VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (SEGUNDA PARTE)

Pouco tempo depois estávamos em frente a boutique da patroa de Maria (cujo nome, eu saberia em breve, era Suzana). Ela olhou para mim com um ar sério e depois de um breve momento, fitou-me fundo e disse:
-Olha aqui, garoto lindo …, eu gostei mesmo de você, mas não estou a procura de aventura …, quero um homem para mim e só para mim …
-Eu sou esse homem! – interrompi afirmando com convicção.
-Espere – tornou ela a falar – Você é muito novo …, eu já sou uma mulher madura …, não sei se isso vai dar certo …
-Só depende de nós! – completei com tom de voz assertivo – E eu quero …
-Olha, que eu vou acreditar, hein! – disse ela em tom brincalhão.
-É para acreditar, minha linda! – respondi sem hesitações.
-Está bem – concordou ela, enquanto me estendia um pedaço de papel – Esse é o telefone daqui …, quando quiser, é só ligar.
Eu tomei o papel nas mão e disse a ela que ligaria na segunda-feira para passar o meu telefone. Maria sorriu para mim e nós nos despedimos com um beijo prolongado. Depois que ela entrou, fui para casa me sentindo o sujeito mais sortudo do mundo. Naquela época não havia telefone celular, então, quando ela me deu o número do seu trabalho, isso significava uma enorme prova de confiança. Acabei o domingo, sonhando com Maria e de pau duro!
Manhã de segunda-feira e a rotina retomava seu curso. Trabalhei naquele dia apenas tendo Maria em meus pensamentos. Resisti o quanto pude, e, no final de tarde, corri para a sala de operações de clientes que já estava desocupada, peguei o telefone e liguei para ela. Ouvir sua voz foi um consolo para minha ansiedade adolescente. Conversamos sobre tudo que dizia respeito a ambos; soube que seu filho se chamava Lucas e que tinha nove anos; ele viva com a mãe de Maria durante a semana, pois estudava em um colégio na mesma região e vinha visitá-la nos domingos e feriados.
Maria falava dele com um carinho digno de nota, da mesma forma como elogiava sua patroa, Suzana, que a ajudara desde que se vira só com um filho para criar. E quando perguntei sobre seu marido, ela preferiu dizer que era um “traste”, e que jamais tornara a vê-lo. Depois de alguns minutos, nossa conversa descambou para o interesse mútuo de nos encontrarmos novamente.
-Quando quiser, você pode vir aqui – disse ela amavelmente – Mas, de preferência, no final da tarde, mais para a noite.
-Olha, que eu vou mesmo, hein? – comentei eu, em tom maroto.
-Pode vir, meu amor – confirmou ela – vou sempre estar a sua espera …
-Tudo bem – prossegui – Te aviso antes de ir …
Conversamos mais um pouco e nos despedimos para conversarmos mais no dia seguinte, e eu perguntei, no final, se nos encontraríamos no fim de semana. “Se você quiser, é claro”, respondeu Maria, completando com uma frase insinuante: “Mas, se vier aqui, durante a semana, nós poderemos aproveitar um pouco mais do que aconteceu no sábado passado”. Fui para a faculdade, maquinando um jeito de me encontrar com Maria durante aquela semana.
Na manhã seguinte, indo para o trabalho, conjecturei a possibilidade de ir ter com Maria, desde que eu pudesse ir de carro para o centro em algum dia …, naquela época, trabalhar de carro implicava em gastos que meu parco orçamento não era capaz de suportar, mas, mesmo assim, valia a pena.
Na quinta-feira, saí de casa motorizado. Deixei o carro em um estacionamento na Praça Carlos Gomes, e rumei para meu trabalho que ficava na Rua Direita, esquina com a XV de Novembro. Foi um dia árduo e repleto de ansiedade, pois eu só pensava em me encontrar com Maria e tê-la para mim mais uma vez. Às dezoito horas, eu corri para o telefone e liguei para ela, perguntando se eu poderia vê-la naquele mesmo dia. Maria ficou exultante ao saber que nos veríamos ainda naquele dia; ela me disse que viesse entre dezenove e trinta e vinte horas, pois a patroa dela estava de saída para um jantar com amigas e voltaria muito tarde. Me deu o endereço e disse que estaria à minha espera.
Fiquei morcegando no escritório até por volta das dezenove horas e, em seguida, desci, fui para o estacionamento e segui de lá para meu encontro com Maria. Era um dia como qualquer outro, com trânsito, avenidas lotadas e uma lentidão de matar …, mas eu estava feliz …, afinal, estava indo ao encontro de Maria!
Em pouco tempo para os padrões da época eu estava na rua indicada por Maria. Não me lembro mais o nome da rua, apenas que ficava na região da Vila Mariana, logo depois do Paraíso. Era uma Alameda arborizada e bem iluminada. A Boutique, como também a residência da tal Suzana, ficava em uma esquina ladeada por uma pequena praça em forma de triângulo.
Era um casarão antigo, mas bem conservado, cuja frente fora remodelada para ter o aspecto de uma loja discreta, bem de acordo com o estilo daquela época. Eu fechei meu carro e segui até a porta principal, que era de madeira com uma moldura de vido fosco. Havia uma luz indireta iluminando seu interior e eu respirei fundo antes de tocar a campainha.
