Doroteia sempre ouvira falar que Pablo era um homem bem-dotado; ouvia isso de ex-namoradas, amigas, amigas de amigas e também de suas próprias amigas! “O Pablito é um homem e tanto!”, diziam umas; “O Pablo! Ele é demais!”, diziam outras; “Nunca vi um homem com uma pica tão grande e tão gostosa”, diziam a maioria. Para ela era algo que incitava a sua curiosidade feminina. Afinal, Doroteia ficara só muito cedo, pois seu marido a deixara por alguém mais jovem, mesmo sob o risco de submeter-se ao ridículo de posar ao lado de uma garotinha com peitos siliconados e riso sem graça, tornando sua ex-esposa uma pessoa só, triste a abandonada à própria sorte.
De qualquer modo, ela não se curvou ante as dificuldades, e foi à luta. Terminou os estudos, arrumou um bom emprego e seguiu sua vida, sempre só …, sempre triste. Agora, todos esses comentários sobre o Pablo, cada um mais elogioso e mais provocante que o anterior …, ela sentia-se impelida a conferir qual a verdade de tudo isso.
“Bobagem”, pensou ela …, achou por bem deixar isso de lado e concentrar-se em algo mais útil. E é óbvio que essa despreocupação não perdurou por muito tempo …, e o destino (esse safado!), encarregou-se de alimentar ainda mais essa curiosidade feminina.
Foi uma série de pequenos incidentes que se sucederam, atiçando ainda mais a curiosidade de Doroteia. O primeiro deles aconteceu sem mais nem menos. Pablo viera visitá-la e ficara para jantar. Era um final de tarde e ela estava tomando banho, quando, ao sair do box, nua e molhada deu de cara com Pablo! Ele estava encostado na porta do banheiro, e seus olhos faiscavam denunciando seu estado de excitação.
Houve um momento de hesitação, onde o ar ficara carregado de tesão e desejo …, mas, Doroteia sabia que aquilo não era certo e puxou a toalha de banho procurando cobrir sua provocante nudez. Pablo abaixou o olhar e depois de um minuto de indecisão, deu de costas e desapareceu pelo corredor. O jantar ocorreu em um clima pesado e sem palavras …, ele foi embora, sem nada dizer.
Dias depois, Pablo pediu para tomar um banho rápido, pois tinha um compromisso inadiável e precisava apressar-se; Doroteia concordou e ofereceu-lhe o banheiro que ficava em seu próprio quarto. Deu-lhe uma toalha e saiu do quarto, ouvindo o barulho da água do chuveiro. Caminhou até o fim do corredor, mas alguma coisa dela, impediu-a de prosseguir.
Ela estancou na beira da escada, e depois de respirar fundo, sentiu os batimentos cardíacos tornarem-se alucinantes, enquanto dava meia-volta caminhando com passos inseguros em direção ao seu quarto. Doroteia parou na soleira da porta e com a mão trêmula empurrou-a fazendo com que uma fresta se abrisse.
Seus olhos faiscaram ao ver Pablo saindo do box …, nu! “Que coisa era aquela!”, pensou ela enquanto uma exclamação ficou presa em sua garganta e um arrepio percorreu todo o seu corpo. E antes que ela pudesse fazer alguma coisa, o olhar de Pablo voltou-se em sua direção, denunciando que ele havia percebido sua presença. Doroteia sentiu o coração pular, querendo saltar pela boca, enquanto ela recuava e corria em direção às escadas escondendo-se do olhar provocante daquele homem.
Daquele dia em diante nada mais foi do jeito que já foi um dia; havia uma tensão crescente que ardia nas entranhas daquela fêmea sequiosa de desejo e cujo corpo clamava por sexo sem limites com aquele homem incrivelmente bem-dotado. Doroteia não pensava em outra coisa. As noites eram longas demais e solitárias demais …, houvesse o que houvesse, ela queria Pablo …
E o destino encarregou-se de cuidar disso para ela. Foi em um fim de tarde frio e chuvoso. Ela retornava para casa, tentando se proteger da chuva quando ouviu uma buzina de carro; olhou para o lado e viu o veículo diminuir a velocidade próximo dela …, o vidro foi baixado e ela viu quem estava em seu interior …, era Pablo!
Seu coração, mais uma vez, disparou, enquanto seus olhos fixavam-se no sorriso carismático dele. Pablo acenou para ela, convidando-a para entrar e proteger-se da chuva. Ela hesitou apenas o tempo suficiente para deixar que a sorte que havia lhe sorrido, se encarregasse do resto.
