DOCES RECORDAÇÕES (PARTE 02)

Depois daquela noite, eu e Odete não nos falamos muito e quando isso acontecia haviam outras pessoas presentes, razão pela qual não podíamos mencionar qualquer palavra que pudesse insinuar o que acontecera entre nós naquela noite inesquecível para mim.

Ademais, as atribulações do cotidiano não nos davam qualquer chance de permanecermos a sós tempo suficiente para que houvesse uma intimidade obsequiosa e oportuna. À noite, continuávamos, eu e ela, lavando e guardando a louça do jantar, com meus pais e minha avó na sala, presos ao conteúdo folhetinesco das novelas e seus dramalhões; e mesmo nesses momentos, não trocávamos uma palavra sequer, muito menos uma carícia ou algo mais.

Todavia, certa noite, logo após terminarmos com nossos afazeres diários, Odete me tomou pela mão e levou-me em direção ao pequeno banheiro que ficava na parte externa da casa, próximo do seu quartinho e que, agora funcionava como um local para descarte de quinquilharias. Ela empurrou a porta e levou-me para dentro dele, tomando o cuidado de deixar a porta entreaberta.

Assim que entramos, ela me beijou repleta de tesão e de desejo; naquele momento eu não conseguia entender a razão daquele desejo súbito por mim, e apenas muito tempo depois eu compreendi o óbvio: que mulheres também ficavam no cio como os homens (algo risível nos dias de hoje, porém fático e preconceituoso naquela época). Odete me beijou várias vezes, saboreando meus lábios e esfregando seu corpo ao meu, permitindo que eu sentisse suas formas quentes e voluptuosas, instigarem meu instinto animalesco.

Subitamente, ela interrompeu aquele delicioso idílio proibido e depois de espiar pela fresta da porta, voltou-se para mim, enfiando a mão por dentro do meu calção e tomando na mão minha rola dura e inchada; Odete brincou um pouco com meu instrumento e depois me fitou com aqueles lindos olhos azuis-turquesa, buscando meu ouvido com seus lábios e sussurrando um novo convite: “Amanhã de noite, sua mãe, seu pai e sua avó vão visitar sua tia … eu te espero …”

Terminando de dizer aquilo, Odete afastou-se de mim e sumiu porta afora, correndo para seu quartinho e deixando-me ali, excitado e ansioso. E o que ela me dissera eu já sabia; na noite de sexta-feira, meus pais tinham combinado de visitar minha tia, irmã de minha mãe, que havia passado por uma cirurgia complexa e retornado para casa após alguns dias em convalescença no hospital. Eles também haviam decidido que eu não deveria acompanhá-los, já que não seria aconselhável um “moleque” estar com eles.

Sabendo do convite de Odete, me dei por feliz em não acompanhá-los, e aguardei, ansiosamente, a noite seguinte, para saborear aquela fêmea excitante. E na manhã do dia seguinte, após a aula, minha ansiedade era tão grande que, sequer acompanhei minha namorada até sua casa, inventando uma desculpa esfarrapada, deixando-a com as amigas em um ponto de ônibus.

Fui para casa e procurei deixar que o dia fluísse naturalmente, pois, caso contrário, eu enlouqueceria até a noite. No fim da tarde, minha mãe e Odete chegaram do trabalho e ele mal olhou para mim, correndo para seu quarto e lá ficando até a hora do jantar, que foi adiantado em uma hora para que, após, meus familiares pudessem empreender a visita combinada.
Assim que meus pais entraram no carro, vi Odete. Ela estava encostada na porta do seu quarto, fumando um cigarro, e lá ficou, apreciando até que o veículo desaparecesse após uma curva. Eram quase oito horas da noite e eu estava tão ansioso e excitado que, imediatamente, corri até onde Odete permanecia inerte, apenas apreciando seu cigarro.

Todavia, assim que me aproximei o olhar dela em minha direção me fez estancar tal qual um burro xucro. Ela balançou a cabeça em negação dizendo que ainda não era o momento, pois ela pretendia tomar um banho. Minha ansiedade arrefeceu-se de pronto, e eu baixei a cabeça. “Mas, se você quiser … pode me ver tomando banho …”; levantei o olhar para ela que tinha, mais uma vez, um sorriso maroto nos lábios. Balancei a cabeça dizendo que adoraria poder vê-la banhar-se.

