VIZINHA GORDELÍCIA!

Faz alguns anos, mudei para o bairro onde resido atualmente. Lugarzinho calmo e escondido da correria diária, situa-se entre dois bairros maiores, e é exatamente por isso que acredito, ele acabe esquecido como rota de fuga para o trânsito caótico dessa cidade e dê a ideia de algum lugar bucólico do interior de nosso Estado.

Alguns meses se passaram sem que eu tivesse qualquer contato com vizinhos, exceto alguns esporádicos cumprimentos e algumas trocas de olhares com “gente interessante”. No mais, os dias corriam soltos e preguiçosos. Uma única coisa me deixou curioso. Havia, no fim da rua onde moro, uma pequena praça recentemente reurbanizada pela Prefeitura que eu diariamente utilizava para fazer o aquecimento antes da minha corrida matutina, onde eu sempre percebera uma linda casa térrea com amplo estacionamento no subsolo, mas que, curiosamente não demonstrava abrigar uma família numerosa. Sempre que podia, eu parava na frente dela e ficava apreciando a beleza daquela edificação que eu sonhava, um dia, poder adquirir algo parecido.

As grades vazadas do portão e da cerca que a protegiam permitiam uma perfeita visão da sua entrada que era ornada com um jardim muito bem cuidado e que era a única certeza de que aquela residência era ocupada por alguém. Certa feita fui surpreendido pela visão de uma mulher de meia-idade cuidando meticulosamente do jardim.

Observei com mais cuidado e percebi que se tratava de uma linda mulher de corpo delineado por curvas generosas, dando sinal de uma “gordinha” extremamente sensual. Ela estava de ao lado de uma roseira podando alguns galhos secos e vestia-se de forma displicente com um vestido vermelho com pequenas bolas brancas, curto com alças que insinuavam proteger um busto farto porém firme. Seus cabelos loiros (naturais!) eram de corte mediano e estavam soltos ao sabor do vento.

Quando ela deu de costas para verificar outra planta do jardim percebi a belíssima tatuagem na parte superior de suas costas. Era um linda flor de lótus desenhada em tons de vermelho e verde, cujo realismo beirava à impressão de que ela poderia sair daquele corpo. E no mesmo momento ela abaixou-se para pegar alto denunciando um traseiro digno de ser fotografado e guardado para a posteridade!

Na mesma hora fiquei excitadíssimo, sentindo meu pênis pulsar abusado dentro do meu calção enquanto minha boca salivava como sugerira o pesquisador russo Pavlov sobre o condicionamento provocado. Minha mente viajou imaginando aquela delícia pelada e de quatro oferecendo seu traseiro cinematográfico ao sacrifício de um macho enlouquecido de tesão!

Repentinamente, vi-me surpreendido pelos olhos da mulher que virara-se bruscamente passando a me encarar com certa desconfiança. “O que fazer?”, pensei eu, certo de que qualquer ato naquele momento poderia denunciar o porque da minha observação pecaminosa, atraindo a ira de uma mulher que poderia ver em mim uma ameaça real e imediata.

Com uma das mãos acenei para ela abrindo um sorriso em princípio tímido porém sincero. E qual não foi minha surpresa quando essa minha atitude foi retribuída com um sorriso franco e aberto seguido de um aceno de mão gentil e com certo calor humano.

Ela, então, aproximou-se da grade e disse que achava que me conhecia de algum lugar, e que sempre notara minhas caminhadas matinais pela praça. Retribui o comentário dizendo algo bem idiota sobre como a casa dela era linda e que eu sempre parava ali para observá-la (o que ao todo não era uma mentira!). E enquanto falava aproximei-me da grade e pude observar mais detidamente como ela era uma mulher linda e deliciosamente excitante!

Apresentou-se dizendo que seu nome era Cristina, mas que as amigas a chamavam de Tina e perguntou meu nome que respondi de imediato, estendendo a mão com o cuidado de não parecer ousado demais. Ela estendeu a sua e pudemos então cumprimentar-nos sem excessos. Ao tocar naquela mão a suavidade de sua pele pareceu causar um pequeno choque na minha, fazendo que meu pênis quase pulasse para fora do calção de corrida, querendo participar do encontro inicial.

Conversamos algumas futilidades sobre casa, plantas e família. Logo ela perguntou-me se era casado, ao que respondi afirmativamente meio encabulado por não ter coragem de mentir sobre esse “detalhe”. Ela sorriu um sorriso de Mona Lisa e disse que também era casada, mas que seu marido, por conta do trabalho, ficava mais tempo fora do que ela desejasse e que, algumas vezes, sentia-se solitária, embora costumasse sair com as amigas para ir ao shopping ou para almoçar fora.

