Pigmalião

Recentemente meu marido fez inúmeras críticas ao meu desleixo pessoal, e muito embora também ele nos últimos anos tem se mostrado um verdadeiro nêutron (muita massa, porém pouquíssima carga!), tomei uma decisão drástica: me inscrevi em uma academia de ginástica para fazer musculação- esperando recuperar não apenas o tônus muscular como principalmente o amor-próprio! Confesso que nos primeiros dias quase entreguei os pontos, fosse por conta de me preocupar com olhares reprovadores, fosse porque a rotina de atividades era bem acima do meu limite, mas com a ajuda do personal e muito esforço pessoal consegui me acostumar e com pouco tempo percebi o resultado visual que me pareceu muito bom.
Todavia é difícil se dedicar quando o marido age para nos puxar para baixo, o que o meu fazia com enorme destreza em especial quando estávamos na cama, muito embora na maioria das vezes era ele que me deixava na mão ..., e isso é literalmente! Não demorou para que o personal e outros frequentadores da academia percebessem minha tristeza profunda que se refletia em plena desmotivação nas sequências de exercícios somada a uma pasmaceira pelo resto do dia; e foi nesse clima que dia desses alguém veio conversar comigo propondo me ajudar; seu nome era Célio, um rapaz de vinte e poucos anos, corpo sarado e bronzeado, cabeça raspada, uma linda tatuagem de dragão no lado direito do peito e um sorriso pra lá de cativante se dizendo personal trainer me oferecendo seus préstimos sem custo.
-Porquê? Ora, porque quero fazer de você meu Pigmalião! - ele respondeu com tom enfático e alegre.
Imediatamente me lembrei da peça de teatro do inglês George Bernard Shaw surpresa com a sagacidade de Célio e adorei a ideia aceitando seus préstimos que não demoraram a surtir um efeito maravilhoso que me fez renascer das cinzas; e tudo ia bem independente dos comentários as vezes jocosos de meu marido que não demorou muito para notar que eu me tornava pouco a pouco um mulherão com muitos olhares cobiçosos deitados sobre minha nova silhueta. Célio se tornou uma companhia constante na academia e também na lanchonete próxima onde tomávamos suco e ríamos a valer com ele sempre me colocando pra cima e me fazendo uma pessoa centrada.
Com o passar dos dias essa proximidade começou a ganhar alguns contornos intrigantes fosse pelo toque sempre firme de Célio em meu corpo ajudando nos exercícios que as vezes me deixava arrepiada, fosse pelos olhares inquietantes que trocávamos em certas ocasiões e que me faziam estremecer sentindo a grutinha quente e úmida. Na maioria dessas situações eu me repreendia mentalmente registrando que aquele lindo rapaz era muita areia para o meu caminhãozinho, mas em outras eu acabava batendo uma siririca imaginando nós dois trepando até suar! Por conta disso não titubeei quando ele me pediu permissão para saber como estava minha vida sexual. "Uma bosta completa!", respondi com tom enfático, percebendo a estupefação estampada no rosto de Célio ao ouvir minha resposta.
Ele insistiu querendo saber detalhes e eu lhe expliquei as mazelas de um casamento que cai na rotina e na mesmice principalmente quando ambos parecem ter perdido o interesse e o encantamento vivendo juntos apenas por uma questão social com o sexo se tornando algo secundário e minguante; após ouvir atentamente meu relato, Célio me fitou com uma expressão hesitante que culminou com uma proposta inesperada.
-Você é uma mulher linda, gostosa e inteligente – começou ele se aproximando de mim – você realmente acredita nessa história de falência conjugal …, ou desconfia que teu marido te chifra na encolha?
-Como assim? O que você está querendo dizer? – interpelei com tom surpreso.
-Não estou querendo dizer …, estou dizendo – reafirmou ele com convicção – um homem só perde interesse pelo que tem em casa quando acha algo melhor fora dela!
