Meu nome é Newton, tenho cinquenta anos, sou casado, pais de dois filhos adultos, e o que vou contar aconteceu há dois anos e mudou a minha vida. Nessa época, durante uma consulta de rotina, fiquei sabendo que estava com um tumor na próstata em estágio inicial. Imediatamente, iniciei um tratamento medicamentoso que se prolongou por uns seis meses. Ao final, os exames mostraram que a doença sofrera uma acentuada regressão, ao ponto de exigir apenas um monitoramento periódico.
Todavia, meu sofrimento começou exatamente a partir dessa situação, pois, nos meses que se seguiram eu não consegui mais ter relações com minha mulher. Nós bem que tentávamos, porém eu não conseguia uma ereção satisfatória, ou, quando isso acontecia, ela não se sustentava por muito tempo.
Aconselhado por minha esposa (que é um doce de criatura), procurei um outro especialista (andrologista) que me receitou drogas como o CIALLIS, dizendo que isso me ajudaria …, o que não aconteceu, já que tudo redundou em frustração. Nessa mesma oportunidade, surgiu um convite para que eu passasse algumas semanas trabalhando no Rio de Janeiro.
Ponderei com minha esposa que, talvez, isso fizesse bem para nós dois, já que poderíamos rever essa situação incômoda, buscando outras alternativas. Ela aceitou e eu sabia que isso era apenas uma forma de adiar o inevitável …, o divórcio!
Dias depois fui para o Rio de Janeiro, atuar como consultor na área de alimentos, já que sou engenheiro químico, e lá conheci o Fábio, um típico carioca da gema, bonitão, boa praça, sempre de bom humor e que sabia levar a vida. Não demorou para que nos tornássemos amigos, curtindo algumas saídas após o expediente e uma praia sempre que possível.
A intimidade entre eu e Fábio era cada dia mais intensa, o que despertou alguns comentários maldosos no ambiente de trabalho. Jussara, a chefe do laboratório, que também era minha amiga, alertou-me para prestar mais atenção aos comentários, mas eu dei de ombros; e ela insistiu.
-Você sabia que o Fábio é bi? – perguntou-me ela durante um intervalo para o cafezinho, com ar de estupefação.
-Não, eu não sabia! – respondi sem alardes – Mas, o que isso importa?
Jussara arregalou os olhos e ensaiou dizer alguma coisa, mas, em seguida, bufou e meneou a cabeça, dando-me as costas. Confesso que, naquele momento, tive uma imensa vontade de rir, preferindo, no entanto, permanecer quieto.
Certo fim de semana prolongado, Fábio me perguntou se eu iria a São Paulo, ao que respondi que não, já que minha mulher fora para o interior, passar uns dias com seus pais. Ele, então, me convidou para irmos juntos para São Pedro da Aldeia, que fica na região dos lagos, aproveitar o feriadão. Fiquei um pouco surpreso com o convite, imaginando que ele poderia convidar uma garota, mas enquanto eu pensava sobre o assunto, ele me disse que era um lugar para curtir um retiro …, algo para fazer em isolamento e abandono e que eu adoraria o lugar.
Mesmo com o comentário de Jussara martelando em minha cabeça, pensei que um afastamento espiritual, talvez, me fizesse bem e me ajudasse a encontrar uma forma de remendar meu casamento e reconquistar minha mulher, e, assim, acabei por aceitar o convite. Saímos de carro, na sexta-feira à noite e chegamos ao nosso destino pela madrugada. Se tratava de uma linda casa na beira da praia, que segundo Fábio, pertencia à sua família, mas era pouco utilizada. Estava mobiliada e era muito aconchegante, com dois quartos suíte, sendo que um deles tinha cama de casal.
Descarregamos nossa pouca bagagem e, cansados, fomos dormir; Fábio me ofereceu o quarto principal, mas eu recusei gentilmente, preferindo o outro, com cama single.
