Olhou com estranhamento as paredes do quarto ao acordar. A decoração esmerada e feita de acordo com o seu gosto não mais dizia nada para ele. Estava com 25 anos e as vezes sentia um peso enorme nos ombros. Muitas vezes se perguntava olhando para o espelho o que lhe faltava e sua esperança de ouvir a resposta em alto e bom som era sempre em vão, apenas um silêncio que deixava mais perguntas do que respostas. Em alguns dias ficava por longos períodos olhando para a estrada de ferro que cortava a pequena cidade e não sabia por que se sentia tão atraído por aqueles trilhos que pareciam não terem fim. Tinha saído poucas vezes da cidade. Nas poucas vezes que foi à capital se perguntou se seria capaz de viver numa cidade daquele tamanho que para ele parecia um oceano onde com certeza seria fácil se afogar.
Saiu da cama, arrumou meticulosamente o leito onde esteve deitado por muito tempo, abriu a janela e olhou a paisagem que cercava a casa confortável onde morava com os pais. Respirou profundamente o ar puro da manhã, admirou os raios solares que iluminavam a paisagem definindo como seria intenso aquele verão. Tomou um banho reconfortante para um despertar completo e em seguida fez uma refeição matutina muito agradável. Era período de férias escolares então não teria com o que se preocupar com relação a trabalho, era professor e as vezes também se perguntava o porquê? Talvez por falta de opção já que os cursos disponíveis na cidade não eram em grande número o que limitava bastante os sonhos e projetos profissionais.
Tinha marcado um encontro com seu namorado Marcos que morava na capital, estava de férias e viera passar um período na cidade como sempre fazia afim de ficarem juntos e curtirem o relacionamento que já durava muitos anos; mais precisamente desde que eram adolescentes curiosos na descoberta das brincadeiras sexuais. Nunca parou pra pensar se amava realmente o seu namorado ou se apenas se acostumara a estar com ele. Não podia negar que era sempre muito bom quando estavam juntos mas as vezes tinha a impressão que era bem mais amado do que realmente amava. Recebia muito mais do que doava de si mesmo. Não podia reclamar.
Fez várias tarefas e resolveu alguns problemas da rotina diária e no final do dia, já anoitecendo, se arrumou com bastante cuidado, se perfumou e foi ao encontro de Marcos que estava sozinho na casa dos pais já que os mesmos estavam na fazenda da família onde passavam longos períodos.
Marcos o recebeu na porta com um sorriso largo e os olhos brilhantes de sempre. Nem bem entrou e já se atracaram num beijo quente e provocante. Não se viam há quase 90 dias e o tesão e a saudade se confundiam naquele abraço e beijo prolongado. Quase não se falaram! Marcos o puxou em direção ao seu quarto onde começaram a se despir como desesperados soldados voltados da guerra. A língua de Marcos percorreu todo seu corpo e sua boca quente abocanhou seu membro duro e reto engolindo até o talo como criança chupando um picolé. Sentia seu pau no fundo da garganta do namorado que gemia de prazer enquanto engolia seu pau grande e grosso, muitas vezes se perguntava: como era possível respirar com um pau grande como o seu atolado até a garganta? Começou a beijar o pescoço de Marcos descendo sua língua pelas costas do namorado sentindo sua pele se arrepiar por inteiro enquanto passeava pelo seu corpo. Abriu as bandas da bunda de Marcos que estavam com uma marca sensual de sunga mostrando o quanto ele estava aproveitando o verão se bronzeando nas praias da capital. Marcos tinha uma bunda empinada e redondinha que o deixava maluco. Meteu a língua naquele rego gostoso e ouvia o gemido alto de prazer, brincou com a língua ao redor do buraquinho do namorado que se abria inteiro para receber aquela carícia molhada. Enfiava a língua forçando a entrada no rabo guloso do namorado, seu pau cada vez mais duro babava de tesão chegando a pingar sobre os lençóis. Quando sentiu que o rabo de Marcos estava completamente molhadinho e piscando de desejo começou a pincelar seu pauzão duro no rego do putinho que pediu desesperadamente para ser penetrado. Começou a forçar a cabeça do pau no buraco faminto e foi penetrando lentamente aquele cuzinho quente até que sentiu seus pentelhos encostarem na bunda do outro percebendo que já estava com o pau completamente dentro do rabo do putinho que gemia alto, quase gritando de prazer. Começou a entrar e sair aumentando o ritmo até começar a bombar com força o cuzinho de Marcos que pediu pra ele não parar e meter mais forte. O barulho dos corpos se chocando eram um tesão quase insuportável de controlar e ele percebeu que logo gozaria enchendo seu namorado de porra. Continuou bombando por mais alguns minutos e virou o namorado de frente pra ele deixando-o na posição de frango assado. Socou sem dó no rabo dele sentindo suas pregas ao redor de seu pau comprimindo a cabeça que dava sinais de gozo farto. O namorado começou a tremer o corpo gemendo e respirando descompassado dando sinal de que iria gozar. Se abraçaram num beijo quente e ambos gozaram juntos, ele enchendo o rabo do namorado de leite quente e o namorado lambuzando a barriga dos dois com um banho de porra acumulada.
Se recuperaram do transe da foda intensa. Tomaram banho e fizeram uma comidinha gostosa para jantarem. Conversaram a madrugada toda sobre os últimos acontecimentos e novidades na vida dos dois. Ele percebia que naquela conversa apenas Marcos tinha novidades interessantes, ele se sentia narrando um filme repetido ao falar de suas novidades, sentia aquela sensação de inadequação e vazio que as vezes o acometia, como se sua história precisasse de novo cenário pra acontecer. O namorado era atencioso, carinhoso e o sexo era perfeito mas o vazio sempre persistia. Decidiram dormir juntos e ao despertar ele resolveu ir pra casa pois precisava resolver algumas coisas para os pais que pareciam sempre precisar dele cada vez mais.
Ao passar pela ferrovia que cruzava a cidade perto de sua casa parou mais uma vez e ficou olhando e perguntando a si mesmo se no final daquela ferrovia haveria um lugar onde talvez o cenário de sua história pudesse se desenrolar de maneira diferente. Tomou uma decisão: Iria largar tudo e ir embora o mais rápido possível. Tinha que tentar novas possibilidades, tentar preencher aquele vazio e talvez encontrar respostas. Entrou no quarto e, pegando sua mochila grande, começou a colocar peças de roupas e objetos pessoais que levaria na sua empreitada em busca de si mesmo.
A mãe o chamou e ele escondendo a mochila no guarda roupas foi atendê-la. Ela pediu para ele resolver algumas coisas no centro da cidade e seu pai aproveitando também lhe passou algumas tarefas. Voltando para casa à tarde recebeu um telefonema de Marcos que lhe jurou mais uma vez amor eterno e disse estar lhe esperando para mais uma noite de sexo ardente. Foi até a janela. O sol ainda brilhava forte no céu. Olhou o horizonte, desfez a mochila guardando suas roupas de volta nas gavetas e cabides e jurou pra si mesmo que iria embora assim que o outono chegasse.
PRECISAVA ESCREVER SOBRE ESTE TEMA
LEIAM E COMENTEM ISSO NOS DEIXA MUITO MOTIVADOS A ESCREVER MAIS.
OBRIGADO A TODOS PELO CARINHO DE SEMPRE.