Bem que ele tardou …, tardou, mas, aconteceu; o meu ritual noturno tão esperado; olhei pela fresta entreaberta da porta do meu quarto e percebi as luzes do quarto vizinho acenderem-se como de costume; a mesma movimentação de costume; palavras, gestos, movimentos rápidos e, em seguida, o silêncio e, novamente a escuridão …
Respirei fundo e esperei; como sempre costuma fazer; esperei pelo momento certo. O brilho avermelhado da luz tênue rompeu os limites da porta entreaberta, revelando que meu momento havia chegado. Levantei-me cuidadosamente e caminhei até a porta do meu quarto. Abri a porta com a preocupação de não ser percebido ou ouvido e, pé ante pé, caminhei pelo pequeno corredor que separava os quartos: o meu e o dela!
Aproximei-me sorrateiramente da porta que também estava entreaberta, porém com uma fresta suficiente para meu deleite inicial (o meu ritual). A luz avermelhada do pequeno abajur depositado sobre o criado-mudo era fraca, quase suprimida pela escuridão do ambiente. Todavia, meus olhos, acostumados à sua luminescência, sabiam aproveitá-la ao máximo.
De repente, ela se levantou da cama que ficava ao lado do criado-mudo. Sentou-se na cama e virou-se para o lado; o brilho incandescente de um isqueiro avivou a silhueta sombreada, aquecendo a ponta de um cigarro recém-aceso. Ela deu uma longa tragada, soltando a fumaça que espalhou-se pelo ar, formando uma pequena nuvem em torno da luz colorida do abajur.
Por um instante, achei que ela olhava para mim, e por essa razão, senti meu coração bater tão forte que parecia querer saltar boca afora; mas essa impressão inicial dissipou-se como a fumaça do cigarro acesso espalhou-se pelo ambiente. Pacientemente, ela fumou o cigarro, apagando-o assim que terminou.
Ela se levantou da cama e sua silhueta roliça e insinuante, cresceu ante a sombra formada contra a parede lateral. Era uma visão do paraíso sobre a terra; a mulher mais linda entre as lindas. Corpo escultural de formas proeminentes e tentadoras que apenas atiçavam ainda mais o meu tesão que explodia dentro da cueca boxer. Eu não aguentava mais de vontade de invadir aquele quarto e fazer dela minha fêmea perfeita.
Ela ficou de costas para a porta ainda com sua sombra projetando-se sobre a parede e, lentamente, despiu a camiseta e a calcinha, acentuando os movimentos enquanto realizava tais gestos. Em seguida, ela deitou-se novamente, virando para o lado oposto da porta. A anca levantada denunciava uma bunda linda e uma cintura deliciosa, atiçando ainda mais o meu tesão.
Senti que era hora de agir …, e já não aguentava mais e precisava ir até ela …, eu a queria mais que tudo! E aquele era o meu momento. Com a ponta dos dedos, empurrei a porta, torcendo para que ela não rangesse, e caso o fizesse, que fosse o mais discreto possível. Para minha sorte ela não fez qualquer ruído, desvendando a alcova da minha presa.
Assustado, trêmulo e com a respiração acelerada e o coração aos pulos, caminhei até a cama, estancando subitamente ao lado dela. Eu simplesmente não sabia o que fazer; meu corpo ordenava-se pelo instinto, mas minha mente recuava pela razão. Houve um segundo de incerteza em que desejei retornar até a porta e correr para o meu quarto, mas um suspiro lânguido e profundo congelou o tempo e o espaço em torno de mim.
Ela virou-se na cama e mesmo com a projeção enfraquecida do abajur e pude sentir seu olhar sobre mim. Houve um momento de indecisão. Um momento em que nem eu, nem ela, sabíamos exatamente o que fazer, mas não demorou muito para que ele se dissipasse quando percebi um sorriso em meio à penumbra …, um sorriso convidativo …, um sorriso dela!
Ela estendeu uma das mãos para mim e chamou-me pelo nome. Concentrei-me na voz e me esqueci do resto; ela repetiu meu nome, seguido de um convite para que eu me deitasse ao lado dela. Hesitei, é verdade, mas o tesão falava bem mais alto que a razão e como um sátiro enlouquecido de desejo, saltei sobre a cama, colando meu corpo ao dela.
