De toda a maneira, ela e seu chefe não tinham pontos de atrito, e no cotidiano laborativo, davam-se bem, com ela sempre preocupada em antecipar-se aos pedidos dele e sempre buscando superar as metas estabelecidas. Já no que se refere ao relacionamento interpessoal, Brenda sentia uma certa atração por Brian; curiosa, ela sempre quis saber mais da vida de seu chefe, mas as informações que obtinha eram vagas e imprecisas.
Para a maioria dos seus colegas, Brian era um enigma a ser decifrado; não era casado, e muito menos noivo; não tinha namorada e, vez por outra, recebia visitas femininas de mulheres mais velhas que ele; mesmo sendo mulheres elegantes e charmosas, Brenda não sentia que havia um clima intimista entre eles, limitando-se a beijos na face a abraços com certa formalidade. Para ela, uma jovem de precoce beleza e pouca experiência de vida, Brian representava o deliciosamente proibido e o inebriante cobiçado.
Certa noite, ela se pegou mirando-se no espelho, e pensando se havia algo de errado com ela; algo que Brian desgostasse, ou algo que ele preferisse de outra maneira; por mais que olhasse para si através do reflexo, não conseguia ver nada de errado. Brenda era uma linda morena de cabelos negros, lisos e longos, que emolduravam um rosto perfeito, com lábios carnudos em uma boca convidativa; tinha seios de porte médio, cuja firmeza atraía a atenção dos homens por onde ela passasse; coxas e braços torneados, obtidos a custo de algumas horas diárias de academia, harmonizavam-se com nádegas roliças e cintura de anjo; enfim, Brenda era uma jovem muito atraente, e isso a deixava curiosa ao notar que seu chefe não observava seus atributos.
Nos dias seguintes, Brenda tomou a decisão de observar Brian com mais cuidado, não apenas no que se refere ao homem, mas também e principalmente ao seu comportamento; Brian era um homem muito atraente; loiro, alto de olhos azuis e porte altivo; um genuíno espécime de origem germânica; cabelos, barba e bigode sempre bem aparados, corpo atlético, sem os típicos excessos daqueles assíduos frequentadores de academias. Vestia-se com sobriedade, sempre com roupas feitas sob medida e acessórios meticulosamente escolhidos para uma combinação perfeita.
Brian não parecia ser um homem de excessos; gostava de beber uísque, mas jamais fora visto bêbado; apreciava charutos, mas não fumava com habitualidade; tinha um tom de voz grave, mas que, mesmo em ocasiões mais solenes, não manifestava agressividade ou ameaça. Pontual, não exigia isso daqueles que com ele trabalhavam, mas irritava-se com atrasos exagerados ou desnecessários.
Depois de “catalogar” seu chefe, Brenda deu início a uma ação orquestrada para que pudesse se aproximar dele; sem insinuações exageradas, ou voz melosa, ela procurava estar sempre próxima dele …, e embora ela achasse que isso não frutificava como o esperado, certa tarde, ele lhe fez um convite incomum; Brian aproximou-se de sua estação de trabalho, e depois de olhar com displicência um relatório na tela de seu terminal, ele se inclinou sobre o ombro dela e perguntou com voz suave se ela gostaria de tomar um vinho com ele; Brenda, imediatamente, sentiu o chão sumir e sua respiração ficar quase ofegante.
-Mas, qual a razão desse convite? – ela perguntou, reunindo as poucas forças que ainda lhe restavam após a surpresa inicial.
-Na verdade, não há uma razão em especial – ele respondeu com ar despretensioso – Acho que após tanto tempo trabalhando juntos poderíamos nos conhecer melhor …, o que você acha?
Brenda aceitou sem perda de tempo, temendo que ele recuasse de última hora; Brian deu um sorriso discreto e afastou-se do local de trabalho da jovem; enquanto ele se afastava em direção à sua sala, a jovem ficou perplexa com o fato de o convite não ser devidamente concretizado, já que ela não sabia a que horas iriam, para onde iriam ou como iriam …, por um instante ela ficou furiosa!
Todavia, um sinal sonoro no terminal de Brenda a trouxe de volta à realidade; era um e-mail que chegara …, e era de Brian! “Pensei que poderíamos sair por volta das sete. Eu te espero na saída da garagem do primeiro subsolo. Até lá!”, dizia a mensagem; novamente Brenda ficou surpresa com a atitude de Brian, mas achou-a gentil e objetiva, coisas que ela adorava em um homem.
No horário marcado, Brenda desceu de elevador até o primeiro subsolo, e ao sair dele deu de cara com Brian; para sua surpresa ele estava um pouco mais informal; substituíra o paletó por uma jaqueta de couro marrom e tirara a gravata; Brenda o achou ainda mais charmoso e sensual; ele estava parado ao lado do carro com a porta aberta a sua espera; ela aproximou-se dele, e quando tencionou cumprimentá-lo, ele segurou-a pelo braço puxando-a para si, até que seus lábios encontrassem o rosto dela.
