O médico conversou uns instantes com a enfermeira. Eu permanecia deitado – quase sentado – naquela cama desconfortável, usando aquela bata mais desconfortável ainda – e ridícula. Parece que a trepada com o rapaz me fez muito bem, pois me sentia ótimo.
O médico leu o prontuário e chamou a enfermeira num canto e fez alguma pergunta a ela. Não consegui ouvir o início do diálogo, mas deu para escutar a resposta da enfermeira e a continuação:
_ Não sei, doutor. Não perguntei. Pensei que o senhor soubesse.
_ Quando ele chegou, estava desmaiado. Veio com seu pai. Mas com a pressa em dar assistência, acabei esquecendo de perguntar. Tudo bem. Faço isso agora.
Eles se aproximaram de mim. O médico pôs o instrumento para medir minha pressão e perguntou:
_ Se sente melhor?
_ Ah! Muito! Parece até que não tive nada!
_ É, rapaz... Mas você chegou aqui num estado de choque preocupante! E isso é muito raro em pessoas da sua idade! Para você ter uma idéia, em cinco anos neste hospital... que também é o tempo que tenho de profissão... só atendi uma pessoa em condições semelhantes. No entanto, era uma senhora de mais de 40 anos!
Baixei a cabeça. Ele prosseguiu:
_ Precisa se ter uma razão muito séria para entrar num estado de choque desses, que chega ao desmaio. Isso afeta de modo sério o coração, sabia? Você poderia ter tido uma parada cardiovascular e morrer antes do socorro.
_ Nossa!
_ Então... o que aconteceu para você chegar a isso?
Olhei para o médico, olhei para a enfermeira e baixei a cabeça. Tentei inventar alguma desculpa, mas isso talvez fosse importante para ele avaliar o quadro em que me encontrava. Podia dizer algo que fosse irrelevante para causar isso e ele achar que eu fosse vulnerável... ou seja... por qualquer besteira eu poderia entrar em choque novamente. Se estivesse apenas eu e ele ali, teria coragem de contar... até por se tratar de um homem. Mas na presença da enfermeira, não. Ele parece ter entendido meu comportamento diante da pergunta, e pediu que a enfermeira fosse até a outro setor do hospital e nos deixasse a sós. Assim que ela saiu, ele sentou na borda da cama, e voltou a perguntar, enquanto tirava o instrumento do meu braço.
_ Então... você poderia me dizer o que houve?
_ Posso doutor mas... isso fica entre nós? É algo muito íntimo. Peço até que não seja registrado aí. Ou que o senhor registre de forma bem geral.
_ Quanto a isso, não se preocupe. O que se falar aqui, ficará entre nós... prometo.
_ Bem... minha mãe morreu quando eu tinha quatro anos. Eu não lembro dela. E fui criado por meu pai e minha irmã – que não é filha dele. Minha mãe já tinha quando eles resolveram casar. Mas quando ela morreu, meu pai ficou com nós dois. Ela que fazia as coisas de casa, e, praticamente, foi a mãe que conheci.
_ Sei...
_ Pois bem... fui crescendo, e bem moleque, uns nove anos, eu já sentia que não era como meus colegas da rua, da escola...
_ Como assim?
_ Ah, doutor... É tão difícil falar sobre isso! [...] Assim... eu não me imaginava namorando uma menina. Eu sentia uma coisa estranha pelos garotos, pelos artistas. Tinha vontade de ver rapazes sem roupa, tinha curiosidade de ver o pinto, se era grande, se era grosso... essas coisas. Eu ficava excitado quando via meus vizinhos, os homens mais velhos – pais dos meus amigos – sem camisa. Olhava aqueles peitos peludos... eu viajava. Quando ia dormir, até sonhava!
_ Isso com nove anos? Cedo...
_ Exato! Meus colegas notavam, me xingavam... até me batiam! Acho que minha irmã ficava sabendo, e de vez em quando, entrava nesses assuntos, sabe? Mas eu fingia que não era comigo. Tinha receio... tinha vergonha... não sei. Mas acho que ela falou pro papai, e ele começou a me levar pra oficina... pra todo o lugar! Até passei a dormir no quarto dele.
_ E ele não te perguntava também, como sua irmã?
_ Não. Meu pai é muito tranqüilo, nos criou na base da amizade. Mas mesmo assim eu não tinha coragem de falar... o senhor entende, não é?
_ Claro... é normal.
_ Então, como dizia, passava o tempo todo com meu pai. Nessa época a oficina já era dele. Eu ficava no escritório estudando, perambulava pelos galpões e tal. Meu pai era muito atencioso comigo, muito carinhoso. E os mecânicos da oficina também. Passou um tempo... um ano e pouco... e essa rotina continuava... e meus desejos aumentavam. Para o senhor ter uma idéia, quando dava a hora de terminar o serviço, os mecânicos iam tomar banho, tirar a graxa, aquele cheiro de gasolina... que aliás, eu adorava...