Ela me envolveu com o braço e me beijou ternamente na face. Sua boca quente procurou minha orelha, mordiscando-a suavemente. O sussurro macio de sua voz invadiu meu interior, acendendo o pavio da explosão que permanecia reprimida dentro de mim. Abracei-a com sofreguidão juvenil, enquanto minha boca ávida beijava e mordiscava seu pescoço.
Ela deu um risinho maroto e empurrou-me de volta. Olhou novamente para mim e pediu-me calma; eu respirei com dificuldade, e mesmo incendiando por dentro, contive-me o mais que pude. Mais uma vez, ela aproximou sua boca de minha orelha, sussurrando palavras doces; dizia que me ensinaria tudo o que eu precisava saber, mas que para isso eu precisava obedecê-la. “Obedecer para aprender”, foi o que ela disse, e mesmo sentindo uma enorme dificuldade em assentir com aquelas palavras, compreendi que era o melhor a fazer (senão o melhor, minha única opção naquela situação).
Ela me pegou pela nuca e puxou minha cabeça em direção aos seus peitos, oferecendo um mamilo arrepiado para minha boca ávida por senti-lo; chupei aquela frutinha procurando saciar uma sede do corpo que não se esgotava, queria chupá-lo mais e mais. Docemente, ela me ofereceu o outro e ficamos alternando os sabores em minha boca, enquanto ela gemia baixinho e dizia que estava muito bom.
Enquanto eu me divertia com seus peitos generosos e firmes, ela me bolinava por cima da cueca, provocando meu desejo e sentindo a dureza do meu membro que pulsava querendo romper os limites do tecido. Com uma gentileza insinuante, pediu que eu me livrasse da cueca, o que obedeci incontinenti; ela deliciou-se ao sentir a grossura e dimensão do meu pau, e brincou com ele, massageando-o, ora com rapidez, ora com uma lentidão provocante demais.
Eu arfava, suava e gemia como um desvairado, enquanto ela se divertia com a minha impaciência e ingenuidade adolescente. Empurrou-me para o lado e com movimentos rápidos sentou sobre mim, esfregando sua vagina encharcada na minha rola pulsante. Era uma diversão para ela e uma insanidade para mim; não sabia o que fazer nem como retribuir aquela carícia profunda, mas ela sabia muito bem o que queria.
Tomou minhas mãos entre as delas e depositou-as nos peitos, pedindo que eu os acariciasse, o que obedeci com imensa satisfação. Apertei-os, sentindo-lhes o volume; belisquei os mamilos fazendo com que ela soltasse gemidos lânguidos e, vez por outra, inclinava-me para a frente, tomando-os na boca e sugando-os com fúria juvenil.
Senti as mãos dela acariciando minha pica, até o momento em que ela arqueou o corpo para frente e ajudou-me a introduzir meu membro em sua vagina; foi um encaixe perfeito! A rola escorregou para dentro da vagina, fazendo ela gemer e engolir por inteiro minha peça de músculo duro e pulsante. Não demorou para que ela me cavalgasse; primeiro com movimentos lentos e longos, fazendo sua bunda subir e descer sobre meu pau que deslizava para dentro dela, sumindo e reaparecendo quase que por inteiro e extraindo de mim, gemidos, suspiros e inspirações profundas e seguidas de exasperações sem dimensão.
Não tardou para que os movimentos se tornassem intensos e vigorosos, enquanto ela subia e descia com uma fúria quase animalesca, de uma fêmea selvagem em pleno cio a deliciar-se com seu mais novo macho alfa, jovem, cheio de energia e pronto para o que viesse.
Os movimentos persistiram por muito tempo, e a cada orgasmo, ela anunciava despudoradamente o que estava sentindo, deixando claro que eu estava cumprindo devidamente o meu papel de macho, o papel que se esperava de mim. Segurei-a pela cintura e depois de elevá-la a poucos centímetros de mim, passei a estocar de baixo para cima, mostrando que era eu quem estava no comando …, e ela pareceu gostar muito dessa mudança de hábito.
E os orgasmos sobrevieram, um após o outro, deixando minha fêmea em pleno estado de êxtase.
