NO REFUGIO DO QUARTO
Pouco depois de morrer seu marido, comecei a enfiar-me em sua cama a cada noite. Supondo que se sentia demasiado sozinha para mandar-me de volta a meu próprio quarto. A primeira vez que pedi era apenas um menino fugindo de seus terrores noturnos. Alguma noite te ouvia chorar junto a mim e prometi amar-te para sempre. Você ficava aborrecida, castrada pela moral puritana daquele final dos anos cinquenta início dos sessenta, naquela cidade metropolitana. Você era uma mulher jovem, bonita e cuja reputação era inatacável, seus destino seria dedicar sua vida a seu filho, cria-lo como deveria e morrer viúva sem jamais voltar a conhecer outro homem. Os anos foram passando e aquela prática se converteu em costume. Você era para mim todo o universo. Parecia-me a mulher mais bela do mundo e você adorava me mimar e proteger. Não só me amava como mãe, como também como mulher desde sempre, porque recordo nitidamente as eróticas sensações que me provocavam a visão de seu generoso decote, quando você se agachava para amarrar meus sapatos. Sua bonita roupa interior foi a primeira que vi um sutiã apertando seus seios, ao mesmo tempo em que valorizava o sulco entre os mesmos. Suas calcinhas eram tradicionais, de algodão, algo grande, mas emolduravam seu quadril arredondado e cobria as bandas duras de suas nádegas bem formadas. Eu gostava de tocar nas mesmas e depois passei a coloca-las sobre minhas narinas e aspirava o cheiro delas, quer limpas ou usadas, elas eternizavam seus odores, pois quando limpas tinham o mesmo cheiro do sabonete com o qual tomava banho e quando usadas retinham aquele odor íntimo, forte de sua intimidade mais escondida. Eu buscava entre as dobras do elástico das calcinhas usadas, os seus pelos íntimos, que eles arrancavam de seu monte de Vênus e virilhas e com fita adesiva transparente os colava em um cartão, colecionando durante anos e anos aqueles tesouros. O fato de vivermos sozinhos me davam a oportunidade de fazer essas coisas sem qualquer risco de ser descoberto. Minhas primeiras ereções ocorreram ao tocar suas delicadas prendas e a sorver seu olor mais intimo.
O começo de nossa vida sexual foram tão progressivos que me recordo de vivê-los como algo total e absolutamente natural. Creio que no fundo, a consciência de teríamos muitos anos pela frente, de continuarmos dormindo juntos, fizeram com que nunca tivéssemos pressa. Seu quarto se converteu em meu refugio de felicidade mais inexpugnável, que nenhum outro jovem jamais teve. Naqueles poucos metros quadrados nunca havia problemas e apenas momentos de amor, cumplicidade e muito prazer.
Sempre me perguntei o que aconteceu com você para que conseguisse romper a férrea moral e converter-me em seu amante. Depois de muito pensar, somente me vem à cabeça uma palavra: sexo. Acredito que o fogo da paixão mais quente ardia em suas entranhas e a perspectiva de não compartilhar sua cama com outro homem se transformaram em uma obsessão para você. Com certeza, algum astuto truque de sobrevivência de sua psique levou-a a ver em mim o substituto natural de meu pai e aquele começo de caricias se transformaram na mais pura paixão de uma intensa relação sexual, era puro e intenso sexo.
Nossa saída aos domingos pela tarde, passeando pela praça, de mãos dadas ou abraçados, eu imaginava se alguém que nos via pensava que eu era seu marido ou namorado, tamanha minha ingenuidade. Depois quando sentávamos na sorveteria para tomar um sorvete, ou quando conversava com suas amigas enquanto eu a principio brincava com os garotos de minha idade e depois permanecia a seu lado, como um cão de guarda, era toda sua vida social.
A principio me limitava a ficar do seu lado. Era muito ingênuo para sequer imaginar algo sexual com você, ainda que seu decote já me maravilhasse e suas caricias ao banhar-me às vezes provocavam evidentes reações de meu corpo e endureciam meu pênis.
