E foi nesse clima que eu encontrei Augusta. A bem da verdade eu não a encontrei, mas sim eu a vi com outros olhos. Habitualmente, eu e ela nos víamos durante meu aquecimento que faço em uma praça próxima de minha casa. Ela vinha, trazendo nas mãos seu bully americano, um animal parente do pitbull, de aparência agressiva e olhar frio, mas que, segundo ela, era um amor de criatura. Com justificada dificuldade, Augusta conduzia o animal, controlando-o ao máximo, temendo que ele atacasse pessoas ou outros cães.
E nesse momento em que eu a observei com mais atenção: Augusta era uma mulher de meia-idade, de cabelos alourados cortados na altura dos ombros, corpo esguio, bunda pequena e peitos que se escondiam sobre a roupa larga e bastante casual. Seus olhos, de íris clara e amendoados, transmitiam uma sensualidade natural que se escondia da cobiça alheia por desvios estratégicos e sorrisos acabrunhados.
Naquele dia em que nos encontramos, ela, como sempre, me cumprimentou com uma voz alegre e repleta de jovialidade; devolvi o cumprimento acompanhado de um elogio à sua beleza despojada; ela me perguntou porque eu não estava correndo e eu respondi, de pronto, sobre as lesões que tornavam impossível a retomada do meu ritmo anterior.
-Ah, não se preocupe! – disse ela, com sincero entusiasmo – Isso vai passar, e, logo, você estará, novamente, correndo.
-Nossa, muito grato, minha linda! – respondi, esfuziante – Vindo de alguém tão linda e sincera, acredito que isso irá realmente acontecer.
-E vai acontecer! – completou ela, ainda muito alegre – Tenho certeza …, e quero notícias, viu!
-Prometo que te conto – respondi – Mas, espero que em uma situação em que o seu amigo aí, não esteja entre nós.
-Não seja por isso – devolveu ela – Anote o número do meu celular para você ligar e me dar boas notícias.
Imediatamente, saquei do meu celular e bloqueei o aplicativo “Accupedo”, para anotar o número que ela me passou tranquilamente. Em seguida, nos despedimos e cada um seguiu sua vida. Nos dias que se seguiram, eu apenas cuidei da lesão, e depois de um tratamento intensivo a base de gel de cânfora, finalmente, eu me senti restabelecido. E nas semanas que se seguiram consegui caminhar e correr com certa desenvoltura. Curiosamente, nesse período não me encontrei com Augusta, ansioso que estava em lhe contar as novidades. Um pouco hesitante …, e até mesmo temeroso, decidi ligar para ela. E a recepção não podia ser melhor.
Ela ficou esfuziante quando contei-lhe da minha melhora, e assim, pudemos conversar com certa tranquilidade. Conversamos amenidades e fiquei com a sensação de que eu tinha alguma chance com Augusta. E em dado momento, decidi ousar.
-Obrigado por suas palavras – disse em tom suave – Acho que foram elas que me curaram …
-Imagina, lindo – objetou ela, com um sorriso – Foi você e a sua determinação que ajudaram na sua melhora.
-Olha, Augusta – prossegui eu, temendo as consequências – Se eu pudesse, gostaria de te dar um beijo e um abraço de agradecimento. Repentinamente, um silêncio pairou entre nós.
-Olha, abusadinho – retomou ela, após um escruciante e quase interminável silêncio – Você é casado …, eu sou casada …
-Ué, e qual é o problema – questionei eu, insistente – Não há nada de mal nisso …
-Está bem, seu abusadinho – respondeu ela, com um tom maroto – Eu tenho uma lojinha próximo daqui …, anote o endereço …, você me encontra lá …, e não tem acordo.
Concordei de pronto e anotei o endereço da lojinha que era bem perto de casa. Disse para ela que no fim da tarde do dia seguinte eu estaria lá. Nos despedimos sem formalidades, e eu torci para que essa oportunidade não fosse perdida. E no fim de tarde do dia seguinte, estacionei meu carro em frente a loja de Augusta. Era uma coisa tímida, mas muito bem arrumadinha; ela comercializava peças de cerâmica e afins.