Odete entrou no quarto e após alguns minutos saiu de lá apenas de calcinha com uma toalha sobre o ombro; olhou para mim e meneou a cabeça, indicando que eu a acompanhasse. O banheiro anexo ao quarto dela era um improviso feito por meu pai e, portanto, mais parecia-se com um pequeno quarto de telhado aparente, com piso de cimento queimado, uma latrina branca com descarga de “cordinha” e, na parede oposta um velho chuveiro Lorenzetti. Não havia box, cortina ou qualquer outra coisa que separasse os ambientes.

Odete esperou que eu entrasse e ordenou que eu me sentasse sobre a latrina, cuja tampa era um pedaço de compensado marítimo pintado de branco. Obedeci como um cão amestrado e fiquei olhando para ela. Odete advertiu que eu podia apenas olhar, mas não tocar …, mesmo inconformado, concordei com a exigência dela.

Odete despiu-se e abriu o chuveiro, deixando que a água escorresse pelo seu corpo; ela molhou os cabelos e depois pegou uma esponja onde derramou sabonete líquido, esfregando-a por suas formas deliciosas. Ela, uma mulher experiente e vivida, divertiu-se em se exibir para mim, sem que eu pudesse esboçar qualquer reação. Lentamente, ela passou a esponja pelos mamilos, esfregando-os e exibindo-os entumescidos para mim.

Fez o mesmo quando a esponja desceu até seu baixo-ventre, com ela arqueando o corpo para frente, mostrando sua vagina sendo acariciada pela esponja, deixando-me em estado de absoluta insanidade, louco para saltar sobre ela e fazer de seu corpo meu despudorado objeto de prazer. Mas, os dois momentos em que ensaiei fazê-lo, Odete reagiu de imediato, com uma advertência ríspida, obrigando-me e permanecer onde estava.

Assim que terminou o banho, ela se enxugou com certa rapidez, e antes de atravessar a porta em direção ao seu quarto de dormir, disse-me que aguardasse alguns minutos e depois fosse ter com ela. Fiquei ali, onde estava, sem mover um músculo sequer e depois de contar até cem, levantei-me e fui para o quarto de Odete. Ao entrar, tive a visão do paraíso; Odete estava nua deitada na cama, lânguida e sensual, esperando por mim. Ela estendeu os braços em minha direção, chamando-me para foder.

Saltei sobre ela e, imediatamente, agarrei seus peitos lindos, chupando e sugando seus mamilos achatadinhos e entumescidos, enquanto ela acariciava meus cabelos com uma das mão, deixando outra livre para procurar pela rola dura. Estávamos agitadíssimos, e Odete não escondia sua impaciência, de tal modo que, empurrou-me para longe dela, ordenando que eu me despisse o mais rápido possível. Mais uma vez obedeci, já que minhas roupas eram absolutamente sumárias.

Fiquei nu e deitei-me ao lado dela; trocamos carícias tresloucadas, eu me divertindo em brincar com a vagina úmida dela e ela massageando minha rola em riste. Em minha adolescência florescente, eu não tinha noção de como Odete era uma mulher sensual e muito carinhosa, pois como um potro novo solto no pasto, o que eu queria era foder com ela até gozar.

Para minha sorte, Odete era controladora e parecia gostar da postura de ser minha “tutora” nos ensinamentos sexuais, e eu, por minha vez, gostava de bancar o aluno aplicado, sempre aprendendo e mostrando um bom desempenho. Tornei a chupar e lamber seus mamilos com carinho e atenção, segurando suas mamas em minhas mãos e fazendo deles os cálices do meu prazer.

Ficamos assim por algum tempo, apenas brincando com nossos corpos e explorando nossa sexualidade; eu como um novato sequioso de novidades e ela, uma mulher experiente mostrando-me como ser um amante dedicado. Meus dedos divertiam-se com a vagina alagada de Odete, e por duas vezes, eu a fiz gozar; Odete gemeu baixinho, encostando seus lábios em meu ouvido e deixando que seu hálito quente me deixasse ainda mais excitado.

