O Vale dos Desejos Eternos (01)

A vida naquele vale bucólico situado entre as montanhas do norte corria com a mesma suavidade de um regato de águas calmas durante a primavera; a principal atividade da região era agrícola somada a exploração de minérios ainda de forma rudimentar, mas que serviam ao propósito de alimentar as famílias e suas proles perseverando e perpetuando sempre dentro dos limites do vale; aliás, visitas ali eram raríssimas e na maioria das vezes passageiras a exceção de Oliver e seus pais que migraram por um convite feito pelo meu pai quando este visitou uma cidade mais próxima da capital; desde o início eu e ele nos demos muito bem e nossos laços foram se estreitando até firmar uma amizade sólida e frutífera.
Com a adolescência germinando seus frutos hormonais em nossos corpos nossos interesses pelo desconhecido ganharam contornos inquietantes em especial com a descoberta da sexualidade que aflorava em nossas mentes e desabrochavam em nossos corpos sedentos por algo que ainda não éramos capazes de compreender provocando uma excitação ainda desconhecida e inexplicável. Como todo vilarejo rústico e modesto não tínhamos lugares onde pudéssemos explorar essa sexualidade que nos deixava atormentados, pois não existiam prostíbulos ou casas de tolerância, mas, por outro lado, tínhamos Elvira uma solteirona cuja devassidão já saciara os anseios abomináveis de maridos insatisfeitos cujas mulheres de bem se recusavam a servir considerando tais anseios tão pecaminosos que flertavam com o profano. A tal solteirona era uma mulher de uns quarenta e poucos mais ou menos dona de um corpo de formas opulentas que quando circulava pelo vilarejo, balançava as enormes mamas e rebolava nádegas abundantes despertando a libido dos machos e uma certa inveja nas fêmeas que faziam questão de virar o rosto quando de sua passagem.
Coube ao meu pai nos conduzir até a casa de Elvira, mesmo sob os veementes protestos de nossas mães, alertando dos riscos iminentes à nossa saúde caso não saciássemos nosso élan fruto da natureza dos machos; entramos sozinhos na casa com meu pai entregando a ela um pequeno saco de moedas de ouro e se afastando discretamente enquanto éramos recebidos por Elvira que nos levou direto para seu quarto cuja decoração e ornatos remetiam a uma inocência quase pueril, mas assim que fechou a porta ela se revelou diante de nós tirando o vestido largo e longo exibindo sua nudez atordoante; tanto eu quanto Oliver engolimos em seco e nos entreolhamos boquiabertos com a fartura das formas da solteirona que já ostentava um sorriso sapeca imaginando como poderia se valer de nós tanto para justificar o pagamento recebido como também para usufruir de alguma satisfação.
Sentada na beirada da enorme cama talhada em madeira ela ordenou que tirássemos a roupa alegando que precisava conferir nossos atributos masculinos; Oliver mostrou-se açodado não perdendo tempo em ficar nu já exibindo seu membro em riste de dimensões proporcionais que fizeram os olhos de Elvira faiscarem ao mesmo tempo em que ela mordiscava os lábios; ambos então voltaram seus olhos para mim aguardando que eu tomasse uma atitude e quando o fiz notei o olhar embasbacado tanto de Elvira como também de Oliver que se mostrava pasmo com o que via. Um tanto encabulado mantive o olhar baixo incapaz de encará-los, pois eu bem sabia a razão de tanta estupefação, pois eu fora agraciado pela natureza com um membro de dimensões bastante incomuns e que sempre foi um motivo de preocupação para mim.
Quebrando o silêncio, Elvira nos chamou para perto dela e não perdeu tempo em tomar nossos membros em suas mãos hábeis realizando uma espécie de massagem excitante que logo nos fez gemer de excitação; repentinamente ela tomou o membro de Oliver em sua boca chupando avidamente como se fosse um doce saboroso e que fez meu amigo estremecer gemendo ainda mais; enquanto saboreava o membro dele Elvira não se esqueceu do meu que continuava cingido por sua mão que tornava a massagem mais rápida e intensa fazendo meu corpo tremelicar involuntariamente tomado por inúmeros arrepios que pareciam não ter fim; a anfitriã mostrou-se dedicada embora fosse possível perceber uma certa impessoalidade.