Quando desci do carro, Augusta veio ao meu encontro e estendeu a mão para um cumprimento bem formal. Retribuí o gesto e, em seguida, ela me convidou para entrar. Ela se colocou estrategicamente do outro lado do balcão, evitando que ficássemos próximos. Me aproximei do balcão e retomei a conversa anterior.
-Então, sabe o que vim fazer aqui? – perguntei, inclinando-me sobre o balcão.
-Você está falando sério mesmo? – devolveu ela, com um pequeno sorriso enigmático no rosto.
-Não apenas estou falando sério, como quero fazer o que eu te disse – respondi, inclinando-me ainda mais na direção dela.
Antes que a situação seguisse seu curso, Augusta olhou para a rua e me pediu um minuto. Sem entender, acenei com a cabeça, concordando com seu pedido. Ela correu até a entrada e fechou a porta envidraçada de correr, que era espelhada, impedindo que alguém visse alguma coisa da rua. Em seguida, ela voltou para onde eu estava, só que desta vez ela ficou ao meu lado. Sem perder tempo, eu a tomei nos braços e deixei que meus lábios encontrassem os dela, selando um beijo cheio de desejo!
Nossos braços entrelaçaram-se e eu pude sentir o corpo magrinho de Augusta junto ao meu, percebendo meu pau endurecer dentro das calças. E antes que eu pudesse dar conta, estava esfregando o volume da minha virilha no regaço dela; esse gesto operou uma rápida reação, pois Augusta, imediatamente, retribuiu o gesto, enquanto nosso beijo tornava-se mais intenso.
-Não, não podemos! – disse ela, ofegante, enquanto me empurrava para longe – Isso está errado!
-Errado, porque? – perguntei, tornando a me aproximar dela – Eu sinto um enorme tesão por você não é de hoje …, e acho que isso é recíproco …
-Não, não podemos seguir em frente! – retaliou ela, com insistência – Onde isso nos levará?
-De preferência – respondi eu, aproximando-me ainda mais dela – para uma cama bem gostosa!
-Me desculpe – disse ela, baixando a voz e também o rosto – mas, você precisa ir …, por favor …
-Eu vou – respondi com certa irresignação – Mas, saiba que eu te quero …, muito …, e você também me quer …
Sem terminar a frase, caminhei em direção à porta e parti sem olhar para trás. E aquela foi uma noite terrível em que me vi cheio de tesão por uma mulher casada, que mesmo sem qualquer atributo físico especial, havia me deixado em estado de plena excitação.
Nos dias que se seguiram, não houve nenhum contato entre nós; nem mesmo os nossos encontros casuais tornaram a ocorrer; até que …, no domingo, eu a encontrei. Estávamos na praça, e ela, como sempre, conduzia seu cão de estimação, esforçando-se para controlá-lo.
Assim que nos vimos, eu a fitei e esperei por alguma reação. Augusta me deu um sorriso tímido e acenou para mim. Retribui o gesto e mandei-lhe um beijo com os dedos selados nos lábios. Ela tornou a sorrir e eu achei por bem seguir meu caminho. Na segunda-feira pela manhã, meu celular tocou no exato momento em que eu estava saindo de casa. Era ela! Atendi sem perda de tempo.
-Oi, querido – disse ela com um tom de voz doce, porém, inseguro – Você está bem?
-Poderia estar melhor – respondi, insistindo em minhas intenções.
-Ouça, eu preciso te dizer uma coisa – prosseguiu ela, fingindo ignorar meu comentário – Eu sei que isso é errado, mas …
-Mas, o que? – perguntei, sentindo uma gotícula de esperança.
-Eu não aguento mais! – desabafou ela – Eu quero ser tua!
-Onde você está? – perguntei, quase ofegante.
-Estou em casa – respondeu ela – Não tenho forças para trabalhar …
-Então, espere um pouco que estou indo para aí! – respondi enquanto descia para a garagem.
