No meio da festa vi Marcelo subindo as escadas para o segundo andar sozinho, sem nem pensar duas vezes o segui. Atravessei o enorme corredor do segundo andar e parei da porta do banheiro onde o vi entrar.
- Eu sei que você tá aí, abre...
Falei e sem demora ele abriu a porta e me puxou pra dentro com brutalidade, parecia estar me esperando.
- Você não sabe como eu tô arrependido do que aconteceu ontem, isso não pode rolar mais.
Parecia uma maldição, todos os homens que eu transava não me queriam mais, primeiro meu pai, agora meu professor.
- Então é por isso que você tá me evitando a noite toda?
- Sim e vou continuar evitando, nossas relações vão ser estritamente acadêmicas de agora em diante, vamo só esquecer isso tudo e bola pra frente.
- Então você não gostou?
- Isso não vem ao caso, o que importa é que sou seu professor e pra piorar tudo agora somos da mesma família, não existe possibilidade disso tudo acabar bem.
- Só vai acabar mal se um de nós abrir a boca...e eu prometo não falar nada
- Não Vinícius, não vai dar mais...
Eu segurei sua nuca e trouxe ele pra mais perto num beijo quente, ele correspondeu nos primeiros segundos, tanto que agarrou minha cintura com força mas logo me empurrou na parede de novo.
- Já falei que não - ele disse com um tom autoritário.
Eu simplesmente o ignorei e me coloquei de joelho na sua frente, coloquei seu pau pra fora mesmo com seus incontáveis pedidos para que eu não fizesse e comecei a chupar.
Sua pica ia endurecendo e medida que eu engolia, ele me olhava como se estivesse puto mas não conseguia sair da situação, eu sabia que ele queria e então fazia de questão de chupar como nunca tinha feito, queria fazer ele pedir por mais ao invés de ter que força-lo a isso. Ele revirava os olhos e enfia o pau na minha boca, cada vez mais rápido e mais fundo. Marcelo segurou minha cabeça contra a parede do banheiro e começou a socar sua pica em minha garganta como se estivesse fodendo meu cu, sem pena. Eu engasgava, babava toda sua pica, meus olhos lacrimejavam e ele continuava a socar, só queria saciar seu desejo, me usando. Ele fodia minha boca com uma brutalidade que eu desconhecia, ele gemia como um macho mas a música alta abafava o barulho que fazíamos.
Seus gemidos foram ficando mais e mais alto, Marcelo olhou fixamente em meus olhos e fez sua porra inundar toda minha boca, engoli seu leite extremamente saboroso e quente.
Depois de gozar na minha boca ele se ajoelhou ficando da minha altura, segurou meu pescoço com força e me beijou com um tesão enorme, olhou novamente nos meus olhos e disse:
- Agora chega, isso não vai mais rolar, ouviu?
Fiquei em silêncio e ele quase gritou:
- OUVIU? não pode mais acontecer...
Ele saiu do banheiro se ajeitando, olhando de um lado pro outro no corredor para checar se alguém o via sair.
Infelizmente senti firmeza no que ele disse, agora só podia aceitar que não rolaria mais nada com meu professor.
O resto da festa não teve nada de diferente, Marcelo andava de um lado pro outro de braços dados com sua namorada, os convidados ricos da minha mãe conversavam sobre seus assuntos superficiais e eu ficava pelos cantos bebendo contando os segundos para que aquilo tudo acabasse.
Meu pai não queria mais transar comigo, meu professor não queria mais transar comigo, então eu tinha que achar outra pessoa pra satisfazer meus desejos a partir de agora.
Depois que todos os convidados foram embora também resolvi que já era minha hora de ir pra casa.
Quando cheguei, a casa estava toda apagada, só ouvia um som muito alto vindo do quarto do meu pai, uma voz feminina gemendo e a cama rangendo.
Meu pai não constumava trazer ninguém aqui pra casa. Na verdade ele não trazia nunca. Queria saber o por quê de começar agora.
Fiquei pela sala assistindo TV e a barulheira não demorou pra acabar, muito pelo contrário, ouvi passos descendo as escadas, uma mulher bonita (e muito nova) mas meio descabelada se assustou quando me viu, mas não parou, só saiu da casa.