Eu ouvia tudo aquilo sentindo que havia algo nas palavras dela que me causavam uma certa excitação – afinal, são declarações demais para um primeiro encontro casual e inocente! - ao mesmo tempo que receava que qualquer atitude minha mais ousada poderia ser interpretada de maneira indevida.

Conversamos por mais alguns momentos, até que eu (sem saber bem o porque), despedi-me dizendo-lhe que precisava continuar com meu exercício, até mesmo porque depois tinha que ir trabalhar. Ela olhou-me com certa descrição, e depois de um breve intervalo de tempo, disse-me que não queria me atrasar mais do que deveria. Interrompi seu comentário para dizer-lhe que aquela havia sido uma “deliciosa interrupção”, e que esperava por outras tão acolhedoras como aquela.

Despedimo-nos e eu segui meu caminho. E durante o resto do dia me senti um idiota imaginando que deveria ter estendido a conversa até conseguir uma aproximação mais licenciosa que me concedesse a oportunidade de seduzi-la de algum modo. Fiz uma extensa autocrítica, afirmando para mim mesmo que havia jogado fora uma oportunidade de ouro e que outra chance não iria surgir com tanta facilidade. Eu sempre tive dificuldade em estabelecer um contato mais próximo com mulheres bonitas, e, exceto por minha mulher, (que é de uma sensualidade e beleza únicas), jamais tivera a oportunidade de saborear algo parecido com aquela loura tatuada.

E aquela sessão de reprimenda pessoal me perseguiu por toda a semana, e foi reforçada pelo fato de que, depois daquele dia não tornei a ver a loura, mesmo que continuasse me detendo em frente à sua casa, imaginando que, de alguma forma, ela iria me ver e sair para me cumprimentar. Idiotice total! Foi a única coisa que me veio à mente em todos os dias que isso se repetiu.

Algumas semanas se passaram e embora eu continuasse meu trajeto de sempre, parando em frente àquela casa e imaginando a oportunidade perdida, o assunto passou a fazer parte do meu imaginário subconsciente e eu prossegui com a vida deixando de lado a eventual chance de ver a loura outra vez e de supor que poderia “rolar um clima” entre nós.

No entanto, e como eu creio piamente na teoria de que nada acontece por acaso, uma tarde de um dia que eu havia deixado de ir ao trabalho, aproveitando uma folga disponível não usufruída, decidi ir ao supermercado que ficava próximo de casa para comprar algumas “bobagens” que eu adorava ter para esquecer de consumir (maldita teoria econômica do consumismo!). E não foi para minha total surpresa que, ao entrar em um corredor do mercado, dei de cara com a Tina olhando alguns produtos em uma gôndola! Aquilo foi demais! Me achei o sujeito mais sortudo do mundo! O destino estava me dando uma nova chance, e era bom que eu não a desperdiçasse!

Ela estava simplesmente linda, trajando um vestido branco, de cintura marcada e com alças que deixavam seu corpo mais insinuante do que da vez anterior em que eu a havia visto em sua casa. Cara! E que corpo era aquele! Uma delícia de mulher, com volume e curvas que deixam qualquer homem fora do controle. Seu rosto estava mais bonito do que antes, e assim que me viu abriu um sorriso largo e convidativo.

Caminhei em sua direção estendendo minha mão para cumprimentá-la, e fui imediatamente surpreendido pela ação de Tina que, tomando minha mão com a sua, abaixou-a e aproximou seu rosto do meu oferecendo a face para um beijo. Fui tomado de tal surpresa que hesitei por um momento, mas, logo em seguida, beijei sua face sentindo aquela maciez deliciosamente fresca de quem havia acabado de tomar banho e cujo odor de rosas sinalizava que fora algo de extremo cuidado pessoal.

Seguimos conversando enquanto andávamos pelos corredores do mercado, mais atentos ao nosso bate-papo do que efetivamente preocupados com alguma mercadoria em especial. E o mais curioso era que desde o momento em que nos encontráramos, Tina, que havia pegado em minha mão, dela não havida mais se desvencilhado, oportunizando uma situação que eu julguei deliciosamente insinuante.