-Não, aqui não! – interrompeu ela – Você me pega no estacionamento do supermercado da avenida, em cinco minutos …
Não respondi, apenas desliguei o telefone e corri para o carro. Em pouco tempo, eu estava descendo a rampa do estacionamento, e enquanto manobrava, percebi um piscar de faróis. Augusta desceu do seu carro e caminhou em minha direção, olhando para os lados com uma expressão tensa; abriu a porta e entrou no meu carro. Eu queria beijá-la, mas sabia que não era o certo a fazer ali, naquele local. Saí do lugar, seguindo na direção da avenida principal. Augusta pousou sua mão sobre minha coxa e eu pude sentir que ela estava trêmula.
Nosso destino não demorou a chegar; era um pequeno hotel muito discreto que ficava nos arredores; quando a recepcionista abriu a janela de atendimento, Augusta desviou o rosto, escondendo-o com a pequena bolsa que trazia nas mãos. Pedi uma suíte, com a resposta da moça de que precisava dos documentos. Saquei minha identidade, e Augusta fez o mesmo, ainda tentando esconder seu rosto. Entreguei os documentos e peguei a chave do quarto.
Depois de estacionar o carro, olhei para Augusta que tinha uma expressão de pavor; ela olhou para a pequena distância que nos separava da entrada do hotel com os olhos e boca arregalados. Segurei sua mão, que estava gélida e trêmula e esperei que ela olhasse para mim. Augusta me encarou e tentou um sorriso amarelo. Olhei para ela e sorri com franqueza.
Descemos do carro e caminhamos até a parte posterior só saguão. Entramos no elevador e eu apertei o número do andar. Assim que as portas se fecharam, eu colei meu corpo ao dela, e procurei seus lábios, selando um longo beijo quente e molhado. Augusta não resistiu, deixando-se levar pela situação. Logo, as portas do elevador se abriram e nós rumamos para a suíte. Entramos e eu fechei a porta. Augusta estava em pé, ao lado da cama, com os braços cruzados, demonstrando, claramente, o seu desconforto com a situação.
Eu a tomei nos braços e tornamos a nos beijar; esfreguei as costas dela, e, lentamente, fui descendo a mão até apertar suas nádegas pequeninas e firmes; puxei-a para mim, e deixei que ela sentisse o volume dentro da minha calça. Não esperei por reações de minha parceira, ajudando-a a despir-se, e sentindo a dificuldade que era para Augusta ficar nua para mim. Quando restavam apenas o sutiã e a calcinha, Augusta estava tão trêmula que eu precisei abraçá-la e procurar tranquilizá-la. Soltei o sutiã e deixei que ele escorregasse até o chão, observando, pasmo, os seios pequeninos, cujos mamilos durinhos eram, simplesmente, enlouquecedores.
Caí de boca naquelas pequenas delícias, chupando e mordiscando, enquanto Augusta acariciava minha cabeça, gemendo baixinho. Delicadamente, empurrei minha parceira até a beirada da cama, fazendo com que ela se deitasse, permitindo que eu me ajoelha-se e tirasse sua calcinha, revelando uma bocetinha destituída de pelos e muito lisa. Entreabri suas pernas e mergulhei meu rosto entre elas, deixando que minha boca encontrasse aquela coisinha lisa, quente e molhada, e que minha língua passasse a explorá-la sem pressa.
Lambi aquela delícia, detendo-me junto ao clítoris, e fazendo Augusta experimentar uma primeira sequência de orgasmos, que ela comemorava com moderação, gemendo e suspirando baixinho. Em seguida, eu me levantei e me despi o mais rápido que pude, exibindo para ela, minha benga dura e de cabeça inchada.
Com um olhar faiscante, Augusta sentou-se na cama, e depois de olhar para a rola, segurou-a pela base, sentindo sua dureza e volume.
-Nossa, que rola grossa! – disse ela, em um tom comedido, mas incapaz de ocultar a volúpia contida na sua expressão facial – Posso chupar?
-Claro que pode, minha linda! – respondi, acariciando seus cabelos – Ela é sua! Toda sua!.
