Antes de mais nada, se alguém pensa que este conto não sobre sexo está redondamente enganado! É sobre sexo sim, mas não apenas sobre isso. Afinal, sexo alimenta-se de três coisas essenciais: um homem, uma mulher, e desejo! Nada mais! Com esses “ingredientes” temos sabores, cores, texturas, sons e imagens que constituem um universo em si mesmo, próprio e repleto de renovação.
Mas, porque digo tudo isso? Porque é necessário. Aliás, é fundamental. Especialmente quando estamos falando dos dois primeiros “ingredientes”. Tenho certeza que a maioria dos leitores e escritores aqui sabe que quando há desejo entre um homem e uma mulher, esse sentimento instintivo e atávico da existência humana não se prende a qualquer espécie de limitação, quer seja estética, quer seja por um estamento “socialmente correto”, … parece fácil? Mas não é, acreditem. Tenho cultivado a experiência (baseada na pura observação do que me rodeia) de que esse instinto fala mais alto que qualquer outra coisa, razão pela qual se o sujeito é barrigudo, careca, alto, baixo, atarracado ou desproporcional, mesmo assim, ele será capaz de atrair a atenção de uma fêmea com a qual fará o melhor dos sexos, proporcionando tanto e ele próprio, mas também e principalmente a ela, prazeres indescritíveis e repletos de “renovação”.
Da mesma forma, não importa se ela é gordinha (fofinha, e demais sinônimos politicamente corretos), com celulite, sem celulite, de peitos grandes ou de peitos pequenos, ninfeta, balzaquiana, madura, mãezona ou ainda pertencente à terceira idade, … o que importa é a “química” que rola, a troca de olhares, o toque sutil e repleto de sensualidade, a imaginação correndo solta, … enfim, o que importa é se entre quatro paredes haverá plena entrega, total troca e eterna realização. É, de fato, uma comunicação pura e inocente entre duas almas, ao mesmo tempo que encerra um ciclo de busca pelo prazer.
E para comprovar minha constatação que não é apenas mais uma teoria absurda, vou contar três estórias aqui que comprovam o que estou afirmando. Estórias sobre pessoas, … pessoas comuns (como eu e você), e de como essas pessoas, ao encontrarem-se, obedecem à uma lei cega do destino que afirma que quando você quer alguma coisa com muito ardor, o universo conspira ao seu favor. Depois de lê-las, comentem, critiquem, mas não deixem de pensar sobre elas e sobre o que expus aqui.
Inicio com a primeira que se segue, sendo que as outras publicarei posteriormente, ansiando por proporcionar-lhes uma boa, agradável e excitante leitura. Aproveitem e como diziam os gregos “Carpem Die”.
Antes de começarmos, destaco que os personagens são verdadeiros, porém parte de estória é fruto de uma imaginação fértil (a minha, é claro!). E sempre iniciarei com o prólogo acima que quando li simplesmente fiquei fascinado (aliás, é um livro que recomendo a todos).
“O COROA E A GORDINHA SEXY”
Vanessa olhou para a mesa de trabalho dele. Estava vazia. Ele ainda não havia chegado, … que chato!, pensou, … apenas vê-lo era o suficiente para animar seu dia enfadonho naquele trabalho sacal e, as vezes, sem sentido. Mas o passar das horas denunciavam que, talvez, ele não viesse para o trabalho. Será que houvera algum contratempo? Ele nunca faltara, apenas alguns atrasos normais decorrentes do trânsito e outros imprevistos comuns em metrópoles como São Paulo. E agora, … aquilo! Vanessa estava sentindo-se triste com a ausência de Anderson. Afinal, ele era uma das poucas coisas que valiam a pena naquela empresa de merda. Ele era uma gracinha! E Vanessa nutria alguma esperança de que, um dia, eles viessem e tornar-se mais íntimos. Mesmo tendo plena consciência de que ela não era nenhum arquétipo cobiçável, Vanessa tinha muito amor próprio e gostava muito de seu corpo. As vezes, mirava-se no espelho e dizia para si mesma o quanto era gostosa, … Vanessa era a típica “gordinha cheia de sensualidade”, com seus peitos grandes e abusados, sua bunda deliciosamente provocante e que ao andar rebolava de um modo a deixar todos os homens à sua volta de boca aberta ou babando de tanto tesão.