Passaram-se vários anos para que um dia , quando já tomava banho sozinho, eu tive coragem de cruzar aquela barreira. Era sexta-feira e naquela noite eu estava especialmente excitado. Nunca antes havia experimentado um orgasmo, na realidade, nem mesmo havia me masturbado, mas essa noite, sem qualquer motivo estava excitado. Coloquei o pijama e deitei você estava tomando banho. Há pouco mais de meia hora, estava cheirando umas calcinhas suas no cesto de roupas usadas, cheiravam a você e também um pouco de urina, gotas que teimaram em pingar naquele forro da calcinha. Aspirava seus cheiros com os olhos fechados e pela primeira vez, sem saber por que, passei minha língua naquele forro, capturando assim seu gosto, naquele pedaço de tecido que protegia sua intimidade mais escondida. Quando você entrou no quarto, a manta protegia minha evidente ereção. Você sorriu para mim e começou a se desnudar diante de mim, guardou a saia e a blusa numa gaveta e ficou apenas de calcinha e sutiã. Eu olhava sua bunda grande e redonda que bamboleava diante de meus olhos, quando você retirou o sutiã, vi seus seios grandes, maduros, ficarem livre, até serem cobertos pela camisola, curta e quase transparente que escolheu para usar nesse dia em especial. Você se aproximou da cama, me desejou boa noite e deitou-se a meu lado após apagar a luz de cabeceira.
Você dormiu rapidamente sem suspeitar o vulcão que estava a seu lado. Fazer outra coisa que não recordar seus mamilos, nem sequer passava por meus pensamentos e com essa lembrança eu também dormi. Despertei-me na madrugada, pouco antes de amanhecer. A temperatura sob as cobertas era perfeita, deliciosa, o colchão estava bem ajustado ao corpo, eu me sentia realmente bem, exceto pela extraordinária ereção que apresentava. Você dormia de costas pra mim e seu corpo cálido me convidava a abraça-lo. Sem pensar, acordado, mas ainda com resquícios do sono, me posicionei na mesma posição que você, apoiei minha mão em sua cintura. Fiz bem devagar para que não despertasse. Deslizei minha mão por seu traseiro até que minha mão espalmada tomou boa parte de sua nádega, pressionei levemente com a ponta dos dedos, para sentir a textura daquela pele. Lentamente fui aproximando nossos corpos, acercando meu quadril do seu, até que a ponta de meu pênis se apoiou entre suas nádegas, bem no rego que separa uma da outra, apenas meu pijama e sua camisola se interpunham entre nossas peles. Aproximei-me um milímetro mais e outro mais. Podia sentir a ponta de meu cacete sendo pressionado pelas bandas de suas nádegas. Surpreendi-me respirando agitadamente e cerrei os lábios evitando soltar qualquer som. Parei de mover-me e assim fiquei quieto até que fiquei receoso de que acordasse e me separei dela.
Poucos dias depois, voltei a repetir a mesma jogada e em menos de duas semanas, já o fazia todas as noites. De vez em quando você fazia algum movimento e eu me afastava de seu traseiro com muito medo de que você tivesse descoberto o que eu estava fazendo com você. Durante segundos que pareciam eternos, eu segurava a respiração e prometia a mim mesmo que não mais repetiria e não mais te tocaria, mas eu sempre repetia.