Augusta quase engoliu por inteiro meu pau, chupando e sugando com uma sofreguidão incontida. Suas mãos hábeis, ao mesmo tempo, seguravam a rola e apalpavam as bolas, sentindo sua textura e brincando com elas. Joguei a cabeça para trás e gemi descontrolado. Não havia mais como controlar o tesão. Tornei a empurrar Augusta para a cama, e atirei-me sobre ela, deixando que sua mão conduzisse meu pau na direção de sua bocetinha. Ela escorregou que foi uma maravilha, e assim que estava toda enterrada em minha parceira, ambos gememos de tesão.
Iniciei movimentos de sobre e desce, enfiando e sacando a rola de dentro de Augusta, que, por sua vez, enlaçou-me com suas pernas na altura da cintura, facilitando ainda mais a penetração. Fodemos de uma forma tranquila, porém, intensa.
-Ai, como isso é bom – balbuciava Augusta – retribuindo meus movimentos, empurrando sua pélvis contra a minha – Que pau grosso! Ah! Eu sabia …, eu sabia que seria muito bom …
Depois de algum tempo, decidi levantar-me da cama, trazendo minha parceira comigo. Fiquei em pé e segurei Augusta pelas nádegas, jogando-a para cima e para baixo, enquanto ela ainda mantinha suas pernas enlaçadas em minha cintura e seus braços em torno do meu pescoço. Era delicioso demais aquela posição, já que minha parceira era magrinha, ágil e muito fácil de manipular de modo a proporcionar mais prazer para ambos. Fiz Augusta gozar mais uma sequência de vez, quase deixando-a sem ar.
-Nossa, meu amor! – balbuciou ela, ofegante – Que pica deliciosa! Nunca gozei tanto em minha vida!
-E veja que você tentou resistir – comentei eu, sussurrando em sua orelha, enquanto ela gozava mais uma vez.
Quando havíamos perdido a noção de tempo, eu depositei minha parceira, suavemente, sobre a cama e me deitei ao lado dela; Augusta voltou seu rosto para mim e sorriu …, mas, eu ainda queria mais!
-Vem me cavalgar, vem, delícia! – supliquei a ela com voz miúda.
Augusta não se fez de rogada e, imediatamente, subiu em mim, e segurando minha rola com uma das mãos, desceu sua pélvis, até que ocorresse o perfeito encaixe; ela deixou a rola ser engolida por sua boceta, até que eu pudesse sentir suas nádegas roçando meus pelos pubianos. Lentamente, Augusta esfregou-se sobre minha pélvis, fazendo meu pau balançar dentro de suas entranhas.
Gemi de tesão, principalmente, quando ela pareceu “morder” meu pau com os músculos de sua vagina para, em seguida, esfregar-se em mim num vai e vem frenético.
Estava no ápice da minha resistência, mas não queria que tudo aquilo acabasse, pois estava muito excitante; Augusta mostrara-se uma fêmea muito além da média, satisfazendo todas as minhas expectativas, e acendendo uma vontade que aquilo não tivesse mais fim …, todavia, tudo que é bom …
-Aiiiiii, não aguento mais! – gemi, segurando minha fêmea pela cintura e obrigando-a a diminuir o ritmo de seu ataque – Estou prestes a gozar …
-Não faça isso! – exasperou-se Augusta, enquanto apertava meu peito com suas mãos espalmadas – Não goze dentro de mim …, eu quero te fazer gozar …
Imediatamente, empurrei Augusta para cima, fazendo meu pau sair de dentro dela; em seguida, fiquei de joelhos ao seu lado e ofereci minha rola para ela; Augusta segurou-a com as duas mãos, uma na base e outra na glande, dando início a uma masturbação homérica. Ela mostrava uma destreza única, pois toda a vez que eu estava prestes a gozar, ela interrompia o exercício, apertando firmemente a base e retendo meu gozo.
Augusta prosseguiu naquela deliciosa tortura, deixando-se totalmente a sua mercê …, ela me possuía muito mais que qualquer mulher já o fizera antes. E enquanto me supliciava, ela olhava para mim com um olhar hipnótico, denotando o enorme prazer que aquele gesto lhe proporcionava.