O rosto era um detalhe a parte: tinha um rosto um pouco alongado mas bem distribuído, olhos verdes brilhantes como pedras de jade e lábios grossos (naturalmente) e bem feitos: era uma boca que clamava por beijos quentes e sôfregos; tudo isso emoldurado por belíssimos cabelos loiros (também naturais) longos e ondulados, denunciando uma ascendência europeia … enfim, ela era um mulherão! E ninguém tinha dúvidas quanto a isso. O único inconveniente era que todos a cortejavam porque queriam transar com ela, mas apenas isso! Ou seja, era boa para uma trepada, … porém não servia para namorar! E ela sabia muito bem disso, razão pela qual optou por uma vida descompromissada e sem preocupações com o seu futuro amoroso. Ou melhor, até ela conhecer Anderson.
Aquele homem de meia-idade tornara-se um ídolo para Vanessa. Ele representava tudo o que ela esperava de um homem: cavalheiro, gentil, educado, bondoso e com uma beleza própria para a sua idade. A imagem dele não saía de sua cabeça. Alto, corpo bem cuidado, mas sem exageros obtidos à custas de malhação em academia, olhos azuis cativantes, rosto bem delineado (e másculo!), e uma leve calvície que o deixava com um ar ainda mais sensual e atraente. Era tudo o que Vanessa sonhava (e o mais importante: era solteiro!), … e agora ele não aparecera, justo naquele dia em que ela tinha criado coragem para tentar uma aproximação mais ousada (!). Aliás, vestiu-se com essa intenção; colocou um vestido branco cuja justeza realçava suas curvas generosas e cujo decote insinuava delícias ainda intocadas. Por fim, sapatos altíssimos que destacavam ainda mais suas pernas bem torneadas. Tudo isso para o Anderson, … mas, infelizmente, parece que ele não viria. Tudo tinha sido em vão!
Repentinamente, as esperanças de Vanessa foram renovadas pela chegada esbaforida de Anderson. Ele estava atarantado e correu para a sua mesa preocupado, e olhando continuamente para o relógio, mas, mesmo assim, deteve-se quando passou por ela cumprimentando-a com a mesma amabilidade de sempre. Ou melhor, naquele momento ele também foi galanteador, dizendo como ela estava linda naquele vestido branco. Vanessa sentiu-se uma deusa sendo cultuada por Anderson, … e sua coragem tornou-se mais intensa e determinada.
Esperou até que ele se acomodasse em sua mesa de trabalho e ligasse seu terminal, para, sutilmente, aproximar-se colocando suas mãos sobre a mesa olhando para ele, esperando que ele lhe desse atenção para o que ela tinha a dizer. Vanessa estava confiante em si mesma, principalmente depois do galanteio de Anderson e daquela vez nada nem ninguém poderiam detê-la, … ela queria uma chance com aquele gato, e tinha que ser agora!
Todavia, antes que ela pudesse pronunciar qualquer coisa, Anderson ergueu seu olhar fitando-a detidamente. Vanessa sentiu o sangue congelar em suas veias e por um breve momento achou que a respiração ia lhe faltar e que ela desmaiaria ali mesmo, na frente de Anderson. E a voz do homem soou tão máscula e acolhedora que Vanessa, imediatamente, voltou a si. Anderson a estava convidando para jantarem juntos naquela noite, pois ele tinha convites para um concerto na Sala São Paulo e pensou que, talvez, ela gostasse de acompanhá-lo para juntos assistirem a uma apresentação e depois jantarem em algum lugar tranquilo. E aquele “tranquilo” soou de uma forma toda especial para a garota. Hipnotizada pelo olhar arrebatador de Anderson, Vanessa concordou de pronto, e ele confirmou que sairiam do escritório por volta das dezoito e trinta, dizendo que precisava acelerar suas tarefas para que eles não se atrasassem.