Aquela era a mais sublime sensação que eu já tivera em minha curta vida de homem e a cada gemido dela, a cada anúncio de um novo orgasmo, eu me realizava por completo, impondo ao meu corpo um novo ânimo para estocar minha parceira, provocando-a e deixando-a ainda mais satisfeita.
Nossos corpos estavam suados e o brilho avermelhado do abajur refletia a superfície brilhante da pele dela, delineando uma imagem etérea e inesquecível; era uma explosão de sabor, de aroma, de sentidos e sentimentos jamais por mim experimentados …
Depois de muito tempo, minha parceira demonstrou cansaço, desabando de bruços ao meu lado. Respirávamos com dificuldade, mas, mesmo assim, ainda havia um clima de revanche e de querer ainda mais. Ela deitou-se de lado e de costas para mim, pedindo que eu a abraçasse por trás. Inocente e sentindo ainda o cansaço de tanto esforço, atendi ao seu pedido, agarrando-a e ficando em posição de “conchinha” com ela.
No entanto, o que eu não sabia é que a intenção era outra! Ela sabia ser ousada, tentadora e sutil ao mesmo tempo. Começou esfregando suas nádegas contra o meu membro ainda duro e pronto para a ação; eram movimentos, inicialmente, tímidos e sem intenção …, o que eu não sabia é que, em pouco tempo, eles avançaram para uma provocação descarada e desinibida.
Mais uma vez eu não sabia o que fazer, mas isso não tinha a menor importância …, ela sabia muito bem o que queria. Levou uma das mãos para trás e agarrou o mastro, orientando-o na direção do vale entre suas nádegas. Pediu que eu puxasse uma das nádegas para cima, facilitando a invasão pelo meu pau na direção de seu ânus.
Maliciosamente, ela esfregou a glande contra ele, dizendo que eu precisava penetrá-la daquele jeito; achei que não saberia bem o que fazer, mas o instinto é mais sábio que a razão quando se trata de tesão animalesco. E quando dei por mim, ela empurrou seu traseiro contra minha rola, fazendo com que a glande rasgasse a primeira resistência do cuzinho dela.
Foi uma sensação indescritível, tanto para mim que pela primeira vez na vida saboreava a penetração anal que apertava minha glande enquanto ela rompia a resistência do traseiro de minha parceira, como para ela ao descrever com palavras balbuciadas, a deliciosa experiência de ser currada com vigor e com carinho ao mesmo tempo. Era uma lição a ser aprendida e jamais esquecida.
Continuei a penetrar o traseiro dela, enfiando cada centímetro de minha rola com carinho resoluto, enquanto minha mão brincava com seus mamilos, espremendo-os suavemente até que ela gemesse pedindo mais. Cessei a invasão quando minhas bolas roçaram as nádegas dela. Fiquei naquela posição, com o membro enterrado nela, segurando-a pelos peitos e saboreando o momento único e ansiado.
Comecei a estocá-la apenas quando ela pediu com uma aflição melindrosa e cheia de malícia, movimentando-me com o vigor de um macho jovem e repleto de ansiedade reprimida, avançando e recuando com movimentos viris e sem qualquer pudor …, afinal, ela era minha …, minha por completo; a fêmea que se entregava ao macho sem hesitações ou temores …, eu fodia aquele cu como se ele sempre tivesse sido meu e de mais ninguém. Eu a penetrava e também brincava com seus mamilos, meus brinquedinhos mais queridos.
Aproveitei o momento o máximo que pude; ela, com um carinho sempre próprio, pegou uma de minhas mãos e levou-a até o seu clítoris, pedindo que eu brincasse com ele também até que ela gozasse para mim; atendi ao seu pedido sabendo que isso causaria mais prazer para ela e para mim como seu parceiro. Massageei e belisquei o clítoris inchado, e os gemidos, ora curtos ora longos, denunciavam que ela estava gozando gostoso em minha mão.
Continuei estocando seu traseiro e quanto mais acelerava meus movimentos, mais ela pedia que eu não parasse; novamente, ela gozou para mim …, era uma trepada inesquecível …, a melhor que tivéramos em muito tempo …, inesquecível e repleta de surpresas. Senti que meu vigor estava se esvaindo, pois espasmos começaram a percorrer todo o meu corpo, anunciando que eu também estava prestes a ter um delicioso orgasmo.