Ao cabo de alguns poucos – mas deliciosos – minutos, estávamos no caixa passando nossas parcas compras enquanto ainda engatávamos uma conversa agradável. Saímos do mercado com nossas sacolas nas mãos e Tina me perguntou se eu havia vindo de carro, ao que respondi que não, pois a distância era suficiente apenas para uma pequena caminhada. Ela sorriu outra vez dizendo que entendia porque eu não usara o automóvel, vez que tinha o hábito de caminhar e correr, aproveitando para elogiar meu corpo, que disse estar em forma (algo que me deixou lisonjeado).

Fiz menção de despedir-me de Tina, mas antes que eu pudesse esboçar tal atitude, ela insistiu para que eu fosse com ela que, afinal, havia vindo de carro. Achei que seria abuso demais e agradeci declinando do convite, uma vez que acreditava que tal gesto seria por demais abusado.

Qual minha surpresa quando Tina simplesmente me “arrastou” até o estacionamento convidando-me a nele entrar sem cerimônias, fato esse que, embora eu desejasse por demais, me parecera um tanto forçado, como demonstração de gentileza de vizinhos.

Saímos, então, do estacionamento em direção à casa de Tina. Eu me calei com relação à minha casa, já que bastava que ela me deixasse na praça e seria mais que suficiente. E foi um trajeto curto, mas agradável na medida em que a conversa de Tina era suave e despreocupada. A bem da verdade, embora eu prestasse atenção em suas palavras, meus olhos estavam mais atentos ao passeio detalhado por aquele corpo celestial. Sentada no banco do carro, seu vestido havia subido um pouco mais denunciando coxas roliças e firmes, enquanto o busto continuava destacando-se do restante da paisagem provocando pensamentos mais que obscenos; (vale ressaltar que mesmo um pouco gordinha, ela era deliciosamente provocante, e eu, por minha vez, sempre cultivei desejo por mulheres com substância, do que magrelas curvilíneas que, além de tudo são incapazes – na maioria das vezes e sem generalizações – de cultivar um diálogo com mais de duas orações completas!).

Quando dei por mim, Tina havia imbicado seu carro na entrada da garagem de sua casa e já estava acionando o controle remoto do portão automático. Olhou para mim – surpreso e embasbacado – dizendo se eu aceitava tomar um café com ela. E u sinal de alerta soou em minha mente, fazendo com que, descontroladamente, eu destravasse a porta do carro dele saindo ao mesmo tempo em que dizia ter coisas urgentes a fazer e que, quem sabe, em outra ocasião poderíamos tomar aquele café.

Tina segurou-me pela mão, e mesmo estando com parte do corpo para fora do carro, fui puxado na direção dela que, beijou-me nos lábios e com um sorriso maroto disse que ficaria esperando por essa nova oportunidade.

Eu, por minha vez, saí do carro e disparei em direção da minha casa sem ao menos olhar para trás. Abri a porta e sentei-me no sofá da sala. Estava tão irritado comigo mesmo que tive vontade de meter a cabeça na parede até que ela sangrasse! Que perfeito idiota! Ao longo dos meus cinquenta anos jamais uma mulher bonita e gostosa como aquela havia me dado um “mole” tão grande e tão descarado! E eu – o perfeito babaca da hora – simplesmente “caguei no pau” e fugi como cachorro espantado!

“Que merda!” - pensei eu, enquanto passava a tarde prostrado no sofá queixando-me da oportunidade perdida e pensando nos versos de Omar Kahyan sobre a perda de uma chance. Meu desnorteio foi tão extenso que achei que jamais iria me recuperar dele, imaginando também que jamais teria coragem de olhar nos olhos daquela loira deliciosa sem sentir uma ponta de vergonha. “O que será que ela estava pensando de mim? … que eu era um frouxo, … que ela não despertara meu tesão porque, provavelmente, eu era gay?” - pensamentos como esse rondaram minha mente ao longo de toda aquela semana, fazendo-me sentir o mais idiota dos indivíduos.

Continuei minhas caminhadas habituais, mas evitando passar pela tal praça com receio de ver Tina e sentir vontade de cavar um buraco no chão e esconder-me dentro dele. Pensei também que se alguém soubesse da minha desventura eu seria o sujeito mais ridicularizado do mundo, razão pela qual guardei comigo aquele dia infeliz que jamais deveria ter acontecido.

Passaram-se algumas semanas antes que eu tivesse coragem de iniciar meu circuito de caminhadas pela dita praça, e mesmo quando retomei aquele trajeto evitava olhar na direção da casa de Tina, imaginando que ela estaria ali, me esperando, apenas para fitar-me com desdém pensando como eu tinha sido um verdadeiro babaca.