Estávamos prontos para uma trepada inesquecível, e eu empurrei-a delicadamente para o lado, tencionando ficar sobre ela e penetrá-la com movimentos cuidadosos … todavia … o destino foi meu padrasto! Ouvimos, assustados os ruídos de um carro chegando … eram meus pais!

Odete entrou em parafuso, empurrando-me e ordenando que eu saísse dali o mais rápido possível; sem pensar em consequências, peguei minhas roupas e corri em direção à sala de televisão. Lá, atrás do grande sofá lateral, eu me agachei e me vesti da forma que deu … inclusive com a camiseta ao avesso, ligando a televisão e sentando-me em uma das poltronas tentando controlar o nervosismo e demonstrar uma calma quase monástica.

Meus pais entraram me cumprimentaram e face ao adiantado da hora recolheram-se, principalmente minha avó que me ordenou que fosse dormir naquele exato momento. A contragosto e com o pau pulando dentro das calças, fui para a cama … e, confesso, foi muito difícil pegar no sono. Acordei algumas vezes, com a rola pulsando e uma vontade incontrolável de ir ao encontro de Odete … mas, eu bem sabia, que aquela noite e a sua respectiva aventura haviam terminado … e terminado mal.

Durante o fim de semana eu e Odete mal nos vimos, pois ela saiu com algumas amigas no sábado a tarde, retornando apenas no domingo a noite; e pelo seu rosto eu percebi que ela havia satisfeito seus desejos de fêmea; tanto isso era verdade que ela passou por mim algumas vezes agindo como seu eu não existisse (!) Fiquei muito triste, mas compreendi que ela tinha “necessidades” e que eu não as podia satisfazer como o desejado.

Alguns dias se passaram e eu e Odete mal nos falamos; só que, desta vez, era eu que não queria conversar; tal qual um adolescente frustrado eu me sentia traído por ela, imaginando que ela havia trepado com vários homens e satisfazendo seu tesão sem se preocupar comigo e com o que eu sentia por ela (coisas bem idiotas, mas admissíveis para a idade e época).

Achei que tudo havia acabado entre nós … mas, novamente, o destino decidiu sorrir para mim …

Certa noite, minha avó, que contraíra uma gripe fortíssima, decidiu deitar-se mais cedo que o usual, sequer sentando-se à mesa conosco para jantar, saboreando uma canja e correndo para os seus cobertores. Nós jantamos e meus pais, que também estavam muito cansados, recolheram-se quase que imediatamente. Antes de ir para o quarto, minha mãe pediu a Odete que deixasse a cozinha limpa e me alertou para não ficar muito tempo assistindo televisão.

Nós dois acenamos com as cabeças, deixando claro que havíamos compreendido a informação.

Em alguns minutos a casa caiu em um silêncio absoluto, quebrado apenas pelo ruído das louças sendo lavadas e guardadas. Terminamos nossa tarefa e nos olhamos … Odete tinha, novamente, “aquele olhar” típico da fêmea louca para trepar. E foi ali mesmo, na cozinha que nos agarramos e nos beijamos como dois animais no cio. Sem controle sobre minha impetuosidade, eu tirei a blusinha de Odete, revelando seus seios lindos e desnudos.

Chupei-os como louco, segurando entre as mãos e fazendo minha parceira enlouquecer de tesão … ela acariciava meus cabelos e elogiava meu desempenho. “Ai, menino gostoso! Isso … chupa meus peitos … assim, meu garotão pintudo!”

Eu estava me achando o garanhão da hora e queria que, daquela vez, tudo se consumasse … e foi assim que, agarrados e meio pelados, corremos para o quartinho de Odete. Eu terminei de despi-la e me livrei das minhas parcas roupas, atirando-me sobre ela e caindo sobre a cama.

Quando fiquei sobre ela, Odete conteve meu ataque, e depois de me olhar carinhosamente, pegou minha rola com uma das mãos e conduziu-a em direção à sua bocetinha; ela apontou a glande na direção correta e puxou-me com cuidado, indicando que eu devia penetrá-la …

Foi algo tão surpreendente que eu me senti nas nuvens; a medida em que minha rola pétrea afundava no interior do grelo de Odete eu sentia como se aquele ato envolvesse todo o meu corpo e alma; não havia como não deliciar-me com minha primeira experiência sexual, especialmente quando a parceira era alguém tão dedicada e intensa como ela.

