Na quarentena, no mesmo que meu pai fortão - Final
*Depois de mais algum tempo, trago a conclusão desse conto. Não deixe de votar e comentar! *Espero que gostem e gozem muito lendo! ... Dei uma sugada forte naquela maravilha. Pressionei com meus dedos. Seu Atila urrou alto e apertou minha cabeça contra ele. Joguei meu corpo um pouco pro lado. Troquei o peitão esquerdo pelo direito. Mordi, engoli e mamei como se a cura do coronavírus dependesse daquilo. Segurei ele com desespero pelas costas torneadas. Meu pai me apertou de novo, agora pelo pescoço, quase me fazendo engasgar: - Vai me deixar todo chupado, né? Aaaah! Vai me encher de marca, seu viadinho! Huuuum! Aproveita que sua mamãezinha vai ficar fora até o fim de semana... Issooo! Tira leite da teta do paizão se for capaz, Davizinho. Huuuuuuum! E eu continuei aquela ordenha desvairada, como se realmente fosse possível ser amamentado pelas mamadeiras saradas de macho maduro do meu papaizão, ali mesmo, com ele sentado no chão da sala e eu em seu colo. Meu pinto parecia que ia explodir em porra a qualquer momento de tão excitado. De novo! Era nosso segundo dia a sós naquele início de pandemia, e eu já tinha gozado várias vezes nos braços do meu próprio pai. E as coisas ficaram mais intensas, gradativamente. Não esperávamos mais anoitecer. Acabávamos nos pegando e nos entregando a um prazer proibido e alucinante em vários momentos durante o dia. Era dar uma pausa no trabalho, e eu já ia atrás dele igual uma cadela no cio. E seu Átila não me rejeitava, ao contrário. Várias vezes era ele quem vinha até mim, como um cachorro sem vergonha, sempre perguntando algo do tipo "Como tá aí na startup?". Papo furado que acabava em pegação, óbvio. Descarado, o velho me comeu não só na sala e no banheiro, mas também na cozinha e pediu abertamente pra batizar os cômodos que faltavam. Falei que no quarto da mamãe eu não teria coragem. - Bobagem... Ele me chupava no pescoço, no propósito de me marcar também, enquanto terminávamos um banho juntos. Depois, sussurrou: - Duvido que você nunca tenha dado pra macho casado no quarto dele! Eu ri baixo: - Não vou negar que já rolou... Mas ele não era casado com a minha mãe, né, pai! Ele riu e me beijou. De um jeito carinhoso, sedutor. Nossas respirações se misturaram. E, após tanto sexo, eu só queria segurá-lo pelo pescoço, acariciar sua barba e sentir sua força me envolver e me proteger. ... Na manhã de sexta, finalmente navegamos em águas mais tranquilas no meu trabalho. Na pausa pro lanche da manhã, comentei com meu pai, que varria a cozinha. - Ótimo! – ele reagiu – Nem vai ter aquele monte de reuniões hoje, então? - Quem dera... Lá pelas 11h30, vai rolar uma. Mas acho que vai ser de boas. E vou precisar só escutar. Falar mesmo, só se pedirem! - Huuum... – ele sorriu sacana - Entendi. Me aproximei e peguei no cabo da vassoura: - Que cabo comprido, né? - Parece o meu, não acha? Eu ri. Nos beijamos rapidamente. Voltei pro quarto com meu sorriso bobo e pude trabalhar relaxado. Logo no começo da reunião, liguei o microfone, cumprimentei a todos e coloquei no mudo. A essas alturas, ninguém mais ligava a câmera em reuniões. Amém! Métricas, metas, KPIs, churns... Os papos startupeiros diários. Então, percebo que não estou mais sozinho no quarto. Dou de cara com meu pai sem camisa, o zíper do shorts aberto, o pau meia bomba pra fora. Boquiaberto, o encarei. Ele fez sinal de silêncio com o dedo e continuou a se aproximar de mim. Expliquei: - Eh... tá no mudo aqui, mas, pai... - Melhor ainda! – ele respondeu. Sem o menor sinal de pudor, o velho me pegou pela nuca e me fez abocanhar tudo de uma só vez. O vi revirar os olhos, lamber os lábios e se deliciar. - E qual a expectativa para os próximos meses, afinal? - era