E como nada mais aconteceu, mais uma vez, depositei as memórias do acontecido no fundo do meu subconsciente, desejando que nunca mais elas viessem à tona tornando-me mais amargo e infeliz. Dei de costas para tudo aquilo, até mesmo porque jamais havia traído minha mulher antes e não sabia se seria capaz de fazê-lo sem sentir-me inseguro, muito embora Tina fosse uma mulher pela qual valia a pena correr qualquer risco!

De qualquer maneira, eu lidava bem com essas situações sendo capaz de sublimar eventuais situações desconfortáveis, direcionando minha energia para outras coisas que me causassem prazer – se bem que desconheço algo melhor que sexo! - e qual não foi minha surpresa quando, noite dessas, fui acordado por uma ereção absolutamente fora de controle. Estava tão excitado que pensei que ia explodir de tanto tesão e, sem qualquer controle da situação, me vi executando uma punheta fenomenal (mesmo com a esposa deitada ao lado, vencida pelo cansaço de um extenuante dia de trabalho e escola.

Pela manhã, acordei sentindo-me estranho, como se aquela punheta não tivesse sido suficiente para satisfazer meu tesão. De qualquer modo, dei de costas e segui meu caminho.

Certo dia, algum tempo depois que minha crise de falta de culhões já havia cicatrizado, eu estava retornando de minha caminhada ao longo de uma larga avenida próxima de casa que possuía uma excelente calçada nivelada para prática esportiva, quando fui surpreendido por uma buzina de carro. Olhei para trás e quase tive um enfarto! Era o carro de Tina.

Ela parou ao meu lado e abriu o vidro lateral do carro exibindo um sorriso enlouquecedoramente convidativo. Aproximei-me do carro inclinando-me para cumprimentá-la, e ela, a queima-roupa, me perguntou porque não a procurei mais. Disse também que estava triste porque achou que a culpa fosse dela e que precisava de redimir daquela situação embaraçosa em que havíamos nos metido.

Respondi-lhe que estava tudo bem e que ela não deveria se preocupar com isso, pois eu apenas estava “sem tempo” (mas com muito tesão ainda!). Tina olhava-me com um olhar que me parecia provocador e insinuante, mas que, dada as circunstancias anteriores eu não podia creditar-lhe cem por cento de certeza.

Disse ela, então, que gostaria muito que eu fosse até a casa dela para tomarmos um café juntos, e antes mesmo que eu pudesse declinar do convite, ela entreabriu a parte de cima do agasalho que estava vestindo deixando o ombro à mostra. Fiquei em estado de choque – ela parecia estar completamente nua – e não fui capaz de esboçar qualquer reação. Ela prosseguiu dizendo que, como eu estava suado da corrida seria melhor ir até minha casa, tomar um banho e trocar de roupa, pois ela estaria à minha espera.

Eu, mais uma vez, não sabia o que fazer nem o que pensar. Achei aquilo muito excitante, e pude sentir meu membro pulsar por baixo do calção, dando sinais evidentes que dessa vez eu não podia (nem deveria) retroceder. Respirei fundo e sem pensar no que estava falando, perguntei-lhe se ela estaria só naquela tarde, ao que ela me respondeu afirmativamente, acariciando com uma das mãos o ombro desnudo.

Com a respiração acelerada e o coração querendo saltar pela boca concordei com o convite, dizendo que em breve estaria em sua casa, não sem antes perguntar se isso não causaria qualquer espécie de problema para ela já que seu marido estava fora. E ela, sorrindo maliciosamente, me respondeu que eu valia o risco a ser enfrentado. Pediu o número do meu celular e disse que quando estivesse tudo pronto ela me enviaria um torpedo.

Forneci-lhe o número, hesitando e pensando nas consequências desse ato insano, mas, de outro lado, apostando que ela também valia todo e qualquer risco!

Despedimo-nos e eu corri como um doido furioso para casa; entrei sem cerimônias, fui ao banheiro – já despindo as roupas suadas pelo caminho – e praticamente atirei-me debaixo do chuveiro deixando a água escorrer pelo meu corpo enquanto procurava pela esponja e pelo sabão. Deixei que a água escorresse pelo meu corpo quase como um fluido regenerador de energias, sentindo meu pênis duro como pedra e as bolas inchadas de tanto tesão.