Célio, naquele momento, conseguiu pôr uma pulga na minha camisola, pois lá no fundo eu tinha de fato essa desconfiança que eu preferia refutar em vez de aceitar; notando minha insegurança ele não perdeu a oportunidade de insistir no assunto, quando eu emudeci. “Isso é algo que não tem solução, ou remédio …, ou melhor, até tem …, é meter chifres nele também!”, argumentou ele de forma taxativa, me deixando ainda mais confusa.
-Então apenas por conta de uma suspeita você quer que eu seja infiel? – questionei encurralando o sujeito tentando descobrir até onde aquela conversa avançaria.
-Não! Não é isso que eu quero! – respondeu ele com tom enfático – O que eu quero é que você volte a se sentir uma mulher desejada …, que é o mais importante …, porque valorizada você já é!
-Você me deseja? – redargui quase balbuciando as palavras – você quer uma mulher casada, mais velha que você e que há pouco tempo se sentia um trapo ambulante?
Naquele momento estávamos sozinhos no vestiário da academia e Célio se aproximou ainda mais de mim permitindo que eu sentisse o odor de macho que ele exalava por todos os poros e que deixava minha pele arrepiada, meus mamilos durinhos e minha xereca ardente e chorosa culminando em uma agarração mútua salpicada por beijos selvagens que se multiplicavam a medida em que nosso tesão crescia de maneira assustadora; e foi ali mesmo que Célio tirou meu colante caindo de boca nos mamilos com sugadas ávidas e insaciáveis me levando à beira da loucura com vontade de gemer e gritar sem parar; com a mente turvada pelo desejo somente tive forças para conter a impetuosidade do macho quando ele tencionou me deixar nua naquele lugar público.
-Não! Espera! Aqui não! – pedi com voz entrecortada tentando por todos os meios impedir que Célio prosseguisse com sua intenção.
-Tudo bem …, eu entendo – respondeu ele recuando apenas o suficiente para respeitar meu pedido, mas ainda excitado – Vem! Vamos pro meu apartamento …, lá podemos fazer tudo que queremos e que temos vontade …, vamos!
E quando dei por mim estava montada na garupa da motocicleta de Célio envolvendo sua cintura com meus braços e encostando minha face sobre a sua camiseta suada indo em direção ao mais doce desconhecido de minha vida. Dentro da kitinete modesta de Célio me deixei levar pelo macho que com cuidado me ajudou a tirar a roupa para a seguir mostrar-se nu para mim; olhei bem aquele corpo sarado e bronzeado dotado de uma piroca com dimensões um tanto avantajadas especialmente quando comparadas mentalmente com aquelas que tenho em casa e tive receio de que tudo não passasse apenas de uma aventura para ele enquanto para mim poderia significar uma mudança radical de vida ao mesmo tempo em que também representava uma espécie de libertação.
Todavia, tudo isso desapareceu quando nos abraçamos e eu experimentei aquela língua hábil vasculhando minha boca, depois descendo até os mamilos devorados com tanta eloquência que me fez gemer de tesão e ainda mais quando ele me levou para a cama pedindo que eu me deitasse enquanto ele separava minhas pernas avançando seu rosto entre elas até sua boca encontrar minha xereca quente e molhada que passou a ser saboreada de uma maneira tão alarmante que os gritos e gemidos eclodiram involuntariamente de minha boca reagindo aos orgasmos que se sucediam um após o outro turvando minha mente para abandonar a razão e me entregar de vez ao pleno tesão, deixando que aquele macho exuberante me usasse como bem quisesse.
Célio se mostrou um macho hábil em fazer uma mulher experimentar um clima orgásmico que jamais eu experimentara antes, nem mesmo nos tempos áureos do meu casamento ou ainda na época da adolescência em que tudo é descoberta e aventura; ele não me dava descanso e eu já não conseguia mais imaginar minha vida sexual sem todo aquele prazer varrendo meu corpo e minha mente; por fim ele me cobriu e por meio de um gingado preciso fez com que sua pistola encontrasse o caminho até minha gruta que foi prontamente invadida e estufada causando um enorme alvoroço sensorial que impôs mais gritos e gemidos acompanhados de súplicas para que ele me fodesse com toda a sua força; o rapaz iniciou uma sequência de movimentos pélvicos tão contundentes que de imediato resultaram em um riacho orgásmico vertendo da minha buceta lambuzando a ambos de uma forma ainda mais delirante.
