Olhei para a tela por alguns segundos antes de digitar, sentindo uma mistura estranha de orgulho e ciúmes.
— Eita, tá famoso — digitei no grupo, tentando soar casual.
— Gente, kkkk, que engraçado — respondeu Luke. — Como será que essa Gossip sabe das coisas? E o pior que ela falou quase que a verdade.
Havia uma nota de nervosismo em sua mensagem. Conhecia Luke bem o suficiente para saber que ele estava tentando lidar com a situação usando humor.
— Você é um garoto popular agora — disse Isaac. — Deixou de ser um garoto invisível para ser uma pessoa que sai no perfil de fofoca do colégio.
— Tudo que eu não quero é holofotes pra cima de mim — respondeu Luke rapidamente. — Gosto de passar despercebido nos cantos.
Sorri ao ler isso. Era tão típico dele querer se esconder, mesmo quando merecia reconhecimento.
— Luke, quando você voltar, será tudo menos despercebido — disse Yan. — Todos vão querer se aproximar de você.
Houve uma pausa antes da próxima mensagem de Luke. Quase conseguia visualizá-lo encarando o celular, tentando processar essa nova realidade.
— Será? Mesmo sabendo que sou gay e estava aos beijos com alguém do time de vôlei? — perguntou ele, a incerteza evidente em suas palavras.
Senti meu coração acelerar ao ler essa mensagem. Era a primeira vez que Luke se referia ao nosso beijo no grupo, mesmo que indiretamente.
— Vai chover meninos pra você — falou Yan, sempre direto.
— Só quero um menino — respondeu Luke após alguns segundos. — Não quero vários.
Meu coração deu um salto. Eu sabia, ou pelo menos esperava, que ele estivesse falando de mim. Senti o calor subir pelo meu rosto enquanto digitava. Entrei na conversa e mandei um emoji tímido com o rosto corado, incapaz de formar palavras coerentes naquele momento.
A conversa seguiu, e vez ou outra eu falava algo, mas o meu futuro com Luke era uma coisa incerta. Decidi não pensar nisso nas quatro semanas que viriam pela frente. Eu ia seguir o combinado e não ficar em cima dele, respeitando seu espaço e tempo. Foi a minha melhor escolha, embora não fosse a mais fácil.
À noite, quando o grupo estava silencioso, peguei-me olhando para o nosso histórico de conversas particulares. Tantas mensagens trocadas, tantos momentos compartilhados antes de tudo desmoronar. Quatro semanas pareciam uma eternidade, mas talvez fosse exatamente do que precisávamos – tempo para crescer, para nos entendermos melhor como indivíduos antes de tentarmos nos entender como um casal.
Com um suspiro, coloquei o celular de lado e fechei os olhos. O que seria de nós, só o tempo diria.
O Luke passaria 4 semanas fora, e nós teríamos 20 dias de férias, que dava quase 3 semanas. Ele iria perder alguns dias de aulas, mas seria fácil repor. Eu não tinha muito o que fazer nas férias do meio do ano, afinal meus pais trabalhavam bastante. Então passei uma semana no interior com meus avós paternos, e foi bom. Fui para uma festa com meus primos, bebemos, mas nada muito sério aconteceu. Depois voltei para a capital.
Ia ter um aniversário de um menino da minha sala, o Daniel. Seria um churrasco com quase toda a turma, e o Yan e o Isaac iriam também. Combinamos de ir juntos. O pai do Isaac levou a gente, e na festa meio que me reconectei com alguns outros amigos. O Carlos estava lá. Tínhamos levado umas ices, porque era isso que nossos pais permitiam beber. Eu e Carlos trocamos alguns olhares, mas não passou disso. O Yan, muito atento, percebeu:
— Trocando olhar com o Carlos? Sinto cheiro de caos no ar? — comentou ele com um sorriso malicioso enquanto observava minha reação.
Revirei os olhos, tomando um gole da minha bebida antes de responder.
