(Três semanas depois)
Eu e Gabriel além de vizinhos nos tornamos amigos, éramos muito parecidos e gostávamos das mesmas coisas. Mas naquele dia a amizade evolui-o. Gabriel tinha recebido uma encomenda que havia feito pela internet, era uma estante nova para a sua sala de TV. Mas a entrega não cobria a montagem, então resolvemos monta-la nós mesmos. Não sabíamos por onde começar e, cada tentativa resultava em um fracasso imediato. A cada erro nós parávamos e bebíamos um pouco do vinho barato que eu havia trazido.
- Cara essa coisa foi projetada pela NASA - disse Gabriel com o rosto já vermelho pelo vinho.
Eu ri alto e me sentei ao lado dele no chão da sala. Ele olhava fixamente o manual de instruções que já havíamos descartado, pois estava escrito em japonês.
- Eu teria que me formar em umas quatro faculdades só começar a entender aonde vai cada parafuso dessa merda! - dispara ele entre um gole e outro.
- Relaxa, relaxa que a gente consegue.
- A gente tá tentando ha três horas e nem um gaveta nós montamos.
- Sofremos muito! - e eu ri alto novamente.
Gabriel tenta se levantar, mas tropeça nas ferramentas espalhadas pela sala e acaba caindo encima de mim. Seu belo rosto fica a centímetros do meu, consigo sentir sua respiração. Forte e ofegante. Estou encurralado, o chão em minhas gostas e Gabriel me cercando por cima. Aqueles olhos castanhos. Aquela boca, aquela boca linda a centímetros.
Eu quero beija-lo; pensei, quero tê-lo para mim, quero tê-lo agora. Quero Gabriel desde o primeiro dia que o vi. Queria tê-lo possuído em meu banheiro quando ele tomava banho. Eu o quero e quero agora!
- Eu amo você - a voz máscula agora estava suave como a brisa da manhã. - Eu amo você desde a primeira vez que te vi de toalha na varando do seu apartamento, Filipe. Eu pretendia usar o vinho como desculpa, mas a verdade é que eu não aquento mais ficar perto de você sem poder beija-lo, sem poder toca-lo como quero. E quero você, Filipe. E quero agora.
Eu realmente estava ouvindo o que julguei ter ouvido? O deus da beleza me queria? Ele quer a mim? Não era um sonho. Era verdade. Ele me desejava.
- Gabriel, eu amo você desde o primeiro dia que te conheci.
Mesmo entre os deuses, creio que não haja rosto mais belo que o dele quando sorrio para mim e uma lágrima solitária brotou em seu olho esquerdo.
- Beije-me, Gabriel. - ordenei.
- Sim meu amado.
Foi o beijo mais doce e quente da minha vida, nossas línguas se encontraram e dançaram em nossas bocas, minhas mãos foram em seu pescoço e as dele em minha cintura. Ele estava quente, e eu fervia. Como um gato selvagem ele deu seu bote certeiro, arrebentando os botões da minha camisa ao abri-la com toda a sua força.
- Desculpe pela camisa - disse ele ofegante entre um beijo e outro.
- Dane-se! Tenho muitas outras - respondi com o que me sobrara de voz.
Então ele se ajoelhou com uma perna em cada lado do meu corpo, cercando-me para que eu não fugisse. Ergueu-se e tirou a camiseta. Estendeu uma mão para mim e puxou-me para perto. Deixando-nos pele com pele. Ele acabou retirando o que sobrara da minha camisa e voltou a me beijar. Forte, insaciável. Como uma fera.
Alto como um gigante ele me pôs nos braços e levou-me até o quarto, lançou-me na cama e veio com tudo. Quando tentou me agarrar, apliquei nele um golpe de Aikido e o deixei por baixo.
- Agora é a minha vez.
- Miau... - foi tudo o que ele disse.
Retirei o cinto da bermuda que ele usava e depois o despi da mesma, deixando-o apenas de cueca. Uma linda cueca vermelha. E lá estava o volume, por baixo do tecido o membro já estava rígido. Era enorme e grosso. Minha boca salivou.
Fui beijando-o dos pés até o joelho e do joelho até as coxas e das coxas até o pênis. Retirei a cueca e libertei o monstro. Era maior do que eu pensava, mas eu iria doma-lo. Passei a língua por cima da cabeça daquele pau enorme e cheiroso. Era delicioso. Único. As bolas logo em baixo, grandes, rosadas e sem pelos. Comecei então a engolir o aquele pênis, consegui colocar todo aquele pau na minha boca enquanto Gabriel gemia e se contorcia na cama.
Hã... Vai... Não para meu amor... Hã...
Aquele homem era meu, seu pau era meu, e ao mais tardar até seu gozo iria me pertencer.
- Chupa Filipe. Chupa tudo - Gemia ele de excitação.
E eu chupava. Era quente e salgado. Era grande e perfeito. Então chupei e chupei até que ele gemeu alto o bastante para ser ouvido do outro lado do Atlântico. Em seguida veio o gozo, minha boca encheu-se de esperma e era ótimo, salgado e doce ao mesmo tempo. Quase engasguei, mas não o cuspi, engoli tudo, pois era meu.
Continuei chupando o pênis com mais vontade até que ele estivesse totalmente limpo, depois dei uma leve chupada naquelas bolas enormes.
- Minha vez... - Sussurrara ele e eu sabia o que queria dizer.
Saí de cima e ele veio até mim, retirou minha calça e minha cueca, sem cerimonia lambeu minhas bolas e meu ânus, depois meu pênis estava em sua boca, era macia e lustrosa, parecia que não havia dentes. Apenas a língua. Eu gemia e me contorcia e ele não parava de chupar. Então simplesmente parou. Eu o olhei e seus olhos fitaram os meus.
- Foda-me - ordenou-me.
- Senta nesse pau.
E ele sentou. No começo foi difícil de penetrar, era um ânus apertado, talvez até virgem. Mas ele continuou até conseguir. E depois começou a descer e subir. Era quente lá dentro. Quente e gostoso. Apertado, sem sombra de dúvidas o melhor lugar do planeta. Gabriel mostrou-se um ótimo peão, cavalgou por horas, gemendo, suando. Nossos corpos estavam quentes como o fogo do inferno. A libido nas alturas. Então veio o gozo, dentro daquele cu maravilhoso e desvirginado. Dentro daquele homem que agora era meu.
Meu vizinho, meu amigo, meu homem, meu Gabriel.
Fim.
Adorei o conto... história perfeita. Adorei adorei adorei adorei
Adorei o conto... história perfeita. Adorei adorei adorei adorei
Ahh que conto mais fofinho eu quero um Gabriel destes :)
Você escreve muito bem. Tesudo lindo!