Procurei algo para vestir que não parecesse exagerado ou ridículo em demasia – se bem que pensava qual a importância disso, já que eu não pretendia ficar vestido por muito tempo – e depois de uma rápida ligação para o trabalho informando que não iria trabalhar por conta de uma história nada crível, saí de casa procurando, a partir de então, manter uma certa calma para poder saborear aquele momento da forma que ele merecia ser saboreado.

Aproximei-me discretamente da casa pelo outro lado da calçada circular da praça e parei bem em frente ao portão, olhando para os lados e tomando cuidado para não ser percebido. Tudo aquilo parecia uma doce loucura, mas eu não tinha segurança; afinal ela morava perto de casa e se alguém nos visse juntos seria uma calamidade para ambos.

Meu celular vibrou informando que havia uma nova mensagem. Olhei para a tela e percebi que o ID estava ocultado (puxa! Como não pensei nisso!). A mensagem era curta e direta: “Pode entrar, o portão lateral está entreaberto. Entre logo que eu estou louca de tesão!” Não me fiz de rogado e tratei logo de avançar na direção daquela gordelícia de corpo escultural (do jeito que eu gostava).

Fechei o portão atrás de mim e subi a pequena rampa inclinada e curvada que levava até a porta principal que também estava aberta. Entrei e tomei o cuidado de fachá-la rapidamente sem muito estardalhaço. E antes mesmo que pudesse me virar senti Tina encostar seu corpo no meu insinuando que ela estava vestida apenas com sua presença de espírito. Envolveu-me com seus braços acariciando minha barriga pela parte interna da camiseta e dizendo que estava louca de tesão por mim desde de nosso último (e frustrante) encontro.

Minhas mãos acariciaram as dela e lentamente foi voltando meu corpo a fim de ficar frente a frente com ela. Beijamo-nos com tanta intensidade que eu pensei que ela ia arrancar a minha língua tal a voracidade com que me recebera. Parecia que aquela mulher não sentia o sabor da fruta há muito tempo e que precisava muito de um macho para acalmá-la.

E qual não foi minha surpresa ao passear a mão pelo seu corpo e perceber que ela estava completamente despida realmente permitindo que eu apreciasse pelo método tátil toda aquela exuberância oferecida. Todavia, Tina não queria esperar muito mais tempo, já que seu tesão somente não era igualável ao meu em relação ao tempo sem sexo (creio que ela estava na secura há muito mais tempo que eu!).

Quando dei por mim, ela já havia me despido – algo relativamente fácil, já que eu estava apenas de calção e camiseta regata – e suas mãos brincavam com meu pinto duro massageando-o e simulando uma lenta e doce punheta. O tesão era tanto que quando pude pegar naqueles peitos divinos não perdi tempo em preliminares, enfiando, um após o outro, os mamilos entumescidos em minha boca e sugando-os com o vigor que eles mereciam. Tina gemia jogando a cabeça para trás e cerrando os olhos, esfregando-se em mim e oferecendo seus seios ao sacrifício da minha língua insolente.

Ficamos assim por algum tempo, até que Tina, parecendo sair de um transe, afastou-se de mim olhando-me gulosamente. Em seguida, puxou-me pelo pinto duro até chegarmos ao sofá onde imediatamente eu a joguei saltando sobre ela e apontando meu pênis na direção de sua vagina que estava tão úmida que simplificou por demais a penetração que rolou perfeita.

E enquanto eu fazia meus movimentos de vai e vem, enfiando meu instrumento vagina adentro sem perdão e com o vigor que aquela mulher merecia, Tina gemia e se contorcia sob meu domínio, deixando claro que estava adorando minha investida de macho. Vez por outra ela rebolava e permitia que o pênis penetrasse um pouco mais fundo.

Eu pensava como ela era gostosa! Quem quer uma mulher sem substância? Quem não quer uma barriga te roçando gostosa? Umas coxas grossas enlaçando a sua cintura? Uns peitos grandes e macios para serem acariciados e apertados? Não, eu não queria mais nada que não fosse uma mulher como Tina; ela me realizava por completo.

Ficamos ali em um encontro sexual que não queria terminar e mesmo quando Tina gozou da primeira vez, eu disse a ela que aquilo era apenas o começo. Eu queria que ela gozasse muito mais; eu queria que ela sentisse muito prazer, pois sempre acreditei que a função primordial do macho é proporcionar prazer a uma mulher – o seu prazer era algo secundário, uma consequência do sexo praticado em cumplicidade.

