VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (PRIMEIRA PARTE)

Dizem por ai que a medida em que envelhecemos ficamos mais sábios e mais saudosistas; quanto à sabedoria, eu não posso afirmar nada, mas quanto ao saudosismo, Ah, isso certamente é verdade. E foi recentemente que eu me lembrei do meu primeiro envolvimento com uma mulher mais velha, que me fez sentir homem. E eu disse “homem”, não macho …, há uma diferença, e vocês sabem muito bem disso.
Aos dezenove anos, lá estava eu: recém-egresso do serviço militar, sem emprego e iniciando o curso de engenharia química e com uma perspectiva promissora, mas, ainda assim, nebulosa. Meu primeiro emprego, como da maioria dos jovens daquela época, foi como office boy em um banco de médio porte, onde, muito rapidamente guindei ao cargo de analista de investimentos em renda variável (Bolsa de Valores).
Me achava o máximo, vestindo ternos elegantes adquiridos em lojas populares e gravatas baratas que serviam ao seu propósito. Também nessa época, adquiri meu primeiro automóvel, Volkswagen TL, 1972, que, com a ajuda de meu pai, equipei com tudo que havia de mais moderno: toca-fitas roadstar, volante de madeira, rodas metálicas de aço polido e bancos Reccaro (este último item adquirido de segunda mão).
E dentro do meu possante, nos fins de semana, eu me divertia, curtindo a vida adoidado. Como sou abstêmio, preferia frequentar lugares onde o sexo casual fosse oportuno e as mulheres estivessem disponíveis, sem que isso implicasse em sexo pago. Confesso que tive algumas aventuras que realmente valeram a pena, em todos os sentidos, mas, por outro lado, quando conheci Maria, tudo isso ficou, momentaneamente, para trás.
Nosso encontro foi o mais incidental e improvável possível, pois eu estava na pior, em um fim de semana em que nada havia dado certo. Era madrugada de sábado para domingo, e depois de rodar um pouco pela cidade, acabei em uma boate localizada na região da Praça Roosevelt, em São Paulo, onde tomei um refrigerante e flertei com uma garota que, logo, descobri ser uma mulher de programas, o que me afastou imediatamente dela.
Saí da boate por volta das duas da manhã, e sem saber bem o porque, fui parar na Rua da Glória, no bairro da Liberdade. Estava descendo a rua em direção à aclimação, pois, naquela época eu residia com meus pais em uma casa alugada naquele bairro, quando, ao passar por um ponto de ônibus, vi Maria. Ela estava sentada em um degrau abaixo da soleira de uma porta de aço do que deveria ser alguma espécie de comércio da região.
Enquanto eu descia a rua, olhei para ela e percebi que ela também olhou para mim. Notei ainda que ela não estava só, mas acompanhada de uma outra mulher e de um rapaz. Mesmo tomando um balde de água fria com a constatação de que ela não estava sozinha, o que me permitiria uma abordagem mais direta, ponderei que, naquele horário, e sem outras opções à vista, seria oportuno investir na chance que ela representava.
Dei algumas voltas pelo quarteirão, quase bancando o idiota, beirando a intenção de ir embora e masturbar-me em casa, quando, para minha surpresa, Maria estava só, em pé, ao lado do ponto de ônibus. Estacionei o carro bem em frente a ela e perguntei se queria uma carona. Ela me perguntou para onde eu estava indo, e eu respondi, de pronto, que iria para onde ela quisesse. Maria sorriu para mim e, em seguida, entrou no carro. Nos beijamos na face e eu segui em frente sem saber muito bem para onde ir.
Quando dei por mim, estávamos em uma das ruas nas cercanias do Parque da Aclimação; passava das três da manhã e aquela região (na época) além de erma era considerada segura. Parei o carro embaixo de uma enorme e frondosa árvore, aproveitando-me da penumbra discreta que ela proporcionava.
Conversamos um pouco com o intuito de nos conhecer um pouco melhor; soube que Maria era separada e tinha um filho de nove anos; trabalhava como ajudante em uma boutique que ficava na região da Vila Mariana e sua patroa a ajudava em tudo que precisava para enfrentar a vida sem a ajuda de um marido.