Meu pai veio logo atrás completamente pelado com uma cara de tristeza.
- Calma isso nunca aconteceu antes...
Quando me viu ficou em total silêncio uma vez que a moça já tinha ido embora.
Não consegui segurar um sorriso.
- Anda trazendo suas garotas pra casa agora? Você não é disso pai.
Ele me lançou um olhar de reprovação e voltou a subir as escadas sem dizer nada, fui atrás dele.
- O que que houve? - perguntei.
- Você quer mesmo saber?
- Não...já deu pra deduzir...mas então quer dizer que você não deu conta?
- Cala a boca Vinícius.
Ele entrou no seu quarto e enrolou uma toalha na cintura.
- Deve tá com a cabeça em outro lugar...em outra pessoa...
- Você tá certo, tudo culpa sua.
Ele disse abruptamente se voltando para mim.
- Então é isso, tá tentando transar com os outros pra ver se passa vontade de transar comigo, pra ver se esquece nossa transa, tô certo
Eu tinha que provoca-lo, era inevitável.
- Significa que eu sou bom de cama né?
- Não vou entrar nesse assunto com você de novo, se você vai começar com esses joguinhos e essas provocações só pra irmos pra cama de novo pode ter certeza que não vai funcionar, já disse que o que rolou foi um deslize enorme e não vai mais acontecer, de forma alguma.
Ele estava completamente nervoso, sua voz alterada, as veias no pescoço saltadas.
- Mais cedo ou mais tarde vai acontecer sim, você sabe que vai...e vai ser você que vai me procurar...
Meu pai já estava completamente vermelho a ponto de explodir.
Ele me arrastou pra fora do seu quarto com uma brutalidade fora do normal, me largou no corredor e bateu a porta tão forte que achei que ia desfaze-la em mil pedaços.
- Boa noite pra você também! - gritei.
Tomei um banho demorado, bati uma pensando em Marcelo e em meu Pai e gozei escandalosamente, de propósito para que meu pai ouvisse.
Segunda-feira já tinha chegado e eu estava dentro da sala de aula, Marcelo não saia da minha cabeça, senti firmeza quando ele disse que não rolaria mais nada entre a gente e estava curioso pra saber como seria nossa convivência a partir de agora, uma vez que o nosso projeto de pesquisa ainda estava de pé.
Duas batidas fortes na porta da sala de aula me tiraram do meus devaneios. Uma das funcionárias da secretaria falou bem alto quando a professora abriu a porta:
- Vinícius Abrantes, o diretor Álvaro está te chamando na sala dele.
Não me preocupei, eu estava sempre na sala do diretor, recebendo alguma tarefa ou conversando sobre algum projeto. Me levantei e me dirigi até a sala da direção.
Abri a porta e a cara do diretor Álvaro era de indignação, professor Marcelo estava sentado de cabeça baixa em uma das cadeiras em frente a mesa do diretor, assim que entrei ele me lançou um olhar preocupado e balançou a cabeça devagar em negação.
Comecei a ficar nervoso. O clima na sala não era bom.
- Bom dia diretor...pediu pra me chamar?
Tentei agir o mais calmo possível.
- Sente-se - ele disse grosseiramente - será que o senhor pode me explicar exatamente o que é isso?
Diretor Álvaro virou a tela do seu computador para mim, mostrando o vídeo de uma das câmeras de segurança da biblioteca, câmeras que eu nem tinha conhecimento da existência. Na cena eu estava deitado sobre a mesa de madeira e professor Marcelo me fodia com força.
- Então Vinícius - ele reinterou - Tem algo a me dizer em sua defesa antes de eu expulsar os dois do meu colégio?
Se ferrou Vinícius . Bom também .
Conto maravilhoso, muito bem escrito, detalhado... perfeito... Espero continuação
Que delicia,manda o próximo capítulo.
Isto que dá serem jovens e impulsivo.Bem.Adorei.Você escreve muito bem,quase um profissional da ficção.Espero ansioso o desfecho.