_ Adorava?!
_ Sim, porque bastava eu sentir... pronto minha imaginação já ganhava asas. As fantasias que eu tinha com eles... com os mecânicos... eram bem quentes! [Risos]... Na hora do banho deles... isso no final da tarde, quase noite... eu dava um jeito de espiar – por algum buraco nas paredes do banheiro – seus corpos muito másculos, cheios de musculosos, alguns bem peludos... Aquelas peles morenas brilhavam... Ih! Não gosto nem de lembrar! [Risos] Uma vez, enquanto trocavam a roupa para irem embora, no meio daquela bagunça de machos, - falando e rindo alto, tirando sarro uns com os outros, um deles, de propósito, endureceu o pau... assim, só para sacanear... Eu tremi... tremi... meu pau ficou duro também! Em casa, quase não dormi.
_ Sei [Risos]...
_ Ai, num sábado, estava andando pela oficina e lá no fundo, bem afastado, tinha um pé de siriguela, alto e frondoso. Eu vivia lá em cima. E logo do lado, ficava o quartinho onde eles deixavam peças velhas... uma espécie de sucata. Eles tinham ido almoçar. Quando retornaram, eu estava lá, trepado, mas as folhas impediam que me vissem.
_ Eu entendo...
_ Então eu percebi um mecânico – o que falei que endureceu o pau no banheiro! – caminhando rumo ao quartinho. Eu estava quietinho. Bateu uma vontade de ir até lá... mas desisti, porque pouco depois vinha vindo um outro, que não era mecânico. Ele era ajudante, tinha uns 16 ou 17 anos, loirinho, metido a skatista, falava cheio de gíria... Todo boy...
[Risos]
_ Pois é, ele entrou também no quartinho. Demoraram... demoraram... Nenhum dos dois saia. E eu lá no pé de siriguela. Do lugar onde eu estava não conseguia ver o interior do quartinho, mas havia um galho, enorme... parecia mais um tronco... que cresceu até encostar no muro... e nele se ramificou... Só sei que no alto do muro se formou uma moita... E eu não “contei pipocas”, fui devagar, de galho em galho e fiquei em cima do muro, escondido entre essas folhas. O muro não era alto e ficava bem de frente para essa sucata, que não tinha porta e a abertura era larga. Então eu deitei em cima desse muro e dessa forma, tinha a visão perfeita. Adivinha?
_ Já imagino [Risos].
_ O boyzinho tava mamando feito um bezerro a pica do outro! Chupava feito louco.... havia momentos que a pica sumia, enfiada boca adentro, e esse mecânico com o macacão arriado até os pés, exibindo aquelas coxas grossas, o peito e a barriga cheia de pêlos... Ele mordia o lábio inferior, de olhos quase fechados, e segurava a cabeça do ajudante com as duas mãos e bombava na boca dele. Era um tesão louco! O carinha ficava com o rosto vermelho feito um tomate e, muitas vezes, chegava a engasgar! Eu fiquei louco para ir lá! Queria fazer aquilo também.
_ Aquilo... o que o mecânico fazia?
_ Não... o que o ajudante fazia. Minha vontade era engolir aquela rola escura, grossa, brilhante! Minha boca enchia d”água! Mas o melhor veio depois: o mecânico foi para detrás do rapazinho, este já de pé, e ficou de cócoras com o rosto na altura da bunda. Abriu as duas nádegas, e cuspiu no olho do cu do skatista – que revirou os olhos e deu uma gemida. Eu não ouvia, mas pela expressão facial era possível entender tudo... O mecânico levantou-se segurando a jeba, assim, com bastante orgulho, sabe? E numa pontaria certeira, cravou sua pica... da cabeça à base... no rabo guloso do boy. O rapazinho deu um pulo pra frente... Deve ter doido! O mecânico enfiou com tudo... de primeira... um cacete daquele calibre! Não foi pra menos! Mas o safadinho queria rola... então voltou à posição... e o mecânico, com mais cuidado, mandou rola! Ele comia aquela bunda com uma vontade! Uma tara! Isso era nítido pelo seu rosto! Ai o senhor já imagina... foi naquele entra e sai até gozar dentro do ajudante... que bebeu a gala... farta... do morenão, até a última gota! E eu, lá em cima, só na vontade!
_ Que coisa... e você nunca tinha visto uma transa?
_ Só num filme pornô. Mas era hétero! [...] Doutor, aquilo foi decisivo... Eu queria fazer aquilo, eu queria ser cravado com uma pica, eu queria ser enrabado por alguém como aquele mecânico... mas... mas...
_ Mas...?
