Olhares Te olhava discretamente para evitar que minha esposa e seu esposo notassem o desejo em meu olhar. Você fingia não notar, mas você gostava, você sabia, você sentia, sentia meu desejo percorrer toda a tua pele, sua mão acariciava a pele de seu ombro, enquanto seus dedos da outra mão eram deslizados nervosos pelos fios dourados de seus cabelos, seus grandes olhos, profundos, me olhavam fixamente por uns instantes para depois desviarem-se temerosos em direção à minha mulher que falava de coisas que eu não mais escutava. Havia muito que meus desejos estavam dirigidos sobre seu corpo e quando olhava para seu marido algo dentro de mim me fazia odiá-lo. Não posso dizer que sejam ciúmes, não, nossa relação nunca passou de um carinho lógico, mas devo aceitar que meu ódio seja oriundo de uma terrível e perversa inveja, que eu sentia contra ele, por saber que ele te tinha desnuda entre seus braços. Meus olhares a princípio te envergonhavam, mas depois, você passou a aceita-las, até com certo gosto e se manifestava com determinados trejeitos, um especial comportamento que a cada movimento de seu corpo, eu te desnudava com meus olhares e você inflamada, excitada, se deixava desnudar. Poucas, muito poucas palavras havíamos trocado um com o outro, nossas conversas eram sempre entre os quatro, geralmente voltadas em coisas e casos de nossas vidas ou opiniões sobre o mundo em que vivemos, sobre economia, politica, esportes. Mas entre você e eu bastava um olhar para que você escutasse meu grito suplicante onde eu dizia “ Te desejo Lourdes”, entretanto, seu olhar se distanciava do meu sem dar-me uma resposta. Como pedir? Como dizer a uma mulher pela qual não se deve sentir desejo que eu morreria por te possuir, por desejar ter você nua na cama? Como chegar a tal baixaria, sem insultar a si mesmo. Quem o poderia dizer? Que nossos parceiros se converteriam em cúmplices involuntários? Enquanto meu olhar permanecia distraído na branca pele de teus braços, escutei seu marido dizer a minha esposa. - Eu não posso te levar os documentos amanhã, pois tenho um dia cheio de compromissos, preciso sair da cidade, mas os deixarei com Lourdes em casa e você vai lá e os busca! - Mas eu estarei ocupada toda a manhã, respondeu minha esposa! - Meu carro está na oficina, apareceu um defeito e estou sem carro! Exclamou você com voz suave. Senti o olhar de todos vocês três sobre mim e indiferente respondi: - Tudo bem, eu vou buscar esses documentos. Às dez horas da manhã está bom Lourdes? Você confirmou e no dia seguinte cheguei no horário marcado em seu apartamento. Você me recebeu coberta apenas por uma bata, seu cabelo ainda estava úmido e era possível notar que você tinha acabado de maquilar-se. Você estava se arrumando para sair e depois do costumeiro beijo na face perguntei sem ocultar minha decepção. - Estou atrapalhando? - Não mesmo, estava me trocando para ir visitar meus pais, mas entre e sente-se na sala! - Você vai até lá a pé? São mais de dez quarteirões, eu te espero e te levo, ofereci! Você sorriu agradecida ante minha proposta para depois sentar-se no sofá da sala, um ao lado do outro, sempre com a prudente separação que indicava a decência e então começamos a conversar sobre a família, suas coisas. Do bolso da bata você pegou um par de meias finas e colocando o pé na beira da mesinha de centro começou a calçar a referida meia. O negro do nylon contrastava com a alvura de sua pele, conforme ia subindo, primeiro cobriu o pé, depois seus tornozelos, suas panturrilhas. A bata de seda se abriu expondo suas coxas firmes, bem delineadas. Por uns segundos você permaneceu imóvel com suas mãos segurando a meia já na altura de seus joelhos. Eu estava observando a beleza de suas pernas e ao perceber sua imobilidade levantei meu olhar até a altura dos seus, nos olhamos fixamente e quero pensar que em meu olhar, você encontrou o grito suplicante, já que suas mãos deslizaram para baixo, descalçando a meia até fazê-las sair por seu pé. Nossos olhares se juntaram novamente, estava disposto a pagar o preço que tivesse que pagar, sem um pingo de dúvida, me agachei sobre uma almofada, tomei seu pé com as mãos e comecei a beijar cada um de seus dedos, a