Enquanto conversávamos, eu observava aquela mulher madura (algo entre trinta e cinco e quarenta anos) e percebia o quanto ela era atraente: Maria tinha um rosto arredondado, sem ser rechonchudo, com bochechas não muito salientes, olhos negros e levemente afilados, denunciando sua origem ameríndia. Seus lábios eram discretamente finos e o desenho de sua boca parecia um eterno convite ao beijo repleto de desejo. Seu nariz pequeno e levemente achatado lhe dava um ar jovial que se somava ao seu sorriso comportado, mas também insinuante.
Tinha um corpo com linhas plus size, mas sem exageros, sendo que seu busto chamava a atenção, mesmo com ela usando uma malha grossa de gola careca. Ficamos conversando e ela me dizendo com estava receosa de aceitar minha carona, já que meu assédio em ficar dando voltas, chamou a atenção de seus acompanhantes que haviam sugerido que chamassem a polícia ou se escondessem em algum lugar até que eu fosse embora. Acabamos por rir daquela situação, e o inevitável começou a acontecer.
Logo, estávamos nos beijando e nos abraçando, com as mãos apalpando tudo que estivesse ao seu alcance, e eu pude sentir que Maria estava ansiosa e agitada, demonstrando que há muito tempo não se relacionava com um homem, pois seus beijos eram prolongados e repletos de desejo. Eu, por minha vez, não me fiz de rogado e deixei que o clima ficasse ainda mais quente e excitante. Toquei no seu busto e pude sentir o peitos grandes e macios, fazendo meu pau vibrar dentro da calça.