A certa altura ela nos libertou deitando-se sobre a cama e abrindo as pernas ordenando a mim que as elevasse e as mantivesse flexionadas enquanto ela guiava meu membro na direção de sua vulva ordenando que eu o projetasse com movimentos pélvicos; pouco a pouco fui arremetendo o bruto para dentro daquela gruta quente e molhada e quando completei o ato Elvira ordenou que eu sacasse e enfiasse meu membro dentro dela o que atendi seguindo o instinto original de todo macho; e meu esforço logo rendeu frutos com ela gemendo em histeria alardeando que estava a desfrutar de um gozo profuso e febril; Elvira chamou Oliver que até então posava de mero espectador abocanhando seu membro com sugadas enfáticas e velozes que logo resultaram em gemidos do meu amigo que retesava os músculos apreciando a boca de Elvira se apetecendo de seu membro.
Quando pensei que atingiria o meu clímax que eu ainda mal sabia como funcionava, Elvira nos afastou se pondo de quatro sobre a cama e chamando Oliver para romper seu selo anal e me convocando para encher sua boca com minha ferramenta pulsante; Oliver se valia de toda a sua vitalidade para romper e penetrar o orifício não perdendo tempo após a penetração em socar com voraz vitalidade quase obrigando Elvira a gemer o que não era possível já que sua boca estava invadida por minha vara abafando sua impetuosidade oral; e foi nesse clima inaudito que eu e Oliver atingimos o clímax gozando profusamente abarrotando o selo e a boca da meretriz que ainda tinha forças para gemer engasgada e requebrar como se quisesse aprisionar o membro de meu amigo dentro de seu selo anal.
Ao término de tudo estávamos exauridos olhando para Elvira estatelada de bruços sobre a cama respirando com alguma dificuldade repuxando suas nádegas para que pudéssemos observar um filete de sêmen escorrer do orifício arregaçado descendo ao longo do rego até lambuzar o lençol sobre a cama. Decorrido esse interregno exultante, ela se virou sobre a cama ordenando que nos vestíssemos e fôssemos embora sem olhar para trás; ao voltar para casa ouvi de meu pai que entrei na casa de Elvira como um adolescente e saí de lá como um homem …, não me senti orgulhoso, apenas estranho tentando compreender o que ele quis dizer com aquelas palavras; e no dia seguinte Oliver me contou que seu pai lhe dissera a mesma coisa.
Os dias seguiram seu curso e as estações foram se sucedendo e no verão nos divertíamos livres das aulas entediantes ministradas pelo pároco local e procurávamos fazer tudo que causasse alegria e um pouco de felicidade; certa tarde em que nadávamos no lago que ficava mais a oeste do vilarejo Oliver voltou para a margem tirando suas roupas sugerindo que a nudez nos concedia mais fluidez; olhei hesitante para o corpo desnudo de meu amigo e experimentei uma estranha sensação, algo inexplicável que provocou arrepios em minha pele e tremores em minhas entranhas me deixando confuso e um pouco letárgico. Diante da insistência de Oliver recobrei minha consciência e nadei até a margem tirando a roupa e correndo de volta para a água acompanhado por ele.
Deitados sobre uma enorme pedra que ficava na margem oposta olhávamos para o céu usufruindo daquela despreocupação natural dos jovens e que foi interrompida quando Oliver me perguntou como eu me sentia após o evento com Elvira; incapaz de entender a pergunta redargui de volta pedindo mais esclarecimentos; Oliver se pôs de lado para que pudesse me olhar e respondeu se o sexo com o Elvira me dera o prazer que almejava; ainda não conseguindo compreender a profundidade do questionamento tentei uma resposta oblíqua que não convenceu meu amigo cujo gesto foi se aproximar de mim querendo saber se não havia faltado algo naquela situação.
Todavia, antes que eu pudesse responder Oliver veio com se rosto sobre o meu até que nossos lábios se encontrassem; o gesto fora tão imprevisível que me vi incapaz de rechaçá-lo tomado por uma rendição excitante; seguindo o instinto abri minha boca permitindo que nossas línguas executassem uma dança libidinosa resultando em uma elevação exasperada da excitação que agora tomava conta de nossos corpos com nossas peles roçando uma na outra ampliando um desejo que não podia ser explicado com palavras e que logo nos pôs enredados em uma deliciosa e envolvente contenda corporal com carícias e apalpações cada vez mais luxuriosas e desmedidas.