Na realidade você sabia de tudo desde o principio, pois eu não era tão cuidadoso como imaginava. Durante meses recebeste minhas caricias com a cabeça cheia de dúvidas e contradições, digladiando entre seus princípios e seus desejos. Amava-me mais que nada no mundo, eu havia me convertido em seu único homem e após anos sem sexo, as coisas eram interpretadas de outra maneira. Notava a ponta de meu pênis em sua bunda cada noite e ficava excitada. Não se pode educar a moral através dos sentidos da pele, ou seja, como não sentir uma caricia como não estremecer ao recebê-la? Não se pode ensinar à carne a não sentir. Você estava com meu cacete tocando sua bunda, após anos sem sexo, como não excitar-se, ainda que fosse o cacete do próprio filho. A barreira da moral é mais frágil do que pensamos, fixada em nossa mente, mas alijada de nossos sentimentos e uma noite seu desejo transbordou e você ultrapassou o umbral. Um fogo ardia em seu interior e seu sexo se derretia mergulhados nos fluidos que segregava. Sentia meu pênis roçando o rego de sua bunda e você se esforçava para sufocar os gemidos e a respiração alterada provocada pela excitação de sentir meu membro em suas carnes. Incontrolada a única saída foi tossir, pois você estava quase sufocada no mar de sensações que sentia. Eu me detive assustado, sem saber que havia deixado de te acariciar no exato momento em que estavas chegando ao orgasmo. Você mordeu os lábios, mas não pode aguentá-lo e expirou fortemente todo o ar de seus pulmões. Passaram-se alguns segundos que pareceram eternos e quando você começou a se mover, achei que iria morrer. Era inverno as persianas estavam fechadas, assim, não se via absolutamente nada no quarto. Você virou o corpo e ficou de frente para mim. Notei como elevou o corpo apoiado nos cotovelos e com uma das mãos acariciou meus cabelos. Com a outra mão você afastou o elástico de minha cueca até que alcançou meu membro, que estava duro como titânio, você começou a acaricia-lo. Eu estava em estado de choque. A surpresa foi tão grande que demorei a perceber o imenso prazer que invadia meu corpo. A primeira punheta de minha vida estava sendo batida por você. Meu cacete estava duro, grande, ereto, ainda não era o pênis de um homem, mas já possuía condições suficientes para te satisfazer que assim o desejasse. Você o acariciou de diversas formas, acariciando também meu escroto. Meus testículos estavam tão grudados ao meu corpo que parecia que tinha encolhido.
Apesar da escuridão e do fato de não enxergar nada, eu sentia seu hálito quente em meu rosto. Em poucos minutos cruzei as portas do paraíso entre rebolados e espasmos, transportado para além do prazer de tal modo que nem sequer fui consciente de que estava empapando sua mão e meu ventre com minhas descargas. Você foi reduzindo o ritmo de suas caricias até o momento em que percebi que estávamos ambos empapados. Você percebeu que eu estava quase inconsciente de prazer, mas você, compreensivelmente, me beijou, sem deixar de me acariciar. Com sua cabeça em meu ombro e a mão segurando meu cacete, adormecemos.
Amanhecemos envoltos em minha substancia viscosa. Você colocou toda a roupa para lavar com um sorriso maroto nos lábios. Não podia evita-lo. Tomamos o desjejum em silencio, seus olhos cravados em mim enquanto sorria. Não disse nada sobre o assunto e eu também me vi desobrigado de fazê-lo. A felicidade havia voltado a nossa casa e continuou, materializada nas masturbações noturnas que se converteram em um agradável costume. Sua suave a morosa mão continuou me dando prazer por meses todas as noites. Nós fazíamos sem dizer uma palavra, era o silencio e a escuridão, como se o fato de não vermos nossos rostos na penumbra, também esfumaçava nossas almas, permanecendo nossos atos sem culpa. Desde o inicio nos beijávamos na boca, não houve problemas com isso. Nós víamos aquele comportamento como sendo nosso vicio. Éramos autênticos namorados dando renda solta a nossa paixão em nosso ninho de amor. Nossas línguas sempre digladiaram com fúria e desejo e nos deleitávamos com a saliva um do outro. Nosso amor era sincero, apesar de estarmos cientes de que era proibido, o que aumentava ainda mais o prazer. A mão de mamãe em meu pênis e sua língua em minha boca são os momentos que mais recordo daqueles anos.