— Ele que me olha, mas não tô afim de confusão — respondi, tentando parecer indiferente.
Yan se aproximou, baixando a voz.
— Mas você tá afim de ficar com o Carlos? Pode ser sincero, sou seu amigo.
Hesitei por um momento, pensando na resposta. A verdade é que o Carlos ainda mexia comigo, mas de uma forma complicada.
— Não, eu tenho raiva do Carlos — admiti finalmente. — Ele jogou sujo, não deveria ter contado ao Luke sobre a gente. E, bom, acho que se eu ficasse com o Carlos, o Luke iria pirar, e não quero atrapalhar seu intercâmbio.
Yan me analisou, como se tentasse decifrar se eu estava sendo sincero.
— Então você não vai mais ficar com ninguém até o Luke voltar e vocês decidirem o que vão fazer, é isso?
— Não necessariamente — respondi com um sorriso malicioso que não consegui conter.
Yan arregalou os olhos, inclinando-se para mais perto.
— O que você tá aprontando, Lucas?
— Nada, né — dei de ombros, tentando parecer inocente. — Só não vou deixar de ficar com outra pessoa. Porém, com o Carlos eu não fico.
— Alguém em mente? — insistiu ele, claramente curioso.
— Talvez, mas nada certo — respondi vagamente, brincando com o rótulo da garrafa.
Yan pareceu considerar algo por um momento antes de continuar.
— Você sabe que sou novo nesse meio gay — disse baixinho, olhando ao redor para garantir que ninguém nos ouvia. — Só fiquei com o Isaac. Você já ficou com outras pessoas fora o Carlos e o Luke?
Sua curiosidade me pegou de surpresa, mas decidi ser honesto. Afinal, estávamos construindo uma amizade.
— Com alguns carinhas, devo admitir — confessei, inclinando-me para falar mais próximo dele. — Mas com o Luke e com o Carlos foram 10/10 — respondi rindo, lembrando de momentos que preferia manter só para mim.
— Quem foram os outros? — perguntou Yan, os olhos brilhando de curiosidade.
— Não posso revelar — respondi, sentindo-me um pouco importante por guardar esses segredos. — Um é um cara mais velho, e outros são do time de vôlei, mas era mais brincadeira mesmo, coisa rápida. Eu "aprendi" melhor com o Luke e com o Carlos.
— Sério que você já ficou com um cara mais velho? Tipo, quantos anos?
— Segredo, mas com idade o suficiente para ser meu pai — respondi, apreciando o suspense.
— Ah, fala! A gente é amigo — insistiu ele, dando um leve empurrão no meu ombro.
— Não posso, mas é bem diferente de ficar com gente da nossa idade — desviei da pergunta, antes de virar o jogo. — Você não tem vontade de ficar com outras pessoas?
Yan hesitou, e percebi que tinha tocado em um ponto sensível.
— Então, tenho, né? — admitiu finalmente, baixando ainda mais a voz. — Mas eu namoro o Isaac. Sei lá, eu gosto dele, mas tenho vontade de beijar e fazer coisas com outro cara.
— Você já conversou sobre isso com o Isaac? — perguntei, genuinamente curioso.
— Não — Yan balançou a cabeça. — O Isaac é muito tímido e nerd, então não sei como seria essa conversa.
Fiquei em silêncio por um momento, considerando o dilema do meu amigo.
— Você teria coragem de trair o Isaac? — perguntei diretamente.
— O que seria trair pra você? — rebateu ele, franzindo o cenho.
— Ficar com outro cara, ué.
— Isso pra mim não é trair — respondeu ele, surpreendendo-me. — Seria beijar outro cara.
Ergui as sobrancelhas, não esperando essa resposta.
— Nossa, como você tá moderno pra um recém-gay — falei, dando um gole na minha ice, impressionado com a filosofia liberal do Yan.
— Por que a pergunta? — ele quis saber, me olhando com suspeita.
