Tentando estender um dos braços, percebeu que havia alguém ao seu lado; sentiu a pele suada e desnuda …, não demorou a perceber que se tratava de Juliana. Henrique temeu pela vida dela, mas ao aproximar-se dela o quanto foi possível, percebeu que ela ainda respirava; era uma respiração tênue e muito pausada, mas, mesmo assim, ela estava viva.
Embora houvesse ruído externo, Henrique podia ouvir o choramingo copioso de Juliana; condoído e com imenso remorso, ele se esforçou para abraçá-la e sussurrou algumas palavras de consolo.
-Me perdoe – disse ele, envergonhado – Não queria que tudo isso tivesse acontecido …
-A culpa foi minha – comentou Juliana com uma voz muito fraca – Se eu não tivesse insistido em ir naquela balada …
-Não se culpe – intercedeu Henrique – Nós vamos conseguir sair dessa …, acredite em mim.
Henrique e Juliana permaneceram abraçados como podiam, enquanto os sacolejos dentro daquele local tornava-se ainda mais intenso. E não demorou para que Henrique percebesse que eles estavam no porta-malas do carro dele! E pelo jeito, o veículo deslocava-se a alta velocidade.
Repentinamente, Henrique ouviu uma sirene, e os sacolejos tornaram-se ainda mais intensos. Henrique torceu para que fosse a polícia e que ela conseguisse safá-los daquela situação. Com o aumento da velocidade, Henrique e Juliana eram jogados de um lado para o outro, dentro daquele espaço restrito, enquanto a dor era ampliada em seus corpos.
Depois de alguns minutos, que mais pareceram horas, a velocidade diminuiu e o som da sirene perdeu intensidade, até desaparecer. E o casal sentiu suas esperanças se perderem com a expectativa de serem resgatados das mãos de seus sequestradores.
Depois de rodar por muito tempo, o carro, finalmente, parou; Henrique ficou atento aos ruídos de portas se abrindo e passadas nervosas para todos os lados. O porta-malas foi destrancado, e um facho concentrado de luz, atingiu em cheio os rostos de Henrique e de Juliana. Com a mesma brutalidade que marcara aquele sequestro, eles foram arrancados de seu confinamento e jogados no chão.
Henrique percebeu que estavam no meio de matagal baixo e cuja umidade denunciava que, há pouco, havia chovido. Em torno dos corpos desnudos de Henrique e de Juliana, haviam três vultos altos que cochichavam entre eles. Parecia que discutiam a melhor forma de se livrarem dos corpos de suas vítimas, depois que eles fossem executados.
Henrique abraçou Juliana e esperou pelo pior. Uma gargalhada ecoou no ar. “Olha só! Os pombinhos estão abraçadinhos …, e dai! Vão morrer mesmo!”, o tom de voz de denunciava que se tratava de Joca fazendo aquele comentário. “Feche os olhos, tudo vai acabar rápido!”, sussurrou Henrique no ouvido de Juliana, enquanto apertava seu corpo contra o dela …
Subitamente, um enorme colossal facho de luz coruscante transformou a noite em dia. Um ruído ensurdecedor tomou conta do ar e todos ficaram atônitos. Seguiu-se ao evento, o som estridente de várias sirenes e gritos de ordem que ecoavam de todos os lados. Joca olhou em volta e gritou: “Fodeu, mano!”. Henrique mal pode abrir os olhos, ouvindo apenas a gritaria que tomava conta do local …, era a polícia!
Sucedeu-se uma tempestuosa e frenética correria. Henrique apenas percebia vultos e movimentos bruscos …, em dado momento, ele teve a impressão de que Joca, Pezão e Naldo foram presos e imobilizados …, em outro percebeu um vulto aproximar-se dele e de Juliana.
-Fiquem calmos – disse a pessoa que estava agachado próximo ao casal – Agora está tudo bem …
Henrique entreabriu os olhos e forçou a vista para tentar ver quem estava falando com ele; com muito esforço percebeu que se tratava de um policial militar. Alguns minutos depois uma outra silhueta aproximou-se do casal e pela forma esguia notou tratar-se de uma policial.
-Espere um pouco, querida – disse a policial, enquanto se agachava e cobria a nudez de Juliana com um cobertor – Fique calma, eu vou cuidar de você.
Do mesmo modo, outros vultos aproximaram-se de Henrique que foi prontamente socorrido. Quando deu por si estava em uma ambulância a caminho do hospital. Ele sentiu a espetada em seu braço; os socorristas injetaram alguma coisa que fez o rapaz desmaiar …
Quando tornou a acordar, estava em um leito hospitalar, ladeado por uma enfermeira que examinava os aparelhos ligados ao seu corpo …, tornou a perder os sentidos …
Sem ter qualquer noção de tempo, Henrique acordou sentindo-se melhor. Foi questionado por um jovem médico de como estava se sentindo, e respondeu que sentia-se melhor, mas que precisava ver Juliana. O médico sorriu e disse-lhe que ela também perguntava por ele. Chamou a enfermeira e pediu uma cadeira de rodas.