Com modos desajeitados de adolescente ávido e apressado, levantei a malha e a camiseta de Maria, descobrindo seu sutiã marrom que acondicionava seus peitões que fizeram meu corpo vibrar de tesão. Estava eu entretido em chupar os mamilos pontudinhos dela, enquanto Maria acariciava meus cabelos, deixando-se levar pelo clima, quando ela segurou meu queixo, obrigando que eu olhasse para ela.
-Nós vamos ficar aqui? – perguntou ela, com um tom inconformado.
-Você quer ir para outro lugar? – perguntei, meio encabulado com a pergunta dela.
-Claro que sim! – respondeu ela com uma expressão de discreta impaciência.
Enquanto ela se recompunha, eu ligava o carro, seguindo para o único local que eu conhecia nas imediações …, um hotelzinho fuleiro que ficava na Avenida Duque de Caxias, logo após o cruzamento com a Avenida São João. Minutos depois, estávamos na recepção, onde o sujeito com cara de sono e mal-humorado nos forneceu as chaves de um quarto que ficava ali mesmo no térreo. Rumamos para o quarto que continha apenas uma cama de casal com pequenos gaveteiros acoplados, um espelho sem moldura na parede frontal, e uma televisão de dezessete polegadas presa a um suporte de parede, tudo muito velho.
Como o ambiente era o que menos importava naquele momento, eu e Maria nos despimos o mais rápido que pudemos e caímos sobre a cama, sentindo nossos corpos quentes e vibrantes gritando por sexo e satisfação. Nossa! Como aqueles peitos enormes e macios me deixaram louco de tesão; mamei neles até não poder mais, ouvindo os gemidos quase sussurrados de minha parceira que acariciava meus cabelos e esfregava seu ventre contra minha rola dura.
Quando toquei o baixo-ventre de Maria, fiquei ainda mais extasiado. Seus pelos pubianos eram deliciosamente sedosos e de comprimento médio, o que deixava a região ainda mais excitante. Impulsivamente, esgueirei-me pela cama, deixando minha boca encontrar aquela região almejada. Comecei beijando os pelinhos macios, e, em seguida, puxei a região para cima, revelando para mim os grandes lábios já úmidos pelo tesão e, entre eles, o clítoris durinho e pulsante.
Foi minha primeira vez na prática de sexo oral com uma mulher madura, e a sensação foi além de qualquer expectativa. Saboreei aquela vagina quentinha e suculenta, lambendo e chupando toda a região e proporcionando um prazer crescente para minha parceira, que retribuía com gemidos, suspiros e elogios verbalizados com alguma dificuldade.
Foder com Maria foi a mais linda experiência de minha vida; subi sobre ela e deixei que ela mesma conduzisse o espetáculo; Maria segurou minha rola um pouco abaixo da glande e puxou-a na direção de sua vagina, esperando que eu fizesse o resto assim que a rola estivesse apontada na direção certa. Hoje em dia, tenho para mim que ela fez isso com um ar pedagógico, agindo como a mulher madura que se diverte em ensinar o adolescente atabalhoado com seus hormônios em ebulição.
Minha rola escorregou para dentro dela com uma perfeição assombrosa, e o encaixe foi tão harmonioso quanto de uma mão sendo enluvada. Maria gemeu baixinho, enquanto me enlaçava com seus braços e incentivando-me a golpeá-la com minha pélvis. Iniciei movimentos de vai e vem, imprimindo uma velocidade típica dos incautos. No entanto, mais uma vez, Maria demonstrou controle da situação, segurando-me pela cintura e olhando fundo em meus olhos.
-Mais devagar, meu amor – pediu ela carinhosamente, interrompendo meus movimentos abruptos.
Eu olhei para ela e sorri, acenando com a cabeça em demonstração de que eu havia compreendido a mensagem. Reiniciamos com movimentos mais cadenciados e prolongados, o que, sem sombra de dúvidas, tornou a trepada muito mais gostosa e excitante.
Depois de algum tempo, e ante a minha resistência física, característica da idade, Maria usufruiu de um orgasmo comemorado a plenos pulmões, com gemidos, suspiros e sorrisos, para, em seguida, pedir-me um beijo. Eu, por minha vez, deitei-me ao seu lado e beijei-a com sofreguidão. Abraçadinhos, como namorados, ficamos ali, na cama, nos olhando, sorrindo e sentindo nossos batimentos cardíacos e nossas respirações.
Confesso que Maria era a realização de meus desejos em todos os sentidos: bonita, boa de cama, amável e doce como mel. Fiquei inebriado pelo seu odor suave de uma doçura contagiante, que me fazia ter vontade de tê-la ao meu lado sempre que fosse possível.
E enquanto eu pensava nisso, minha parceira fitou-me com um olhar maroto, e, em seguida, subiu sobre mim, revelando sua intenção de me cavalgar. Novamente, com uma gentileza peculiar, Maria segurou minha rola, que persistia em sua dureza alucinante, e conduziu-a na direção de sua vagina, sentando-se sobre ela e sentindo sua penetração acontecer centímetro por centímetro.
Em breve pude sentir minha parceira sentada sobre meu ventre com a rola enterrada dentro dela; foi uma sensação nova e deliciosa, especialmente quando Maria, apoiando suas mãos sobre meu peito, iniciou movimentos de sobe e desce, fazendo-o apenas do quadril para baixo, deixando sua bunda subir e descer de maneira obscenamente provocante, inclinando-se de forma ainda mais provocante, até que seus lábios estivessem quase colados aos meus.