E quando eu pensei que ele tivesse dado tudo de si, o malandrinho arremeteu com profundidade, mantendo sua pistola dentro de mim enquanto se deliciava com meus mamilos acarretando uma experiência sensorial ainda mais alucinante que me levou à beira do desfalecimento, o que não aconteceu porque meu parceiro sabia muito bem se valer de seus dotes viris e também de seu conhecimento sobre mulheres para assegurar que eu desfrutasse de todo o prazer que estava represado em minhas entranhas carentes. Como espetáculo final eletrizante Célio deu início a uma saraivada de movimentos rápidos e profundos culminando com a sua capitulação em profusos jatos de esperma irrigando minha gruta e provocando uma inebriante sensação de prazer que me fez gozar quase em um esguicho.
Um pouco depois, deitados sobre a cama ainda suados e exauridos nos quedamos em uma troca de olhares que dispensavam palavras, sendo que a certa altura fui tomada por um açodamento que me tirou da cama saindo em busca de minhas roupas diante do olhar aparvalhado de Célio cuja expressão denotava não entender o que estava acontecendo; com uma explicação torta peguei minhas coisas e voltei para casa, sendo que no caminho dentro de um carro de aplicativo eu me amargurava uma sensação de arrependimento, não porque havia traído meu marido, mas porque não tive coragem de ficar junto de Célio com medo de que em algum momento ele me visse apenas como mais uma conquista, ou ainda pior: que ele se cansasse de uma mulher como eu!
Engolindo uma mistura amarga de arrependimento, frustração e tesão cheguei em casa e encontrei o traste do meu marido esparramado no sofá bebendo cerveja e vendo futebol na televisão; nos entreolhamos e antes que algo pudesse ser dito fui para o quarto e me tranquei no banheiro tomando uma ducha demorada que reconfortava meu corpo, porém não a minha alma. No dia seguinte eu e Célio nos encontramos para nosso treino sem trocarmos uma palavra sequer bastando nossos olhares que misturavam sentimentos e desejos. Cheguei a ter vontade de dizer a ele que o melhor a fazer era nos afastarmos, mas não era isso que eu desejava, pois no fundo eu queria mesmo era foder com ele nem que fosse uma última vez.
E foi exatamente isso que aconteceu quando eu montei na garupa da motocicleta conduzida por ele rumo ao seu pequeno lar; tudo foi uma insanidade ainda mais alucinante do que na vez anterior comigo pelada sentada sobre a mesa da cozinha com as pernas abertas e flexionadas esperando ansiosa pela aproximação do macho que segurando sua ferramenta começou a pincelar minha gruta e seu entorno antes de arremeter vigorosamente tornando a me estufar com profundidade desferindo veementes movimentos pélvicos enfiando e sacando aquele membro grosso e duro como pedra obtendo como resultado uma onda orgásmica que me fez estremecer e gemer sentindo a boca sedenta dele sugando meus mamilos com enorme entusiasmo ao mesmo tempo em que eu segurava sua cabeça na tentativa de impedi-lo de interromper o que estava fazendo; e foram orgasmos se sucedendo me enlouquecendo mais uma vez.
No momento seguinte estávamos no quarto comigo de quatro sobre a cama recebendo a pistolona de Célio por trás socando forte na minha xereca quente e lambuzada enquanto me segurava pela cintura controlando os movimentos e esfregando seu ventre nas minhas nádegas; naquela altura nada mais tinha importância a não ser o tesão de ambos desfrutavam seguido de um prazer tão intenso que chegava a pesar no ambiente carregado com nossa lascívia delirante. Ainda não satisfeito Célio me fez cavalgá-lo quicando sobre seu ventre apreciando a sensação de embainhar e desembainhar sua espada dentro de mim angariando orgasmos que se renovavam em ondas que pareciam não ter mais fim.