Quando se encontraram, Henrique e Juliana não foram capazes de segurar as lágrimas e a sensação de felicidade por estarem vivos e salvos. Juliana estendeu a mão para Henrique que a apertou carinhosamente.
-Nunca mais – balbuciou ela com dificuldade – Nunca mais eu vou deixar de te ouvir …
-Nunca mais – completou ele quase em prantos – Nunca mais eu vou brigar com você …
Nos dias que se seguiram, Henrique e Juliana foram pressionados por uma verdadeira maratona policialesca. Primeiro foram diversos depoimentos, exames médicos e entrevistas com psicólogos forenses; depois veio o reconhecimento. Na antessala, mesmo sabendo que não seriam vistos, Henrique e Juliana tiveram que reunir forças para olhar pelo vidro e identificar Joca, Pezão e Naldo.
Ficaram sabendo ainda que os três haviam entregado de bandeja o seu líder, Alex, e que este foi abatido em uma perseguição policial. Mais de dois meses depois, Henrique e Juliana puderam respirar aliviados, livres e recuperados daquela noite de terror.
Estavam no sofá da sala, assistindo televisão e comendo pipoca, abraçados e tranquilos. Em dado momento, Henrique olhou para o relógio digital que pendia sobre o aparelho e viu que passava da meia-noite. Olhou para Juliana e ela sorriu para ele.
-Acho que está muito tarde – comentou Henrique – Melhor irmos para a cama.
Ao dizer essas palavras, Henrique beijou a testa de Juliana e levantou-se, dirigindo-se para o quarto. Em poucos minutos ele estava deitado, tentando dormir …, repentinamente, a porta de seu quarto foi aberta e a silhueta de Juliana surgiu aos seus olhos.
-Posso dormir com você, hoje? – pediu Juliana com uma vozinha suave.
Henrique hesitou, mas depois de alguns minutos, concordou, convidando Juliana para entrar. Ela se aproximou da cama e, inadvertidamente, despiu-se, exibindo sua nudez exorbitante para Henrique, que, por sua vez, ficou embasbacado com aquela visão do paraíso …, por muito tempo tivera medo de manter qualquer contato com Juliana, esperando que ela se recuperasse do choque a que fora vitimada …, e agora, isso!
Juliana levantou a coberta e deitou-se, aninhando-se ao corpo de Henrique.
Ao sentir o contato quente e macio do corpo de Juliana, Henrique foi incapaz de esconder a excitação que tomava conta de seu corpo, anunciando-se sob a forma de uma ereção imediata. Juliana beijou a orelha de seu parceiro, enquanto sua mão segurava o membro que se avolumava por baixo da cueca. Henrique sentiu sua pele ficar arrepiada, enquanto sua ereção adquiria um estágio no qual parecia querer romper o tecido que ainda a subjugava.
Ele ainda hesitou, tentou controlar-se, mas depois de algum tempo, viu que tudo aquilo era inútil! Henrique estava arrebatado por um tesão descomunal, que o impelia na direção de Juliana. Finalmente, ele voltou-se para ela, e ambos se abraçaram, entregando-se a um beijo lascivo, quente e molhado.
As mãos hábeis do macho procuraram pelos mamilos intumescidos, beliscando-os carinhosamente e fazendo Juliana gemer baixinho. Não demorou para que sua boca procurasse por ele, sugando e lambendo com sofreguidão e fazendo sua parceira gemer e se contorcer de tanto tesão.
Juliana decidiu que Henrique precisava livrar-se daquela cueca, e com mãos atabalhoadas, ela fez com que ele ficasse nu, exibindo sua ereção de glande inchada. E enquanto ele saboreava seus mamilos, ela massageava a rola, provocando-a ainda mais.
Tomado por um tesão incontido, Henrique fez com que Juliana ficasse de pernas abertas, livrando sua rola das mãos da garota …, em seguida, ele mergulhou de boca na vagina quente e úmida de sua parceira, chupando-a vigorosamente, inclusive buscando, insaciável, o clítoris que, ao ser encontrado foi saboreado como néctar dos deuses.
Juliana gozou várias vezes, e em cada uma delas ela suspirava e pedia mais. “Me chupa, meu amor, me faz sentir mulher outra vez …”, dizia ela com voz embargada e feliz. Henrique sentia-se recompensado por conseguir dar prazer a Juliana de uma forma delicada e especial. Esforçou-se para que Juliana gozasse quantas vezes fosse possível …, e quando ela parecia nadar em sua própria seiva …
-Vem, meu amor! – suplicou ela, balbuciando com dificuldade – Vem me foder …, eu quero …, eu preciso!
Henrique, extasiado, subiu por sobre sua parceira e deixou que sua rola escorregasse para dentro dela, encaixando-se perfeitamente como uma luva. Ele, então, passou aos movimentos pélvicos, tomando o cuidado de ser o mais carinhoso possível. Juliana envolveu seu parceiro com pernas e braços e entregou-se aos movimentos viris dele, deixando-se dominar pela deliciosa sensação de pertencer a um macho mais que desejado.