Oliver me tinha sucumbido diante de seu arrojo inquietante que atingiu o ápice quando ele se pôs entre as minhas pernas segurando com firmeza meu membro pela base enquanto fazia sua língua passear sobre a glande inchada como se saboreasse uma iguaria única e especial; arrebatado pelo prazer que seu gesto provocava em mim não havia como sequer esboçar uma resistência principalmente nos momentos em que nos fitávamos com olhares lascivos e quase hipnotizantes entre predador e sua presa. Após um bom tempo se apetecendo de provocações Oliver tentou abocanhar meu membro cujas dimensões não possibilitavam que ele o detivesse por inteiro limitado a se contentar com a parte que conseguira acolher; fui assolado por uma sucessão de arrepios, tremores e retesamentos musculares involuntários mediante a forma como ele engolia e em seguida regurgitava minha ferramenta que surgia lambuzada de saliva tornando a desaparecer mesmo que parcialmente por repetidas vezes me deixando alucinado tal era a magnitude daquela experiência sensorial avassaladora.
A certa altura e sem que eu pudesse alertá-lo atingi meu clímax ejaculando com profusão dentro de sua boca a ponto de quase fazer Oliver engasgar mesmo com sua insistência em reter minha carga que acabou por vazar nos deixando ambos lambuzados de sêmen quente e viscoso. Eu estava exausto porém exultante, pois meu amigo me concedera um gozo tão intenso que superara em muito todo o prazer que havia desfrutado em companhia de Elvira e que revigorou quando ele veio novamente sobre mim pedindo que eu o beijasse e sentisse meu sabor em sua boca; perdemos completamente a noção de tempo e espaço entregues um ao outro e alheios aos riscos que aquele envolvimento poderia repercutir em nossas vidas e também em nossas famílias.
Quando atinamos que já havia escurecido cuidamos de nos vestir voltando para o vilarejo não sem antes fazermos um pacto de sigilo em nossa relação mantendo-a oculta de todos, mas, ao mesmo tempo, jurando aproveitar todos os momentos disponíveis para desfrutarmos daquela experiência que era ao mesmo tempo proibida e inevitável; não sabíamos que era uma vereda obscura e incerta com perigos inimagináveis do ponto de vista de convívio social, o que queríamos apenas era saborear uma guloseima da vida que nos fora oferecida pelo destino que muitas vezes adora ser irônico com o ser humano; verdade é que a partir daquele dia eu e Oliver precisávamos um do outro para além das sensações carnais envolvidos por uma comunhão do sensorial com o espiritual. E a medida em que buscávamos motivos e oportunidades para ficarmos sozinhos crescia o risco de sermos flagrados ou denunciados …, mas isso não arrefecia o desejo de sentirmos nossos corpos nus colados e abraçados usufruindo de beijos e carícias que ganhavam um contorno de plenitude imprescindível para nossas vidas.
De certa forma ainda éramos iniciantes em um universo de sensações desconhecido e ao mesmo tempo assustador e estimulante; a cada encontro procurávamos nos conhecer melhor, fazendo mútuas descobertas, embora tivéssemos pouquíssimo conhecimento de como agir em certas situações, motivo pelo qual as ousadias permaneciam contidas nos limites de beijos, carícias e muito sexo oral de um lado e de outro; confesso que a primeira vez em que me dispus a saborear o membro de Oliver ambos hesitamos temendo que pudesse ser uma experiência insatisfatória; naquela tarde de outono nos escondemos no velho depósito de grãos e ficamos nus usando uma lona desgastada como nosso leito de luxúria; Oliver se deitou e eu me aninhei entre as suas pernas cingindo o membro pela base dando longas lambidas experimentando o sabor e a textura.
Oliver foi gentil em não forçar a situação me deixando bem à vontade para explorar as possibilidades e depois de muitas lambidas naquele membro apreendi a glande entre os lábios apertando-a com certa suavidade ouvindo meu parceiro soltar gemidinhos incontidos erguendo o dorso para que pudesse apreciar com mais clareza o espetáculo que eu estava lhe proporcionando. Aos poucos fui engolindo a vara rija de Oliver até tê-la preenchendo minha boca com a glande roçando minha glote impondo que eu contivesse a ânsia; comecei então a chupá-la com certa lentidão acelerando meus movimentos bucais até atingir um ritmo quase alucinante.
Oliver já não cabia mais em si tamanha era a excitação de sentia ante a minha voracidade somada ao meu esmero em lhe propiciar o mesmo prazer que ele já me concedera em vezes anteriores; ele bem que tentou evitar uma ejaculação em minha boca, porém eu não lhe dei essa chance passando a apertar da base do membro ao mesmo tempo em que massageava seus bagos duros e enrugados até obter êxito em fazê-lo atingir o ápice encharcando minha boca com seu sêmen quente e espesso que fui capaz de reter e engolir mirando a estupefação estampada em seu rosto. E sempre que dispúnhamos de uma nova oportunidade aproveitávamos ao máximo sem ter a noção de todas as possibilidades que nossos corpos ainda tinham para nos revelar.