Dentro do carro eles se beijaram na face e Pablo arrancou com o carro em direção à casa dela. Doroteia convidou-o para um café e o rapaz não se fez de rogado, aceitando de pronto o delicioso convite.
Estavam na cozinha, saboreando a bebida quente e forte quando, subitamente, Pablo aproximou-se de Doroteia e a beijou nos lábios; por um momento, ela não soube o que fazer, muito menos o que dizer …, mas seu coração pulsante falava mais alto e ela decidiu entregar-se de corpo e alma naquela aventura insana e deliciosamente obscena.
Pablo sentiu a receptividade de sua parceira e envolveu-a em seus braços, desferindo-lhe beijos tresloucados um atrás do outro. As mãos do rapaz começaram a doce tarefa de desnudar sua parceira que sentia-se tomada por uma força maior que ela própria, entregando-se ao seu amante sem qualquer resistência.
Nua, Doroteia foi acariciada pelas mãos jovens mas meticulosas de Pablo que tomou o cuidado de percorrer cada centímetro de sua pele, detendo-se nos detalhes anatômicos que mais lhe agradavam. Sem perda de tempo, ele caiu de boca nos deliciosos mamilos intumescidos de Doroteia, chupando-os e mordiscando-os com avidez. Ela gemia, enquanto jogava a cabeça para trás, cerrando os olhos e entregando-se corpo e alma àquela aventura prazerosa.
Quando ela, sem aviso, procurou a braguilha da calça de Pablo, foi tomada por um enorme susto ao perceber o tamanho do volume que pulsava dentro dela …, era realmente algo enorme e duro! Doroteia pensou que ia desfalecer, mas as carícias ousadas e os beijos quentes de Pablo injetaram-lhe novo ânimo …
Impaciente, ela desvencilhou-se das mãos de seu parceiro e procurou despi-lo o mais rápido que pode. E quando ele estava, finalmente, nu, Doroteia quedou-se apreciando a beleza daquele corpo másculo cheio de vitalidade. O enorme membro ereto apontava ousadamente para ela, provocando-a e incitando-a a realizar seus mais obscenos desejos de fêmea.
Doroteia aproximou-se de Pablo e caiu de joelhos diante dele, obcecada por aquela virilidade pujante que pulsava provocativa e acintosa. Com as duas mãos, ela tomou o membro nas mãos, constatando que ambas não eram suficientes para cobrir toda a sua dimensão. Mas, ao mesmo tempo, ela quedou-se vencida ante o desejo de ter aquela delícia entre seus lábios.
Começou timidamente, beijando a glande e envolvendo-a em seus lábios e chupando-a aos poucos. Sentiu a mão de Pablo pousar sobre seus cabelos, acariciando-os carinhosamente, incentivando-a a prosseguir em sua lida.
Esforçou-se o quanto pode, mas não foi capaz de abocanhar aquela peça enorme e dura como pedra. Mesmo assim, Doroteia chupou e lambeu a rola descomunal de Pablo que deliciava-se com o afinco e a dedicação de sua parceira.
Depois de algum tempo, ele tomou-a no colo e conduziu-a rumo ao quarto.
Doroteia deitou sua cabeça no ombro de Pablo e deixou-se levar para seu quarto, e para sua cama. Pablo depositou-a cuidadosamente sobre a cama e depois colocou-se entre suas pernas, passando a saborear sua vagina úmida e quente. E quanto mais ele lambia e chupava o grelinho, detendo-se no clítoris inchado, Doroteia contorcia-se, gemendo de tesão e acariciando os cabelos de seu parceiro.
E foi nesse clima luxuriante, que Doroteia experimentou o seu primeiro orgasmo após uma longa e triste espera; ela gemeu com tanto furor que beirou o grito desvairado, contendo-se apenas por um resquício de recato que ainda rondava seu âmago.
Seguiram-se outros orgasmos, cada vez mais intensos, cada vez mais provocantes, fazendo com que Doroteia se sentisse incapaz de controlar o ímpeto de gemer alto e gritar. Pablo incentivou-a a fazer tudo o que quisesse e tudo aquilo que tivesse vontade; Doroteia suspirou sentindo-se livre para apreciar aquele momento único e inesquecível.