um coordenador falando na call, enquanto eu sentia o sabor da rola do meu progenitor. - Vamos continuar intensificando nossas vendas e renegociações. – respondeu uma das sócio-proprietárias. – O nosso ramo, felizmente, não está sendo tão afetado. - Vai, filhão! Mama o papai do jeito que só você sabe... Huuum! Você é um péssimo colaborador, hein? Aquele sessentão safado estava curtindo ao extremo aquela mamada no meio do meu expediente: - Aaaah, caralho! Tá mega distraído aqui... - Na verdade... – coloquei a pica pra fora – Eu sou um... – lambi o saco - colaborador beeeem aplicado. – e engoli as bolas com vontade. Meu pai urrou alto, se soltando ainda mais. Me segurou pelos ombros e fez seu pau pulsar e soltar um pouco de baba no meu cabelo. Seu cheiro de reprodutor me inebriava. Mesmo assim, consegui escutar o que diziam. - Infelizmente, projeções confiáveis sobre a duração da pandemia estão beeem desanimadoras. – explicava uma coordenadora – E a gente ressalta: não vamos levar em consideração o que o governo diz, mas sim a ciência. - Puta, que merda. – resmungou meu pai, revelando também ter escutado – Pelo menos... Aaaaah... a gente pode curtir enquanto essa situação de merda durar... aaaah, Davizinho! - Vai me dar leitinho, pai? – lambi sua virilha - Huuum! Tem que ser logo, que a reunião vai acabar... – chupei demoradamente sua glande – Huuuu-uuu-uuuum! - Ah, como você mama gostoso, meu filhinho puta! Mas deixa... Melhor guardar pra depois! - Então é isso, pessoal. Vamos ficar atentos a tudo que foi discutido aqui... - anunciou a sócia, encerrando a reunião. Todos começaram a dar tchau. Suguei a pré-porra fazendo barulho. Liguei o microfone: - Valeu, time! Desliguei, e engoli o pintão do meu pai uma última vez. Ele gemeu alto: - Seu louco! Quase que escutam. Coloquei tudo pra fora e beijei a cabeçona vermelha: - Você que começou me chamando de mau colaborador... Chega! – ajudei ele a se recompor e se vestir – Melhor guardar pra depois. ... Ao final do dia, raspei a barba, meu corpo todinho e tomei um belo banho. Caprichei na higiene íntima, coisa que eu fazia sempre, mas mais ultimamente, pra agradar ao seu Átila sempre que ele quisesse. Escutei a máquina de lavar trabalhando e estranhei. Normalmente, meu pai a usava durante o dia. Depois, passei meu melhor perfume, me ensebei de óleo, coloquei uma regata bem cavada e, sem nada por baixo, um shorts jeans “novo”. Entre aspas, pois fiz a partir de uma calça que tinha ficado agarrada nas pernas – um alerta de que precisava seguir firme com os exercícios em casa, já que meu peso estava aumentando com o isolamento. Já na sala do apartamento, estranhei não avistar meu coroa da pica viciante: - Pai? - Oi... Tô aqui lavando roupa. Caminhei até a lavanderia e, não sei como eu ainda me surpreendia com suas sacanagens, mas fiquei de boca aberta com meu progenitor peladão, já ereto, socando uma, na frente da máquina. Me olhou no fundo dos olhos, sem dizer nada. Não precisava, aquilo era mais explícito que qualquer intimada. Sentei na sua frente, encostado na máquina, que, naquele momento, estava parada, com uma toalha grossa em cima. Tirei a rola da mão dele e coloquei na minha, trazendo-a de encontro com meu peitoral. Passei sua glande babona por um mamilo meu e, depois, pelo outro. - Puto! – ele falou firme, ainda que baixo – Você é um puto! Você me deixa louco! – e cuspiu no meu rosto. Ri descontrolado, lambendo seu cuspe como pude. Brincamos um pouco de espanhola, apesar dos meus peitos não serem grandes o suficiente (ao menos ainda, rs) para ensanduichar totalmente um pau. Quando fiz menção de engoli-lo, seu Átila me puxou pra cima, me prensou contra a máquina e a colocou na opção de enxague. Quando pensei em comentar