Quando acordei, na manhã seguinte, percebi que Fábio já se levantara e saíra. Na mesinha da sala, ele deixou um bilhete, dizendo que fora tomar banho de mar e que havia algo para comer na cozinha, e que, se eu quisesse, poderia encontrá-lo na praia em um local próximo de algumas pedras que avançavam mar adentro. Fui para a cozinha, e nu como acordara, devorei o que estava sobre a mesa.
Assim que terminei, voltei para o quarto e vesti uma sunga; estava saindo da casa quando meu celular vibrou …, era Eunice, minha esposa. Atendi e conversamos rapidamente; disse a ela que estava na região serrana do Rio de Janeiro, na casa do Fábio, que ela apenas conhecia de nome; Eunice fez alguns comentários soltos, e depois de alguns minutos, nos despedimos. Me senti mal por quase dispensar minha esposa, mas, por outro lado, eu sabia que não tínhamos muito o que conversar …, pelo menos não naquele momento.
Caminhei pela praia, que era paradisíaca, aproveitando o calor da manhã, a brisa suave que soprava do mar e uma deliciosa sensação de bem-estar. Depois de algum tempo vislumbrei Fábio; ele estava deitado sobre uma pedra tomando sol. Aproximei-me e dei-lhe bom dia. Fábio levantou os óculos de sol e sorriu para mim, devolvendo o cumprimento.
-Deite-se aqui – disse ele, oferecendo um canto na enorme toalha estendida sobre a pedra.
Aceitei o convite e pus-me a aproveitar o banho de sol matinal. Enquanto estávamos lá, eu e Fábio conversamos sobre um pouco de tudo …, até que chegamos num assunto delicado: a minha vida sexual e afetiva. Mesmo sem saber porque, eu me abri para o Fábio e contei-lhe tudo o que eu havia passado: a doença, os medicamentos, a decepção na cama e a depressão que tomara conta de mim.
-Putz, amigo! – comentou ele, com tom fraterno, quando terminei minha narrativa – Não deve ser fácil para você encarar essa situação …, mas, olhe, conte comigo …, afinal, somos amigos.
Ao dizer isso, Fábio pousou sua mão sobre a minha coxa e eu senti um arrepio percorrer minha pele …, eu ficara excitado! Pela primeira vez, em muito tempo, senti uma ereção nascer do modo mais natural possível …, algo inusitado, inesperado e, ao mesmo tempo, assustador!
Entre o medo e o desejo, minha libido falou mais alto e eu pousei minha mão sobre a dele. Nos entreolhamos e sorrimos um para o outro. Ficamos assim, mão sobre mão, curtindo o sol e usufruindo daquele lugar de sonhos. Por volta do meio-dia, Fábio propôs que voltássemos para casa e nos preparássemos para almoçar. Concordei de imediato, já que estava morrendo de fome.
Na casa, Fábio foi para o quarto tomar uma ducha e eu fiz o mesmo na suíte onde estava acomodado. Livrei-me da sunga, liguei o chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo. Olhei para baixo e vi minha rola ainda em posição de alerta! Fiquei esfuziante com aquela cena. Era algo que me fazia sentir como renascendo após uma morte indesejada.
Saí do banho, sequei-me e vesti uma bermuda bem justa e uma camiseta regata. Quando voltei para a sala, Fábio já estava lá, sentado em um sofá, fumando um cigarro. Ele estava usando uma bermuda branca e uma camisa estampada. Ele olhou para mim e sorriu. Levantou-se e perguntou o que eu queria comer; respondi que, como ele era o anfitrião, cabia a ele escolher onde e o que comer.
Depois de um sorriso alegre, ele dirigiu-se para a porta e eu o segui. Fomos a um restaurante que ficava no centro da cidade. Era um lugar alegre e colorido, onde serviam peixes e frutos do mar. Pedi uma lagosta com acompanhamentos e Fábio uma caçarola de frutos do mar. Tomamos algumas cervejas e saboreamos nosso fausto almoço entre risadas e comentários jocosos sobre o ambiente de trabalho.
Retornamos para casa e continuamos a bebericar; cervejas, vodca, tequila e o que mais viesse.