Quando eu entrei na parte final de minha puberdade as coisas se precipitaram mais. Eu ardia de desejos de acariciar seus peitos e seu sexo. Somente uma vez havia me aventurado a acariciar um dos seus peitos, contudo, você, após receber a caricia por alguns segundos retirou minha mão e eu não voltei a tentar de novo. Foi numa noite de verão, as janelas estavam abertas de maneira tal que podíamos distinguir nossos corpos na penumbra, não falávamos nada, era nosso acordo tácito. Nós dois estávamos tremendamente felizes com a situação e nenhum estava disposto a mudar os termos. Nós tínhamos tomado uma ducha juntos para nos refrescar, também no escuro, mas nós havíamos nos tocado, acariciado, uma chamada telefônica cortou nossa brincadeira no meio. Assim, quando chegamos à cama nós dois éramos corroídos pelo desejo. Sem trocar palavras nos deitamos já beijando-nos e nossas mãos não paravam de acariciar nossos corpos. Eu segurava suas nádegas, apertando-as enquanto você roçava seus duros mamilos em meu peito. A noite era calorosa e o ventilador não era suficiente para amainar o calor ou que estivéssemos molhados de suor. Você me deitou de costas na cama e arrancou meu calção, em seguida sacou a camisola e ficou apenas de calcinha. Você sentou sobre meu ventre e roçava seus lábios vaginais contra meu pênis através da calcinha. Eu sentia como minha antena, tesa e inchada deslizava facilmente entre seus lábios encharcados. Nunca vi você tão excitada. Segurou minhas mãos e as apertou contra seus seios, segurando-as contra aquelas duas belas montanhas de carne, com aquele pico intumescido. Você soltou um prolongado gemido, quando eu entre os dedos apertei seus mamilos. Acredito que naquele momento você estava gozando porque seu gemido trêmulo e plangente não cessava e seu corpo retorcia enquanto suas unhas arranhavam meu peito. Parecia que estava prestes a desmaiar e pude notar como seus olhos estavam virados, brancos, vidrados, como se estivesse buscando algo fora do próprio corpo. Seu períneo não pode suportar a pressão de tão prolongado orgasmo e então eu senti um fluxo de líquidos, como se você estivesse mijando sobre mim. A umidade de seus líquidos sobre meu membro tirou de mim um brutal orgasmo que se traduziu em jatos de esperma, sobre meu peito, barriga, ventre. Foi a melhor experiência de minha vida e nem sequer cheguei a entrar dentro de você. Você não ficou envergonhada por gozar em cima de mim e nem a mim incomodou. Naquele quarto tudo era possível, tudo era permitido, qualquer jogo entre nós dois, tudo era válido si contribuía para nosso prazer. Eram aproximadamente dez metros quadros de liberdade e lascívia. Acredito que uma vez vencido o tabu do incesto, estávamos dispostos a satisfazer qualquer instinto ou fantasia, por mais escatológica que fosse. Confesso que uma vez assimilado a dor pela morte de papai, a situação era perfeita e ainda que nunca falássemos sobre o falecido, ambos éramos felizes pelo giro tão grande e inesperado ocorrido em nossas vidas. No povoado nada se suspeitou, pois durante o dia tínhamos uma vida normal. Ainda tivemos muitos anos antes que o povo começasse a falar e fofocar sobre minha falta de uma namorada ou noiva, mas nada disso importava, queria apenas seguir com você para sempre.
Antes que terminasse esse verão, eu já acesso ilimitado a todos os rincões de seu corpo, o sexo oral não demorou em chegar, ainda que a penetração demorasse alguns meses a mais. Chupadas, lambidas, em você e de você em mim era um deleite. Você se esforçava em se entregar por inteira a meu prazer. Acredito que essa entrega te realizava como mãe e como mulher ao mesmo tempo. Reconheço que a postura que eu mais apreciava era o sessenta e nove. A visão de sua xoxota peluda e seu ânus rosado me transportava para o paraíso. Boa parte de meu prazer vinha quando eu sentia que você desfrutava em chupar meu membro, assim como também eu me entregava ao máximo nestas degustações de vagina e ânus enquanto sentia seus lábios rodeando e sua língua lambendo meu cacete que ficava cada vez maior e mais duro, os fluidos que jorravam da fenda existente em minha glande eram degustados por sua boca e língua com deleite, eu me derramava em sua maternal boca.