No início do inverno fomos recepcionados pela chegada de um professor para substituir o pároco em nossa instrução; era um alemão de meia idade com porte atlético trajando roupas despojadas dotado de enorme bom humor, sempre disposto a compartilhar conhecimento conosco sabendo dosar entre o rigor e a brandura que com seu carisma logo nos conquistou. Certa ocasião durante o inverno que se mostrara mais rigoroso que o normal permanecemos na escola paroquial a pedido do professor, para ajudá-lo em reorganizar nossa modesta biblioteca diante da doação proveniente de uma Universidade da Capital. Ficamos entretidos em organizar os títulos, catalogá-los e depois arrumá-los nas estantes de madeira que meu tio havia confeccionado gratuitamente que não vimos o tempo passar e logo nos pegamos sozinhos na sala que ficava nos fundos da escola pensando em aproveitarmos o momento já que nosso professor tivera que se ausentar para outros afazeres. Começamos com beijos fugazes e algumas carícias furtivas até que eu me pus de joelhos diante de Oliver abrindo sua calça expondo o membro já em riste que imediatamente foi acolhido em minha boca ávida e sedenta por saboreá-lo.
E só me dei conta de que havia algo errado quando olhei para cima e vi Oliver apontando o dedo em direção da porta; ao me voltar vi o professor Hans encostado no batente com os braços cruzados sobre o peito observando o que fazíamos com uma expressão enigmática; imediatamente eu me levantei enquanto Oliver se recompunha e em seguida ambos baixamos nossas cabeças prontos para recebermos uma reprimenda, um castigo ou até algo pior; o professor veio até nós pedindo que o encarássemos e quando o fizemos percebemos que ele guardava uma expressão suave com um sorriso fraternal nos lábios.
Ele então nos levou de volta para a sala de aulas e todos nos sentamos com ele nos acalmando passando a explicar que compreendia nossa relação e no que dependesse dele ela permaneceria sigilosa desde que também nós guardássemos um segredo dele; ao ouvir aquelas palavras nos entreolhamos aturdidos com as palavras do professor Hans, mas Oliver se antecipou afirmando que ele podia confiar em nós; nesse momento o professor Hans foi até a porta e a trancou voltando-se para nós e começando a tirar suas roupas até se pôr nu diante de nossos incrédulos olhos de adolescentes; Hans tinha um corpo apolíneo com peito largo, pernas e braços bem esculpidos, dotado de um baixo ventre depilado onde se destacava o membro de dimensões interessantes pendendo sobre o escroto ensaiando uma ereção; e tudo isso estava coberto por uma pele branquíssima exceto por uma pequena tatuagem no lado direito do peito que representava um símbolo viking
Por alguns minutos ele se deixou ser apreciado exibindo-se com certa galhardia ostentando um sorriso amável; passado esse intervalo inicial ele nos convidou a segui-lo tirando nossas roupas; quando eu olhei para o lado vi Oliver já se livrando das suas roupas com gestos açodados e uma expressão ansiosa; vendo que a situação era irreversível fiz o mesmo e assim que ficamos nus o professor Hans veio para perto acariciando nossa pele com suas mãos grandes e macias procurando explorar os detalhes que fugiam aos olhos, mas não ao toque; após alguns apertões em nossas nádegas pediu que nos ajoelhássemos diante dele oferecendo seu membro já em riste para que pudesse ser saboreado; tudo que se seguiu foi consensual e extasiante, pois eu e Oliver disputávamos aquele membro lindo com nossas bocas e línguas ávidas observando o olhar luxurioso de Hans. A certa altura ele nos perguntou se já havíamos nos penetrado e ao ouvir nossa negativa disse que se sentiria honrado se pudesse ser o primeiro a fazê-lo
Novamente, Oliver se antecipou a mim acenando com entusiasmo exibindo o mesmo olhar ansioso de antes; professor Hans foi até a mesa abrindo sua pasta dela retirando um pequeno frasco de vidro com um rótulo impresso em uma língua que desconhecíamos; pingou algumas gotas na palma de sua mão e besuntou o membro enquanto pedia a Oliver que se apoiasse em decúbito peitoral sobre a mesa e abrisse um pouco as suas pernas; ajoelhado atrás dele Hans depositou duas gotas bem acima do rego deixando elas escorressem lentamente ao mesmo tempo em que separava as bandas passando a linguar o rego fazendo Oliver reagir com gemidos entrecortados parecendo adorar o gesto; Hans me pediu que ficasse na frente de meu amigo possibilitando que meu membro estivesse ao alcance de sua boca.