Como todo o iniciante na arte do sexo feito com maestria, deixei que Maria conduzisse a situação como bem entendesse, já que ela era a dona do meu pau e também da minha vontade. Maria deliciou-se sentada em minha rola, subindo e descendo, enquanto pegava minhas mãos e as pousava sobre seus seios deixando que eu os apalpasse a vontade. Acariciei os peitos lindos delas, detendo-me nos seus mamilos largos e convidativos.
Maria experimentou doces orgasmos, que se sucederam, um após o outro, deixando-a extenuada ante o esforço; assim que terminou, Maria jogou-se na cama ao meu lado e nós nos abraçamos mais uma vez, adormecendo logo em seguida.
Com os primeiros raios de sol rasgando as frestas da velha janela de madeira, fui acordado com os beijos carinhosos de Maria que ainda permanecia abraçada a mim. Seu sorriso franco e desinibido, me fez sentir muito melhor que todas as noites anteriores em que eu acordei ao lado de uma mulher. Como era domingo, eu não tinha nenhum compromisso e perguntei a Maria o que ela pretendia fazer naquele dia. Ela me disse que, habitualmente, ela passava o domingo com o filho (de nome Lucas), mas naquele fim de semana ele estava com os avós maternos que residiam na região de Guaianazes.
-Então, você está livre? – perguntei, enquanto beijava seus lábios.
-Não é bem assim! – explicou ela com um tom brincalhão – Minha patroa me espera na parte da tarde para fazer algumas coisas para ela.
-Mas, de qualquer modo, temos mais algum tempo? – devolvi, com um olhar pidão.
-Claro que sim, meu doce – respondeu Maria, enquanto acariciava meus cabelos.
Sorrimos um para o outro e permanecemos abraçados, trocando beijos e carícias. Maria era uma mulher especial …, eu sentia isso …, e por isso mesmo eu a desejava. Foi assim que não demorei em girar meu corpo sobre a cama, deixando minha boca ávida procurar pela bocetinha dela, e, ao encontrá-la, deliciei-me com seu sabor agridoce e sua consistência quente e macia.
Maria quedou-se acariciando minha bunda e brincando com meu pau que ainda permanecia duro como pedra.
-Vem cá, me diz uma coisa? – perguntou ela muito curiosa – Seu pinto não amolece nunca?
-Claro que sim! – respondi, sem desconcentrar-me da minha deliciosa tarefa – Você quer que eu goze?
-Não, meu amor – respondeu ela com o mesmo carinho de sempre – eu quero que você também tenha prazer.
-Mariazinha, minha linda! – respondi cheio de carinho – Te fazer gozar já me deixou muito feliz …
-Tudo bem, querido – interrompeu ela, enquanto me masturbava – Mas eu quero que você goze dentro de mim …
Aquela foi a deixa que eu esperava, pois no minuto seguinte eu estava sobre Maria, com meu pau enterrado em sua vagina alagada, fodendo à vontade. É bem verdade que antes de atingir meu orgasmo, proporcionei mais alguns em minha parceira que ficou extasiada com meu desempenho, sentindo-se arrebatada por minha virilidade ainda jovial e repleta de energia.
Quando senti os primeiros estertores anunciando que o fim estava próximo, eu intensifiquei meus movimentos, sem, no entanto, imprimir qualquer violência, fazendo minha parceira sentir-se também arrebatada pelo que estava por vir; no momento em que gozei, ejaculei com tanta intensidade, que Maria suspirou fundo antes de balbuciar: “Nossa! Você está me enchendo de porra! Que gostoso!”. Aquela frase foi meu maior prêmio naquele e em todos os finais de semana anteriores.
Vencido e extenuado por uma manhã repleta de prazer, vi meus olhos pesarem, denunciando que minhas forças haviam chegado ao fim …, adormecemos abraçados, suados e felizes.
Passava um pouco do meio-dia quando acordamos definitivamente. Aliás, eu acordei, pois Maria já havia se levantado e estava tomando banho, com a porta aberta. Não havia nenhum biombo ou cortina de plástico, o que me propiciava uma visão onírica. Maria nua com a água escorrendo pelo seu corpo, enquanto ela se ensaboava cuidadosamente, era algo lindo de se ver …, e por mais que eu quisesse evitar, um pensamento rondava minha mente …, eu estava apaixonado por aquela mulher.
Depois de secar-se, ela veio até a cama e sentou-se enquanto escovava os cabelos, olhando para o velho espelho sujo reflexo era obliterado por algumas partes sem brilho. Ela olhou para mim através do reflexo e sorriu.
-Então, meu doce? – disse ela com voz suave – Vamos? Está na hora …
-Sério! – exclamei eu com ar insatisfeito – Não podemos ficar mais um pouquinho?
-Não dá, meu amor! – consolou-me ela com outro sorriso – Mas, quem sabe …, um outro dia …
-Você promete? – perguntei quase exigindo um sim.
-Prometo sim! – respondeu ela com mais um doce sorriso – Mas, agora, precisamos ir …

(fim da primeira parte ...)

Foto 1 do Conto erotico: VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (PRIMEIRA PARTE)

Foto 2 do Conto erotico: VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (PRIMEIRA PARTE)


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Comentários


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kzdopass48es Comentou em 26/12/2016

Amo uma boa bunda carnuda, um cuzinho para enrabar! Betto




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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
VELHAS E DOCES REMINISCÊNCIAS (PRIMEIRA PARTE)

Codigo do conto:
91510

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
06/11/2016

Quant.de Votos:
1

Quant.de Fotos:
2