CAINDO DE BOCA (PARTE 02)

Quando acordei, na manhã seguinte, eu estava só …, Fábio não estava mais ao meu lado. Dentro de mim, havia um misto de arrependimento, vergonha, dúvida, e também, desejo! Eu revi mentalmente, a experiência da noite anterior e ainda não conseguia entender porque eu havia feito aquilo; como eu fora capaz de chupar a rola de um homem! E se Eunice soubesse …, o que seria do nosso casamento …, o que seria de mim!

Foi nesse momento que Fábio surgiu na porta do quarto. Olhei para ele e fitei aqueles olhos brilhantes e aquele sorriso afetuoso que ele tinha nos lábios. Por um instante examinei detidamente o corpo do meu amigo: porte atlético, musculoso na dose certa, nenhum pelo cobrindo sua pele (nenhum mesmo!), cabelos revoltos como esses jovens antenados com a moda masculina, e um jeito de homem carinhoso que sabia muito bem como fazer uma mulher feliz e satisfeita.

-Você dormiu bem? – ele perguntou com um tom intimista – Está com fome …, venha, preparei um café da manhã para nós …, acho que você vai gostar.

Mais uma vez, ele não esperou minha resposta; apenas deu de costas e seguiu em direção à cozinha. Vesti uma bermuda e fui atrás dele, ainda com perguntas martelando em minha mente. Quando cheguei na cozinha, tomei um novo susto; Fábio havia se despido! Estava nu, preparando café na pequena lateral de apoio da pia e agindo como se tudo estivesse bem.

Impossível não olhar para a bunda dele …, embora Fábio fosse um belo espécime de macho, suas formas eram deliciosamente insinuantes. E a sua bunda era um capítulo a parte; de formas perfeitas e com um delineio capaz de fazer qualquer um perder o juízo!

“O que eu estou dizendo?”, pensei eu, condenando-me por cobiçar a bunda de meu amigo.

-Gostou do que viu? – perguntou ele, sem voltar-se para mim e denunciando que ele sabia que eu estava cobiçando sua bunda – Acho que sim, pelo estado da sua rola parece que gostou muito!

Olhei para baixo e vi minha pica pulsando como louca! “Não, eu não posso fazer isso!”, pensei entre um turbilhão de pensamentos, reprovações e hesitações.

-Vem, gostoso – convidou Fábio – Vem aqui foder meu cu …, afinal, é o que você está querendo, não é? Vem …, não se faça de difícil …

Quando nossos olhos se cruzaram novamente, foi como se uma energia cujo controle estava acima de nós, operasse a sua vontade naquele momento. Eu fui até ele e o abracei por trás. Beijei seu pescoço e mordisquei o lóbulo de sua orelha; Fábio suspirou, enquanto roçava sua bunda no meu pau duro, insinuando o que queria. Todavia, antes que eu tentasse uma penetração, Fábio pôs a mão para trás e segurou meu pau. “Calminha ai! Essa benga precisa ser lubrificada”, disse ele, ao mesmo tempo em que se voltou para mim, ajoelhou-se e começou a lamber minha rola.

Fábio lambeu carinhosamente a pica, até o momento em que julgou apropriado engoli-la, chupando-a com voracidade; vez por outra, ele dava umas cuspidas, deixando a pica bem salivada.

-Ali, sobre a mesa – disse ele apontando para o local, enquanto lambia a minha glande – Pegue o pote de manteiga e traz até aqui.

Sem discutir, fui até a mesa, tomei o pote nas mãos e retornei até a pia; Fábio abriu o pote e pegou uma pequena quantidade com dois dedos de mão direita; segurou minha rola pela base e começou a azeitá-la com a manteiga. Quando julgou que ela estava devidamente lubrificada, Fábio voltou-me as costas, empinou o traseiro e segurou as próprias nádegas, entreabrindo-as o mais que pôde.

-Pegue a manteiga e lubrifica meu buraquinho – disse ele, enquanto esperava meu gesto.

Meio desajeitado, peguei um pouco de manteiga e esfreguei o ânus de Fábio, que, carinhosamente me orientava como fazê-lo de melhor forma. Logo, ele balançou o traseiro e disse que estava bom. Aquela altura dos acontecimentos, eu sabia que não havia como recuar …, a sorte estava lançada e eu sentia um tesão incontrolável de foder com Fábio.

Por tudo isso, pus o restante de lado, crenças, crendices, preconceitos, objeções e deixei que o universo seguisse seu curso. Fábio continuava segurando suas nádegas, e eu o peguei pela cintura, posicionando a glande na direção do buraquinho. A primeira pressão pareceu algo brusco, como se minha rola estivesse se esfregando em uma parede de carne resistente.

Fábio, percebendo minhas hesitações e receios, pegou minha rola e puxou-a na direção de seu ânus. “Agora, empurra com força!”, ordenou ele; eu, quase que automaticamente, empurrei e senti quando a glande rasgou a resistência do tecido, rompendo e ocupando o espaço; Fábio deu um gemidinho e me elogiou. “Vai, seu puto!”, disse ele com certa impaciência. “Soca essa rola no meu cu!”, prosseguiu ele.

Segui em frente, enterrando minha rola, centímetro por centímetro no traseiro do meu parceiro; a cada avanço, Fábio gemia, rebolava a bunda e pedia mais. Com a ajuda da manteiga, depois de algum tempo, enfiei minha pica no cu do Fábio por inteiro. Ele soltou um gemido mais alto e pediu que eu começasse a me movimentar.