Logo, uma luz mais nítida acendeu-se no corredor lateral e eu vi a silhueta de Maria vindo através dele até a porta. Quando ela abriu, ambos fomos tomados por um deslumbramento inexplicável. Ela estava usando uma blusa de tecido mole de moda cigana, com os ombros desnudos e cuja textura mais exibia do que ocultava, revelando que Maria não usava sutiã. A saia era uma espécie de sari indiano longo, onde se via apenas os lindos pezinhos dela, calçados em um chinelo tipo Havayanas.
Nossos sorrisos não escondiam o arrebatamento que havia tomado conta de nossos interiores; eu por revê-la em roupas lindas e com sensualidade própria; ela, por sua vez, por me ver trajando terno e usando gravata no típico estilo executivo. Ela convidou-me para entrar e assim que o fiz, um garoto de sorriso escancarado veio nos fazer companhia. Era Lucas, seu filho. Ele me olhou sério, mas, logo depois exibiu um novo sorriso ingênuo.
Maria ordenou que ele voltasse para a cozinha e tomou-me pelas mãos levando-me na direção transversal ao corredor. Entramos em um ambiente que mais parecia um amplo trocador, onde, provavelmente, as clientes podiam experimentar as roupas à venda. Imediatamente, nos abraçamos e nos beijamos sofregamente.
Minhas mãos abusadas começaram a bolinar o corpo de Maria, e num instante, seus seios estavam desnudos, exibindo os mamilos arrepiados para mim; caí de boca naquelas delícias, chupando e lambendo, enquanto ela acariciava meus cabelos (sim, naquela época eu ainda tinha muitos cabelos).
Nosso frenesi foi crescendo sem limitações e em dado instante, a saia de Maria já tinha ido ao chão, o mesmo acontecendo com minha calça e cuecas. Maria segurou minha rola dura e massageou-a carinhosamente, enquanto eu ainda mamava nos seus peitões inebriantes. Como cenas de um filme frenético, Maria ajoelhou-se na minha frente e começou a chupar meu pau que estava tão duro que chegava a doer.
Na cena seguinte, ela estava de costas para mim, apoiando-se na parede e arrebitando seu traseiro, com o intuito de que eu a penetrasse ali mesmo …, e foi o que fiz, já que, tanto minha rola como a boceta dela estavam devidamente azeitados. Penetrei com um movimento único, fazendo Maria gemer e rebolar seu lindo traseiro para mim.
Todavia, para minha surpresa, e de Maria também, sons e ruídos vindos do interior da loja denunciavam que não estávamos mais sós naquele lugar! Ao que tudo indicava, Suzana, a patroa, havia retornado mais cedo de seu jantar. Imediatamente, Maria puxou a saia e levantou a blusa às presas, me obrigando a sacar a rola de dentro dela; ela olhou para mim, me beijou e pediu que eu ficasse ali mesmo que ela tentaria contornar a situação, desaparecendo atrás da porta do vestíbulo que se fechou.
Eu me arrumei do jeito que deu e fiquei ali, trêmulo, assustado e preocupado com o que poderia acontecer à Maria. E, de repente a porta se abriu! Uma silhueta alta, esguia e elegante surgiu na minha frente; era a tal “Dona Suzana”, a patroa. Ela me olhou com um olhar superior, fuzilando-me com seus enormes olhos negros …, e eu …, eu, apenas esperei …
-Você me faça o favor de sair! – disse ela em tom austero e firme – E jamais ouse voltar …, você entendeu?
Não me lembro se eu respondi alguma coisa, apenas me lembro de enfiar o rabo entre as pernas, saindo de lá o mais rápido que pude! Corri até o carro e quando estava dando partida, alguém bateu no vidro do lado oposto. Era minha doce Maria. Ela tinha os olhos marejados e me pedia desculpas. Eu respondi que ela não tinha que pedir desculpas, mas eu é que deveria me desculpar.
-Você me liga, amanhã – ela perguntou, com voz embargada.
-Ligo – respondi, inseguro e ainda atônito com tudo que havia acontecido – Ligo sim …
Dei partida e saí dali quase sem ver o que estava fazendo. Cheguei em casa e tomei um banho e fiquei na cama, pensando em Maria e no que poderia acontecer a ela e seu filho, me sentindo um verdadeiro crápula!
Quando o dia seguinte chegou, eu fui trabalhar e mergulhei na loucura que era o mercado financeiro da época. Tentava me esquecer da noite anterior, mas o rosto de Maria com seus olhos marejados não saía da minha cabeça. Passava das oito da noite e eu já havia desistido de ir para a faculdade naquele dia; não tinha cabeça, nem paciência para assistir aulas.
Da minha sala ouvi o telefone da mesa de operações a clientes tocar insistentemente; fui até lá e atendi a ligação.
-Você está bravo comigo? – era voz de Maria, quase um filete inaudível e distante.
-Claro que não, meu amor! – respondi de pronto – Estou é envergonhado com a situação em que eu te meti …
-Mas a culpa foi minha! – interrompeu ela enfaticamente – Fui eu quem te convidou …
-Eu sei – respondi sem forças – Mas, não era para ser assim, …
Neste momento, Maria não deixou que eu continuasse. Ela me disse que conversou com sua patroa e depois de algum tempo elas se entenderam, assim como Suzana compreendeu minha (ou melhor, nossa) afobação, e, no final, ela disse a Maria que me achou “bonitinho”. Rimos a valer daquele comentário e eu me senti melhor e mais tranquilo.
-Vamos sair no sábado? – perguntou Maria, com certa hesitação na voz.
-É o que eu mais quero – respondi, me sentindo excitado – E você?
-Eu também! – concordou ela, prosseguindo hesitante – Mas, tem uma condição…
-Que condição? – questionei eu, curioso e também temeroso.