A primeira vez que enfiei em você eu já era um homenzinho. Minha maioridade tinha chegado e você havia planejado tudo, cozinhou meu jantar favorito e vestiu uma roupa muito sexy. Da porta pra dentro tínhamos uma vida de casal, assim, jantamos entre sorrisos cumplices e pela primeira vez não colocou limites com o vinho. Estávamos meio embriagados, altinhos. Ainda na mesa começamos a nos tocar e acariciar, ainda naquele salão começamos a tirar nossas roupas e quando chegamos ao quarto já estávamos nus. Uma vez na cama, desesperados pelo desejo e desinibidos pelo álcool, lancei-me sobre você, sem pudor, sem freios, apenas com determinação e disposição de um jovem macho ante sua experiente fêmea. Notei seu espesso pelo púbico em meu cacete e me sussurrou ao ouvido;
- Enfia ele em mim, por trás, na bunda, antes que ele fique grande demais para entrar sem me machucar. Quero senti-lo primeiro na bunda, quero sentir seu peso sobre minhas ancas!
E então, você se posicionou de quatro, colocando o colo apoiado sobre o colchão e encurvou as costas, elevando assim seu traseiro subiu alguns centímetros providenciais. Notei um calor eletrizante em meu corpo ante suas palavras. E assim eu tinha a minha disposição seu traseiro e alguns centímetros mais abaixo sua vagina. Você me oferecia submissa seu traseiro, seu ânus, eu olhava e via o brilho de sua lubrificação natural, demonstrando o quão excitada estava. Enfiei minha cabeça entre suas pernas e comecei a lamber os dois buracos a minha disposição, vagina e ânus, não nessa mesma ordem, ou melhor, não havia nenhuma ordem. Eu escutava seus gemidos e me esmerava em sugar, lamber e chupar com mais afinco ainda, querendo que fosse inesquecível aquela chupada. Os fluidos de seu sexo eram espalhados por toda a sua baixa intimidade. Quando percebi que estava pronta, abandonei aquele posição e me posicionei atrás de seu quadril, apoiei minha glande em seu ânus. Realmente meu cacete ainda não havia atingido todo seu esplendor e magnitude, mas já possuía um tamanho e grossura importante, mas ainda era delgado, não estava totalmente desenvolvido ainda. Lembrei-me de todas as vezes que o coloquei no rego de sua bunda e como tentava sem sucesso comer sua bunda e até então você nunca havia deixado, mas rebolava de encontro ao mesmo até que também obtivesse seu prazer. Empurrei um pouco e o prepúcio entrou, deslizou com certa facilidade para dentro de seu ânus, você estava bem lubrificada por seus próprios fluidos e por minha saliva e estava relaxada como se tivesse esperado isso por anos, o que não era uma mentira.
O resto deslizou mais fácil ainda, a glande e o esfíncter eram os dois grandes adversários, mas uma vez transposto não havia mais dificuldade.
Comecei a bombear lentamente, devagar, profundamente. Você gemia gostoso, ronronando cada penetração, cada estocada, sentindo o prazer que eu era capaz de te proporcionar. Sua mão escorregou para a fenda existente entre suas pernas e se fixou no clitóris, que foi apertado e acariciado. Eu continuava penetrando seu ânus e você dedilhava com fúria seu grelo. Não apenas sua racha, mas todo em volta brilhava tamanha a quantidade de fluidos que escorriam de dentro de você. Ambos estávamos enlouquecidos pelo sexo, pelo pecado e pelo segredo, aquela noite entramos em uma espiral de prazer, na mais incestuosa das danças. Chegou o momento de sair de dentro de você, de dentro de seu ânus. Você me olhou sorridente, estava linda com os cabelos revoltos e as faces rubras de excitação. Entre um rebolado e outro, você pediu que eu enfiasse agora em sua buceta:
- Agora, come minha buceta querido! Por favor, te necessito dentro de mim. Vamos meu homenzinho, enfia em mim, com carinho, há muito tempo a mamãe não sabe o que é ser penetrada.