Hans então tomou posição instruindo Oliver para que usasse suas próprias mãos para manter as nádegas separadas e passou a pincelar o rego com sua vara seguindo-se cutucões veementes que não tardaram em atingir o êxito pretendido com o membro rompendo o orifício arremetendo com vigor o que fez Oliver soltar gritinhos histéricos gingando o traseiro; Hans o segurou com firmeza pela cintura e prosseguiu enterrando o mastro no selo corrompido de meu amigo até fazê-lo desaparecer em seu interior mantendo-se imóvel por alguns segundos e logo passando a desferir acentuadas estocadas que resultavam em mais gritos lancinantes proferidos pelo meu amigo indicando o nível de dor a que estava sendo submetido; tive ímpeto de pedir ao professor que interrompesse seu ataque, porém sem aviso os gritos de Oliver foram diminuindo de intensidade substituídos por gemidos suaves e suspiros instigantes.
Em breve fui surpreendido com meu amigo largando suas nádegas tomando meu membro em suas mãos e me premiando com sua boca quente e úmida dele se apetecendo; com o decorrer do tempo minha mente foi entorpecida pela visão luxuriosa que tinha diante de meus olhos somada à forma como Oliver saboreava meu membro e também com o olhar lânguido de Hans que mantinha um ritmo cadenciado nas estocadas desferidas contra o traseiro de meu amigo transformando a situação em algo inusitado, excitante e arrebatador; eu não sabia por quanto tempo estávamos envolvidos naquela façanha sexual cujo desempenho ganhava alarmantes contornos de uma vontade ansiosa que não tivesse mas fim; todavia uma breve sequência de estocadas mais fortes seguidas pelo estremecimento muscular de Hans denunciavam que estávamos a caminho do clímax que explodiu após uma última estocada do professor contorcendo-se ante o gozo que vibrava em seu corpo.
Depois de alguns minutos ele sacou sua ferramenta que surgiu lambuzada de sêmen ao mesmo tempo em que Oliver grunhia gemidos roucos e abafados tremelicando involuntariamente causando em mim o atingimento do clímax ejaculando profusamente em sua boca; com a mente entorpecida pelo prazer sensorial somado ao visual eu quase desfaleci enquanto Oliver libertava meu membro de sua boca deixando uma parte de minha carga escorrer pelos seus lábios fazendo com que eu bambeasse para trás procurando o apoio da parede atrás de mim; sentados sobre o piso de madeira polida tentávamos nos recuperar ante o esforço desprendido trocando olhares confusos e enigmáticos. A pedido de Hans guardamos aquela experiência como mais um segredo a ser ocultado dos olhos e mentes dos habitantes do vilarejo, em especial do pároco que caso viesse a saber nos excomungaria sem hesitação.
Hans acariciou meus cabelos dizendo que eu seria o próximo a experimentar o mesmo prazer concedido a Oliver, porém não naquele dia, pois ele se confessou extenuado incapaz de proporcionar a mim o mesmo êxtase que dera ao meu amigo; acenei com a cabeça indicando que compreendia a situação e logo depois ele tratou de cuidar do selo arregaçado de Oliver valendo-se de uma pomada com características anestésicas. Voltando para casa Oliver colocou seu braço sobre meu ombro sussurrando em meu ouvido que gostaria de ser o primeiro a me conduzir pelo mesmo caminho que trilhara momentos antes e minha expressão mesclada de expectativa e regozijo fizeram os olhos de Oliver brilharem de uma maneira toda especial. Procuramos esconder esse desejo do professor Hans para que ele não ficasse enciumado e passamos a arquitetar um plano para que pudéssemos concretizar nosso desejo.
Foto 1 do Conto erotico: O Vale dos Desejos Eternos (01)

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Comentários


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taradogaucho Comentou em 11/09/2024

Puro tesão este conto...




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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
O Vale dos Desejos Eternos (01)

Codigo do conto:
218589

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
25/08/2024

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2

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