-Dona Suzana quer que você venha me buscar aqui – disse Maria, ainda hesitante – Ela quer se desculpar com você …, pelo que aconteceu ontem à noite.
-Tudo bem, minha linda – respondi, sem temor – E a que horas eu te pego?
-Por mim, quanto mais cedo, melhor! – brincou Maria – Mas, pode ser lá pelas oito, tudo bem?
-Vou contar os minutos – comentei.
-Eu queria te pedir uma coisa? – disse Maria, antes que eu desligasse.
-O que você quiser, meu doce – respondi amavelmente.
-Você pode vir vestido do mesmo jeito de ontem – ela perguntou em tom infantil.
-De terno e gravata – questionei com vontade de rir.
-Sim – disse ela.
-Faço tudo que você pedir – respondi prontamente.
Nos despedimos, ansiosos para que sábado chegasse o mais rápido possível. E quando acordei pela manhã, senti uma ansiedade que nunca sentira antes em minha vida. Procurei ocupar-me com alguma coisa a fim de aliviar tanta tensão (e tesão também!). Lavei meu carro e ajudei meus pais. Por volta das dezoito horas eu já havia me banhado e estava vestindo um terno de trabalho. Minha mãe espiou, curiosa, mas não ousou fazer qualquer comentário.
Saí de casa por volta das dezenove e trinta, e, lamentavelmente, cheguei atraso! Estacionei o carro em frente a boutique e enquanto me dirigia para a porta principal, esta se abriu e dela surgiu Dona Suzana! Um calafrio percorreu minha espinha, mas, mesmo assim, segui em frente. Ela me cumprimentou e eu retribuí; antes que eu entrasse, ela se desculpou pelo que aconteceu, dizendo que Maria era uma pessoa muito querida para ela, e que não esperava que ela trouxesse alguém para dentro de sua casa quando ela estivesse ausente.
Eu disse que compreendia a sua situação e ela me estendeu a mão em um gesto de amizade. E no momento em que apertávamos as mãos, Maria surgiu, vindo dos fundos. Ela estava linda em um vestido vermelho rodado de alças largas cujo decote realçava seus peitos lindos. Nos beijamos e depois nos despedimos de Suzana. Fomos para meu carro e seguimos.
No caminho eu disse o quanto Maria estava linda, e ela ficou encabulada com meu elogio. Disse que poderíamos ir para qualquer lugar que ela quisesse. Ela aproximou-se de mim, encostou sua cabeça e meu ombro e disse: “Quero ir para algum lugar onde possamos ficar juntinhos a noite inteira”. Eu sorri e segui para nosso destino.
O hotel que eu descobrira em minhas andanças era um pouco melhor que o anterior; ficava próximo da Rua Vergueiro, e pelo menos, era um pouco mais discreto. Estacionei o carro em frente, pois não havia garagem e ajudei Maria a descer. Passamos rapidamente pela recepção e fomos para o quarto que ficava no fim de um longo corredor no térreo.
Liguei o rádio FM, cujos controles ficavam na cabeceira da cama redonda, enquanto Maria deixava a iluminação mais suave. Começamos a dançar abraçados, trocando beijos e carícias suaves. Aproveitei para cheirar o perfume dela beijando seu pescoço e fazendo-a sentir vários arrepios.
Quando tentei despi-la, Maria afastou-se dizendo que tinha uma surpresa para mim. Ela pediu que eu descesse o zíper de seu vestido que ficava nas costas e depois ela deixou que ele escorregasse até o chão, exibindo um colante que revestia seu corpo, realçando suas nádegas e sua cintura. “Quero ver você me despir disso aqui”, desafiou ela, olhando-me por cima do ombro e sorrindo marotamente.
Fui até ela e abracei-a por trás apertando seu corpo contra o meu e mordiscando seu pescoço e nuca; Maria gemeu e empinou a bunda roçando meu pau por cima da calça. Ela girou o corpo e nós nos selamos uma sequência de beijos quentes e molhados. Apalpei o corpo dela, com a intenção de descobrir como se desabotoava aquele corpete.
Minha memória foi minha sorte, pois minha mãe era vendedora de lingerie e uma ideia veio como um lampejo. Empurrei Maria até a cama e fiz com que ela se deitasse de pernas abertas. Mergulhei entre as coxas dela e achei! Era um pequeno conjunto de prendedores, os quais fui soltando, um a um, e quando terminei deixei que as partes se separassem, revelando a boceta de pelos sedosos e cujo brilho denunciava o tamanho da excitação da minha parceira.
Imediatamente, saboreei aquela bocetinha linda da minha fêmea; lambi toda a região, e depois de repuxar o tecido com a ponta dos dedos, procurei pelo clítoris. Encontrei-o durinho e pulsante, esperando pela minha boca ávida e minha língua sapeca! Maria começou a gemer baixinho, ao mesmo tempo em que se contorcia sobre a cama, acariciando meus cabelos e experimentando novas sensações que, logo, desaguaram em um orgasmo suave e cheio de suspiros.
Excitada, Maria empurrou-me para que ficasse em pé enquanto ela me despia peça por peça. Tirou meu paletó, desfez o nó da gravata e fê-la escorregar pelo pescoço; desabotoou minha camisa, beijando meu peito e lambendo meus mamilos; desafivelou o cinto e desabotoou a calça, deixando que ela escorregasse até o chão. Atrevida, Maria apertou o volume sobre o tecido da cueca, suspirando em meu ouvido. Foi o momento em que vi estrelas …, as mais lindas de toda a minha vida!