Assim que me vi inserido nas entranhas de Odete, fiquei por alguns minutos, extasiado com a situação, deleitando-me com a imensa onda de prazer que tomava conta do meu corpo; mas minha parceira não queria que eu ficasse ali, inerte … “Vamos, seu safadinho … me fode gostoso, vai …!”

Aquela frase ecoou dentro de mim e eu passei a movimentar minha pélvis para frente e para trás, socando minha rola dentro da vagina de minha parceira; como todo bom adolescente, fiz isso com movimentos quase furiosos, esquecendo-me da necessária docilidade que faz de um parceiro um amante digno. E foi Odete quem tomou as rédeas, segurando-me pela cintura e freando meu ímpeto. Mostrou-me como era muito melhor quando as estocadas eram repletas de cadência e gingado, proporcionando uma sensação muito mais ampliada.

A partir daí, tudo foi ainda mais delicioso, com nossos corpos conjugando-se em harmonia.

Fodemos por tanto tempo que eu mal tinha noção das horas e minha mente não guardava qualquer preocupação com relação aos meus pais … era muito bom estar com Odete, fazendo-a gozar várias vezes; era a primeira vez que eu concedia prazer a uma mulher, e achava que nada era suficiente para propiciar-lhe satisfação.

Odete gozou tanto que houve um momento em que ela segurou meu rosto entre as mãos e confidenciou algo que me deixou arrebatado; ela disse: “Puta que pariu, garoto! Como você é gostoso!”. Senti-me o mais feliz dos homens e prossegui em meu intuito de dar a ela o mais merecido presente de um macho.

Repentinamente, senti meu orgasmo se aproximando com uma fúria descontrolada e mal tive tempo de anunciar isso para Odete; mas quando pensei em retirar minha rola e gozar fora, ela me segurou, balançando a cabeça em negação … “Deixa aí … pode gozar dentro de mim … não tem perigo nenhum!”.

E foi o que aconteceu … meu primeiro orgasmo, deliciosamente intenso, quente e volumoso …

Quando terminamos, deitei-me ao lado de Odete e senti o cansaço tomar conta de mim. Quase adormeci, exceto pelas sacolejadas de minha parceira, dizendo que eu precisava voltar para meu quarto já que passava das três da manhã e, em breve, meus pais estariam de pé para um novo dia.

Com enorme dificuldade, levantei-me e arrastei-me para o quarto, deitando e adormecendo em seguida … acordei feliz, esfuziante e … realizado!

Meses depois, Odete e minha mãe se desentenderam e ela foi embora … nunca mais a vi … exceto que, na sua última noite em nossa companhia fui ter com ela; nos beijamos e eu disse que queria que ela ficasse; ela sorriu para mim e respondeu que o tempo dela havia chegado e que ela precisava partir … não permitiu que eu me lamentasse ainda mais e, no final, disse com carinho: “Garoto, você é um homem e tanto na cama … qualquer mulher vai gostar de trepar com você … saiba disso e jamais se esqueça do que estou lhe dizendo …”

Nos abraçamos e nos beijamos … foi a última imagem que guardei dela.

Voltei à realidade e tornei a fitar Odete. Mesmo de longe eu a sentia dentro de mim. Para sempre aquela mulher me fará sentir um homem no sentido amplo da palavra …

Ela continuou seu caminhar, sem perceber que eu a observava. Estávamos muito distantes. Tencionei correr até ela, abraçá-la e beijá-la … dizer o quanto ela ainda era importante para mim … mas, depois de alguns minutos ponderei que não seria correto … nosso relacionamento perdera-se nas brumas do tempo.

Segui-a com o olhar até perdê-la de vista em uma esquina. Respirei profundamente, acendi um cigarro e retomei minha marcha. A vida continua … e as experiências que adquirimos também.

Foto 1 do Conto erotico: DOCES RECORDAÇÕES (PARTE 02)


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boxboxbox Comentou em 09/04/2015

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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
DOCES RECORDAÇÕES (PARTE 02)

Codigo do conto:
63337

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
07/04/2015

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
1