-Agora, você vai gozar para mim! – disse ela, em tom autoritário – Você vai gozar para mim, porque é isso que eu quero, entendeu …, você é meu! Só meu!
-Sim, meu tesão! – concordei com a voz engasgada – Eu sou seu …, faz de mim o que você quiser, como quiser …
-Quero que você goze para mim! – ordenou ela, intensificando seus movimentos – Vamos, goze para sua fêmea, seu safado …, quero sentir o sabor dessa tua porra quente na minha boca, no meu rosto, no meu corpo …, Ahhhhhhhhh!
Ocorreu, então, uma explosão inexplicável de sêmen quente e viscoso, eclodindo em jatos contínuos que lambuzaram o rosto e o peito de Augusta, que, por sua vez, tentava capturar um pouco daquele caldo em sua boca. Tremores incontroláveis percorriam meu corpo inteiro, e uma sensação de fraqueza, acompanhada de uma enorme onda de bem-estar, tomaram conta de mim.
Exausto e vencido, desabei ao lado de Augusta que se aninhou ao meu lado, enchendo meu rosto de beijos carinhosos. Dormitamos por alguns minutos, após os quais, fui acordado pelas carícias de minha parceira que brincava abusadamente com minha rola, provocando-me e excitando-me.
Logo, ela pediu que tomássemos um banho, juntos, ao que concordei de imediato. Corremos até o banheiro e depois de acionarmos o chuveiro, entramos debaixo da água morna, deixando que ela escorresse ao longo de nossos corpos que estavam enlaçados mais uma vez.
Dedilhei a bocetinha de minha parceira, fazendo-a gozar mais uma vez, enquanto ela massageava minha rola, que já anunciava uma franca ereção. Um tanto fora de mim, fiz Augusta girar em seu próprio eixo, empurrando-a, suavemente, contra a parede, e obrigando que ela abrisse as pernas e arrebitasse o rabinho; ela obedeceu aos meus gestos sem qualquer reação …, acho que ela sabia o que estava para acontecer.
Cuidadosamente, eu explorei o buraquinho entre as pequenas nádegas de Augusta, pressionando-o com o dedo indicador, que eu procurava deixar lambuzado com a seiva que escorria da vagina de minha parceira. Ela, por sua vez, rebolava o traseiro, empinando-o o mais que podia.
-Vem logo me foder – disse ela, com tom ansioso – Soca essa rola grossa no meu cu …, vem, que eu aguento!
Posicionei-me entre as pernas dela, e segurando a rola duríssima, forcei a entrada com vigor.
Assim que a glande rompeu as preguinhas de minha parceira, ela soltou um gemido profundo, mas, ao mesmo tempo, empinou ainda mais o traseiro jogando-se para trás, entregando-se ao sacrifício de ser fodida pelo cu; eu a segurei pela cintura e forcei a introdução, avançando, pouco a pouco, para dentro das entranhas de Augusta.
Ela resistiu com valentia, até o momento em que meu ventre roçou suas nádegas; na sequência, iniciei movimentos de avanço e recuo, com uma intensidade moderada que foi aumentando com o passar do tempo. Não tardou para que estivéssemos em um frenesi tresloucado, com nossos corpos movimentando-se com uma sincronia ímpar e perfeitamente harmônica.
Passei a dedilhar a bocetinha de Augusta que, mais uma vez, experimentou nova sucessão de orgasmos, cuja intensidade crescente fê-la enlouquecer, gemendo e gritando descontrolada. E quando eu anunciei que o orgasmo se avizinhava, Augusta surpreendeu-me com sua manifestação.
-Goza, me macho – suplicou ela, sem cessar os movimentos de vai e vem – Me enche com sua porra quente!
Sem aviso, explodi em um orgasmo jactante, efervescente e impactante que pareceu esvaziar minhas entranhas, fluindo do meu corpo em direção ao corpo dela. Foi algo tão intenso que, por alguns segundos, perdi os sentidos, viajando em um estado de absoluto êxtase. Vencidos pelo esforço sem limites, aproveitamos a água morna para recompor um mínimo de energia; nos secamos e voltamos para a cama, trocando beijos e carícias …, até o momento em que Augusta olhou para o relógio: passava das quatro da tarde!