Foi um beijo suave, mas que deixou a moça imediatamente excitada. Entraram no carro e rumaram para um destino que apenas ele conhecia; pouco mais de meia hora depois, eles estavam em um suntuoso restaurante, onde as mesas, exclusivas, eram protegidas por sutis divisórias de madeira de lei, impedindo que seus ocupantes fossem vistos pelos demais. Brian pediu um vinho tinto e um antepasto.
Saborearam a bebida acompanhada de conversas amenas sobre a vida, sem tocar em qualquer assunto relacionado com o trabalho. Brian pediu um prato leve para ambos, acompanhado de um vinho branco. Brenda, que não estava acostumada ao sabor inebriante da bebida, sentiu um rubor quente no rosto e nas mãos, mas nada que pudesse lhe causar perturbações. Inadvertidamente, a conversa tomou um rumo mais intimista, com Brian querendo saber mais sobre a vida pessoal de sua convidada.
-Então, pelo que entendi, você não tem nenhum relacionamento sério? – ele perguntou a queima-roupa, surpreendendo Brenda.
-No momento, não – ela respondeu, tentando manter-se no controle da situação – Mas, posso saber a razão da pergunta?
-Apenas curiosidade de homem acerca de uma linda jovem – ele respondeu com elegância – Afinal passamos boa parte do dia, juntos, então precisamos nos conhecer …
-E você? – interrompeu Brenda também curiosa – Você tem alguém em sua vida?
-Infelizmente, ainda não encontrei alguém que aceite minhas manias – ele respondeu com tom suave e controlado.
-Nossa! Que manias seriam essas, que ninguém aceitaria? – cutucou a jovem, incapaz de esconder sua curiosidade.
-O tempo …, quem sabe o tempo lhe dará a resposta que procuras – ele devolveu com ar enigmático seguido de um sorriso.
Passava das onze da noite quando o casal saiu do restaurante, e Brian fez questão de levar Brenda até seu apartamento. Parados na entrada social, riram sobre o efeito do vinho em seus humores e despediram-se com um beijo comedido. A jovem mal conseguiu dormir naquela noite, mesmo sob o efeito de duas, quase três garrafas de vinho. Brian conseguira cativá-la ainda mais, com seu jeito cavalheiro, sua conversa envolvente, mas, principalmente, com esse ar enigmático que rondavaum homem tão bonito.
Os dias seguintes foram amenos, mas também distantes …, Brian comportava-se como se aquela noite não tivesse acontecido e Brenda, por sua vez, seguiu o mesmo caminho, já que supunha tratar-se de um meio seguro de manter olhos e comentários curiosos bem distante deles.
Passava das nove, quando Brian ligou para o celular de Brenda, que demorou para atender, já que desconhecia o número. Outra surpresa! Ele a cumprimentou com certo tom carinhoso.
-Como você obteve meu número? – foi a primeira coisa que ocorreu à jovem.
-Sou seu chefe, ora! – ele respondeu em tom brincalhão – Quero saber se você tem compromisso esta noite?
-Não, não tenho! – ela respondeu, um tanto ansiosa.
-Ótimo! Você trouxe algo quente para vestir? – ele devolveu – De qualquer modo, não se preocupe, apenas desça até a garagem que estou a sua espera.
Brian desligou, deixando uma mulher confusa, mas também muito curiosa com o convite; ela apanhou sua bolsa e rompeu o corredor até os elevadores, entrando assim que ele abriu a porta. Ao descer na garagem, viu Brian encostado em uma enorme motocicleta. E ele estava lindo! Vestia calça jeans e uma jaqueta de couro preta, com botas da mesma cor; em uma das mãos segurava outra jaqueta. “Espero que tenha acertado o seu número …, sou bom com medidas! Tome. Vista e venha!”, ele disse sem esperar por resposta.
Dominada pelo olhar faiscante de Brian, Brenda obedeceu sem resistência; vestiu a jaqueta que lhe caiu perfeitamente; “Acho que você não vai ter escolha, senão segurar-se em mim!”, ele disse em um tom insinuante; logo os dois estavam na rua, voando baixo sobre a motocicleta potente, com o vento tocando seus rostos; Brenda abraçou Brian e colou seu rosto sobre suas costas, e sentiu-se a mulher mais feliz do mundo! Naquele momento, eram apenas um homem e uma mulher.
Estacionaram próximo de uma conhecida balada da região, que acontecia em um antigo cinema que fora reformado; abraçados, entraram e foram dançar ao som de música eletrônica frenética; Brenda não parava para pensar, mas quando o fazia, ficava perplexa ao ver que estava em uma balada na companhia de seu chefe! O que mais o futuro lhe reservava?