algo sobre o ritual fetichista de me comer em cima dela, meu pai me lascou a língua na boca. Me devorou em mais um amasso. Eu apenas correspondi. Ele me dominava pela frente. A máquina, grandona e um pouco antiga, me estimulava minha bunda por trás, se mexendo muito. Abaixei o shorts. Nossos pênis famintos se encontraram. O fabricante e o fabricado. Sem limites, meu pai me colocou de costas e me fez ficar de frango assado em cima da máquina. Caiu de boca no meu cu. Chupou muito, com fome. Me babou inteiro. Não resisti e gemi alto, bem fêmea. Se os vizinhos escutaram? Foda-se. Quem ia imaginar que eram pai e filho? Na ponta dos pés, meu pai me encaçapou ali mesmo, beijando profundamente. Me senti num filme pornô completo. Só que, diferente de uma produção audiovisual, e mesmo com o apoio daquela toalha fofinha, sentimos um certo incômodo. - Vamos pro quarto? – ele sugeriu. - Aham. – concordei mordendo o lábio. - Pro meu quarto, Davizinho... - Pai... - Pro quarto do papai, vamo? – ele sussurrou sacana, persuasivo. - Nã-ão... – gemi bem vadia, na verdade, concordando. Demonstrando sua força e domínio, como já era de rotina, seu Átila me carregou, sem tirar o pau duríssimo e pulsando de dentro de mim. Me levou pra cama da minha mãe e, cuidadosamente, posicionou nossos corpos ali. Optei por não pensar em nada, nem olhar pros lados. Apenas fechei os olhos, concordei e dei com vontade pro meu pai. Nos primeiros minutos, de frango assado mesmo. Depois, ele me virou de bruços e socou forte. Apertei as colchas, gemi alto, falei que ele estava me arregaçando. - E não é assim que você gosta, hein? – ele chupou minha orelha direita e perguntou grosso, baixo – Não é assim que você gosta, meu Davizinho descarado e vadio? - É! – respondi ofegante – É assim que eu gosto, paizão lindo! Paizão gostoso, meu macho, meu safado... E me beijou de língua, lambeu meu rosto, minha testa e acho que até meu nariz. Nós não só transamos. Nós nos entregamos aos instintos mais primitivos. Se existe algo mais tesudo e, paradoxalmente, errado que dar pro próprio pai nos aposentos da mãe, eu desconheço. Gozei litros, mordendo um travesseiro pra abafar meu grito, enquanto ele ainda estocava seus 21cm na minha cuceta. Sim, meu rabo tinha virado buceta nas mãos do seu Átila. E eu estava completamente apaixonado por ele. Senti uma dor no peito ao perceber isso, mas voltei toda minha energia pro esfíncter. Fiz as paredes do meu reto acolherem toda aquela trozoba e, na sequência, todo o leite paterno. Com afinco. Era como se, ao contrair tanto o meu rabo, eu confessasse veladamente que não amava mais meu pai somente como pai. Era algo mais. E ele urrou alto ao terminar, também tocando o foda-se pra vizinhança. Soltou seu corpo por cima do meu, molhado de suor, muito quente. Acolhi seu peso, busquei suas mãos. Entrelaçamos os dedos e nos beijamos sem língua, com carinho, cuidado. As respirações exaustas. Ficamos assim por um bom tempo. Acabei cochilando. ... Acordamos e tomamos um banho juntos, bem mais civilizados. O admirei em silêncio. A espuma e a água escorriam pelo seu rosto - que, pra mim, havia se tornado o mais lindo -, por sua barba malfeita e por cada músculo do seu corpão machudo. Um verdadeiro espetáculo! Depois, encomendamos quilos de comida árabe e abrimos um vinho. Comemos juntos, sentados lado a lado na mesa de jantar. Eu tentava interpretar cada carícia, cada toque, inclusive os mais sexuais. Será que ele também sentia algo a mais por mim? De barriga cheia, abraçados no sofá da sala, trocamos algumas confidências. - Eu achava que não ia rolar nada real... – ele confessou – Achei que tanto você quanto eu... Que a gente ia ficar só na fantasia, saca? - Sim... – concordei – Acho que a gente realmente