Estoquei aquele traseiro, inicialmente com certa hesitação, mas, logo depois, com a desenvoltura de um comedor de primeira ordem. Fábio não demorou em entrar no clima, jogando sua pélvis para trás, sincronizando os movimentos de vai e vem.

Depois de algum tempo, eu e Fábio fodíamos como insanos, movimentando nossos corpos em perfeita sincronia e nos entregando por inteiro a uma foda sem limites.

-Pega no meu pau, pega! – pediu ele, enquanto fodíamos de modo insano – Sente como ele está duro!

Mantive uma mão na cintura dele, e com a outra, procurei sua rola; quando a encontrei senti sua dureza assustadora! Ela parecia uma pedra dura e rija que pulsava abusada e cheia de si. Comecei a masturbar meu parceiro, que, por sua vez, adorou a ideia, incentivando-me a continuar.

Era algo insólito! Eu fodendo o cu do meu amigo, enquanto batia uma punheta nele! Mas, de alguma maneira inexplicável, eu estava adorando tudo aquilo. Fodemos por um longo período, até que senti um espasmo anunciando que o orgasmo tornara-se inevitável!

-Ai, Fabinho! – disse eu com a voz embargada e a respiração arquejante – Acho que vou gozar …

-Goza, seu safado! – respondeu ele, enquanto rebolava ainda mais o seu traseiro – Goza e enche meu cuzinho com seu leitinho quente …, vai …, goza …, deixa rolar o tesão que está encruado dentro de você!

Mal ele terminou de dizer isso e eu gozei, ejaculando violentamente dentro de suas entranhas; era um gozo imemorial, perdido nas brumas da minha impotência vazia e que me fez sentir homem novamente …, me senti homem, fodendo outro homem! Que coisa mais absurda e, mesmo assim, deliciosa!

Enquanto eu gozava, senti os estertores na rola de meu parceiro que, logo em seguida, também gozou, ejaculando como um animal selvagem. Quando a onda de prazer acabou de fazer seu estrago, eu e Fábio sentimos nossas pernas amolecerem, e com receio de um acidente, nos apoiamos um no outro e procuramos nos sentar nas cadeiras em torna da mesa da cozinha.

Depois de algum tempo, Fábio olhou para mim e deu um sorriso largo e aberto; no primeiro momento, eu quis bancar o chato de galochas, mas não demorou para que eu entrasse no clima e devolvesse o sorriso com outro tão intenso quanto o dele.

Ainda nus e esfomeados, devoramos o café da manhã feito por ele e, logo depois de lavarmos a parca louça usada, fomos para a sala. Fábio sentou-se no sofá largo de tecido e eu fiz menção de sentar-me na poltrona ao seu lado. Ele me censurou, afirmando que eu devia sentar-me ao seu lado. Dei um risinho amarelo e desabei ao seu lado.

Ficamos lá, quietos por algum tempo, em silêncio e sem troca de olhares. Todavia, eu tinha uma curiosidade queimando dentro de mim, e mesmo resistindo ao máximo, acabei por desabafar o que me perturbava.

-Você é gay? – perguntei envergonhado.

-Claro que não! – respondeu Fábio, caindo em uma deliciosa gargalhada – Eu sou bissexual.

-Então você trepa? – continuei eu, ainda sem jeito – Quero dizer …, com mulheres?

-Mais do que você imagina! – respondeu ele com tom maroto.

-E no trabalho? – prossegui em meu interrogatório – Todos sabem?

-Não todos – ele respondeu – Apenas alguns …, os outros desconfiam, porém não tem certeza, e por isso não ousam aproximar-se de mim.

-A Jussara sabe! – soltei eu, me arrependendo logo em seguida.

-Ah, aquela vadia! – exclamou ele – Claro que ela sabe …, e deve ter de avisado …

Não respondi, preferindo que o silêncio respondesse por mim. Fábio me encarou e não conseguiu reter uma nova gargalhada.

-Ela é uma vaca! – disse-me ele, sem rodeios – Eu já trepei com aquela cadela …, ela é uma vadia na cama …, e não gostou quando comi seu rabinho com bastante violência …, só para ela saber o que era bom na vida!

Fez-se um novo silêncio. E quando Fábio voltou a me encarar, caímos ambos em uma gostosa gargalhada safada. Novo silêncio …

-E eu? – perguntei-lhe sem saber o que esperar – Eu sou gay …, sou viado …, o que eu sou?

-Você é uma pessoa! – respondeu Fábio com ar sério – Talvez você seja bi como eu …, ou gay …, isso não importa …, são apenas rótulos …, o que importa mesmo é …, como você se sente?

-Me sinto bem – respondi eu, depois de um longo intervalo – Na verdade, me sinto ótimo …, afinal, não trepava há séculos!

-Isso mesmo! – comemorou Fábio com um novo sorriso radiante – Apenas isso é o que importa! E nada mais …, seja apenas você mesmo e deixe que seus instintos falem por você.

Rimos mais um pouco e depois …, um novo silêncio.

-Vamos, bonitão! – disse Fábio, enquanto se levantava do sofá – Vamos aproveitar nosso feriado como ele merece ser aproveitado. Temos muito o que fazer, o que ver, o que sentir e o que saborear …, lembre-se, amigo …, a vida é curta demais para ficarmos apenas curtindo uma depressão que parece não ter fim …

Fábio se levantou e ordenou que eu fizesse o mesmo …, pensei …, pensei …, e concluí que ele tinha razão …, a vida é muito curta!

Foto 1 do Conto erotico: CAINDO DE BOCA (PARTE 02)


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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
CAINDO DE BOCA (PARTE 02)

Codigo do conto:
78721

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
10/02/2016

Quant.de Votos:
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