo na tela do notebook em uma transmissão via Skype por meio de um servidor multiarticulado; embora Anna sempre houvesse depositado plena confiança em seu tutor a oferta de uma tarefa “fácil” parecia bastante incomum. -Se trata de um grande empresário da área farmacêutica – começou ele enquanto se preparava para enviar um arquivo de informações – ele se recusa a aceitar a proposta de um oligarca checheno radicado na Suíça para enviar certos produtos químicos disfarçados em ajuda humanitária … -E o que eu tenho que fazer? – interrompeu Anna com sua objetividade característica. -É muito simples, minha querida – continuou ele com ar impassível – ele tem uma única filha …, o plano é raptá-la e exigir que ele atenda ao oligarca …, pelo sim ou pelo não …, você elimina a refém e sua conta engorda alguns milhares de dólares. -Tudo bem, me manda o arquivo! – respondeu Anna antes de encerrar a comunicação. Em poucos minutos a pasta digital contendo as informações necessárias chegou para Anna que o abriu lendo o dossiê e depois observando as fotos; o nome de sua próxima vítima era Madeleine uma belíssima morena de longos cabelos negros, cútis também bronzeada e um rosto oscilando entre o encantador e o provocador; Anna não conteve o gesto de mordiscar os lábios enquanto olhava as fotos; retornando para a realidade examinou os hábitos da moça e sua rotina; verificou que ela estudava artes plásticas na tradicional escola de Viena e alugara um apartamento nas imediações cujo endereço constava do dossiê. Sem perda de tempo Anna arquitetou um plano e no início da tarde embarcava em um trem rumo a Viena. Durante o trajeto que demorava algumas horas, ela conferiu sua conta bancária, reservou um quarto em um hotel próximo a Schillerplatz onde ficava a escola de artes, e aproveitou para terminar a leitura de “A Letra Escarlate”; cochilou algumas vezes e em uma delas foi acordada pelo toque suave de uma menina que a observava com um largo sorriso iluminando seu rosto; Anna, que sempre se mostrou fria e distante das pessoas não conseguiu evitar de retribuir o sorriso acariciando o rosto singelo dela que em seguida se afastou. Ao descer na estação embarcou em um Tram e desceu próximo do hotel onde fez seu check in; já no quarto tomou um banho e nua deitou-se sobre a cama adormecendo logo depois. Aproximar-se de Madeleine foi mais fácil do que se imaginava, pois além de receptiva a novas amigas, ficou encantada por encontrar alguém que também apreciasse arte como ela; Anna armou o encontro em uma livraria especializada e após uma conversa foram para uma cafeteria onde Madeleine sugeriu a especialidade da casa; conversaram animadamente e Anna sentiu uma atração florescer entre elas e que parecia ser correspondida. Acabaram por passarem a tarde juntas com Madeleine agindo como uma espécie de guia turístico sempre encantada com a nova amiga; antes do jantar Madeleine insistiu para que Anna conhecesse seu apartamento o que a amiga aceitou. Depois de servir um café para a nova amiga, Madeleine pediu licença para tomar um banho antes de saírem. Anna não conteve a curiosidade e também a excitação que a assolava e avançou até o banheiro que estava com a porta entreaberta; a água quente do chuveiro produzia um vapor espesso, porém permitia que se visse a silhueta embaçada de Madeleine visão essa que deixou Anna atordoada de tanto tesão. “Você quer se juntar a mim?”, convidou a jovem ao abrir a porta do box estendendo a mão para Anna que foi tomada por enorme êxtase ao ver a nudez enlouquecedora da sua pretensa vítima. Em questão de minutos as duas fêmeas saciavam sua vontade mútua entre beijos e carícias; Anna logo tomou a iniciativa de pôr-se de joelhos enquanto a parceira abria suas pernas oferecendo-lhe a gruta que já estava quente e úmida. Madeleine gemia e suspirava a cada gozo proporcionado por Anna que por sua vez ansiava por dar