3 – Parte: Como minha vida mudou após o incesto

3 – Parte: Como minha vida mudou após o incesto
Agradeço a todos que estão compartilhando esse relato comigo, esse não é um conto como tantos postados aqui: cheios de sedução erotismo que deixa os cabelos de nos leitores arrepiados. Porem esse é para relatar algo acontecido que guardei por muitos anos. Esse é o de número “3”
- Mas voltemos à narrativa.
Minha fuga e a prisão
Comecei minha fuga sem dar noticias ou saber de minha filha ou qualquer parente fiz um voo para Salvador onde fiz questão de deixar anotações em um papel guardado em uma gaveta do criado mudo em casa, de salvador viajei de ônibus até feira de Santana, carona até Minas Gerais, onde segui fugindo de ônibus para as cidades do interior até que cheguei à Brasília onde fiquei por uma semana e consegui carona para São Paulo, passei dois meses rondando pelas ruas pernoitando em motéis dessa forma não deixava rastros até que consegui viajar sempre de ônibus para o Uruguai, Argentina e Chile onde fui detido por embriagues e tive que esclarecer e dar informações de um parente no Brasil eu dei informações de um amigo dizendo ser meu primo e logo todos sabiam onde eu estava peguei um avião para são Paulo e descobri onde era a casa de tia Josefa irmã de minha mãe me hospedei por lá alguns dias o dinheiro estava acabando e não podia fugir ate que resolvi voltar e assumir meu erro eu peguei muita carona parecia um maltrapilho, quando cheguei de carona a Arapiraca em Alagoas o caminhoneiro me entregou a policia, pois esse vinha a me reconhecer do meu antigo emprego, pois o mesmo já tinha carregado algumas vezes lá. Nessa altura algumas pessoas já sabiam o que tinham acontecido realmente, Não fui denunciado à polícia por Caroline, pois queriam preservar a honra e imagem de Yasmim, pois todos estavam divididos uns queriam me denunciar outros não. Os policias me abordarão e me levarão para uma delegacia e como era noite não tinha delegado fiquei detido até o outro dia pela manhã quando o delegado chegou neguei ate que entrarão em contato com a polícia de Pernambuco onde não tinha registros meu ou algum mandado de prisão fui liberado e segui viagem de ônibus disposto a resolver tudo me entregando a polícia. Quatro meses depois de minha fuga estava eu de volta a Recife, liguei para a casa de Caroline e expliquei que queria pagar por meus atos, pois não queria viver fugindo ela só berrava ao outro lado do telefone e não me entendeu no outro dia liguei novamente e falei com tia gabi, onde escondido de todos, ela me denunciou e dias depois eu me entreguei a policia. Fui preso julgado e indiciado por abuso de menor, estupro, atentado violento ao pudor pena de 18 anos e 3 meses de prisão por ser réu primário e confesso tive um terço da pena reduzida Em 5 anos de prisão não quis receber visitas de ninguém exceto minha mãe. Que me fez quatro visitas nesse período.
Nessa época minha vida não foi nada fácil, fui espancando por uma gangue e quase estuprado paguei propina e fiz muitos serviços para não ser esculachado ate passados uns 2 anos de detenção um tal detento conhecido como Raminho o play boy veio tentar violentar-me, travamos uma luta braçal e dias depois ele amanheceu morto por envenenamento foi acusado e transferido de presídio, até que descobrirem quem o matou e me livrei dessa. Passados os 5 primeiros anos e recebi a visita de uns colegas e um primo o toinho. Os anos se passaram e quando já tinha cumprido 8 anos de regime fechado, para minha maior surpresa em maio de 2003 recebi visita de uma moça muito bonita que de inicio não conheci uma bela mulher de aproximadamente 1,70 m de altura cabelos loiros olhos castanhos bem claros e traços familiares, porem ao me ver começou a chorar e vi que se tratava de minha filha Yasmim uma mulher muito bonita em contra partida eu acabado, magro, marcado pela violência daquele lugar choramos muito naquele momento e só três frases foram dita naquele primeiro encontro – perdoa-me filha, - não tenho que te perdoa pai, você esta aqui por minha causa. Chorou e se foi.                                                
Nesse ano consegui por bom comportamento passar o natal em casa e sai sem dinheiro e não tive para onde ir fui à casa de um amigo que me recebeu com desprezo e vergonha com toda razão, apenas expliquei que estava em liberdade para o Natal consegui uma grana com ele o qual comprei roupas limpas e descentes e um presente para minha mãe. Viajei até Ribeirão entreguei o presente a minha mãe e não tive condições de ficar naquele lugar a vergonha me consumia e todos me olhavam atravessado. No mesmo dia voltei para o Recife e fui para a prisão. Naquela noite não consegui pregar os olhos chorei bastante e vagarão muitos pensamentos em minha cabeça. Para minha surpresa no dia 25 daquele mês logo cedo recebi a visita de minha filha que logo disse hoje não é para chorar, naquela ocasião me trouxe roupas novas e uma boa refeição coisa que há muito tempo não comia. Conversamos bastante e em nenhum momento tocamos no assunto que me fez esta naquele lugar. No ano seguinte foi transferido de presídio e contemplado com um programa do governo que consegui um emprego logo trabalhava o dia e voltava para prisão à noite. No mesmo ano também fiz um curso técnico de Informática e rede, oferecido por programa de ressocialização do preso. Em 2007 me formei em técnico e assumi o departamento de serviços da empresa da qual trabalhava. Assim foi até o ano de 2008, me esforçando ao Maximo, aprendi bastante e quando foi em dezembro do ano de 2008, fui posto em liberdade, sai da empresa que trabalhava e não quis, mas trabalhar já que eles queriam me contratar, pois antes eu trabalhava como apoio ao sistema e socialização. Consegui sacar um dinheiro que restava no banco juntei com a indenização, mas FGTS, e os direitos. Comprei uma casa em Caruaru – PE onde instalei uma oficina de computação e presto serviços em lojas e empresas.