O casal fodeu com tanto ímpeto que não havia mais nada, nem tempo, nem espaço, nem preocupações …, nem mesmo culpa …, apenas um homem dando prazer para uma mulher e uma mulher deliciando-se com isso.
Em um arroubo desmedido, Henrique fez com que sua parceira o cavalgasse, segurando-a pelas mamas e brincando com os mamilos, enquanto Juliana subia e descia sobre sua rola dura e cuja resistência impressionava. Ela experimentou mais uma sequência de orgasmos celebrados com gemidos eloquentes e suspiros empolgados.
Ainda sob o efeito de uma excitação desmedida, Juliana saltou para o lado e pôs-se de quatro, balançando deu traseiro para Henrique que estava hipnotizado com a visão daquelas nádegas belíssimas.
-Agora, vem, meu tesão! – suplicou a garota – Vem me foder gostoso …
Henrique levantou-se e depois de posicionar-se, segurou seu membro duro e avançou, penetrando sua parceira com um único movimento. Juliana gemeu alto, demonstrando o quanto aquela penetração havia lhe dado prazer. Henrique estocava com movimentos longos e demorados, chegando quase a tirar a rola por inteiro do interior de Juliana, que, gemia e implorava para que ele a invadisse novamente.
Enquanto sua parceira gozava de modo desmedido, Henrique olhava fixamente para o ânus de sua parceira que parecia piscar para ele, incitando-o a ter ideias deliciosamente obscenas. Instintivamente, ele pousou o dedo indicador sobre o pequeno orifício, acariciando em pequenos círculos. Imediatamente, o corpo de Juliana tremelicou e ela rebolou o traseiro.
-Ai, tesão! – exclamou ela, excitada – lambe meu cuzinho …, lambe …
Henrique, sentindo incentivado, tirou a rola de dentro de sua parceira a passou a lamber o cuzinho intocado de sua parceira; a cada lambida, ela gemia e empurrava o traseiro contra o rosto dele, provocando ainda mais o clima que já estava febril.
Depois de muitas lambidas e beijos, Juliana voltou-se, de quatro, para a frente, olhando fixamente para a rola de seu parceiro …, antes que ele pudesse fazer algo …, ela abocanhou aquele membro duro, chupando-o com carinho; vez por outra, Juliana dava algumas cuspidelas na rola, deixando-a lambuzada e pronta para uso!
Novamente, ela voltou seu traseiro para Henrique e depois de um lindo rebolado, pediu com voz de menininha: “Fode meu cuzinho, por favor”; Henrique, hipnotizado por aquele traseiro lindo, posicionou-se, e depois de segurar sua parceira pelas ancas, apontou sua rola pulsante e avançou em direção ao selo intocado de Juliana.
Havia tanta excitação e tanto desejo entre eles que a penetração deu-se com um movimento, antegozado por Juliana, que mesmo sentindo dor, rebolou seu traseiro e empurrou-o para trás, fazendo com que a rola fosse fincada inteiramente em suas entranhas. Ambos gemeram de prazer e Henrique apertou as nádegas de sua parceira, passando aos movimentos pélvicos insanos e frenéticos, que eram plenamente correspondidos por sua parceira em um estado de êxtase sincronizado e inquietante.
E quando, finalmente, o gozo chegou, ele chegou para ambos em um frenesi de sons, movimentos, espasmos, arrepios, suspiros e muito prazer. Henrique ejaculou intensamente, despejando toda a sua carga nas entranhas de Juliana que se deliciava com a onda quente e viscosa que lhe invadia.
Permaneceram juntos, movendo-se lentamente, e deixando que o prazer e a sensação de plenitude tomasse conta de seus corpos, até que eles fossem vencidos pelo esforço e, extenuados, caíssem em pesado sono, abraçados, suados e realizados.
Pela manhã, Henrique foi acordado pelos beijos carinhosos de Juliana que permanecia colada a ele; eles se entreolharam e sorriram.
-Me perdoe, meu amor ... – começou a dizer Henrique tomado pelo carinho.
-Não diga mais nada! – pediu Juliana – Acho que depois de tudo porque passamos, merecíamos esse presente mútuo …, você não acha …, papai …
-Acho sim, minha filhinha querida! – respondeu Henrique tomado por uma doce sensação de plenitude.
Ambos tornaram a se abraçar e beijaram apaixonadamente …, Henrique sentiu um enorme alívio ao lembrar-se daquela noite de terror em que ele pensou que perderia para sempre a sua amada e desejada filha, enquanto Juliana apertava o corpo do pai contra si, regozijando-se por saber que, além de amada também era desejada …, desejada pelo único homem que ansiara e esperara por tanto tempo.
P.S. Sei que pode parecer insólito, mas só sei que foi assim …
Gostei. Bem tramado. Votado.
Tinha acabado e escrever o comentário do 1º texto e eis que surge a conclusão, e como sempre muito bom. Apesar da temática tantas vezes por ti utilizada (incesto) é sempre bom ler as voltas fantásticas que dás às histórias e que as tornam tão excitantes. Parabéns meu querido... Beijos, Leila.