Hesitei por um segundo antes de decidir jogar a ideia.
— Amanhã tenho um encontro com um garoto do meu prédio, nada demais, só pra curtir. Que tal você se juntar a gente?
— Co-co-como assim? — o Yan gaguejou, claramente pego de surpresa.
— Eu e você ficar com ele — expliquei, como se fosse a coisa mais normal do mundo. — Só pra você ver como é ficar com outra pessoa.
Yan me encarou, entre chocado e intrigado.
— Você é uma péssima influência — acusou, mas havia um brilho de interesse em seus olhos. — Me influenciando a trair meu namorado?
Dei um sorriso travesso.
— Esse é meu departamento, e como seu novo melhor amigo, sim, estou te levando pro mal caminho — admiti sem remorso. — Mas o Isaac e o Luke não precisam saber. É só curtição, como você mesmo disse.
— E se eu gostar e ficar viciado em "trair"? — perguntou ele, parecendo genuinamente preocupado com essa possibilidade.
— Daí você termina com o Isaac e vai viver sua vida de solteiro — respondi com simplicidade.
— Ou posso chamar o Isaac para curtir junto comigo — sugeriu ele, surpreendendo-me. — Temos essa possibilidade.
— Isso é moderno — comentei, impressionado com o Yan. — Mas você acha que o Isaac toparia?
— Acho melhor irmos por parte — respondeu ele, pensativo. — Primeiro a traição, depois o relacionamento aberto — então o Yan sorriu e tomou um gole de sua ice.
A conversa com o Yan seguiu, e percebi que ele havia se tornado meu novo melhor amigo. Devo admitir que meu lado cafajeste estava feliz por querer corromper meu novo melhor amigo, rs. Logo depois, o Isaac se aproximou e conversou com a gente. Ele tirou uma foto nossa e postou no grupo com o Luke, que respondeu logo em seguida chamando a gente de lindos.
Já era quase noite quando fui ao banheiro. Estava lavando as mãos quando o Carlos entrou.
— Boa noite — falou ele, se aproximando como quem não quer nada.
Senti meu corpo tensionar imediatamente. O perfume dele, aquele mesmo que me deixava louco antes, invadiu minhas narinas.
— Se afasta de mim, Carlos, não quero papo com você — disse secamente, sem olhar diretamente para ele.
— Até quando você vai me tratar assim? — insistiu, dando mais um passo na minha direção. — Eu soube que você e o Luke voltaram.
— Não interessa minha vida com o Luke — cortei. — Só queria que você sumisse da minha vida.
— A gente é amigo — argumentou ele, a voz suavizando.
— Se você fosse meu amigo, não tinha feito o que fez — respondi, finalmente encarando-o.
Por um instante, nossos olhares se encontraram. Senti aquela familiar tensão no ar, aquela eletricidade que sempre existiu entre nós.
— Eu te amo, Lucas — disse ele de repente, as palavras saindo quase como um sussurro.
Fiquei paralisado por um momento, processando o que acabara de ouvir. Uma parte de mim queria acreditar, queria ceder. Mas a raiva era mais forte.
— Eu não te amo, Carlos — respondi finalmente, as palavras saindo mais duras do que pretendia. — Tenho ódio de você. Agora dá licença.
E então saí do banheiro furioso, o coração batendo forte no peito. Estava sem paciência para as coisas do Carlos, e, bom, devo admitir que era um perigo também. Eu já estava bêbado e poderia não resistir ao Carlos, mas logo espantei esses pensamentos da minha cabeça. O Luke estava longe, mas de alguma forma presente em meus pensamentos, como um lembrete silencioso do que realmente importava.
Chamei os meninos para dormir na minha casa, o Yan e o Isaac, e eles toparam, mas o Isaac disse que tinha que ir embora cedo porque no dia seguinte tinha um aniversário de algum parente para ir. Olhei para o Yan e sorri, afinal iria iniciá-lo no mundo da "traição". Fomos para minha casa, tomamos um banho e emprestei roupas minhas para eles. Ficamos na cama assistindo TV, e logo eles começaram a se beijar e a se pegar.