Fiz com que tina gozasse várias vezes até que me levantei – ainda de pênis ereto – e puxei-a para mim colocando-a de quatro sobre o sofá em enfiando meu membro até sentir minhas bolas batendo em seus grandes lábios. Tina gemia, gritava, me chamava de gostoso, de tesudo, de que quanto ansiou por aquele dia e de que como se sentia bem sendo penetrada daquele jeito meio submisso.

Mais alguns orgasmos que enlouqueceram a ambos, e eu retirei meu pênis que, por incrível que possa parecer ainda estava duro e pulsante, sem sinais de que iria fraquejar ou ejacular (isso também me deixou muito surpreso!), e ajudando Tina a deitar-se novamente no sofá, mergulhei minha cabeça no meio daquelas coxas deliciosas proporcionando um sexo oral que eu desejava ser o mais fantástico que aquela mulher já havia recebido em toda a sua vida.

E qual não foi minha surpresa quando ela levantou o rosto olhando para mim com um olhar de plena felicidade e disse que aquela era a sua primeira vez (!) Nossa! Eu fiquei ensandecido com aquelas palavras, elas me tocaram profundamente, já que jamais alguma mulher havia dito isso para mim.

Trabalhei minha língua com afinco e dedicação propiciando gemidos e movimentos reveladores de que a experiência estava sendo muito recompensadora para a minha parceira. Minhas mãos percorriam a parte interna de suas coxas, e vez por outra, meus dedos aproximavam-se dos grandes lábios abrindo-os o máximo possível e permitindo que minha língua funcionasse como um pequeno pênis em plena penetração. Tina gozou algumas vezes e eu pude sentir aquele sabor doce de seu fluido corporal que me deixava mais excitado ainda. Chupei aquela vagina como se chupasse um sorvete bem gostoso e minha língua divertiu-se passeando pelos grandes e pequenos lábios, sorvendo o clítoris endurecido e beijando aquela “boca” como ela merecia ser beijada.

Tina segurava seus mamilos brincando com eles e deixando-os mais entumescidos e, vez por outra, descia suas mãos até meus cabelos acariciando-os ternamente como uma demonstração de apreço pelo prazer que eu estava proporcionado a ela (aliás, não apenas para ela como para mim também!). Fiz aquela delícia de mulher gozar muito em minha boca, até o momento em que ela estava completamente prostrada e sem forças para esboçar qualquer reação.

Eu não sabia bem o porque, mas meu ímpeto e meu desejo continuavam acesos, sem qualquer sinal de que estavam para “encerramento de atividades”, e isso me deixava surpreso e curioso ao mesmo tempo; explico: já não sou um jovem de vinte ou trinta anos (na verdade tenho cinquenta e cinco), e já fazia algum tempo que eu não me sentia tão “viril” como naquele momento. Era algo maravilhoso! Não sabia se tinha ou não alguma relação com a parceira, ou se apenas o fato de ser a primeira transa fora do casamento já era motivo mais que suficiente para justificar a postura de “garanhão italiano”.

Voltando ao que interessa. Percebi que Tina estava no limite de resistência do seu corpo a tanto prazer, mesmo considerando que, segundo ela, a “secura” era antiga, e eu não sabia como explicar a ela que eu ainda não havia sequer começado a findar o meu tesão! Nós estávamos suados, mas parecia algo tão normal que ignorávamos e aproveitávamos para escorregar a pele de um no outro sentindo uma relação de intensa intimidade.

Meu pinto continuava duro e ereto e Tina começou a olhar para ele com o mesmo olhar guloso do início, não tardando em abocanhá-lo sugando-o vigorosamente. Eu conseguia sentir a glande chegando até a glote dela, sendo deliciosamente espremida e depois retornando, o que meu causava uma enorme e indescritível sensação de prazer. E Tina o fazia com tanta destreza que eu pensava o que o marido dela estava perdendo, caso ele nunca tivesse permitido que ela praticasse com ele.

De repente, Tina parou de sugar meu pinto e olhando-me languidamente perguntou se eu teria coragem de “comê-la por trás”; meu olhar de plena surpresa me traiu e eu não resisti a perguntar-lhe se seu “buraquinho” ainda era virgem. Tina sorriu meio encabulada respondendo que seu marido não era muito chegado em “inovações” e que preferia o “feijão com arroz”.