Logo a seguir, Maria ajoelhou-se perante mim e tirou meus sapatos e meias (confesso que foi algo tão sublime, que, até hoje brilha em minha memória). Ao levantar-se, ela me pediu que a livrasse do corpete (que depois fiquei sabendo tratar-se de um “body suit”). Nua, ela tornou a ajoelhar-se e fez a cueca descer lentamente, liberando minha rola, que pulou, apontando para seu rosto. Maria segurou-a delicadamente pela base e beijou a glande, alternando pequenas e doces lambidas.
Em êxtase, eu acariciava os cabelos de Maria, sentindo sua língua brincar com meu membro duro como pedra! E minha resistência foi pífia, impondo-me tomar aquela mulher nos braços e levá-la para a cama; fiz com que ela se deitasse e fiquei sobre ela, mamando em seus peitos e saboreando aqueles mamilos durinhos e suas aureolas róseas; Maria gemia e dizia como eu fazia aquilo com maestria e carinho.
Deixei que minha rola roçasse a região vaginal dela, lambuzando-se com a umidade que escorria em pequenas gotas quentes e provocantes. Maria chegou a implorar que eu enterrasse minha rola bem fundo em sua boceta; mas, eu preferi prolongar a mais doce das torturas, quase enlouquecendo minha parceira que suspirava fundo, selando minha boca com seus beijos repletos de lascívia, e lambendo meu ouvido, enquanto sussurrava como deseja ser fodida por mim até que a noite tivesse fim.
Eu encarei aqueles lindos olhos negros enquanto deixava que minha rola escorregasse para dentro de minha fêmea, encaixando-se com uma precisão milimétrica …, como se aquela boceta tivesse sido concebida, exclusivamente, para acolher meu pau em seu interior.
Começamos a foder com movimentos lentos e longos, que foram, aos poucos, tornando-se mais rápidos e intensos …, e não tardou para que minha parceira experimentasse uma pequena sequência de orgasmos …, que depois ela me confessaria jamais ter obtido com qualquer outro macho.
Eu estava tão repleto de energia, que pressentia uma foda sem fim …, e seguiu-se movimentos intensos e lentos alternando-se de momento em momento, permitindo que Maria usufruísse de mais orgasmos, gemendo, suspirando e sorrindo para mim, e apenas para mim.
Após algumas horas, suados e vencidos pelo esforço, nos desvencilhamos para um merecido descanso; deitei-me ao lado dela, e imediatamente, Maria virou-se para mim, envolvendo meu corpo com seu braço e com sua coxa, pedindo mais um beijo …, e mais um …, e mais um …
Cochilamos um pouco, pedimos um refrigerante na recepção e conversamos um pouco, nos conhecendo melhor e sentindo uma proximidade que eu jamais sentira e que jamais tornaria a sentir. Maria era tudo que um homem espera de uma mulher …, carinhosa, sensual, alegre e descontraída …, logo, estávamos fodendo novamente, só que desta vez, Maria estava me cavalgando, como uma amazona.
Vez por outra, Ela apoiava suas mãos sobre meus ombros, ampliando o arco de seus movimentos, ou ainda, deixando que sua pélvis e cintura rebolassem sobre a minha rola que permanecia dura como pedra, não dando trégua para a bocetinha dela.
De outra feita, Maria sentava na rola, amassando minhas bolas sobre suas nádegas opulentas, e simulando que estava dançando sobre mim. Seu sorriso e sua expressão de prazer a cada orgasmo eram tão intensas que eu me sentia realizado por proporcionar prazer a uma mulher linda e deliciosa.
Fodemos a valer, e lá pelas tantas, eu disse a ela que precisava gozar …, ela olhou para mim e pediu que eu o fizesse sobre seus peitos …, imediatamente, ela saltou de cima de mim, deitando-se ao lado; eu fiquei de joelhos sobre a cama, segurando a rola sobre os peitos suados de Maria e passei a punhetar com força, até que a explosão de sêmen ocorresse de modo intenso e caudaloso. Deixei os peitos de Maria totalmente lambuzados de porra quente e viscosa; ela, por sua vez, sorria para mim, enquanto espalhava a meleca por seus peitos e barriga, dizendo que lera em algum lugar que aquilo fazia bem para e pele.
Vencidos, suados e muito cansados, nós adormecemos, com Maria de costas para mim, em posição de conchinha. Foi uma noite deliciosa, e um sono reparador que aquecia corpo, alma e espírito.
Era manhã de domingo quando fui acordado pelos movimentos insinuantes das nádegas de Maria roçando meu ventre e minha rola. Despertado com os deliciosos movimentos corporais de minha parceira, eu me senti reanimado para continuar de onde havia parado. Sem pretensões, deixei que minha rola em processo de ereção, se acomodasse entre as nádegas de Maria; ao sentir minha rola dura começando a pulsar bem próximo de seu selinho ela gemeu docemente.
-Olha lá, meu amor – resmungou ela em tom de gatinha manhosa – esse buraquinho não te pertence!
-Sei que ele não me pertence – respondi, mordiscando o lóbulo de sua orelha – Mas, quem sabe ele ainda possa ser meu.
-Pode ser …, kkkkkkkk – riu ela ao responder – Mas, por enquanto ele permanece como está …
Rimos a valer, enquanto Maria se voltava para mim e pedia um beijo que foi imediatamente correspondido, nos abraçando e sentindo a pulsação de nossos corpos. E em poucos minutos, estávamos fodendo novamente; primeiro Maria ficou por baixo, mas, logo, ela pediu para me cavalgar, pedido que foi prontamente atendido; enquanto ela dançava sobre meu ventre, eu acariciava seus peitos lindos, beliscando os mamilos durinhos e fazendo ela gemer de tesão.