_ Mas meu desejo, minhas fantasias, meu tesão só tinham uma direção...
_ O tal mecânico?!
_ Não!... ... ... ... Meu pai!
_ Hã??... ... Seu pai?
_ Eu já observava ele tomar banho... Às vezes, ele dormia nu, e eu ficava “secando” o pau dele... Em cenas de filmes mais tórridas, eu percebia seu pau duro... Aquilo me deixava louco! Eu estava apaixonado por ele.
_ E ele ficou sabendo disso?
_ Ficou.
_ Como? De que forma reagiu?
_ Vou contar: um dos mecânicos convidou meu pai para uma festa – era seu noivado – e fomos eu e papai. Minha irmã tinha ido a uma casa de praia, e como não queria ficar sozinho, resolvi ir com ele. Na festa, como não conhecia ninguém da minha idade, fiquei meio isolado. Mesmo na mesa em que ficaram os rapazes da oficina eu não conseguia me divertir. Aquelas conversas de adulto... e ainda mais sendo sobre assuntos... o senhor sabe... rapariga, boceta, suruba, amante, corno, como comia, quantas comia, como traia a esposa... Eu já estava puto! Louco para ir embora. Meu pai tomou umas e outras, e, em certo momento, chamei para ir embora. Meio a contragosto, ele foi. Para eles estava ótimo, inclusive para meu pai! Mas pra mim... Ahrrr!!
_ Mas você não vivia com eles pela oficina?
_ Eu sei... Mas lá, estava demais! Era um querendo ser mais fodão que o outro... devia ser o álcool! Na oficina mão era assim! Rolava esse papo... mas daquele jeito... não! . Mas a gota d’água foi numa certa hora que meu pai começou a falar que gostava de uma boceta molhadinha, que comia assim, que enfiava assado, que gostava de gozar na cara... ... Aquilo provocou em mim um ciúme... uma raiva... Pronto. Acabou a festa para mim.
_ Ah... Agora entendi.
_ Pois bem,,, meu pai foi com a cara fechada até em casa. Quando chegamos, entrei no banheiro para tomar banho e ele veio em seguida. Isso era normal. Quase todos os dias a gente tomava banho juntos. Em certa hora ele, chateado, fala:
_ No melhor da festa, tu inventa de voltar pra casa. Por que não ficou aqui, então?
_ Deveria ter ficado mesmo. Festa chata, conversa chata... Não vi graça! Tanta coisa interessante pra conversar! Aquele papo era ridículo! Só têm esse assunto... é na oficina, é no restaurante quando estão almoçando... agora até num noivado... tenha dó!
_ Conversa de homem. Para homem, tem coisa mais interessante para conversar que sobre mulher... sobre sexo? Queria que conversássemos sobre trabalho... sobre carro com defeito... sobre o desempenho do governador?
_ É... Pra quem gosta, deve ser legal.
Foi sem querer. Saiu assim... sem pensar. Mas já estava dito... Não recuei. Ele olhou para mim, meio surpreso. Tentou disfarçar. E continuou:
_ Ora, “pra quem gosta”...! E qual é o homem que não gosta? Se não gostar, não é homem!
_ Pois então, eu não sou homem, porque eu não gosto... Eu detesto!
Como eu já estava de saída. Peguei a toalha e fui pro quarto. Lá, me enxuguei, vesti um calção e deitei em minha cama, do lado da dele. Em seguida ele chegou, nu, e deitou. Ele dormia pelado. Tudo escuro. Eu acordado. De repente, escutei:
_ Filho... ainda está acordado?
_ Tô.
_ Chegue aqui. O pai quer conversar contigo.
Como ele tinha bebido, e sabia que era sermão, pedi que deixasse para o outro dia, e que ele deveria descansar. Mas ele argumentou.
_ Eu bebi, mas estou em plena consciência de tudo. Você me conhece... se não conversar agora, não vou conseguir dormir. Não é nada demais... só um papo de pai e filho.
_ Acendo a luz?
_ Se quiser... Mas não precisa.
Liguei a TV que dava claridade ao quarto. Deitei do lado dele:
_ Fala pai.
_ Filho, você ainda é quase uma criança. Não tem experiência de quase nada... É normal que fique sem entender até mesmo o que sente. Fica confuso... Mas não diga que não gosta de mulher, de boceta. Você vai passar uma impressão de quê? Pois se o homem não gosta de boceta, é porque ele é veado... gosta de pica, gosta de dar o cu...
_ Exatamente, pai. É disso mesmo que gosto.
_ Que é isso, filho? [Risos] De onde você tirou isso... de que gosta de rola. Como você sabe se não tem experiência com sexo... que eu sei!? Não me diga que já andou “brincando” por aí com algum colega?