E chegou um momento em que estávamos bêbados e sonolentos. Pedi licença ao Fábio e me arrastei até a cama, onde desabei em um sono pesadíssimo. Bebera além da conta e dormi por horas a fio. Quando acordei a noite já ia alta, dando lugar à madrugada que chegava, acompanhada de uma brisa gostosa e o barulho das ondas morrendo na praia.
Minha língua parecia sola de sapato e minha boca estava tão seca que chegava a arranhar. Com certa dificuldade, caminhei até a cozinha, onde sorvi quase uma garrafa inteira de água mineral gelada. Senti meu corpo grudar por conta do suor, e decidi tomar outro banho.
Tomei o maior susto ao sair do banheiro. Fábio estava deitado na minha cama …, ele estava nu e com a pica dura …, e que pica! Era uma coisa enorme, dura e grossa que pulsava apontando para o teto. Ele fitou meu olhar embasbacado e deu uma risadinha safada.
Não dissemos nada …, ficamos apenas nos olhando …, nos examinando …, Fábio parecia saber bem o que ele queria …, eu …, não sabia de nada …, apenas sentia algo crescer dentro de mim …, um desejo incontido de cair de boca naquela rola maravilhosa!
Caminhei até ele, lentamente, sentindo o pulsar da minha rola que também estava duríssima, e hipnotizado por aquele homem de corpo escultural que sorria para mim. Deitei-me ao seu lado, e sem cerimônia, peguei na sua rola, massageando-a suavemente. Fábio semicerrou os olhos e reclinou a cabeça sobre o travesseiro, saboreando o momento.
Brinquei o quanto pude com aquela rola dura e de cabeça rosada, enquanto Fábio acariciava meus cabelos; o beijo aconteceu por instinto, sem que tivéssemos que forçar qualquer coisa; apenas o encontro de lábios, línguas e saliva tornando nossas bocas uma única. Eu jamais havia feito algo parecido, mesmo na adolescência …, mas, achei aquela experiência o máximo, pois nela eu também me sentia viril, entregando-me a um parceiro cuja virilidade não se confrontava com a minha, mas apenas se harmonizava.
Quando saciamos nossa sede de beijos, eu olhei para o rosto de Fábio e sorri para ele; em seguida, deixei que minha boca procurasse por outros sabores …, e não demorei a encontrar a glande rosada que pulsava me chamando. Coloquei-a entre meus lábios e senti sua textura aveludada e macia, fazendo meu parceiro gemer como louco, enquanto acariciava meus cabelos. Embora, aquela fosse a minha primeira experiência com uma pessoa do mesmo sexo, eu me surpreendia com minha desinibição e a naturalidade dos meus gestos e comportamentos.
Eu apertava a glande de Fábio entre meus lábios, simulando uma mastigação sensual, fazendo com que meu parceiro gemesse de prazer, deliciando-se com minha carícia, enquanto minha mão apertava carinhosamente suas bolas, provocando pequenos espasmos musculares que me deixavam ainda mais excitado.
Finalmente, abocanhei a rola do meu parceiro, engolindo-a o quanto pude, já que tinha dimensões consideráveis. Tudo o que eu fazia era motivado pela enorme carga de libido represada em meu interior e que clamava por sua libertação …, eu não me importava se Fábio era, ou não, bissexual …, eu me importava apenas com nosso prazer mútuo. Por isso mesmo, chupei aquela rola, como quem saboreasse algo novo, delicioso e excitante.
Depois de muito tempo, senti as bolas de Fábio bastante inchadas, como também senti sua rola pulsar furiosamente dentro de minha boca, sinalizando que o orgasmo estava próximo. Maliciosamente, segurei a rola do meu parceiro pela base, apertando-a com certa força, cessando a irrigação sanguínea e fazendo a rola vibrar dentro de minha boca, enquanto eu intensificava ainda mais as minhas chupadas.
-Ai, o que é isso! – balbuciou Fábio, enquanto suas mãos enlaçavam-se em meus cabelos apertando-os com força – Urrrrrrrr! Acho …, acho …, não aguento mais! Vou gozar na sua boca!.