Em dado momento, cansados e suados, Brian e Brenda refugiaram-se em uma área reservada, erguida sobre um mezanino em forma de balcão. Num dos confortáveis sofás, eles se sentaram; Brian pediu uma bebida para os dois; bebericaram e conversaram animadamente, até que, sem aviso, Brian aproximou-se de sua parceira, segurou seu queixo e beijou-a com sofreguidão. Brenda sentiu-se dominada pela boca daquele homem másculo e sensual, entregando-se a ele sem restrições. O beijo foi quente e molhado e parecia não ter mais fim, e a deixava alucinada.
Com uma ousadia sutil, Brian abriu a jaqueta de Brenda, e penetrou a sua mão dentro da blusa, até encontrar o seio quente, aveludado e firme; ele brincou com o mamilo já intumescido, fazendo sua parceira tremelicar de tesão; ela estava sob o domínio do macho alfa que não a tratava como objeto, mas sim como ela merecia ser tratada.
O que se seguiu foi ainda mais insólito; Brian desceu a mão até a cintura de Brenda e abriu o zíper de sua calça, avançando na direção de sua virilha; empurrando o fino tecido da lingerie dela, ele encontrou a gruta suculenta, que estava úmida e quente; imediatamente, Brian passou a dedilhar a vagina de Brenda. A garota, excitada, mas também assustada, olhou para ele com olhos cheios de incredulidade e, em seguida, vasculhou o ambiente ao redor, temendo que outros olhos estivessem cobiçando o que estava acontecendo naquele sofá.
-Não precisa ter medo …, você é minha fêmea e vou te proteger de tudo e de todos – ele sussurrou no ouvido dela, deixando-a ainda mais excitada.
Brenda sentia uma inexplicável mistura de tesão, desejo e medo! Tudo isso percorrendo seu corpo, causando-lhe profundos arrepios, enquanto a mão abusada de seu parceiro cuidava para que ela experimentasse uma deliciosa sucessão de orgasmos que a deixavam beirando um êxtase quase inconsciente. Beijos e carícias seguiram um curso sem destino, com Brenda gozando e controlando-se para não gemer alto, com pessoas passando ao seu redor, risos altos, comentários perdidos e a mão de seu parceiro sedutor dominando-a totalmente.
-Agora, quero que você vá até o banheiro, entre em um reservado e tire a roupa – ele ordenou ao pé do ouvido – Espere por mim …, logo estarei lá com você …, agora vá!
Com o tesão falando mais alto que a razão, Brenda levantou-se e foi para o banheiro; o local estava cheio, e ela teve certa dificuldade em conseguir um reservado; entrou e fechou a porta; com a respiração acelerada e o coração ainda mais, ela se despiu e esperou. O barulho do lado de fora era enorme, pois haviam várias mulheres no recinto.
Repentinamente, tudo ficou silencioso; por baixo da porta uma sombra cresceu, denunciando que alguém se aproximava; Brenda pensou que morreria de tanto medo, principalmente quando bateram a porta; por um instante ela hesitou, mas, acabou girando a trava, liberando o acesso. Brian surgiu! Seu olhar cativante tinha um brilho cheio de intenções.
Ele a prensou contra a parede e beijou-a várias vezes, enquanto suas mãos passeavam pelo corpo dela; depois, ele deliciou-se com os mamilos durinhos, sugando-os um após o outro em sua boca ávida; ao mesmo tempo, sua mão desceu até a vagina dela, aplicando-lhe outro dedilhado magistral que não tardou em resultar em nova sequência de orgasmos que precisavam ser sufocados por mais beijos.
Descontrolado, Brian ajoelhou-se na frente de sua parceira, e depois de abrir um pouco mais suas pernas, puxou seu ventre na direção do rosto, afundando sua boca na vagina dela; as primeiras lambidas causaram um enorme impacto na moça, que, acariciando os cabelos de seu amante, levantou uma das pernas apoiando-a sobre o vaso, e sentindo o melhor orgasmo de toda a sua vida. E a ele seguiram-se outros, dentro daquele cubículo quase claustrofóbico que transformara-se no jardim do paraíso dos prazeres carnais para ela.
Quando Brian terminou, Brenda mal conseguia manter-se de pé; ele e ajudou a vestir as roupas, e saiu do banheiro em sua companhia; na porta, ele cumprimentou um segurança, estendendo-lhe algumas cédulas de dinheiro. Não houve diálogo …, e no meio da madrugada, ele a deixou em sua casa.
Nossa delicioso, depois perdi a continuação já estou exitado . parabéns
Que sensual!!! Maravilhoso 👏👏