Como um relâmpago levantei-me e puxei-a para mim girando-a para que ficasse de costas para mim. E quando demonstrei a intenção de colocá-la de quatro ela se virou para mim e, sorrindo agora maliciosamente, disse que queria fazê-lo no seu quarto! “Que coisa de louco!” - pensei, será que ela pretendia alguma espécie de vingança? Mesmo um pouco hesitante, acabei por concordar (afinal, o que havia demais?).

Caminhamos por um corredor lateral que levava ao quarto principal onde uma enorme cama tipo king Size” ocupava boa parte central do comodo. Tina correu até ela e colocando-se de quatro, exibindo aquela bunda feita no paraíso e concebida para pertencer ao mortal que naquele momento se apresentava para deflorar o pequeno orifício protegido por aquele par de nádegas firmes e roliças. Meu pênis latejava enquanto eu me deliciava com a aquela visão inesquecível que ficaria para sempre guardada em minha memória e impregnada em minha alma.

Caminhei como o guerreiro que vai para o combate certo da vitória e da submissão da derrotada. Aproximei-me o suficiente para que minha glande tocasse suavemente na “entrada” do ânus que Tina havia deixado à mostra repuxando suas nádegas com as próprias mãos e dizendo que queria ser enrabada por um macho de verdade.

Aquilo me subiu a temperatura fazendo-me suar e ficar a beira de uma crise de insanidade. Segurei as mãos dela para manter as nádegas afastadas e enfiei o “lutador” para que ele fizesse o seu trabalho. O suor e os líquidos corporais que havíamos segregado até aquele momento foram muito úteis ajudando minha glande inchada a deflorar aquele cuzinho com uma penetração bastante vigorosa, fazendo Tina dar gritinhos mistos de dor e de tesão refreado.

E embora eu jamais tenha feito algo assim, dei de ombros para as suas lamúrias, implorando que eu parasse por um momento, ou ainda que recuasse, e avancei resoluto impingindo o castigo do meu pinto grosso e duro rasgando aquele ânus intocado e desprotegido de meu vigor.

E assim que a penetração se concretizou, senti minha bolas roçarem as nádegas de Tina, sinalizando que eu precisava me movimentar, o que fiz sem demora, tornando o suplício, primeiro em delírio, e depois em pleno êxtase. Tina rebolava ao comando do meu instrumento, gemia, dizia frases desconexas, ordenando que eu a submetesse mais e mais, que eu deveria comê-la sempre, todos os dias, que seu marido era uma frouxo e que eu era realmente um homem de verdade!

Tina dizia tanta coisa gostosa de ouvir. Me chamou de tesudo, de gostoso, de macho, de seu macho! Que coisa! Palavras que eu sempre desejara ouvir, mas que jamais ninguém dissera para mim. Que ironia! Aos cinquenta e cinco anos de idade, uma mulher deliciosa me chamava de gostoso e de tesudo! Como é que pode!

Toda essa loucura me levou às alturas e eu gritei para ela que ia gozar. “Goza meu macho, … goza meu gostoso, … despeja tua porra dentro de mim! Me faz tua cadela safada!”. E eu gozei. Gozei como jamais havia gozado. Jatos fortes e contínuos encheram aquele cuzinho de sêmen até entupi-lo a ponto de escorrer pelas bordas. Fiz menção de tirar meu pênis que já dava claros sinais de estar completamente vencido amolecendo rapidamente. Mas Tina rebolava suas nádegas dizendo que queria que ele continuasse on de estava, que não queria que ele fosse embora.

Retirei o meu mastro brilhante do ânus derrotado de Tina e ambos nos quedamos sobre a cama adormecendo profundamente. Acho que foi um dos momentos em que dormir foi a melhor coisa que poderia acontecer após uma “sessão de prazer” como essa.

EPÍLOGO.

Meus olhos demoraram um pouco para abrirem-se totalmente e mesmo assim a vista teimava em permanecer embaçada. Tudo estava meio turvo; eu olhava para o tento enquanto minha mente tentava “acertar o ponto”; ao que parecia eu havia sonhado, … e que sonho! Como é que pode um sonho ser tão realístico!

Todavia, as fortes dores musculares que percorriam toda a extensão do meu corpo, aliadas à percepção de que aquele lugar não era a minha casa deram-me conta de que não havia sonhado. Tudo era verdade! Eu tinha feito um sexo espetacular com uma mulher fantástica! Imediatamente abri um sorriso largo, sentindo um gosto de vitória nos lábios e buscando um flash back dos “melhores momentos”.