Subitamente, Pablo subiu por sobre o corpo quente de sua parceira e depois de beijá-la carinhosamente, deixou que seu mastro pulsante roçasse a vagina dela. “Vou te fazer mulher, outra vez”, sussurrou ele enquanto sua glande inchada aproximava-se da gruta alagada de sua parceira.
A penetração deu-se lentamente, e Doroteia não conseguiu controlar a dor inicial que parecia rasgar sua vagina e queimar suas entranhas. Todavia, o carinho e a atenção de Pablo eram suficientemente intensas para evitar que a dor sobrepujasse o prazer daquele momento. Ele lambeu e chupou os mamilos e aureolas de sua parceira, enquanto deixava que apenas a glande escorregasse para dentro e para fora da vagina de Doroteia.
Lentamente, Pablo deixou que sua benga deslizasse para dentro de sua parceira, até que houve um momento em que ela sentiu-se preenchida pela virilidade de seu parceiro; foi uma sensação deliciosa, que a fez sentir-se mulher mais uma vez. Ela segurou seu parceiro pela cintura e puxou-o para si, instigando-o a prosseguir com sua intenção.
Pablo passou a estocar a vagina de sua parceira com movimentos lentos e sincronizados, cuja extensão servia para fazê-la sentir toda a dimensão do enorme desejo que ele nutria por ela há muito tempo. E eles tornaram-se mais rápidos e vigorosos como uma progressão meticulosa, servindo para ampliar a sensação de prazer em sua parceira.
Foi algo tão sublime que Doroteia simplesmente sentiu-se tomada por uma energia revigorante que revelava toda a sua potência nos orgasmos que sucediam-se, um após o outro, fazend0-a gemer, gritar, sussurrar palavras desconexas no ouvido de seu parceiro, resfolegando vez por outra entre um suspiro e outro.
Doroteia não tinha mais noção de nada; era como se o mundo tivesse se resumido ao enorme prazer que Pablo estava lhe proporcionando …, o mesmo prazer que fora cogitado, ansiado, sonhado e que, agora, revelava-se em uma sucessão interminável de gozo que lhe elevava ao sétimo céu!
A resistência de Pablo também era algo surpreendente …, após mais de uma hora ele ainda revelava-se viril e pujante, enterrando e arrancando aquela rola enorme de dentro dela com movimentos enérgicos que pareciam renovar-se um após o outro. Para ela, aquela sensação poderia perdurar para sempre, pois Pablo era tudo aquilo que ela sonhara em suas noites solitárias, imaginando-se amada e desejada por ele.
-Ai, não aguento mais, minha querida! – sussurrou Pablo já sem forças – Acho que vou gozar …, vou encher tua boceta com minha porra quente …, você quer?
-É o que mais quero, meu amor! – respondeu ela com voz quase inaudível.
E Pablo gozou! E um rio caudaloso, quente e viscoso invadiu as entranhas de Doroteia proporcionando-lhe uma renovada sensação de fêmea satisfeita e de mulher realizada. Cada jato projetado para dentro dela causava-lhe uma deliciosa sensação de bem-estar, que revolvia em ondas de prazer que tomavam conta do seu corpo, surgindo em espasmos, arrepios e uma indescritível vontade de gritar em êxtase.
Quando tudo acabou, Pablo quedou-se exausto sobre o corpo de sua parceira; ambos estavam suados, extenuados e sem fôlego …, mas, principalmente, Pablo e Doroteia estavam felizes. E felizes adormeceram, quando Pablo deitou-se ao lado de Doroteia e ela o abraçou apaixonadamente.
A madrugada avançava com seu manto escuro e frio quando Doroteia acordou como saindo de um sonho; olhou para o lado e constatou que não era sonho, mas uma doce realidade. Ela fitou o rosto de Pablo e ensejou beijá-lo …, e assim o fez. Suas mãos deslizaram sobre o corpo másculo de seu parceiro, moldado à imagem de uma divindade grega; ela sentiu cada músculo, cada detalhe daquele corpo cobiçoso e viril.
Foi nesse momento que ela percebeu que seu parceiro ainda tinha muito para oferecer, pois sua rola descomunal dava claros sinais de retomar uma ereção alucinante. Instintivamente, Doroteia desceu sua mão até aquele pedaço de carne que começava a pulsar e esforçou-se para cingi-la entre os dedos. Conferiu que isso não era possível, pois a grossura daquele membro era algo incrível.
