MORANDO SÓZINHA (Parte 9)

É madrugada ainda, quando ele se levanta. Ganho um selinho.

- Gata, tenho que ir, não posso ficar mais ! A gente se fala mais tarde.

Mais um beijinho e ele se vai. Sequer sei as horas e pego outra vez no sono. Acordo novamente, perto das 8 da manhã, penso em ir para a piscina, mas o tempo esta feio, resolvo fazer uma ginástica, deixo o banho para depois, embora ainda tenha o gostinho da noite pelo corpo.

Exercícios pagos, na academia vazia, volto para casa e começo a me preparar para ir trabalhar. Chego a olhar um vestidinho azul claro, mas desisto, no trabalho e aqui no condomínio, sou Lê, um rapaz discreto e afeminado e não a Livia, menina meio saidinha.

Por fim, escolho um look quase masculino, tomo meu banho e finalmente saio para o trabalho. Quando estou quase saindo, dou de cara com Arnaldo, que voltava do mercado ou da feira, pelas compras que carrega. Nos cumprimentamos com sorrisos discretos apenas. Vou a pé para o trabalho, cerca de 20 minutos. Lá, coloco meu uniforme, um terninho novo a cada semana e um par de sapatos ambos cedidos pela loja. Feliz ou infelizmente quase sempre são meio justos no bumbum e alguns acabam marcando demais a calcinha, assim eu evitava ficar sem paletó, que ajudava a disfarçar meu bumbum . Sim, já fazia um bom tempo que não usava mais cuecas no dia a dia. Mais um dia começa.

Pouco antes de sair da loja, duas mensagens de Arnaldo e uma de Theo. O primeiro apenas dizendo oi e pedindo para que eu ligasse quando possível, a do outro avisando que tinha chegado e iria me buscar na saída do serviço, pois estava sentindo minha falta.

Theo e eu para mantermos uma certa discrição, nos encontravamos sempre numa rua paralela, atrás da loja, discreta e sem muito movimento. Entro no carro e assim que fecho a porta, ele me puxa contra si e me tasca um tremendo beijo na boca, algo realmente raro, já que ele era bastante discreto e reservado.

- Tava com saudades de você, menino lindo, saudades mesmo ...
- Tambem senti sua falta, Amor !
- Quer jantar ou ir direto ?

Inclinada sobre ele, dou um selinho em seus lábios, ao mesmo tempo em que ponho a mão sobre sua rola. O estado dela é a própria resposta, mais um selinho, uma segurada mais forte nele.

- Você que sabe, Amor !
- Certo, sei sim ...

Ele coloca sua mão sobre a minha, faz uma pressãozinha extra e lá vamos nós para o motel, que não fica muito distante. Na garagem da suite, os amassos intensos de praxe até que subimos para o quarto em si. Ele me agarra novamente e antes que possa pensar alguma coisa, estou abraçada a ele e só de calcinha. Seu olhar diz tudo, pego minha mochila e vou ao banheiro, quando saio estou pronta para ele, que esta deitado nu, tomando um drink qualquer e o meu na cabeceira a seu lado.

Óbvio, que de inocente Theo não tem nada, enquanto me olha, brinca com sua rola animadinha em uma das mãos. Mensagem entendida, subo na cama de gatinhas e vou direto em direção a seu pau. Ele tira a mão, eu assumo aquilo e logo em seguida aquilo tudo esta em minha boca, assim que começo a mamar, ouço lá longe :

- Isso garoto, mama gostoso, tô morrendo de saudades dessa boca mágica ...

Nem respondo, apenas olho para ele e me dedico ao que ele quer e eu tambem, para falar a verdade. Nessa hora eu comparo mentalmente as rolas de Arnaldo e Theo, são muito diferentes, mas as duas me causam quase o mesmo prazer. E segue o baile, uma vez que é Theo que esta comigo, será a Theo a quem vou me dedicar. Quando começo a perceber os sinais de que Theo esta prestar a gozar, uma mão forte me puxa pelos cabelos e me beija.

- Agora não, garoto ! Senti falta desse rabo delicioso seu !
- Sentiu mesmo, safado ? E o que você vai fazer ?
- Te encher de porra, putinha, você vive pra isso, né ?
- Vivo , Amor, mas para você ...
- Puta ...

Como ele era mais alto e bem mais forte que eu, me levanta num movimento único e me coloca de quatro na cama. A essa altura sei bem como ele gosta e fico ali quieta. Por baixo das pernas, vejo que ele coloca a camisinha, a seguir o gel gelado em minha cucetinha e no seu pau igualmente.

Arnaldo tinha seu jeito, Theo o dele. Encaixa seu pau com minha ajuda e começa a me penetrar. Não é tão cuidadoso com Arnaldo, mas acaba me penetrando totalmente de uma forma quase gentil. Mas de qualquer jeito, me deixa derretendo de tesão. Outra vez, me puxa pelos cabelos, me forçando a olha-lo e me beija, cheio de desejo.

Enquanto ele me beija, alguns pensamentos passam pela minha cabeça, o mais recorrente, é de que em 24 é a segunda vez que estou na cama com um homem e diferente do anterior, meio que me sinto uma putinha de verdade, mas a sensação como um todo me agrada.

Theo começa a me comer de forma bem tranquila, não penso muito em contribuir nisso, pois já tinha percebido que ele gostava e muito de controlar a situação toda, eu seria apenas o “objeto” do seu tesão naquele momento. Mas isso não significa que não me dê prazer, ao contrário, me dá e muito, Theo sabe bem como controlar a situação e me proporciona muito prazer.

Novamente, faço uma comparação entre Theo e Arnaldo, os dois são muito diferentes, mas me deixam cheia de tesão do mesmo jeito, algo me diz que logo serei ou terei dois amantes.

Meus pensamentos se dissolvem, quando percebo que ele passa quase a entrar e sair de mim com movimentos cada vez mais intensos e rápidos. Dizer que agora ele metia sem dó seria muito delicado de dizer. Do nada ele sai completamente de dentro de mim, com um movimento brusco me coloca de costas na cama, levanta minhas pernas, que acabo abrindo totalmente e ele me penetra sem esforço. Logo volta ao ritmo anterior, que aos poucos vai se intensificando. De repente, seus movimentos são rápidos, uma mão me pela pela garganta e aperta, me sufocando. Dou um gritinho, ele aperta ainda mais, sensação estranha, eu sufocando, ele me fudendo como um louco e então acontece. Ele começa a gozar e graças a seu último movimento eu tambem. Acabamos gozando juntos, ele no meu rabo, eu em nossas barrigas. Mas so me lembro desse começo, o resto é ainda nebuloso, acredito que tive um pequeno desmaio. Volto a mim sentindo o peso dele sobre meu corpo.
Ele se reanima, rola para o lado e me puxa contra si.

- Tira minha camisinha, putinho ...

Mais uma vez me beija, enquanto faço o que ele manda.

- Não imagina a saudades que eu estava desse rabo seu, aliás de você todinho ...

Nisso, presto atenção na camisinha presa entre meu dedos, a quantidade de leitinho dele é quase um espanto, ele percebe o que estou olhando e nisso retribuo o olhar, devo ter feito uma cara muito espantada e curiosa. E sem que eu pergunte nada, responde :

- Pois é, saudades de você, meu tesão ...

Jogo a camisinha cheia num canto qualquer e me enrosco nele, que passa a me fazer carinhos pelo corpo. Mas já o conheço o suficiente para saber que mais coisas vão rolar.

==> segue parte (10)