Perdemos completamente a noção do tempo e quando nossos corpos estavam brilhantes pelo suor que escorria às bicas, Maria perguntou se eu não queria gozar. “Com você, fico aqui o resto da vida!”, respondi; Maria sorriu e continuou dançando sobre mim; Maria saboreou uma onda de orgasmos que se sucediam um após o outro, e que eram comemorados com gemidos e elogios entrecortados por uma respiração ofegante.
Infelizmente, enquanto eu sentia os orgasmos de minha parceira lambuzarem meu ventre, pressenti por um espasmo que a natureza e a fisiologia exigiam seu débito. Mal conseguindo falar, anunciei à minha parceira que eu precisava gozar …
Maria suplicou que eu esperasse um pouco, pois ela queria que eu gozasse em sua boca! Fiquei surpreso e, ao mesmo tempo, lisonjeado pelo pedido. Ela saltou para o lado da cama e me chamou para ficar de joelhos com a rola direcionada para sua boca. Obedeci e comecei a me masturbar com rapidez. No momento em que anunciei o gozo ansiado, Maria segurou a rola e puxou-a para dentro de sua boca, recebendo a carga de esperma quente e viscoso que jorrava em jatos vigorosos.
Meu corpo contraía-se, mas a mão de Maria não me permitia movimentos; quando acabou, ela, orgulhosa, exibiu a boca cheia de porra, engolindo-a logo em seguida. Sorriu e meu pediu um beijo, o que atendi, sentindo o sabor da minha carga em sua língua.
Deitei-me ao lado dela para ouvir a única frase que jamais esperaria ouvir: “Foi a primeira vez que fiz isso …, e fiz por você, meu doce!”.