Não disse nada (até porque não conseguiria), apenas relaxei e esperei pela explosão.
Quando meu parceiro, finalmente, gozou, minha boca foi invadida por uma onda quente e viscosa de esperma, cujo volume era de tal ordem que, por um momento, eu pensei que afogaria em um mar de porra. Fábio foi gentil, segurando meus cabelos e os apertando sem, no entanto, exercer muita força, apenas o suficiente para que eu não fugisse da responsabilidade.
Infelizmente, como marinheiro de primeira viagem, acabei por engasgar com tanta porra invadindo minha garganta, e acabei cuspindo a pica de Fábio para fora de minha boca. Ele não conseguiu conter-se e riu da minha reação, enquanto eu, envergonhado e sem jeito, tentava engolir a porra que ainda permanecia em minha boca.
Antes que eu pudesse colocar a rola de Fábio na minha boca para terminar o “serviço”, ele me puxou em sua direção e, sem aviso, me beijou carinhosamente. Foi uma sensação indescritível de saliva, sêmen, línguas e tesão, misturados e saboreados como uma iniciação. E enquanto me beijava, Fábio pegou no meu pau …, senti um arrepio correr ao longo de minha espinha dorsal, redundando em uma pulsação em todo o meu ventre.
-Nossa! – exclamou Fábio, deixando de me beijar e olhando para minha pica em riste – Você está tinindo, hein …, para quem estava com problemas de ereção, você me parece muito bem!
Fiquei sem jeito, e Fábio divertiu-se com a minha falta de presença de espírito. Afinal, tudo era muito novo para mim.
-Acho que sei bem o que você está precisando! – continuou Fábio, sem esperar por um comentário da minha parte, enquanto me empurrava, fazendo com que eu ficasse de barriga para cima sobre a cama.
Na sequência, Fábio começou a me masturbar com bastante carinho e com movimentos lentos e longos; vez por outra, ele interrompia o gesto, inclinava sua cabeça até meu pau e beijava e lambia a glande; cada vez que ele fazia isso, eu sentia um espasmo involuntário que fazia meu corpo contorcer-se como uma lagartixa. Fábio olhava para mim e ria …, realmente ele estava se divertindo com aquela brincadeira sacana.
Eu estava excitadíssimo, sentindo-me viril novamente e cheio de energia sexual reprimida. Fábio prosseguiu na sua masturbação, como também persistia em beijar e lamber minha glande que parecia dobrar de volume, deixando-me ensandecido. Repentinamente, como começou, Fábio parou com a masturbação; levantou-se da cama e correu em direção ao seu quarto.
Retornou após alguns minutos, trazendo nas mãos uma pequena bisnaga. Ele se ajoelhou ao meu lado, espirrou uma quantidade generosa do conteúdo da bisnaga em suas mãos e, em seguida, começou a lambuzar meu pau com aquele creme frio e de cheiro gostoso. Fábio tinha uma destreza incrível em fazer aquilo, pois, ao mesmo tempo em que azeitava minha rola, aproveitava para tirar uma casquinha, ensaiando uma punheta que não acabava.
-Agora sim! – disse ele, com um sorriso safado no rosto – Ele está prontinho para foder meu cu!
Quando ele terminou de dizer aquela frase, uma expressão de espanto instalou-se em meu rosto, já que eu jamais fora capaz de esconder minhas reações faciais. Fábio fitou-me com um ar blasé, evidenciando que minha reação não fora algo inesperado. Sem largar minha rola, ele sorriu para mim.
-Tudo bem – disse ele com tom de voz amável e carinhoso – Talvez você ainda não esteja pronto …, não importa …, temos tempo …, posso dormir com você?
Ele não esperou por minha resposta; apenas deitou-se ao meu lado, deu-me as costas e adormeceu …, atônito, fiquei alguns minutos sem saber o que fazer, enquanto minha rola pulsava enfurecida, exigindo algo que eu negara a ela.