Cuidadosamente, Doroteia começou a massagear a rola que crescia como que respondendo aos seus carinhos, fazendo os olhos da fêmea faiscarem com um tesão renovado. Da mesma forma instintiva, Doroteia deixou que seus lábios procurassem a fonte de sua sede e, em poucos minutos, ela estava saboreando aquela benga enorme, cujo pulsar vibrava dentro de sua boca, enquanto ela esforçava-se em mantê-lo sob seu controle.
Doroteia chupou a rola de Pablo com tanta dedicação e suavidade que ele demorou a acordar, mas quando isso aconteceu ele gemeu, elogiando o desempenho de sua parceira. Ela voltou seu olhar para ele e sorriu como que agradecendo por suas maneiras carinhosas. Pablo não se conteve em permanecer na posição de mero espectador, e voltou-se na direção das nádegas bem torneadas de sua parceira, acariciando-as acintosamente.
Não demorou para que os dedos dele passassem a explorar o vale formado por elas, encontrando o pequeno orifício que piscava insinuante. Pablo, meticulosamente, lambeu o dedo indicador e passou a lubrificar aquele pequeno selo escondido entre as nádegas de Doroteia.
Ao sentir aquela carícia provocante, Doroteia não se conteve e soltou um gemido de gata no cio, revelando que a intenção de seu parceiro era a cobiça dela, denunciando uma cumplicidade concupiscente.
Do desejo à ação foi um piscar de olhos; e Doroteia viu-se dominada por Pablo, ficando de quatro, arrebitando seu traseiro e oferecendo seu selinho para o mais delicioso sacrifício. Pablo entreabriu as nádegas de sua parceira e pôs-se a lamber o pequeno orifício com o intuito de deixá-lo suficientemente lubrificado para o que estava por vir.
Doroteia, por sua vez, interrompeu o assédio de seu parceiro e voltou-se para ele, abocanhando a benga e lambuzando-a com sua saliva.
Quando tudo estava devidamente azeitado, ela retornou à posição de oferenda e puxou um travesseiro, apoiando seu rosto e rebolando o traseiro em um convite insinuante para a curra ansiada. Pablo tentou ser cuidadoso, porém, assim que a glande rasgou as pequenas veias em torno do selinho de sua parceira, ela não resistiu e soltou um grito, que foi sufocado no travesseiro.
Pablo segurava Doroteia pelas nádegas e manteve-se firme, sem qualquer intenção de recuar; Doroteia respirou fundo e balançou o traseiro, incitando seu parceiro a seguir em frente. Cada centímetro daquela rola volumosa era um sacrifício a parte; a dor era lancinante e mesmo com toda a dedicação do rapaz, Doroteia esforçava-se ao máximo para não recuar e dar-se por vencida ante o ataque irresistível daquela rola poderosa.
Foram minutos que pareceram séculos …, a dor era uma espiral ascendente que não dava trégua para a fêmea que não sabia por quanto tempo mais conseguiria resistir. Repentinamente, ela percebeu que o suplício havia chegado ao fim, pois pode sentir as bolas de seu parceiro roçarem o vale entre suas nádegas, revelando que Pablo havia cumprido seu intento.
Ela respirou e pensou que o pior havia passado …, todavia, quando Pablo iniciou os movimentos de vai e vem, Doroteia testemunhou que o início fora um assédio preliminar, como um prenúncio do verdadeiro sofrimento. Cada movimento de Pablo parecia simular um ferro em brasa invadindo e rasgando suas entranhas.
Doroteia pensou que ia desmaiar, vencida pela dor que prosseguia em uma intensidade cada vez mais sacrificante; houve um momento em que ela pensou em suplicar ao seu parceiro que aquele suplício tivesse fim …, mas, subitamente, tudo mudou!
Pouco a pouco, a dor foi dando lugar a uma deliciosa sensação de prazer imensurável que vibrava em cada centímetro de seu corpo, sucedendo-se em espasmos, arrepios que explodiam e gemidos e respirações arfantes.
Doroteia sentiu-se dominada pelo seu macho e percebeu como era bom pertencer alguém cujo intuito era apenas dar-lhe o máximo prazer possível. E foi nesse clima deliciosamente intrigante que ela, sem perceber, começou a corresponder ao movimentos de seu parceiro, recuando a cada avanço dele e empurrando a cada recuo …
Se havia uma definição de prazer, segundo ela, poderia ser resumido naquele momento único em que ela e seu parceiro eram apenas um, usufruindo de um êxtase que não podia ser descrito com palavras.