a ela todo o prazer que merecia. E somente depois de muito empenho ambas se secaram e decidiram prosseguir sobre a cama usufruindo mutuamente em um insano meia nove que também parecia não ter fim. O quarto estava completo imerso em luxúria e prazer e mesmo assim ambas não arrefeciam do desejo que as consumia fazendo seus corpos arderem; repentinamente, Anna desvencilhou-se daquela posição e foi até sua bolsa retornando munida de uma cinta peniana; Madeleine ao ver o apetrecho posicionado no corpo de sua amante se pôs de quatro sobre a cama suspirando. -Vem! Me faça toda tua! …, venha! – pediu a jovem com tom de súplica ansiosa. Anna não perdeu tempo tomando posição logo após besuntar o dildo com um gel lubrificante, e tomada por um furor incontrolável o fincou profundamente provocando um efeito tão impactante que Madeleine soltou um prolongado gemido como se experimentasse uma sensação única e especial; Anna deu início a uma sucessão impiedosa de golpes e contragolpes que desde logo resultaram em uma onda infindável de orgasmos chacoalhando o corpo de Madeleine que por sua vez mostrava-se entregue à sedução de sua parceira cujo domínio era amplo tanto sobre o corpo como sobre a mente. Anna não dava sinais de arrefecimento intensificando seus movimentos corporais e proporcionando um gozo jamais antes experimentado pela sua parceira. Com o passar do tempo o suor prorrompia por todos os poros dos corpos das amantes e ainda assim não havia indícios de que aquela cópula alucinante teria fim; Anna parecia insaciável segurando Madeleine pela cintura e projetando o dildo para dentro e para fora da gruta alagada de sua parceira que por sua vez desfrutava de ondas quase intermináveis de delirante prazer; houve então o momento em que Anna se rendeu ao esforço físico empreendido sacando o dildo de dentro da vulva de Madeleine desabando sobre a cama ao lado dela. Elas permaneceram abraçadas trocando beijos, carícias e juras de amor. “Eu não sei onde você estava até hoje, mas estou muito feliz de tê-la encontrado …, vamos ficar juntas, não vamos?”, indagou Madeleine com um tom de voz quase suplicante desarmando todas as defesas da assassina profissional; em sua mente orbitavam pensamentos e dúvidas, mas em seu âmago ela sabia que aquela era a mulher de sua vida …, alguém que ela pudesse ter, dominar, proteger e fazer sua para sempre; Madeleine mostrou-se preocupada com o silêncio de sua parceira e notou uma lágrima escorrendo pelo canto do olho. Anna permaneceu em silêncio puxando a cabeça de Madeleine a fazendo-a pousar em seu peito enquanto acariciava seus cabelos. Acabaram por cochilar derrotadas pela exaustão; e quando deu por si Anna viu-se sem o dildo ao mesmo tempo em que surpreendeu-se por Madeleine aninhar-se entre suas pernas deliciando-se em saborear sua gruta não precisando de muito esforço para presenteá-la com orgasmos que se sucediam um após o outro fazendo seu corpo vibrar em um ritmo jamais antes experimentado. Instintivamente as amantes entregaram-se a uma nova sessão de sexo oral mútuo que culminava em gozos febris e veementes sacudindo seus corpos e deixando-as a mercê de uma voluptuosidade desmedida; embora com sua mente tragada por aquele vórtice orgásmico, Anna não conseguia tirar da mente o que a trouxe até ali e o que cabia a ela escolher. Era alta madrugada quando elas se renderam correndo para o banheiro a fim de tomarem uma merecida ducha energizante; todavia e de modo incompreensível elas não foram capazes de conter sua impetuosidade que as imergiu em mais beijos e carícias; depois de secarem seus corpos correram para a cama e Anna tornou a colocar a cinta peniana diante do olhar guloso de Madeleine. Com gestos carinhosos Anna fez Madeleine deita-se de costas e entreabriu suas nádegas linguando o rego de cima a baixo detendo atenção no pequeno selo anal sobre o qual as lambidas provocavam