E lá estava eu, na senzala da empresa, o almoxarifado. Parecia apenas mais uma noite como todas as outras. Estava revisando o estoque do corredor cinco quando escutei a porta sendo aberta, voltei rapidamente ao balcão para atender quem quer que fosse, afinal, esse era meu trabalho.
Quando finalmente sai de trás das estandes não acreditei no que estava vendo, era ele, Bruno, um dos auxiliares que descarregavam os caminhões. Desde o meu primeiro dia de trabalho, há pouco mais de dois meses, venho olhando e analisando aquele homem todos os dias. Nunca tive a oportunidade de falar com ele, pois nossos setores são afastados, na verdade eu só o via na estrada e no horário de descanso, mas agora ele estava aqui.
- Bom dia Bruno. Posso ajuda-lo? – fui o mais formal possível, escondendo os meus reais desejos.
- Nossa! Sabe meu nome? – ele sorria de uma forma divina e sua voz máscula trovejou na sala silenciosa.
Bruno era alto e tinha a pele bronzeada numa cor de caramelo, o macacão que usava estava com o zíper aberto até o umbigo, exibindo um peitoral musculoso com pelos e suor. Seus cabelos escuros estavam molhados e sua barba por fazer o deixava ainda mais belo, se é que era possível.
- É claro que sei seu nome – disse um pouco envergonhado – afinal somos colegas de trabalho. – e sorri.
- É verdade, eu também sei nome, Diego.
Aquilo me deixou surpreso, como ele saia meu nome se nunca tínhamos trocado nem um misero oi?
- Acertou! – disse por fim.
- Eu sei por que está escrito no seu crachá – ele apontou para o meu peito.
"Claro! O crachá seu idiota!" Pensei; "Por que ele saberia seu nome?"
- Preciso de oito martelos.
- O que? – perguntei saindo dos meus pensamentos.
- Martelos, eu preciso de martelos. – e ele voltou a sorrir.
- Claro! – disse quando lembrei que ele só podia está naquela sala para pedir alguma coisa. – Entre eu vou buscar.
Bruno deu a volta no balcão e passou para o meu lado, fomos até o corredor nove para pegar os martelos que ele precisava. Eu segui na frente dele, meio desanimado, eu finalmente tinha conseguido falar com ele, mas logo percebera que nada ia acontecer entre nós. Bruno era muito lindo, deveria ter um mar de mulheres atrás dele, por que ele se interessar por mim?
- Pronto, chegamos – disse quando entramos no corredor nove – estão lá em cima. – disse apontando para a estante alta, não vi a escada em lugar algum então escalei as prateleiras. Mas quando meus pés chegaram à segunda base eu escorreguei. – Droga!
Eu estava caindo, e aos meus olhos era como se fosse em câmera lenta. Vi o teto, as luzes e depois... Bruno. Ele me segurara em seus fortes braços. Eu estava com o rosto em seu peito, aquele cheiro era delicioso, cheiro de homem, podia sentir seus músculos em volta de mim, como um escudo protetor. Nossos olhos se cruzaram e minha voz havia sumido perante tanta beleza.
- Você está bem? – ele perguntou com aquela voz de Batman.
- Você é lindo – eu disse num sussurro e ele sorriu.
- Obrigado – foi tudo o que ele disse seguido de outro sorriso.
"Idiota! Retardado! Jumento!" Pensei; "E agora..."
Fui arrancado de meus pensamentos por um beijo quente e forte. A boca de Bruno estava na minha e sua língua treinada forçava passagem, era ótimo. Aquele beijo, aquele homem.
- Que bom que me acha lindo – ele disse entre um beijo e outro.
Aproximando-me mais dele senti que seu membro já estava duro lá embaixo.
- Você está excitado.
- Não me julgue, vim o caminho todo olhando sua bunda, imaginando como ela seria sem essa calça.
- Que tal então constatar o fato ao em vez de apenas imaginar? – eu realmente tinha dito aquilo?
Bruno me dera outro beijo e sem delongas me virou de costas para ele, puis minhas mãos na estante a minha frente e segurei firme. Os dedos habilidosos daquele homem rapidamente desabotoaram minha calça, fazendo-a cair, deixando-me de cueca. Senti uma mordida na bunda e depois ouvi sua respiração pesada ou meu ouvido. Suas mãos foram para o meu pênis e por cima da cueca massagearam o que já estava duro.
- Foda-me – eu disse sem me reconhecer.
- É claro!
Ele retirou minha cueca e passou dois dedos no meu ânus, estavam molhados de saliva, depois senti uma dor lacerante e quis gritar, mas não podia, então serrei os dentes e aguentei firme. Seu pênis entrou dentro de mim e era como se algo me cortasse ao meio, quando fazia o movimento de saída era prazeroso, e quando entrava mais uma vez era ainda mais. Aquilo lá dentro, era quente e vivo. Pulsante como um peixe que acabara de sair da água, lateja dentro do meu ânus e Bruno não se mostrava piedoso. Ele entrava e saia e entreva e saia mais uma vez. Suas mãos percorriam todo o meu corpo agora suado pela luta do sexo, depois segurou meu cabelo e puxou com força, aquilo não doeu, pelo contrário, me deu ainda mais prazer.
- Rebola – disse ele no meu ouvido.
- Assim? – perguntei gemendo enquanto rebolava com o aquele pênis no meu cu.
- Sim. Assim, não para – dizia ele gemendo, e eu não parei.
Minhas pernas já estavam bambas e meu ânus ardia quando eu gozei em uma das prateleiras, senti que as estocadas de Bruno haviam ficado ainda mais fortes. "Ele vai gozar;" pensei. E o urro de macho que ele deu em seguida foi à comprovação da minha tese. Senti meu ânus cheio de sêmen e aquilo me deu muito prazer. Bruno me deu um beijo na nuca e saio de dentro de mim. Cansados, ambos sentamos no chão e nos olhamos por alguns segundos. Ele estava lindo suado e com o macacão aberto e nos joelhos, quando olhei seu pênis não pude crer que aquilo tudo esteve dentro de mim.
- Você é muito gostoso – disse ele por fim.
- Olha quem fala – sorri e ele me acompanhou.
- Vejo você na saída? – ele disse se levantando – Tenho que voltar agora ou meu supervisor vem atrás de mim.
- Claro, mas e os martelos? Não vai levar? – disse levantando e colocando a cueca.
- Não vim aqui pelos martelos – ele piscou o olho esquerdo e me deu um beijo na boca, tão quente quanto o primeiro – Te vejo na saída. E a proposito, sua bunda é ainda mais linda do que podia imaginar. – e saiu pelos corredores.
Bruno, meu amado, viera apenas me ver e acabara me fudendo. Eu o amava, eu queria e eu o veria de novo. Quantas vezes fossem possíveis. Com a respiração ainda pesada sentei-me no chão da sala, antes senzala, agora motel, e descansei meu corpo dolorido para o segundo ato de mais tardar.
"Ele vai me fuder novamente;" pensei.
Fim.