sola de seu pé, o peito do pé, seus tornozelos e fui subindo pela perna, acariciei a panturrilha. Aproximei meu rosto e senti o calor e a delicada suavidade de sua perna, aspirei seu aroma. O aroma doce e delicado de sua pele aveludada, subi até suas coxas de músculos fortes e bem torneados, beijei a parte interna e externa de sua coxa incansavelmente. Minha mão então segurou a cinta que fechava sua bata em sua cintura e assim, tive acesso e me perdi em beijos na maciez de seu ventre. Levantei-me e te ofereci minhas mãos para que se levantasse e ao fazê-lo, abri a bata suavemente sobre seus ombros e a deixei deslizar até o chão. Eu admirei a perfeição de seu corpo, agora coberto apenas pela delicada lingerie de renda, que marcava e ocultava a beleza de seus seios e seu ventre sem qualquer marca de gordura e a maravilhosa visão de suas torneadas pernas. Meus dedos se aproximaram do centro de seu sutiã e abriram o fecho estrategicamente existente na frente. Dessa forma libertei seus generosos e formosos seios, que me brindaram com seus eretos e intumescidos mamilos rosados. Aproximei minha boca e tomei um deles. Eu ouvia sua agitada respiração, enquanto lambia, beijava e sugava aquele mamilo como se fosse um bebe faminto, faminto de você, faminto de seu corpo e assim, durante um longo tempo me dediquei a saciar essa fome quase lancinante que me obrigava a mantê-lo dentro de minha boca. Por fim o libertei. Acariciei seu rosto e seus cabelos, cuja franja coloquei de lado, abrindo espaço assim, para que meus lábios se aproximassem dos seus até que nos fundimos em um apaixonado beijo, onde desfrutei de seu calor e de seu sabor, mesclamos nossas salivas, nossas línguas e eu alucinado comecei a deslizar meus lábios por sua face, por seu ombro, por seu pescoço, arrepiando-te até a alma. Você me pegou pela mão e caminhamos até seu quarto, dentro dele desceu sua calcinha para ficar completamente nua diante de meus olhos, suas mãos tomaram meu cinturão, o abriu e você então se afastou até sua cama. Eu me desnudei e subi na cama, onde você já desnuda esperava por mim. Por muito tempo desfrutei com meus beijos de teu corpo fazendo-a suspirar, virei seu corpo para saborear suas costas, suas nádegas e a parte traseira de suas coxas e pernas. Novamente deitei você de costas na cama, separei suas pernas e delicadamente desfrutei com meus lábios e língua da maravilha de sua feminilidade. Senti suas contrações e enquanto suas pernas apertavam minha cabeça, prendendo-a no vértice de suas pernas, pude saborear a umidade de seu prazer. Suas peras relaxaram e libertaram meu rosto, eu olhei em seus olhos e você esticou os braços para indicar-me que era o momento que por muito tempo havíamos esperado, era o momento de concretizar meus desejos mais profundos, era o momento de deixar de imaginar e sonhar, era o momento de transformar meus sonhos em realidade. Me meti entre suas pernas, aproximei minha boca da sua e nos beijamos apaixonadamente. Eu ainda tinha em meus lábios o sabor de seu corpo molhado e isso incendiou seus desejos. Seu olhar se fixou nos meus fazendo-me notar sua ansiosa espera e então, eu, firme e lentamente comecei a percorrer o ardente caminho de suas entranhas, enquanto de sua boca escapada um gemido de prazer que te obrigou a fechar seus belos olhos. Rápido, lento, forte, suave, de todas as formas possíveis percorri o agora conhecido caminho do prazer de teu corpo, eu parava, esperava alguns instantes e voltava a reiniciar buscando eternizar o momento, respirações agitadas, gemidos, suspiros, suor. Eu me apoiava em uma mão enquanto usava a outra para te acariciar, suas coxas elevadas que apertavam minha cintura. Eu estava vivendo um sonho do qual recusava despertar. Seu corpo começou a tremer, suas pernas apertaram meu corpo, fazendo com que quase parasse de me mover, sua boca se abriu, sua respiração se acelerou e parou uns instantes, seus olhos se fecharam com força, apesar de seus esforços em mantê-los abertos, os dedos de suas mãos apertaram com força os músculos em minhas costas e então você gritou. Um grito que me fez sentir como se estivesse nas nuvens ao saber que você estava desfrutando de mim na mesma intensidade