Vanessa voltou para a sua mesa. Parecia que estava flutuando, ou ainda, sonhando, … aquilo tudo era mesmo verdade! Anderson realmente havia feito um convite para que ambos saíssem juntos – tivessem um encontro! - e depois fossem jantar (!), … sim, isso era verdade, havia de fato acontecido e ela podia acreditar, … Então, … a predadora havia se tornado presa, … até que tinha saído melhor que encomenda. Vanessa pensou que, aquela noite seria a noite da “entrega”, pois ela queria pertencer àquele homem de um jeito ou de outro, e a oportunidade havia, finalmente, surgido e pelas próprias mãos de Anderson, ... melhor impossível.
Para a jovem aquele dia, literalmente, arrastou-se e as horas pareciam possuir vida própria recusando-se a passarem para que ela pudesse estar junto de Anderson. No horário marcado, Anderson passou pela mesa de trabalho de Vanessa e, gentilmente, pediu para que ambos fossem para o evento. Anderson desceu até a avenida e chamou um táxi, justificando que ante o local onde se situava a Sala São Paulo, o melhor seria valerem-se daquela condução. Vanessa não se opôs, e assim, o casal dirigiu-se para o espetáculo. No caminho, Anderson sentou-se bem próximo dela, provocando um ar de intimidade própria de casais de namorados e não apenas de amigos de trabalho, mas que a moça não ousou rejeitar; pelo contrário, adorara aquela aproximação tão descontraída do homem por quem ela nutria um desejo incontrolável.
Durante o espetáculo – o qual Vanessa estava simplesmente adorando – ela encostou seu ombro no ombro de Anderson e, para sua surpresa, ele levantou o braço, envolvendo-o no dela e entrelaçando sua mão na dela, permitindo que a moça sentisse o calor másculo e o toque carinhoso daquele homem sensual e charmoso. Calafrios percorreram sua espinha, denunciando o grau de excitação em que se encontrava, e ela não resistiu ao ato de pousar sua cabeça sobre o ombro dele, ... o que quer que viesse a suceder-se até o fim daquela noite, Vanessa decidiu que não hesitaria em nada, que não recuaria ante aquela oportunidade tão ansiada por ela. E enquanto ouvia aquela música maravilhosa, na companhia da pessoa que desejava, a garota ficou imaginando como Anderson soubera o quanto ela gostava de música clássica (sua segunda paixão, depois dele, é claro) e como ele conseguira os ingressos, ... teria sido mero acaso, ou, ... quem sabe, ...
Depois do espetáculo, o casal tomou outro táxi rumando para um restaurante na região sul da capital, onde, segundo Anderson, a comida e o ambiente eram excelentes. Vanessa ainda não conseguia acreditar no que estava acontecendo, e por algumas vezes sentiu uma vontade incontrolável de perguntar ao seu acompanhante porque ele estava agindo daquele jeito todo “especial”, … mas, a bem da verdade, ela temia que ao fazer isso o encanto se desfizesse e ela caísse na dura realidade de que entre eles não aconteceria algo mais íntimo e pessoal (lembram do filme?).
Anderson realmente tinha muito bom gosto, pois o restaurante escolhido era simplesmente divino! A comida era ótima e o ambiente de uma intimidade única; assim que chegaram Vanessa ouviu quando o maitre cumprimentou o homem de meia-idade dizendo que sua reserva estava pronta (como assim, reserva?). E foi durante a sobremesa que a garota decidiu que era chegada a hora de perguntar ao seu acompanhante o porque de tudo aquilo. Assim que terminou de falar, Vanessa percebeu que seu acompanhante ficara sem jeito e depois de um bom gole de vinho tinto ele, finalmente, se pôs a falar:
- Sabe, Vanessinha, … tudo isso é porque eu queria te dizer o quanto você é importante para mim – a voz do homem de Anderson titubeava e vez por outra falhava, denunciando que ele tinha uma enorme dificuldade em confessar o inconfessável. Mas mesmo assim ele continuou – Faz muito tempo que eu olho para você com uma vontade imensa de dizer o quanto você é bonita e sensual, … uma garota desejável, … e depois de muito preparo, criei coragem para proporcionar-lhe essa noite e também para te dizer que eu estou muito a fim de você!