tá quebrando um tabu aqui. - É! Saquei tuas olhadas, joguei aqueles verdes no dia que a gente tava treinando na sala... E você pegou. Eu já tinha manjado essa tua bunda linda tantas vezes, caralho... – ele riu – Mas parecia ser só um desejo íntimo, desses que a gente nunca fala sobre. Não achei que um dia ela seria minha. - Bom, agora ela é... - É...? - É, toda sua. E nos beijamos. Dormimos abraçados na cama dele. Era muito mais confortável. E, não tinha mais como eu negar, excitante. Tínhamos que aproveitar bem, pois minha mãe já havia confirmado que voltaria pra casa no sábado à tarde. Acordamos de manhãzinha, com muita sede. De água e de prazer. Após zerarmos a garrafinha do meu pai, acabamos nos beijando, nos abraçando. Nos sarrando e rolando pela cama até amanhecer. Desejei que aquele momento não acabasse nunca. Óbvio que eu queria que minha mãe voltasse pra casa, que a pandemia se resolvesse (nessa fase, todos achávamos que duraria pouco), que nossa vida voltasse ao normal. Mas naquelas horas que passamos ali, naquele dia, desejei que a o mundo acabasse. Com a gente assim, aos carinhos, beijos, toques e risadas. Quando o sol já estava quente, parei meu corpo, de barriga pra cima, olhos fechados. Senti meu pai deslizar as mãos pelo meu quadril, enquanto beijava e chupava meus mamilos. Que gostoso, puta que pariu! Ele foi descendo, lambendo minha barriga. Mantive os olhos fechados. Senti meu coração e meu pau e pulsarem na mesma intensidade. “Pai, eu tô apaixonado por você!”, confessei mentalmente. Ele aumentava a intensidade das lambidas e passadas de mão por todo meu corpo. “Vou falar!”, concluí num impulso. Então, me tremendo, comecei a dizer: - Pai..., eu... aaAAAH, caralho! Fui interrompido da forma mais inesperada: meu progenitor estava engolindo meu pau, lambendo cada centímetro dele com aquela língua enorme e quente. Era a primeira vez. Abri os olhos rápido e vi seu Átila – ao contrário de tantos homens que se descobrem fazendo sexo oral – a atravessar a última barreira comigo. Um pouco desajeitado, mas com toda a vontade de aprender, ele afundava meu membro na garganta, imitando todos os movimentos que eu já havia feito nele. Foi incrível. Dei algumas instruções. Ele atendeu todas. Gozei em questão de minutos. Ele tentou engolir, mas, sozinho, não conseguiu. O puxei rápido para os meus braços e o beijei. Faminto pelo meu próprio néctar, lambi tudo o que escorria pelo seu queixo. O abracei com carinho e agradeci. - É o mínimo que você merece, Davi... – ele respondeu. E riu – Você é o melhor amante homem que eu poderia arranjar. O abracei carinhoso, rindo feliz em ouvir aquilo. Porém constatei: eu era amante do meu pai. Confessar aquela paixão poderia comprometer nossa relação. E no meio de uma quarentena, o que era pior! Então, resolvi me calar e tentar falar dos meus sentimentos apenas com meu gestos e entregas. Mesmo que ele não entendesse nada. ... Como vocês podem imaginar, as coisas entre meu pai e eu ficaram mais devagar nos meses seguintes. Além dele voltar pro quarto – e pra vida sexual – da minha mãe, o clima bucólico de inverno, somado ao prolongamento da pandemia, não foi nada fácil de encarar em São Paulo. Segui com muito trabalho também. Trocas de olhares, carícias de mãos e pés por baixo da mesa, beijos e mamadas escondidas no meu home office improvisado. Isso tudo nunca me faltou por parte do seu Átila. Mas eu precisava de mais, e não só no sentido físico e sexual. O contraditório afastamento que havia se dado entre nós só fez meus sentimentos aflorarem. Eu o amava. Não era só uma paixão, e não ia passar quando a pandemia acalmasse. Era amor de verdade. Meu pai é bonito, maduro, esperto, másculo, musculoso, bem humorado, bem resolvido