um delicioso efeito torturante. -Se é isso que você quer …, assim será! – afirmou Anna em tom enfático enquanto untava o dildo com gel – Depois dessa noite você não pertencerá a mais ninguém senão a mim! Antes que Madeleine compreendesse o que estava por vir, Anna a fez elevar o traseiro tornando a linguar o rego e em seguida pincelar a região com a ponta do dildo; Madeleine não demonstrava receio ou temor mantendo-se firme para o que estava por vir; Anna deu alguns golpes contundentes contra o orifício até obter êxito em rompê-lo avançando o bruto para seu interior com enorme voracidade; Madeleine abafava os gritinhos que eclodiam em sua garganta e procurava resistir ao assédio anal, numa clara e inequívoca demonstração do desejo que nutria por sua parceira; e não demorou muito para que ambas lograssem de uma experiência sensorial tão especial que transcendia do corpo para a alma. Os golpes desferidos por Anna comprovavam uma cobiça única e especial por sua parceira procurando envolver aquele momento em uma cumplicidade que jamais poderia ser abalada ao mesmo tempo em que selasse uma união indissolúvel e eterna enquanto durasse. E foi nesse clima luxurioso que Madeleine desfrutou de um gozo anal tão voraz que a fez gritar pelo nome de Anna chamando-a de seu amor verdadeiro o que repercutiu na parceira que acelerou ainda mais os seus movimentos numa dança cheia de sensualidade e também de possessividade que somente se findou quando os músculos de Anna começaram a latejar impondo sua derrota momentânea. A manhã do dia seguinte encontrou o casal com os corpos enroscados como se fossem apenas um e olhares e sorrisos capazes de dizer mais que mil palavras; enquanto tomavam café Anna revelou a Madeleine o real motivo de seu encontro e as razões que trouxeram Anna até ela; sem medir consequências ela contou tudo e principalmente a descoberta da paixão que agora aflorava em seu corpo e sua alma desejando ter a jovem para si cuidando, protegendo e dando a ela tudo que merecia se aceitasse permanecer ao seu lado. Madeleine ouviu tudo com enorme atenção e ao final permaneceu em silêncio por alguns minutos, deixando Anna a beira do desespero imaginando o que seria de sua vida sem aquela linda jovem; a assassina tinha certeza de que aquele trabalho jamais seria concretizado mesmo que isso custasse não apenas a sua reputação como também a sua própria vida. -Durante minha vida sempre esperei e ansiei por alguém como você – começou Madeleine com tom de voz miúdo e entrecortado – eu sempre quis alguém que me protegesse …, alguém para quem eu pudesse me entregar inteiramente …, não me importa as razões que te trouxeram até mim …, o que importa é que nos encontramos para nunca mais nos separarmos! Com lágrimas e soluços Madeleine procurou pelos braços de Anna afirmando que neles ela se sentia protegida e segura; Anna a apertou em seus braços e depois beijou seu rosto. E na tarde daquele mesmo dia Madeleine e Anna saíram de Viena e desapareceram sem deixar vestígios; uma inexplicável explosão pôs em escombros o apartamento de Anna em Bruxelas; as autoridades afirmaram que nenhum corpo fora encontrado, nem mesmo dos animais de estimação da proprietária. O mentor de Anna recebeu uma mensagem lacônica e depois de uma dose de vodca ponderou que sua missão fora completada …, dizem que o pai de Madeleine não lamentou seu desaparecimento com a certeza de que ela estava segura e longe de ameaças.
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Sensacional, um texto mega excitante que nos faz prender a atenção a cada paragrafo, um final surpreendente onde Anna domina sua parceira, mas por fim, de certa forma também foi dominada por Madeleine que a fez abrir mão de seus objetivos, uma entrega mutua que resultou em uma relacionamento, excelente, um texto incrível, como sempre arrasando, meu querido amigo você é o melhor, parabéns.