Um olhar, um sorriso e uma lembrança

Eu costumo dizer que dificilmente esquecemos alguém, as vezes o que fazemos é diminuir a importância da lembrança e o sentimento que ela desperta, mas tudo fica ali bem guardado na memória, só aguardando um gatilho pra recordar tudo, uma música, um filme, foto uma paisagem ou uma situação e também como aconteceu comigo um sorriso.
Meu nome é Roger vivo em Campinas-SP desde que me conheço por gente. Perto dos meus vinte anos frequentava um barzinho fim de festa chamado Galeto que hoje vinte e cinco anos depois do ocorrido não existe mais, o local virou lanchonete, era um estabelecimento que ficava na av João Jorge e a música era tocada naquelas máquinas que você colocava uma fixa e escolhia a música e assim a noite virava dia com uma variedade enorme de estilos enfim o Galeto era um famoso risca facas e eu gostava muito, pessoal simples, pingaiadas, as vezes apareciam uns maloqueiros mas era de boa, na época eu ia todo fim de semana, conheci uma doida e começamos a namorar.
Tina era uma negra magrinha, cabelo curtinho, peitinhos pequenos e uma bundinha redondinha, adorava brinco de argola o que combinava muito com seu rosto e amava, cerveja, samba e sexo, no trecho seu apelido era guilhotina de pau, com ela aprendi a valorizar uma boa preliminar, porque por uns três meses passei vergonha por não conseguir quebrar ela, sempre fui ansioso na época era complexado por não ser bem dotado e achava que não a satisfazia por ter um pau dentro do que se diz normal.
Mas a pessoa que me chamou atenção quinze anos depois foi Nathy ( fictício) uma das clientes de carteirinha do Galeto mais assídua que eu. Um dia andando num bairro que eu morei quando tinha treze anos vi uma moça descendo com uma adolescente ao seu lado, com certeza sua filha era a mesma lata, Nathy me reconheceu na mesma hora como da primeira vez que nos reencontramos, (eu sou do tipo de pessoa que não muda com o passar do tempo) e como dá primeira vez ela me olha nos olhos, cumprimenta olha pra baixo e sorri, mas sabe aquele sorriso que diz “ eu sei oque vc fez no verão passado ”era um sorriso de uma lembrança boa .
Nathy uma mulatinha cheinha e novinha, não nos falávamos mas sempre nos vimos, sempre tinha um pegando fato que a fez levar um coro de quatro mulheres que também frequentavam o local .
Na semana seguinte ao acontecido eu e Nathy nos encontramos por acaso, estávamos sozinhos, eu estava subindo pra encontrar Tina minha namorada para irmos ao Galeto e estava bem adiantado subindo a avenida Senador Saraiva cruzei com a Nathy que me deu um sorriso convidativo e sem mais, nem menos paramos pra conversar.
- Nossa!!! Já vai? Nem perguntei pra onde pois já sabia o local.
- Vou encontrar minha namorada, mas estou bem adiantado, vou ter que enrolar um pouco.- respondi
- Eu vou pra casa , acabei de sair do trabalho , vou pra lá mais tarde- me informa e continua, ao mesmo tempo me faz um convite.
- Vamos comigo até o ponto, é meio vazio esse horário.- e de fato era pois já passava das oito horas e era sábado o centro tinha pouca circulação em alguns pontos e como Tina ia demorar muito a acompanhei.
No ponto descobri que ela morava no mesmo bairro que minha avó mas duas ruas abaixo, conversa vai conversa vem e Nathy estava bem a vontade, ria bastante, tocava em minha perna e solta um elogio, fico encabulado, mas o papo começa a esquentar quando ela pergunta minha idade e fica indignada ao saber que eu tinha vinte anos,( sempre apresentei ter um pouco menos de idade).
- Ahh não acredito, achei que tinha uns dezesseis anos – respondi que podia provar e mostrei meu documento.
- E você, quantos anos tem?
- Eu faço dezesseis mês que vem- duvidei e falei pra provar e perguntei do documento e foi nesse momento totalmente aleatório que ela abriu um pouco as pernas e deu dois tapinhas no capô de Fusca respondendo
- Tá aqui o documento – fiquei sem jeito pela atitude inesperada ao mesmo tempo que meu corpo se acendeu.