Desejando surpreendê-lo no momento em que ele me deu uma trégua saltei da posição para me aninhar entre as suas pernas passando a saborear sua piroca com sugadas dedicadas usando as mãos para acariciar toda a região com especial atenção às suas bolas enrugadas antevendo o clímax que ainda estava por vir; foi então que Célio me puxou para ele e com destreza me colocou numa posição em que ambos poderíamos nos apetecer mutuamente sendo que sua habilidade oral quase me punha fora de combate tal era o gozo que mais uma vez eclodia de minhas entranhas e que era docemente sorvido pela boca do macho. Desfrutamos de um gozo simultâneo que nos pôs fora de combate ambos derrotados pelo enorme prazer que havíamos usufruído naquele momento. E dado o esforço a que eu me submetera acabei adormecendo profundamente alheia a onde estava e com quem estava.
Quando retornei descobri que anoitecera e que permanecia na cama e nos braços de meu personal que ainda dormitava guardando uma expressão tranquila em seu rosto; com cuidado me desvencilhei dele, vesti minhas roupas e fui embora, mais uma vez amargurando uma espécie de arrependimento tardio. Em casa sopesei tudo que acontecera e tomei a decisão de que no dia seguinte terminaria tudo com Célio deixando o caminho livre para outras mulheres em sua vida, enquanto me conformaria com um casamento frio e vazio. Naquela noite meu marido veio para a cama em busca do meu corpo e não demorou muito para partimos para uma trepada no velho estilo “papai e mamãe”, ao som dos grunhidos roucos dele acompanhados por um odor que fazia renascer dentro de mim a suspeita de que ele estava me traindo mesmo que isso não fosse verdade; não demorou muito para o sujeito encher minha buceta de porra ofegando suado com seu corpo pesando sobre o meu; ele se deitou ao meu lado e em questão de segundos adormeceu entre roncos e engasgos.
O resultado dessa experiência foi um sono conturbado que acabou em uma insônia com meus dedos buscando minha gruta para obter o gozo que meu marido havia me furtado com a imagem de Célio tomando minha mente de assalto me fazendo desejar estar ao seu lado. No dia seguinte quando nos encontramos o desejo de nos agarrarmos entre beijos e carícias era algo tão perturbador que eu desconfiava que todos ao nosso redor podiam perceber e descobri que estava tentando fugir do inevitável. No vestiário, um pouco mais tarde, os beijos vieram a tona e ao final não resisti em perguntar se ele aceitaria dividir sua vida com uma mulher mais velha, casada e insegura numa relação adúltera sem qualquer futuro. Célio segurou meu queixo e me fitou com um sorriso cheio de meiguice.
“Se você aguentar um macho insaciável que te fez uma espécie de pigmalião ao contrário, já está aceito!”, ele respondeu com tom carinhoso e enfático. Não contive um sorriso encabulado controlando as lágrimas que teimavam em escorrer pelo meu rosto. Naquele dia fomos para o apartamento de Célio e depois de mais uma trepada memorável dormimos juntos e abraçados, comigo pouco se importando com todo o resto, inclusive em saber se meu marido tinha ou não tinha uma amante, pois isso já não tinha a menor relevância.
Foto 1 do Conto erotico: Pigmalião

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Comentários


foto perfil usuario lucasemarcia

lucasemarcia Comentou em 24/09/2024

Adoramos! Além de excitante e super bem escrito, tem uma pequena aula de cultura rsrs. Parabéns amigo, teus contos são sempre deliciosos. Bjos, Ma & Lu




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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
Pigmalião

Codigo do conto:
220133

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
24/09/2024

Quant.de Votos:
7

Quant.de Fotos:
2