Estimulado por suas palavras, aproximei meu cacete de sua vagina e então aconteceu, o momento que nós dois estávamos esperando por anos e anos. Meu cacete se posicionou por entre seus lábios e deslizou em seu interior. Fiquei abobalhado com o cálido calor de seu canal vaginal, com a umidade de suas entranhas. Penetrei dentro de você com doçura e lentidão, pois para mim, naquele momento, não estava metendo, estava fazendo amor.
- Te amo, sussurrei em seu ouvido enquanto te dava prazer e seus olhos se umedeceram de felicidade.
- Te amo minha vida, respondeste e segurando meu rosto entre suas mãos, puxou-me em direção à sua própria boca para então depositar em meus lábios um profundo e apaixonado beijo.
A ansiedade de nós dois era tamanha que não demoramos em gozar entre gritos de intenso prazer. A fogosidade de minha juventude permitiu-me seguir bombeando sem parar, até que alcancei um segundo orgasmo e cai rendido a seu lado. Após um pequeno descanso, retomamos nosso trabalho e novamente estávamos engalfinhados um dentro do outro, sentido, dando e recebendo prazer. Após mais de três horas de uma intensa relação, esgotados pelo esforço, resolvemos sair da cama e ir à cozinha, beber alguma coisa e comer algo, para repor as energias, sabíamos que aquela noite seria longa. Quando paramos estávamos destroçados, mas felizes, tínhamos ciência de que haveria outras noites, mas nenhuma como esta.
Já se passaram muitos anos desde então e temos tido sexo de uma ou outra maneira. Somos um casal perfeito, amamo-nos com um amor total e sincero e nos compreendemos na cama melhor que a maioria dos casais convencionais. Há alguns anos os vizinhos mais próximos comentaram sobre o fato de me manter solteiro. Disseram a você que me superprotegeu e que uma mãe cria filho para o mundo, duvidaram até mesmo de minha orientação sexual. Não me importa, podem me ver como a bichinha do lugar, o filhinho da mamãe, desde que nos deixem em paz.
Desde então a experiência do incesto marcou minha vida. Minha amante e minha mãe são a mesma mulher. Que mal fazemos com isso? Mas um fato precipitou e mudou totalmente nossa vida, tanto que estamos mudando de cidade, para sermos um pouco mais anônimos. Esta perspectiva nos tem deixado em polvorosa, as lembranças desse quarto serão eternas, a lembrança do refugio mais inexpugnável de nossa felicidade e prazer, quem ninguém jamais terá ou saberá. Mas o ser que cresce em seu ventre precipitou tudo, não nos cuidamos você jovem e fértil, eu um macho no auge de minha virilidade. Era previsível e aconteceu, nossa estória terá mais capítulos, conforme os anos foram passando e fomos escrevendo nossas vidas.
Hoje já não tenho mais você ao meu lado, já se passaram sessenta anos desde o inicio dessa saga. De nossa estória a lembrança e a realidade. Estou sentado numa cadeira de balanço, na varanda de nossa casa, ao meu redor, oito netos, oriundos de nossos quatro filhos, numa algazarra tremenda, tenho medo e vontade de fechar os olhos, medo de não ver nossos netos crescer e vontade de me encontrar novamente com você, em outra vida e assim continuar a viver intensamente nosso amor.
Uma voz linda soa e me desperta desses pensamentos, dessas tão belas lembranças:
- Vovô! Conta aquela estorinha de como você e vovó se conheceram?
- Claro meu bem, ela começou assim:
- Um dia o vovô abriu os olhos e viu a vovó e nesse dia sabia que a amaria para sempre, passaram-se alguns anos até que vovô pode finalmente se casar com a vovó e então para abreviar a estória vocês vieram para iluminar nossas vidas e nós sabíamos que amaríamos cada um de vocês para sempre.