Thiago, seu amigo, sempre foi bem calmo, tranquilo, nunca teve briga com ninguém. Sempre foi um dos mais altos da turma, fez amizade com Diogo depois vê-lo em apuros numa briga, onde o protegeu e passou a ser seu amigo desde então. De cabelos negros, o rapaz de pele morena exalava simpatia e elegância por onde passava.
Era costumeiro que um passasse o dia ou até mesmo dormisse na casa do outro, jogam conversa fora, jogam, riem... Suas mães são amigas, então, nunca problematizam, nunca havia dado nenhum problema mesmo, pelo menos não para Thiago. Acontece que Thiago estava um pouco confuso há uns dias, isso porque passou a ficar pensativo após sua namorada reclamar de algumas atitudes dele. Coisas como "Você dá mais atenção ao seu amigo do que a mim!"; "Seu amigo vai mais à sua casa do que eu, que sou sua namorada!"; "Vocês parecem mais um casal, por que não me troca por ele de uma vez?". Essas constantes reclamações fizeram com que ele pensasse na forma como tratava seu amigo Diogo. Será que as pessoas os veem assim? E se ele realmente estiver gostando dele? Com essas tantas perguntas ele acabou mudando um pouco o comportamento para com o seu amigo, se continha de tocá-lo e evitava contatos e alguns afagos que antes eram normais dos amigos.
Foi numa quarta-feira que Diogo foi à casa de Thiago para o fazer companhia, sua mãe estava viajando a trabalho desde o dia anterior, voltaria apenas na sexta-feira, então, deixou que Diogo pudesse ficar e passar a noite, até o dia que ela retornaria. Estava mais um dia comum, entre os amigos não havia acontecido nada, ainda. Quando Thiago desceu para pegar um suco, Diogo pensou em colocar seu plano em prática.
A verdade é que ele percebeu a forma estranha que o amigo estava o tratando, como se estivesse com medo de seus toques. Ele escondia de todos que é gay, sua mãe, muito religiosa, sempre o ensinou que homossexualidade era pecado, mal ela sabia que o filho tinha uma tara pelo melhor amigo. Desde que Thiago o defendeu naquela briga, Diogo acabou se apegando muito a ele e isso acabou se tornando uma atração e estava na hora de Diogo revelar o que sentia pelo amigo, que sempre estranhou ele, sendo tão bonito e cobiçado, não ter uma namorada.
Esperou Thiago voltar, com seu copinho na mão, bebeu um pouco e pôs a olhar o celular.
- Thiago, me dá atenção - com manha - preciso falar uma coisa para você.
Ele, entediado, olhou para o amigo, o perguntando o que queria. Diogo levantando-se e indo para frente de Thiago, se colocando bem em sua coxa esquerda, encarou-o e disse: "- Me dá um beijo?" E recebeu um leve empurrão do amigo, que riu sem jeito, tentando não parecer afetado pelo que disse. Insistiu ainda, tornando a se aproximar, queria provocar o amigo, era esse o seu jeitinho de ser. Thiago, que tentava não se abalar com o que o amigo fazia e falava, se deixava a rir e levar aquilo tudo na brincadeira.
- Me dá um abraço, então? - pediu o menor, de uma forma que o outro não conseguisse negar.
Mas Diogo era esperto, colou bem o corpo no outro, que logo se afastou. Pôde sentir a ereção do amigo, e como estava marcado. Era perceptível que ele tinha um pau bem grande, salivou de desejo. Sabia que Thiago estava negando aquilo tudo por medo, mas uma hora ou outra ele iria aceitar, bastava insistir, era isso que ele ia fazer. A forma provocativa que falava com o amigo o fazia desconfiar de alguma brincadeira, Diogo iria esquentar as coisas. Começou ficando em cima de Thiago, que deitado estava na cama, e segurou seus punhos com as mãos e pôs a encarar o amigo. Ora, Thiago poderia não ser um fortão, mas poderia tranquilamente sair de tal situação, porém, deixou.
A visão que tinha do rosto do amigo, tão perto, fazia-o quase perder a sanidade, até que, não aguentando mais, Thiago beijou-o, para a surpresa de Diogo, que não esperava que o amigo tomasse a atitude. O beijo se intensificou, Diogo, aproveitando o momento, roçava o quadril no do amigo, aumentando ainda mais o fogo que os dois estavam sentindo. Thiago segurava com firmeza a cintura do menor, beijavam-se como se fosse a última coisa que estavam fazendo na vida. Thiago tirou o blusão de seu amigo, revelando o dorso corpulento e alvo. Tirando agora, a sua própria blusa, trocou as posições e estava por cima agora. Imediatamente tirou a calça bem apertada do amigo e pôs a alisar o corpo de Diogo e beijou toda a sua extensão.
Não perderam tempo e tiraram logo todas as peças que faltavam. Diogo já se entregava ao seu amigo por completo, deixando-se todo a dispor do amigo, para que ele fizesse o que bem entendesse.
Thiago, aproveitando o momento único e tão esperado, não hesitou em deixar marcas pelo corpo do companheiro, pôs a dar um chupão à esquerda de seu pescoço, mordeu de leve a região, beijava o corpo alvo com todo o seu empenho, os gemidos soltos eram um combustível que alimentava ainda mais essa chama de desejo.
Tratando-se de Diogo, o menor não aguentava mais aguardar, posicionou-se de quatro, privilegiando o amigo com a visão perfeita de sua bunda lisa e durinha, o pau de Thiago latejou de tanto ardor que sentia. Linguou bem a entrada do amigo, era a primeira vez que alguém fazia isso com Diogo, e a sensação da língua molhada o fazia delirar.
Thiago posicionou bem o seu membro, roçando bem. Era uma tortura - tão prazerosa - para os dois, não aguentavam esperar mais um segundo, mesmo assim se deixavam provocar. O revirar de olhos seguidos de gemidos contidos e mordidas de lábios entregava o quanto Diogo queria aquilo, e Thiago já não aguentava mais e, finalmente, começou a enfiar o seu pau ao ânus do amigo.
O maior, extasiado com o ato, segurou-se para não machucar o amigo e esperou um pouco para que ele se acostumasse com o volume bem-dotado. Diogo sinalizou com um lento rebolar de quadril, logo Thiago deixou suas primeiras estocadas, estavam indo devagar, aproveitando bem o momento. Não fazia ideia de como o amigo pudesse ser gostoso e provocante naquela situação, gemendo baixinho, de cabeça baixa e todo empinadinho si, com um sorrisinho safado no rosto.
Passaram a acelerar as coisas, Diogo fazia um vai e vem gostoso com o quadril e Thiago metia com força, segurando o pescoço do menor, estava ficando mais quente e os espasmos nos dois corpos já faziam entrar em estado de grande tesão. Os estalos fortes dos corpos, como uma sinfonia do prazer, ecoavam pelo quarto, os dois amigos regiam com toda a excitação.
Passaram então e trocar posições, cavalgadas, de conchinha; tudo valeu para saciarem ainda mais o desejo que tinham um pelo outro. Chegando no ápice, agora Diogo por cima, cavalgava com força o amigo, o rosto do maior revelava que ele chegaria ao seu limite, então, iniciou uma masturbação quase no mesmo ritmo das cavalgadas, enlouquecendo de vez.
Foi então que gozaram, e, um, do ladinho do outro, trocaram os olhares que deixavam bem claro: eles se amavam. Ofegantes, selaram um beijo e agora teriam certeza que ficariam juntos.
que conto perfeito <3
Votado - Delicia de descoberta...
Como é linda a descoberta do amor entre machos. Bjs