Vanessa não deixou que Anderson continuasse, … apenas pediu que ele a beijasse. E os dois beijaram-se apaixonadamente, … foi um beijo molhado, sensual e repleto de tesão. Quando terminaram (ou achavam que tinham terminado), Vanessa olhou bem fundo nos olhos de Anderson e com uma voz meiga e doce perguntou se eles podiam sair dali e irem para um lugar mais tranquilo, … Anderson fez uma cara de interrogação, pensando se Vanessa queria dizer o que ele mesmo estava pensando; mas o sorriso sapeca da jovem deixou claro que as intenções eram convergentes.
Com uma rapidez jamais vista. Anderson pagou a conta e imediatamente saíram ambos dali tomando um táxi. Assim que entraram, Anderson pegou um pedaço de papel e entregou ao motorista pedindo que ele os levasse até lá. O motorista olhou para o endereço anotado no papel e depois de um sorriso maroto, porém sutil, tratou de atender ao pedido com a urgência que o caso exigia. E em poucos minutos o veículo estava estacionando em frente a uma das suítes de um motel sofisticadíssimo situado em uma área afastada do centro urbano. Antes de descerem, Anderson saiu do veículo e o circundou, abrindo a porta e estendendo a mão para Vanessa que saiu do carro com quem desce de uma carruagem. Ao pagar a corrida, Anderson sussurrou alguma coisa no ouvido do motorista estendendo-lhe um nota de cem reais. O motorista olhou para o dinheiro e acenou afirmativamente com a cabeça, arrancando em direção à saída.
Quando, finalmente, Anderson fechou a porta do quarto Vanessa atirou-se em seus braços e eles se beijaram sofregamente, quase ficando sem ar para respirarem. As mãos de Anderson – hábeis mas um pouco apressadas – não demoraram em abrir o vestido de Vanessa que rebolava o corpo enquanto ele o fazia descer até o chão. Vanessa então afastou-se um pouco a fim de que seu parceiro pudesse admirar a “paisagem”, pois, afinal, além do vestido, Vanessa trajava uma minúscula calcinha de renda branca e mais nada! Anderson olhou para ela com um olhar de êxtase. Ele parecia estar em transe, tomado pela beleza daquela jovem de pele alva, seios fartos e generosos e curvas que faziam dela uma modelo digna de um escultor de renome.
Eles se abraçaram e se beijaram furiosamente, enquanto Vanessa ajudava seu parceiro a despir-se de suas roupas, algo que a jovem procurou fazer com uma lentidão calculada, aproveitando para sentir cada centímetro da pele firme e bem feita de Anderson. E em poucos minutos ambos estavam nus e as mãos percorriam os corpos explorando as possibilidades que iam, pouco a pouco, descortinando-se de maneira obscenamente provocante e sensual. Anderson abocanhou os mamilos entumescidos de Vanessa e os saboreou como um menino ao descobrir o doce sabor de uma fruta nova e deliciosa, enquanto sua parceira massageava sua rola dura e pulsante que apontava para ela com um jeito desafiador.
Anderson a conduziu gentilmente para a cama e deitou-a com o cuidado de quem tem uma peça delicada entre as mãos e não deseja que algo de mal possa lhe acontecer. Ele a penetrou com carinho, enfiando sua pica grossa e bem dotada aos poucos, saboreando aquela vagina quente e úmida que se abria oferecida para ele. Eles estavam excitados e afoitos, mas o Anderson movia-se com destreza e habilidade de um sedutor experiente, embora ele mesmo soubesse que não era o seu comportamento comum. Vanessa gemia e se contorcia enlouquecida de prazer, … não era a sua primeira vez, … mas, era o que parecia, pois era a primeira vez que era amada e desejada ao mesmo tempo. E o orgasmo veio tolhendo-a por completo, … aliás, não um, mas dois, três, quatro, cinco! Ela estava extasiada com o prazer que Anderson lhe proporcionava e ficava pensando porque o encontro deles demorara tanto para acontecer.