— Porra, estou segurando vela — reclamei, jogando as mãos para o alto.
— Você não se importa, né? — perguntou o Yan, interrompendo o beijo.
— Claro que não, mas vou me virar. Não quero assistir meus amigos ficando e eu chupando o dedo — respondi, já me preparando para mudar de posição.
O Yan jogou um travesseiro em mim, rindo, e eu fui para o colchão que estava no chão do meu quarto, deixando minha cama para o casal. Peguei um fone de ouvido para não ouvi-los e acabei adormecendo.
No outro dia, o Isaac foi embora por volta das 10h, e eu chamei o Yan pra passar o dia comigo jogando. Ele topou. Na verdade, era uma desculpa, já que tínhamos tudo planejado e calculado. O Isaac se despediu do Yan e então ficamos só eu e ele. Falei para ele que depois do almoço o Daniel iria lá pra casa e poderíamos aproveitar. Ficamos conversando e jogando enquanto esperávamos.
Quando deu 14:30, o Daniel chegou. Ele era baixinho, cabelos pretos e olhos verdes, branquinho e era uma graça. Já havia ficado com ele algumas vezes, mas era só lance casual, e eu tinha dito a ele que estaria com um amigo. Ele disse que não tinha problema. O Yan olhou para ele com desejo, e eu achei engraçado. A gente ficou os três se olhando e então puxei o Daniel para um beijo. O Yan se aproximou e ficou alisando o Daniel. Então parei de beijar o Daniel e foi a vez do Yan beijá-lo.
Os olhos do Daniel se fecharam quando os lábios do Yan encontraram os dele. Observei os dois por um momento, fascinado pela sintonia instantânea que parecia haver entre eles. As mãos do Yan deslizaram pelo cabelo escuro do Daniel, puxando-o mais para perto, enquanto Daniel respondia com igual entusiasmo.
Me aproximei por trás do Daniel, meus lábios encontrando seu pescoço enquanto Yan continuava a beijá-lo. Senti o arrepio percorrer o corpo dele sob meu toque. O quarto parecia mais quente de repente, preenchido apenas pelo som de nossas respirações descompassadas.
— Tudo bem? — sussurrei no ouvido de Daniel, querendo ter certeza de que ele estava confortável com a situação.
Ele assentiu, os olhos semicerrados, perdido nas sensações. O Yan se afastou um pouco, um sorriso travesso brincando em seus lábios úmidos.
— Isso é muito melhor do que eu imaginava — confessou Yan, a voz rouca traindo sua excitação.
Sorri de volta, puxando-o para um beijo também. Era diferente beijar Yan, meu amigo. Seus lábios eram hesitantes a princípio, mas logo ganharam confiança. Daniel nos observava, os olhos verdes brilhando com uma intensidade que fez meu coração acelerar.
