Era uma vez um rei e uma rainha que não tinham filhos para amar e seu vasto reino poder herdar. Certo dia quando o sua majestade, o rei, caçava na floresta próximo a gruta, ele encontrou uma raposa presa em uma arapuca.
- Piedade majestade – disse a raposa.
- Pois por quais motivos haveria eu de ter piedade de ti, pobre animal? – respondeu o rei.
- Sei de uma coisa que a rainha apreciaria mais do que a pele esfarrapada de uma velha raposa. – Disse o astuto bicho.
- Pensas que me engana, raposa? – perguntou sua majestade.
- Falo a verdade, meu rei. A rainha quer um filho, não um mais casaco. Liberte-me majestade, e agraciarei sua pessoa com a fertilidade de uma raposa. Mate-me e nunca terás um herdeiro. – disse o animal.
Acreditando nas palavras da raposa o rei a soltou, e o animal feliz por ter sua liberdade mais uma vez cumpriu o prometido. A velha raposa saltou sobre o rei e deu-lhe uma forte mordida no braço direito quem não sangrou nem doeu e rapidamente o pênis do rei endureceu.
- Rápido majestade, vá deitar-se com a senhora sua esposa, pois seu filho deseja nascer. – E correndo pela floresta desapareceu a raposa.
O rei animado e de membro endurecido cavalgou de volta ao castelo e assim como a raposa lhe mandara, deitara-se com sua esposa. Nove meses se passaram e o príncipe nasceu: um garotinho tão lindo que o rei não conseguia deixar de admira-lo. Feliz com a chegada do herdeiro o rei e a rainha deram um festa no castelo, chamaram seus parentes, seus vinhos de outros reinos, e toda a corte compareceu como planejado. A rainha chamara também as fadas da floresta encantada para que pudessem dar suas bênçãos ao menino, mas tinha um problema. A fada rosa fora amante do rei antes de seu casamento com a rainha, e ela achou por bem não chamar a rapariga. A festa estava alegre e divertida e as fadas começaram a abençoar o pequeno príncipe, uma deu-lhe o dom da beleza, outra o da luta, outra fada deu-lhe o dom de ter um pênis grande e por aí em diante. Mas antes que a ultima fada pudesse abençoa-lo, a fada rosa que havia sido deixada de lado invadiu o salão montada num cavalo.
- Uma festa no castelo e meu convite não chegou! – disse a fada.
- Volte para a floresta sua meretriz! – ordenou a rainha. – Não eres bem vinda em meu castelo! – ela disse.
- Cale a boca mal amada! – disse a fada irritada. – Pois vim aqui para em teu filho lançar minha praga! – a fada apontou a varinha mágica para a criança deitada em seu berço ao lado dos tronos dos pais e disse. – Quando o príncipe dezoito anos completar, o dedo numa flor vermelha ele vai ferir e para todo o sempre esse fedelho real irá dormir! – e a fada saiu galopando em seu cavalo, deixando o rei, a rainha e seus convidados todos espantados.
Porém, a última fada que nada tinha dado ao jovem príncipe ergueu sua varinha.
- A maldição não posso por inteira quebrar, mas uma saída ei de encontrar. Ele vai o dedo ferir e em sono profundo dormir, mas quando um jovem puro de coração os lábios do príncipe beijar, a maldição irá por fim terminar.
Mesmo com o presente da ultima fada o rei não quis arriscar, ordenou que todas as flores vermelhas fossem destruídas em todo o reino, e assim foi feito. Anos se passaram e o príncipe tinha agora dezoito anos, era lindo e lutava com a força de cinco guerreiros, tinha o pênis grande, sim, pois essas foram às bênçãos que recebera das fadas. Mais ainda havia mais, o príncipe gostava de flores e sempre que podia colhia algumas e dava de presente para a rainha. Certo dia, caminhando pelos pátios ao sul do castelo ele viu algo que nunca antes havia visto. Uma flor vermelha como o sangue. Deslumbrado com a cor da flor o jovem a tocou, mas em seus espinhos o dedo ele feriu e em sono profundo o príncipe caiu.
Suas majestades ficaram inconsoláveis, o único filho estava dormindo e assim ficaria até um jovem de coração puro beijar-lhe os lábios. Mas onde encontrariam esse jovem, quem mereceria a honra de beijar os lábios do príncipe? Assembleias foram feitas, duelos organizados e mesmo assim tal candidato não fora encontrado. Príncipes de outros reinos se ofereciam com galanteios, beijavam o adormecido e nada acontecia, pois puros de coração certamente nenhum deles seria. Três anos se passaram e o príncipe ainda dormia, nesse meio tempo ele era cuidado pelo filho do castelão, um jovem rapaz da idade do príncipe, puro de coração.
- Oh meu belo príncipe, meu belo adormecido, quando vais abrir os olhos e ver esse dia tão lindo? – perguntava o filho do castelão todos os dias quando do príncipe ele cuidava.
Certo dia o rapaz não aguentou ficar ao lado de sua alteza e não beija-lo, mesmo sabendo que morreria se fosse pego no alto o jovem deu no príncipe um beijo nos lábios. A porta do quarto então se abriu e o rei havia entrado e pegara o criado beijando seu filho amado.
- Como ousa? – gritou rei. – Perderá a cabeça por tamanha ousadia!
- Perdão majestade! – suplicou o rapaz. – Eu amo vosso filho e não pude me controlar.
- Pois perderá a cabeça para encontrar o teu lugar! – disse o rei.
- Pare eu digo! – disse o príncipe despertado. – Não encostará um dedo neste homem, pois por ele fui libertado! E de agora em diante será para sempre meu amado.
O príncipe estava de volta graças ao beijo do criando, que era puro de coração e trouxe do mundo da quase morte o herdeiro da nação. Festas foram dadas e um mês inteiro se festejou, pois o príncipe estava de volta e havia encontrado um grande amor. O filho do castelão era agora príncipe também, amado por todos e odiado por ninguém. Anos de alegria foram profetizados, pois o despertar do Belo adormecido levaria o reino em frente e príncipe e príncipe viveram felizes para sempre.
Fim.
...olhe.Eu ainda nao tinha visto isso por aqui!o o pessoal aqui não lerr.Adorei.Lido e votado
Muito interessante, transformar o conto da Bela Adormecida em um conto gay. Não falhou em nada e ficou leve a bom de ler. Curto, sem enrolar e bem escrito. Parabéns, recebestes meu voto.