Nos vestimos, e antes de sairmos da suíte trocamos beijos e carícias intensos como se fossem os primeiros. Já no carro, saindo do hotel, estávamos em sintonia de prazer, quando senti a mão de Augusta pousar sobre minha virilha que, imediatamente, pulsou abusadamente. Diminui a velocidade e olhei para Augusta que tinha uma expressão cheia de safadeza.
-Você está com tesão novamente? – perguntou ela, com um tom maroto.
-Culpa sua, meu tesão! – respondi, sorrindo maliciosamente.
-Então, você faz uma coisa para mim? – perguntou ela, com um olhar faiscante e cheio de intenções.
-O que você quiser, minha lindinha! – respondi sem hesitação.
Augusta, então, pediu que eu desviasse o trajeto, indicando um caminho que subia em direção à Serra da Cantareira, onde havia diversas pracinhas que, naquele momento da tarde, ficavam absolutamente ermas. Estacionamos em uma delas, próximo de um conjunto de árvores frondosas, que escondiam a luz solar que não era intensa.
Assim que eu desliguei o carro, Augusta avançou sobre minha braguilha, pondo a rola dura para fora; enquanto segurava meu pau, massageando-o de modo insinuante, ela olhava para mim com um ar de safadeza quase juvenil.
-Sempre quis bater uma punheta no meu macho assim, em público! – sussurrou ela em meu ouvido, deixando-me tarado de tesão.
Com um misto de medo, hesitação, tesão e volúpia, me entreguei à carícia de Augusta que me masturbava com movimentos que se alternavam entre o frenético e o manso, provocando-me ainda mais. Era algo intenso, que ficou ainda mais perigoso quando ela decidiu chupar meu pau; com o rosto enterrado entre minhas pernas, Augusta chupou a rola, e quando a tirava da boca, reiniciava a punheta com movimentos controlados e cheios de intenção.
Vez por outra, éramos surpreendidos pela passagem de um veículo, ou ainda um ruído inesperado; certo é que, em nenhum momento, fomos interrompidos pela presença de estranhos. Depois de um tempo (em que ouvi Augusta elogiar, mais de uma vez, minha resistência física!), as carícias de minha parceira surtiram o efeito almejado e eu lhe disse que estava prestes a gozar pela terceira vez (!). “Goza na minha boca, meu macho gostoso!”, balbuciou Augusta nos poucos momentos em que tirava meu pau de sua boca.
Gozei sentindo meu corpo vibrar, enquanto segurava a cabeça de Augusta, enfiando meu pau em sua boca, tomando cuidado para não sufocá-la. Assim que terminei, ela levantou o rosto, exibiu, orgulhosa, a boca cheia de porra e, em seguida, engoliu tudo, pedindo que eu a beijasse.
Nos beijamos sofregamente, em uma sucessão quase interminável de bocas e línguas. Nos recompusemos e voltamos ao nosso trajeto original. Quando desliguei o carro dentro do estacionamento do supermercado, eu e Augusta nos olhamos e eu agradeci a ela pela tarde maravilhosa e inesquecível.
-Você não tem que agradecer – respondeu ela, amavelmente – Foi um dos melhores dias da minha vida, e se depender de mim …, vou querer mais …, você me fez sentir mulher outra vez e isso é algo que não se esquece …, e eu não quero me esquecer …, aliás, que você me lembre sempre que possível …
-Pode deixar, minha linda – respondi, com ar de plena satisfação – A partir de hoje, sempre que você quiser, eu vou te fazer mulher …, te fazer fêmea …, te fazer minha!
Augusta entrou em seu carro e saiu do estacionamento. E a vi partir com a certeza de que, aquele foi o primeiro de muitos encontros.
Conto tesudo super bem redigido, como todos os seus contos, vc valoriza a mulher na sua essência, na troca de prazeres não levando em consideração padrões impostos de beleza. Admiro você! Votado