Nossas mãos exploravam, descobriam, revelavam. Cada toque era como eletricidade, enviando ondas de calor por todo meu corpo. A tarde se transformou em uma dança sensual de corpos e suspiros, lábios encontrando pele, dedos entrelaçados, olhares carregados de desejo, e roupas no chão, puxei o Yan e o Daniel para um beijo triplo, o Daniel safado que era pegava no meu pau e no do Yan, logo depois fui para tras do Daniel, e apertei sua bunda com força, e sussurrei no seu ouvido que estava mais gostoso do que da última vez, O Yan se ajoelhou e começou a chupar o pau do Daniel, era um pau de tamanho normal, então o Yan sugava tudo com a boca, e eu começava a sarrar meu pau na bunda do Daniel, então perguntei se ele queria ser fudido, ele afastou o Yan e ficou de quatro na cama, posicionei o meu pau e comecei a meter, o Yan ficou em pé na minha cama é deu seu pau para o Daniel chupar, comecei a meter e os gemidos do Daniel era abafado pelo pau do Yan, fui acelerando as metidas, e depois perguntei se o Yan não queria meter, seus olhos brilharam e então ele desceu da cama, e começou a meter no Daniel, e e eu fui para de trás do meu amigo, beijei seu pescoço, e apertei sua bunda, ele me olhou para tras então puxei para um beijo e levei sua mão para o meu pau, e com isso fez o Yan avisar que estava perto de gozar, e então ele gemeu forte gozando dentro do Daniel, eu sorri e disse que era minha vez, e então voltei a meter no Daniel, com toda a porra do Yan, meu pau deslizou com mais facilidade, e segundos depois eu estava gozando dentro do Daniel, eu o Yan ficamos de ajoelhados, e chupamos o pau do Daniel, que segundos depois gozou nas nossas caras, e então demos um beijo triplo pra encerrar. O tempo pareceu desacelerar. Esquecemos do mundo lá fora, do Isaac, do Luke, de todas as complicações. Naquele momento, éramos apenas três jovens descobrindo prazeres que não sabiam que existiam.
Horas depois, estávamos deitados em minha cama, ofegantes, satisfeitos, nossos corpos entrelaçados em um abraço relaxado. O sol da tarde entrava pela janela, banhando o quarto com um brilho dourado.
— Uau — foi tudo que o Yan conseguiu dizer, um braço jogado sobre os olhos.
Daniel riu, um som melodioso que preencheu o quarto.
— Concordo — respondeu ele, virando-se para encarar Yan. — Você é muito bom para um iniciante.
Yan corou violentamente, e não pude conter uma risada.
— Eu disse que ele tinha talento — comentei, sentando-me na beira da cama.
— Isso foi... — Yan hesitou, buscando as palavras certas. — Incrível. Mas também me sinto culpado.
A realidade começava a se infiltrar novamente em nossa bolha de prazer. O rosto de Yan ganhou uma expressão pensativa, quase triste.
— O Isaac não precisa saber — falei, tentando consolá-lo. — Foi só uma experiência.
— Acho que vou ter que pensar sobre muita coisa — respondeu Yan, seus olhos fixos no teto. — Não sei se consigo mentir para ele.
Daniel se levantou, começando a reunir suas roupas espalhadas pelo chão.
— Isso acontece — disse ele com uma sabedoria que parecia além de seus anos. — A culpa sempre vem depois. É normal.
Yan assentiu, mas permaneceu em silêncio. Percebi que talvez tivesse ido longe demais, influenciando-o a fazer algo que poderia complicar seu relacionamento. Uma ponta de arrependimento começou a crescer dentro de mim.
— Ei — chamei, tocando o ombro de Yan suavemente. — Tudo vai ficar bem. Foi só uma tarde.
Mas enquanto falava essas palavras, me perguntei se realmente seria só isso. Se as coisas realmente ficariam bem. E, mais importante, se o Luke soubesse o que eu estava fazendo na ausência dele, como ele reagiria?
Daniel terminou de se vestir e veio até mim, deixando um beijo suave em meus lábios.
— Obrigado pelo convite — sussurrou ele. — Foi divertido.
Então se inclinou e beijou Yan também, um beijo gentil, quase casto comparado aos que havíamos trocado horas antes.
— Não se torture — aconselhou ele a Yan. — A vida é curta demais para não aproveitar os prazeres que ela oferece.
E com isso, Daniel saiu, deixando Yan e eu sozinhos com nossos pensamentos e o peso de nossas escolhas. Olhei para meu celular e vi uma mensagem não lida do Luke. Meu coração deu um salto. Culpa? Saudade? Não sabia dizer. Só sabia que, apesar da tarde incrível que acabara de ter, uma parte de mim desejava que fosse Luke ali comigo, e não qualquer outra pessoa.