Subitamente, Anderson cessou os movimentos e cuidadosamente, retirou-se de dentro de Vanessa. Olhou-a com um olhar faiscante e perguntou se ela gostaria de ser chupada. Ela estava tão surpresa com a pergunta que limitou-se a acenar afirmativamente com a cabeça vendo seu homem descer seu rosto até a vagina chupando-a e lambendo-a com tal paixão que não tardou para que ela gozasse novamente (e mais de uma vez!). Sem querer, a jovem tocou nos controles que ficavam na lateral da cama e o som foi ligado e o ambiente inundou-se com uma música inesquecível – “Rock and Roll Lullaby” – a música que iria se tornar o hino de paixão daqueles seres envoltos por suas próprias auras de amor e de desejo.
E a noite avançou sem que ambos se dessem qualquer trégua, com um sexo além de qualquer limite, e onde todas as experiências precisavam ser saboreadas como se fossem as últimas. Anderson colocou Vanessa de quatro sobre a cama e a fodeu por trás, apreciando a visão daquelas nádegas generosas e que pareciam gingar no mesmo ritmo em que a rola dele avançava e recuava naquela vagina que parecia uma pequena cachoeira disseminando líquidos corporais sem parar. Depois ele a colocou por cima dele, pedindo que ela o cavalgasse como a amazona que cavalga o seu corcel predileto, enquanto ele podia vislumbrar seus peitos subindo e descendo, ao mesmo tempo em que ele os tocava e massageava estimulando os mamilos e chupando-os sempre que possível.
As delícias continuavam sem que Anderson desse qualquer sinal de fraqueza ou cansaço, … ele parecia um garanhão no cio, desmedido e incontrolável, mas sem jamais perder a ternura com sua parceira amada. Vanessa estava tão embevecida com os prazeres proporcionados por seu companheiro que, em dado momento, não hesitou em sussurrar-lhe ao pé do ouvido que queria ser enrabada. O olhar do sujeito tomou um brilho quase incandescente, como se uma labareda tivesse sido acessa em seu interior e depois de perguntar-lhe se era isso mesmo que ela queria, ouviu a frase que selou definitivamente aquela união tão ansiada e aguardada.
- Eu guardei isso para o homem da minha vida, … e agora é todo seu! - As palavras de Vanessa soarem como música aos ouvidos de seu parceiro apaixonado ( e nesse momento a música que inundava a suíte era You Are Everything – Marvin Gaiye feat. Diana Ross). E dizendo isso Vanessa se colocou de quatro sobre a cama e olhando por sobre os ombros suplicou para que Anderson a possuísse com toda a força de seu ser. Ele, por sua vez, ainda em estado de êxtase, colocou-se atrás de sua parceira lambendo carinhosamente o buraquinho intocado deixando-o devidamente lubrificado; em seguida, segurando-a pelas nádegas abriu caminho para que sua pica grossa e ousada investisse contra o cuzinho virgem de Vanessa. Com o zelo de um apaixonado, ele enfiou a glande grossa e inchada rompendo o pequeno músculo que foi invadido com certa resistência. Vanessa quis gritar, mas conteve-se, … ela queria que Anderson aproveitasse aquele pequeno “presente” que ela estava lhe oferecendo e por isso mesmo controlou a dor, gemendo baixinho e suplicando para que ele continuasse.
Em poucos minutos a enorme rola do homem havia penetrado por completo naquele buraquinho e Vanessa gemia sentindo mais dor que prazer, resistindo bravamente àquela máquina de fazer sexo que jazia em seu interior. Anderson iniciou movimentos de vai e vem, primeiramente contidos e longos, possibilitando uma lubrificação que facilitasse sua penetração, e, após certificar-se de que Vanessa já não sentia mais tanta dor como antes, passou a executar movimentos mais cadenciados e contínuos, aumentando o ritmo até que os gemidos e gritinhos de sua parceira soassem como uma confirmação de que não havia mais dor, … apenas prazer.