- Safadinha
- Já me chamaram de coisa pior – me respondeu sorrindo.
Pronto o clima já começou a ferver e era questão de tempo a gente se pegar, por fim ela decidiu procurar seu RG em sua bolsa e sabe como é bolsa de mulher, tinha de tudo, de pente a remédio, vendo àquilo fiz um comentário normal.
- Nossa você é uma mulher prevenida – e para a altura que já estava nossa conversa e o clima que estava só esquentando, não foi surpresa sua resposta.
- Sou mesmo, tenho três camisinhas.
Foi nesse momento que meu diabinho interior fez sinal de cala sua boca pro anjinho da consciência e gritou na mente “ tá esperando o que filho da puta ” . A reação foi imediata com uma mão que já tinha achado a cintura dela dei um puxão e quando ela veio pra mim ataquei seus lábios dando um beijo bem ardente, nossas línguas se encontraram de imediato, a outra mão encontrar sua nuca e nos engolimos por um bom tempo, um fogo enorme tomou conta de nossos corpos, meu pau já estava duro feito pedra e Nathy já respirava mais profundo.
Uma de minhas mãos encontraram seus seios que fartos e firmes, o sutiã sem bojo facilitava as carícias enquanto ela tentava punhetar meu pau por cima da calça, o tesão era grande e minha vontade era de comer ela ali naquele ponto de ônibus, mas pra evitar um fraga chamei ela pra um local mais discreto, como eu não tinha carro, ainda não existia Uber e o táxi não era barato, a levei pra um hotel de centro (ainda existe muitos, pernoite barata bons pra dar uma boa foda e vazar).
No hotel não perdemos tempo, já entramos nos atacando, roupas voando pra um lado, sandália pro outro, eu me perdia naqueles peitos de mulher nova, brinquei com os biquinhos, tentei descer pra chupar sua rachinha mas , ela não deixou dizendo que não gostava porém me chupou como uma bezerra faminta, (o foda é quando a mina da um talento e na hora que a cobra vai cuspir ela quer que põe na buceta), enrolei um pouco dando um trato no peito, coloquei a camisinha e penetrei aquela bucetinha quente e úmida. Embora já tivesse 20 anos, a experiência era pouca e já fui parecendo um cavalo, botando pra torar e era óbvio ansioso fui precoce não durei nem três minutos, mas foi o suficiente pra fazer ela gozar.
O tesão era grande, mesmo depois de gozar continuo firme, troco a camisinha e agora com mais calma comecei o segundo tempo num papai-mamãe, dei um show, a novinha gemeu gostoso, dizendo que eu era guloso por conseguir duas vezes mudamos de posição mais duas vezes mais uma vez ela goza gostoso e eu feliz por ter dado conta da delícia.
Tomamos um banho, namoramos um pouco mais, como ela estava bem cansada do serviço e nossa foda foi boa, acabou desmaiando, dormiu como uma anjinha safadinha e eu ainda fiquei um pouco acordado pensando na mentira que ia contar pra minha namorada ( tempo bom porque celular ainda não era pra geral e não era fácil rastrear ninguém)
Nunca esqueci desse momento com a Nathy e nas duas vezes que nossos olhares se encontraram ela deixou claro que também não.

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Comentários


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Comentou em 16/05/2024

Realmente tudo o que vivemos fica guardado nas mil e uma curvas da memória bastando certos "gatilhos" para nos fazer acessar novamente esses "arquivos" no momento presente. A ansiedade é um fator que sempre atrapalha nas diversas áreas da vida e as preliminares são chaves de sucesso no que diz respeito ao sexo. Como você mencionou no seu conto bem escrito, bons tempos aqueles em que os celulares ainda eram acessórios opcionais... hoje em dia eles se tornaram essenciais... Votado! Grande abraço!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Um olhar, um sorriso e uma lembrança

Codigo do conto:
212673

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
15/04/2024

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