Confidenciei a ela o que estava por vir e ela me pediu para que eu gozasse em sua boca! Fiquei estupefato com aquele pedido, pois era a primeira vez que ela me pedia tal coisa. Mas, a surpresa foi imediatamente substituída pelo desejo de realizar mais essa fantasia para ambos. Saí de dentro dela com um único movimento e fiquei de joelhos sobre a cama, enquanto ela se virava para mim, tomando a rola com uma das mãos e engolindo-a no momento seguinte.
Ela chupou meu pau como uma colegial saboreia um picolé, sorvendo a saliva para dentro de si e olhando para mim com um olhar quase hipnótico. Acariciei seus cabelos e sorri ternamente para ela …, afinal, ela era a mulher dos meus sonhos …, sempre!
Os espasmos foram intensificando-se e um estertor descontrolado tomou conta do meu corpo; vibrei e retesei os músculos do corpo enquanto sentia a onda de esperma avançar em busca da saída. Ejaculei como um touro, curvando-me e deixando que os espasmos seguintes tomassem conta da minha vontade.
Ela sorveu a enorme carga de sêmen e depois olhou para mim, abrindo a boca e revelando o conteúdo esbranquiçado em seu interior; deu um sorrisinho de leve para, logo depois, engolir a seiva por completo.
Desabei ao lado dela e acariciei sua pele suada pedindo um beijo que ela deu com imenso prazer; nos beijamos e depois ficamos aproveitando as pequenas ondas de prazer que ainda percorriam nossos corpos. Virei-me para ela e fiz um pedido acabrunhado …, queria chupá-la como ela fizera comigo. Seus olhinhos lindos brilharam enquanto ela confirmava se eu tinha certeza do que desejava fazer. Não respondi. Preferi demonstrar.
Gentilmente, abri suas pernas e mergulhei meu rosto na vagina alagada, chupando, lambendo e sorvendo seus líquidos agridoces; inebriei-me com aquela bocetinha linda e tão doce e saborosa quanto a ambrosia – o alimento dos deuses – e apreciei seu aroma de jasmim fresco …, algo tão sublime quanto trepar com ela.
Ela gozou mais algumas vezes em minha boca, fazendo de mim o homem mais realizado do mundo; adormeci entre suas pernas com as mãos delas acariciando meus cabelos …, foi uma noite sublime e repleta de realização.
Poucas horas depois fui acordado por ela, pedindo para que eu fosse embora. Cambaleante, levantei-me e arrastei meu corpo para o meu quarto. Ainda na porta, voltei-me para apreciar aquela silhueta linda sendo refletida pela luz avermelhada do pequeno abajur de cabeceira. Entrei em meu quarto e adormeci pesadamente.
Não acordei; fui acordado pelo vozerio vindo da cozinha …, ele havia chegado; cansado, irritado e sonolento, conversou alguma coisa com ela e depois foi para o banheiro. Saiu de lá alguns minutos depois, nu e com a toalha enrolada no pescoço. Foi para o quarto e a porta fechou-se atrás dele. Ela já havia entrado de volta e o silêncio voltou a reinar na casa. Adormeci, a duras penas, pensando em tudo o que acontecera na noite passada e saboreando cada momento ao lado dela.
Um pouco mais tarde, levantei-me e fui para o banheiro tomar uma ducha revigorante. Vesti um calção e ao sair do banheiro olhei para o fundo do corredor a fim de constatar o que já era esperado: a porta do quarto permanecia fechada. Joguei a toalha no cesto de roupas e fui para a cozinha.
Ela estava lá! Linda como sempre! Radiante como nunca! Voltou-se para mim e sorriu com carinho nos lábios, disse que o café estava servido e pediu que eu me sentasse …, obedeci sem discutir …, afinal, ela era minha mãe …, e daquele dia em diante ela também seria minha amante e eu seu macho …, um macho dedicado, doce, sincero e sempre disposto …, diferente do meu padrasto …, aquele monte de estrume que roncava no quarto desconhecendo que entre sua mulher e eu havia algo mais que carinho: havia desejo, paixão e muito tesão.
P.S. Sugiro ler este conto ao som de “Menina Veneno” do cantor e compositor Ricthie