E era um prazer insano que fazia com que os corpos de Vanessa e Anderson parecessem ser apenas um, … uma silhueta sensual e erotizante que não via limites nem para o prazer nem para o tesão, … e tudo isso ao som de de Making Love Out Of Nothing At All (Air Supply), que enchia o ambiente com uma melodia que falava alto naquele casal tão incomum quanto especial. Vanessa estava no auge do prazer sentindo a rola de Anderson invadi-la apenas para que ela sinta o desejo que ele nutria por ela há muito tempo. Gemidos, gritos e sussurros alternavam-se entre eles, que se misturavam com a melodia, … até que o enlace chegou ao seu climax com Vanessa gozando intensamente ao mesmo tempo em que seu parceiro anunciava ter chegado ao limite de seu corpo, ejaculando vorazmente dentro do ânus de sua amada.
Foi um orgasmo enérgico, volumoso e repleto de satisfação que não se resumia a sons e palavras, mas também a movimentos, a abraços, mãos percorrendo o corpo de sua amada, beijos salpicando suas costas e a alegria de atingirem a plenitude de seus corpos, de suas mentes e de seus espíritos.
Extenuados e sem qualquer resquício de energia vital, Anderson e Vanessa deitaram-se um ao lado do outro, olharam-se sorrindo mutuamente e abraçaram-se para um beijo apaixonado selando aquela noite simplesmente inesquecível. Adormeceram de braços e pernas enlaçados, sentindo suas respirações ficarem lentas e sossegadas, … o desejo havia sido realizado, … agora o prêmio do reconforto físico e espiritual.
EPÍLOGO (ALGUMAS CONFISSÕES)
Vanessa teve uma dificuldade enorme para abrir os olhos, pois o sol que refletia na janela pousava diretamente em seu rosto dificultando e obstruindo a sua visão. E quando, finalmente, ela foi capaz de focar sua visão, percebeu que estava naquele quarto de motel e que a noite anterior não havia sido uma quimera, … era uma doce realidade! O som ainda ligado agora tocava You Make Me Feel Brand New (The Stylistics), soando como um presente de bom dia para ela. Olhou para o lado e viu Anderson, que já estava acordado e fitava sua parceira com um olhar doce e meigo, sorrindo assim que seu olhar encontrou-se com o dela. Vanessa não resistiu e perguntou há quanto tempo ele estava ali, olhando para ela. Ele disse que não sabia quanto tempo, mas que ele não cansava de olhar para ela.
Anderson abaixou o olhar e confidenciou que tinha medo que ela não o quisesse, já que ele é muito mais velho que ela e ainda pr cima está ficando careca (!). Vanessa conteve-se para não rir, mas afagou-lhe o rosto e disse que a única coisa no mundo que ela sonhava era em estar nos braços dele sendo sua fêmea e sua amante para sempre! Confessou também suas intenções de revelar-se para ele no dia anterior e que perdera a coragem quando ele atrasou-se, supondo que ele não viria trabalhar naquele dia. Agora foi a vez de Anderson controlar sua vontade de rir, pois disse-lhe que se atrasara fazendo os “preparativos” para revelar seu desejo por ela (reserva do espetáculo, do restaurante e ainda o acerto para que o taxista trouxesse seu carro que, naquele momento estava na garagem da suíte.
De súbito, Vanessa deu-se conta de quanto já era tarde e de como eles estavam atrasados para o trabalho, … Anderson deu um sorriso maroto dizendo que já avisara no trabalho que nem ele, nem ela iriam comparecer, … afinal, aquele era um dia de comemoração e ele pretendia que passassem o dia juntos. E depois de um instante de silêncio perguntou o que Vanessa queria fazer, …
O olhar de jovem faiscou e seus lábios abriram-se em um imenso sorriso, findo o qual ela disse apenas: “Quero ficar junto de você, amando e sendo amada, … se possível o dia inteiro!”. Anderson a abraçou e eles se beijaram, … recalques, temores e inseguranças haviam desaparecido para dar lugar a dois seres entregues um ao outro. E enquanto eles se beijavam apaixonadamente, denunciando que uma nova sessão de sexo estava prestes a acontecer, eles puderam ouvir a música que selaria aquela manhã maravilhosa, … e esta música era Tonight, I Celebrate My Love For You (Roberta Flack feat. P. Bryson)
Concordo com cada palavra dita!!! E amei a forma delicada e romantica com q descreveu toda a situação....Sexo delicioso e sem vulgaridade!!!