A medida em que o tempo avançava, o casal intensificava seus movimentos cada vez mais sincronizados, e não havia mais nada, nem tempo, muito menos espaço …, tudo resumia-se a uma busca irrefreável de prazer e desejo.
Em retribuição, Pablo inclinou-se sobre sua parceira e seus dedos hábeis procuraram seu clítoris, dedilhando-o com uma ternura sem par; Doroteia experimentou uma sequência de orgasmos tão intensos e volumosos que seus gemidos ecoaram pela casa, revelando uma sensação de gozo mais que perfeita!
Aquele delírio conjunto perdurou até o limite do corpo do casal; Pablo resistiu o quanto foi possível, mas não havia mais como controlar o ímpeto que nascia dentro de suas entranhas, anunciando que o orgasmo tornara-se algo inevitável …, quando ele, finalmente, deu-se por vencido, reuniu as parcas forças que lhe restavam para revelar para sua parceira que tudo estava chegando ao fim.
-Goza, meu macho, goza! – suplicou Doroteia em êxtase com a voz entrecortada por uma respiração cada vez mais difícil – Põe essa pica para fora e me lambuza com sua porra quente e gostosa; me faz tua fêmea para sempre!
Pablo recuou, tirando sua rola do ânus de Doroteia e deixou que a natureza fizesse o resto; foi um orgasmo quente, volumoso e viscoso, com jatos projetando-se por todo o dorso de sua parceira.
Ele urrava como um animal selvagem, contorcendo-se enquanto sua rola ainda teimava e verter sêmen no corpo suado, cansado, mas feliz de sua parceira. Em poucos minutos, ele desabou sobre a cama, respirando com dificuldade e tentando recompor-se da melhor forma possível.
Doroteia deitou-se ao seu lado e ficou olhando para ele, hipnotizada por aquele homem sensual e delicioso que havia lhe proporcionado uma das melhores noites de sua vida. Eles dormitaram um sono inconstante, entrecortado por beijos, carícias, confidências, risos e frases apaixonadas.
-Agora, você é minha! – exclamou Pablo a certa altura, enquanto fitava o rosto iluminado de Doroteia – Você é só minha …, entendeu?
Doroteia acenou afirmativamente com a cabeça, sorrindo para ele em uma clara demonstração que ela concordava com sua afirmação.
Pela manhã, Doroteia acordou com o barulho do chuveiro; olhou a sua volta e percebeu que Pablo não estava lá. Quando ele saiu do box, nu e com o corpo ainda respingando, ela quedou-se apreciando aquele Adônis perfeito e exuberante. Doroteia olhou o enorme instrumento de Pablo, que mesmo em posição de repouso ainda causava um impacto deliciosamente provocante.
Ela se levantou, ensaiando entrar no box para banhar-se, mas assim que passou ao lado de Pablo este a agarrou e envolveu em seus braços fortes apertando-a contra si. Eles se beijaram e depois ficaram admirando-se mutuamente.
-Não se esqueça! – asseverou ele com uma voz doce, porém, firme – Você é minha, entendeu …, você é minha putinha …, minha fêmea …, você me pertence para sempre …, você é minha mulher, minha Doroteia.
Doroteia sorriu docilmente e depois de acenar com a cabeça respondeu ternamente:
-Sim, eu sei …, sou sua e de mais ninguém …, eu sempre quis ser sua …, meu querido …
Mais tarde, depois de tomarem um café da manhã reforçado, Pablo e Doroteia estavam na porta da sala, despedindo-se enquanto ele seguiria para seu trabalho e ela faria o mesmo. Beijaram-se apaixonadamente. “Não se esqueça”, disse ela depois de mais uma sequência de beijos; “à noite, eu volto e vou te fazer muito feliz”. Doroteia olhou nos olhos brilhantes dele, sorriu e acenou com a cabeça.
-De hoje em diante, você sempre me fará feliz …, meu macho, meu amante, meu filho!
E enquanto Pablo dirigia-se até seu carro Doroteia permaneceu onde estava, apreciando a visão de seu delicioso e insuperável amante. Pensou nos elogios de suas amigas e das namoradas dele, e, por um momento, sentiu-se a mulher mais realizada do mundo, pois tinha como amante o melhor homem do mundo …, Pablo …, seu filho!
delicia de conto, parabens,
Belo texto... super bem escrito e com a explicação clara da primeira parte que não se percebia de onde vinha a intimidade. Adorei...