Eu poderia terminar esse conto (verídico) de diversas formas, e todas elas seriam aceitáveis. Todavia, por se tratar de uma experiência inesquecível, prefiro contar a verdade …, eu acabei perdendo essa mulher pela minha ignorância, pela minha inexperiência e, principalmente, pela minha falta de sensibilidade. Fiz Maria sofrer desnecessariamente, e, mesmo muito tempo depois, me condenei pelo que fiz.

Muitos anos depois, nós nos reencontramos acidentalmente no centro velho da cidade. Ela continuava linda, sensual e deliciosa …, e eu …, bem, eu continuava um perfeito idiota.

Até hoje me lembro de nossa última transa, em que fodemos por quase todo o fim de semana, nos separando apenas quando era noite de domingo. Tomamos banho, juntos, e curtimos nossos corpos cheirosos e sequinhos como se fosse a primeira vez …, Maria me disse que pretendia alugar uma casa ou um pequeno apartamento e trazer seu filho para morar com ela …, perguntou, afinal, se eu continuaria a vê-la mesmo assim. E eu respondi que sim (porque era isso que eu queria) …, mas, no fim de tudo eu a deixei por um motivo torpe e vergonhoso que prefiro não revelar …, e hoje, ao terminar esse conto (depoimento), confesso que Maria foi a mulher da minha vida e que se eu não fosse um idiota, certamente, estaria ao lado dela até o fim dos meus dias.

Foto 1 do Conto erotico: VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (SEGUNDA PARTE)

Foto 2 do Conto erotico: VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (SEGUNDA PARTE)

Foto 3 do Conto erotico: VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (SEGUNDA PARTE)


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Comentários


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Comentou em 16/11/2016

Muito honesto de sua parte assumir sua falha, errar é humano, mas tivestes dignidade de aceitar e nos presentear com esses relatos maravilhosos Como sempre seu conto é impecável muito sensual, descrevendo sua musa com carinho, sensualidade e muito tesão. Votado

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kzdopass48es Comentou em 06/11/2016

Excitante seu conto! Betto

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laureen Comentou em 06/11/2016

adoreiiiiiiiiiiii o conto amigo sempre belo e sutil bjos Laureen




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Ficha do conto

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bemamado

Nome do conto:
VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (SEGUNDA PARTE)

Codigo do conto:
91489

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
05/11/2016

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
3