que eu desfrutava de você. Era o momento mais maravilhoso de minha vida. Senti seu corpo saltar debaixo do meu diversas vezes, suas pernas caíram e se apoiaram na cama, abriste os olhos e eu então beijei sua boca com muita ternura ao notar a enorme satisfação em seu rosto. Lentamente reiniciei minha cavalgada ao prazer, pretendi estende-lo já que não queria que terminasse, meus movimentos ficaram lentos e profundos, sua mão acariciou meu rosto al sentir a dureza de meu membro dentro de suas carnes. Minha ereção estava insuportável, incontrolável, seus olhos nos meus diziam para eu gozar, encher você com meu esperma. Era uma mensagem muda, dizendo-me: - Faça agora, goze em mim, dentro de mim, chegou a hora. Isso tudo dito apenas com um terno olhar, que tirou de mim qualquer dúvida e venceu meus temores pelo que poderia ocorrer. Empurrei então o mais profundamente possível dentro de você, você prendeu sua respiração ao sentir como eu empurrava suas entranhas, você abriu os olhos e voltou a fechá-los ao sentir dentro de você minha masculinidade contrair uma e outra vez, fazendo com que eu sentisse o maior prazer jamais sentido em toda a minha vida e disparando dentro de você os jatos que continham a própria vida. Cansado deixei-me cair sobre seu corpo, satisfeito em ter te possuído. Por uns instantes pensei em meu sêmen percorrendo a toda pressa o caminho até seu útero em busca de unir-se a sua vida, ele permaneceria dentro de você, talvez, por alguns dias e apesar de meu temor, sorri ao pensar: - Quem teria sido de quem? Me deixei cair de costas na cama, livrando-te de meu peso. Você se girou e ficou de lado, observando-me e então, você se levantou e se dirigiu ao banheiro da suíte. Ao sair do banheiro eu já estava me vestindo. Você saiu do quarto em direção à sala, meu olhar observou novamente a beleza de suas nádegas e de suas torneadas pernas. Quando cheguei na sala, você já havia recolocado a bata, eu me aproximei e novamente beijei seus lábios unindo nossas línguas. Eu abri novamente suas vestes, observando sua nudez. Delicadamente você se afastou, pegou um envelope sobre a mesa e o colocou em minha mão, dizendo as primeiras palavras desde o momento em que tentou colocar as meias. - São os documentos para sua esposa Claudia. E abaixando a cabeça com uma expressão cheia de tristeza, continuou: - Para minha irmã Claudia. Então você levantou a cabeça e me olhou diretamente nos olhos, as lágrimas de arrependimento marejavam seus olhos, mas não havia mais remédio, já estava feito e nesse olhar pude ler uma súplica velada, onde você me dizia: - Que ela nunca fique sabendo! Eu afirmei com um gesto de cabeça, você apertou tristemente meu braço e novamente, sem dizer uma palavra, consegui ler em seu olhar: - Não volte a me procurar nunca mais Mário. Para confirmar que tinha entendido tudo, depositei um beijo em sua face e sai pela porta de entrada da casa e antes de sair, me voltei e olhei você com os braços cruzados, de pé, também olhando minha saída e te disse: - Obrigado cunhada! E estupidamente você me respondeu! - De que? Mário.... De que?
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Eu ouvia sua agitada respiração, enquanto lambia, beijava e sugava aquele mamilo como se fosse um bebe faminto, faminto de você, faminto de seu corpo e assim, durante um longo tempo me dediquei a saciar essa fome quase lancinante que me obrigava a mantê-lo dentro de minha boca.
Quando me indicaram seus contos, tive alguns receios a principio, mas depois de ler o primeiro, vi que tinham razão, voce escreve de uma forma que não há igual em todo o site, parabens por mais essa estoria maravilhosa, intensa e terna e pura e vadia, voce consegue fazer com que sejamos tudo isso, que mergulhemos na estoria, vivamos a estorias e desejarmos substituir a protagonista
Como sempre um primor de conto, as fotos por si contam a estoria, bem situadas e de um bom gosto sem igual. Profundo, terno, intenso, em suma outra obra prima , adorei e me excitei com seu conto apeduardo, adoro lê-los e a cada dia vejo que voce descobre uma maneira diferente de nos tocar e nos manter em transe, imersos em suas estorias, parabens meu querido amigo, beijocas da Anya