Levantei-me percebendo que estava só, deitado na cama de algum corno que jamais iria conhecer, completamente despido, cansado e muito feliz. Mas comecei a me perguntar onde estava Tina. Ela teria me largado ali sozinho e fugido ou corrido para chamar a polícia e me denunciar por invasão de domicílio?

Olhei cuidadosamente à minha volta e notei um pedaço de papel sobre um apoio próximo da cama. Peguei-o e li o que nele estava escrito. Era uma mensagem de Tina dizendo que no banheiro havia toalha limpa se eu quisesse tomar banho. “Que mal tem?” - pensei enquanto me dirigia ao banheiro da suíte, entrando imediatamente debaixo do chuveiro a aproveitando aquela ducha reconfortante.

Sequei-me e fiquei por alguns instantes procurando algo para vestir quando lembrei-me que minhas roupas ainda deveriam estar espalhadas pela sala de estar. Sem muita escolha caminhei em direção dela, pelado, pois não seria de bom tom levar a toalha molhada comigo.

Na sala, minhas roupas estavam cuidadosamente dobradas sobre o encosto de um pequeno sofá individual. Vesti-me, até mesmo porque não me sentia bem andando despido na casa dos outros (!).

Nesse momento Tina apareceu vindo da cozinha trazendo nas mãos um copo de leite que me ofereceu dizendo que eu precisava “recobrar minhas energias”; agradeci o gesto e sorvi até o último gole. Olhei pela janela e percebi que a tarde já ia alta cedendo espaço para que o manto da noite viesse cobrir-nos com sua escuridão que a tudo oculta.

Disse a Tina que precisava ir embora. Ela me abraçou, beijou-me ternamente e depois, com um olhar doce e meigo, agradeceu-me pela linda tarde que eu lhe proporcionara, ao que respondi que ela não fazia ideia de como eu me sentia agradecido não apenas pela tarde maravilhosa, como também pela oportunidade de fazê-la feliz.

Saí da casa e já na calçada da praça olhei timidamente para trás e vi Tina na janela acenando-me discretamente e enviando um beijo com uma das mãos.

Fui para casa pensando de como a vida era curiosa; eu jamais pensei que aquilo poderia acontecer comigo, … afinal eu era um sujeito normal, sem qualquer atrativo especial e que sempre acreditou que nada sequer parecido com aquilo iria acontecer-me.

Todavia, por outro lado, pensei que uma coisa que realmente havia valido a pena era o fato de ter proporcionado tanto prazer a uma mulher – algo que sempre foi meu pensamento – até mesmo porque acho que essa é a função do macho de verdade: deixar uma mulher satisfeita e realizada, seja por que ambos se amam, seja apenas porque houve um encontro conspirado nos céus.

Vez por outra ainda vejo Tina e até já fizemos algumas caminhadas juntos. E muito embora eu sinta um enorme carinho por ela, jamais voltei a tocar no assunto ou me oferecer para outra “aventura”. Penso que aquilo que tem de acontecer, acontecerá, de um modo ou de outro, pois a intervenção do destino é sempre inesperada e, algumas vezes, providencial!

Foto 1 do Conto erotico: VIZINHA GORDELÍCIA!

Foto 2 do Conto erotico: VIZINHA GORDELÍCIA!


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Comentários


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rijo56 Comentou em 13/05/2021

Conto digno de um filme. Bem pormenorizado, bem escrito, numa boa envolvência. Adorei, mas adorava mais ter uma vizinha assim.

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zeze Comentou em 14/12/2017

Que delicia de conto, muito excitante, sou um fã incondional e adorador das gordelicias.

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kzdopass48es Comentou em 13/09/2016

Vizinha com conteúdo! Bela, charmosa, safada, curvilínea! Casaria com ela e a liberaria, para ser amante de vários machos! Betto

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Comentou em 28/08/2013

Delicia de conto! Lambidas da Loba!

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Comentou em 29/03/2013

bussss... adorei e votei tbm!

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henriqueadvsp Comentou em 26/10/2012

Se tal relato for verídico, que tarde passastemeu amigo, torço para que vocÇe possa ter outras tardes como essa com essa tina. se puder nos enviar uma foto dela no próximo conto....

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cornutto Comentou em 26/10/2012

Delicia, adoro esposinha gordinha...




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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
VIZINHA GORDELÍCIA!

Codigo do conto:
21435

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
25/10/2012

Quant.de Votos:
20

Quant.de Fotos:
2