_ Não pai... ainda não. Assim... na imaginação, sim. Por isso eu sei que gosto... tenho vontade de fazer coisas...
_ Coisas? Que coisas?
Nesse ponto da conversa eu senti que havia clima para ousar. Senti uma abertura da parte do meu pai que me encorajava a arriscar... Tentar satisfazer meus desejos mais íntimos. O modo como falava, a expressão facial... tudo me fazia crer que, caso avançasse e ele barrasse, não aceitasse... pelo menos não seria agressivo. E de repente fui pegando em sua pomba...
_ Coisas assim... – segurei firme seu cacete – fazer carinho, assim... – me inclinei já alisando o saco e simulei uma mordidinha na cabeça do mastro... Mas durante esses toques a rola dele ainda estava coberta pelo lençol.
_ Filho... que é que você tá fazendo! Não faz isso com o pai não! Filho... Ahhh!... Não filho! A gente não p... Ahhh!... Filho!... Ahhh! Hummm!
Nessa hora, sentei do lado dele, puxei o lençol, e enfiei o pau dele em minha boca... Olhos direcionados para sua face – que não mostrava outra coisa, senão desejo, tesão, prazer...
_ Pára... não faz isso! Ahhhhhhhh!...
_ Quer que eu pare? Diz papai! Paro? – perguntava enquanto masturbava e lambia a cabeça da rola dele...
_ Ahhhh... Que coisa gostosa, filho! Não... Não para... Ahhhh... Isso.......
E eu chupava, chupava... Ele gemia, falava que não era certo e tal... E eu continuava... Logo percebi que, naquele momento, o “não” queria dizer “sim”; o “pára”; significava “continua”; o “espera”, “avança”...
Passado um instante, ele pediu pra eu acender a luz. Seu pau era lindo duro. Seu peito era forte, peludo, moreno. As pernas grossas... O pau tinha uma coisa que me deixava maravilhado: um conjunto veias sob a pele morena (mais escura que o resto do corpo), que latejavam e se tornavam mais salientes e proporcionavam uma sensação muito boa... nem sei explicar... quando o cacete entrava em minha boca e faziam contato com minha língua.,Eu chupei muito. Ele já não se condenava. Ali, o prazer era soberano.
_ Chupa meu saco... Hissssssssssssssss...! Ahhhhhhhhhhh...! Mais,vai! Hisssssssss... Dá umas mordidinhas bem de leve! Assim... Ahhh... Bom demais!
As mordidinhas eu dei deitado entre as pernas abertas dele, e sendo conduzido por suas mãos em minha cabeça. Ergui-me. Voltei a chupar a rola e logo depois, num urro longo, forte e cheio de satisfação, veio o primeiro jato de gala, que explodiu forte para o alto e voltou pousando em meus cabelos, e logo foi escorrendo pela minha testa, pelo meu olho direito, mas antes de seguir pelo queixo, passei o dedo e enfiei na boca. Ele olhava para mim, fazendo movimentos de punheta, apertando forte o caralho, enquanto mais porra ia sendo oferecida , mas desta vez, caindo fartamente e escorrendo feito uma cachoeira... Apenas posicionei minha língua bem na base dela e fui aparando e engolindo...
Deitamos lado a lado, mas minha cabeça sobre seu braço esticado. Pairou um silêncio no ambiente, mas na minha cabeça havia um barulho ensurdecedor. Acredito que na dele também. Milhares de pensamentos se misturavam... Por fim, dormimos, sem nada falar um ao outro.
_ E no dia seguinte, qual a reação do seu pai?
_ Perguntou se era aquilo mesmo que eu queria. À noite, voltei a chupar. Com uns seis meses, ele comeu meu cu... e isso vem se repetindo até ontem...
_ Impressionante! E o que houve ontem?
_ Foi o seguinte: Saí do colégio e fui à oficina. Lá fiquei sabendo que ele tinha saído. Então... ... ... ... ...
Após contar o episódio envolvendo meu pai e minha irmã, o médico falou:
_ É... Então houve, de fato, um impacto emocional que justifica o choque que te trouxe aqui. Temia que a razão fosse irrelevante – o que seria preocupante. Depois de amanhã terei o resultado dos exames. Quero que você venha. Assim, poderei tomar os passos seguintes. [Sorriso] E você aproveita e me conta o desenrolar da sua história “familiar”.
_ Tá bom... [Risos]
A enfermeira bateu à porta e entrou:
_ Ele está liberado, doutor?
_ Está sim.
_ Seu pai não veio te buscar, mas mandou um rapaz que está te aguardando.
Troquei de roupa e ao me despedir e agradecer a todos, fui para a recepção. Quando vi quem me aguardava com um sorriso no rosto... gelei e estremeci!
add
Guto! esses contos são ficticios ou verídicos?