economicamente. E ótimo de cama. Seu único erro, na minha percepção, havia sido seu posicionamento diante de questões, que, com o corona e com a situação do país, ele havia repensado drasticamente. O resto, eu conseguia relevar numa boa. Ou seja, seu Átila era o homem dos meus sonhos! Ali, bem debaixo do meu nariz, praticamente a vida toda. E só então eu tinha percebido. Aquela descoberta me fazia rir e chorar sozinho. Afinal, ele já tinha um amor. A minha mãe, a que eu sempre amei, respeitei e jamais ia querer magoar. Não desejava assumir o lugar dela na vida do meu paizão. Sempre ouvi falar em gays que tiveram paixões avassaladoras jamais assumidas. Que, em segredo, dividiram homens com mulheres e seus filhos por anos. E sempre achei absurdo que algo assim pudesse acontecer comigo. Entretanto, agora, eu estava disposto. Tudo bem ser o outro! Tudo bem jamais poder assumir que amava alguém. Queria sentir aquilo intensamente, desde que fosse correspondido. E, com a chegada do dia dos namorados, eu estava mais sentimental e mais decidido a tirar aquilo a limpo que nunca. Encomendei online um vinho. O favorito do seu Átila. Pedi pro vendedor embalar da maneira mais discreta. Fui atendido e, na véspera do dia 12, recebi meu pacote. Minha mãe viu eu levando-o pro quarto, com todo o cuidado. Talvez ela achasse que era um brinquedo sexual, devido à carentena. E eu até tinha um mesmo, recebido semanas antes, risos. Não transava com meu pai há algumas semanas, e precisava aliviar, né. Mas voltemos ao importante! Naquela manhã de sexta, me desloguei de redes sociais, pois não estava a fim de ver casais – inclusive alguns que flertavam comigo em segredo – postando fotos com legendas monogâmicas forçadas. Minha mãe já havia contado que faria um jantar pro meu pai, ansiosa por trocar presentes com ele, e me pediu pra ficar no quarto após o expediente. Concordei, mesmo sofrendo um pouco em silêncio. Ele parecia não ter feito ou comprado nada pra mim. Que ridículo! Eu queria que meu pai me considerasse seu namorado, mesmo sem jamais ter confidenciado meus sentimentos a ele. Concluí que deveria beber aquele vinho escondido sozinho, ficar de porre e dormir cedo. À tarde, montei um bom lanche pra mim, que durasse a noite toda, e levei pro quarto. O dia de trabalho foi tranquilo. Às 18h em ponto, desliguei tudo e malhei ali mesmo, trancado no quarto. Depois, fui pro banho. Escutei meus pais falando baixinho, no maior clima de namoro. E fiquei estranhamente feliz por eles estarem bem. Quem sabe eu estivesse enganado sobre mim mesmo. Aquele amor platônico pelo pai que me comia ia passar. Acabando a pandemia, eu ia conhecer alguém possível, certo? A gente ia parar de se pegar e, dali um ano, eu também faria parte de algum casalzinho bem boiolinha postando fotinha junto no Insta. Por volta das 22h, comi o restinho do meu lanche. Eu estava com uma roupa bonita, arrumado pra mim mesmo, ritual que repetia há algum tempo. Nada de descuidar da aparência. Com ou sem amante sob o mesmo teto. Olhei pro vinho escondido embaixo da escrivaninha, decido tomá-lo. Nisso, a porta do quarto se abriu. Era o meu pai. - Ué... – cochichei. - Shiu! – ele fechou a porta – Ela pegou no sono no sofá... Ele explicou no seu tom de voz de sessentão travesso: - Exagerou no vinho. Meus batimentos começaram a aumentar. Meu pai começou a me encarar. E a sorrir: - Você tá lindo! Devolvi o sorriso. Observei que ele também estava arrumadinho e com a barba aparada: - Olha quem fala... Sem dizer mais nada, nos beijamos. Calmos, carinhosos. Ele pegou minha mão direita e a fez deslizar pela sua barriga até chegar no pacote. Não nesse, leitor safado! Era um chocolate que estava escondido por dentro da roupa dele. O meu favorito. Parei de beijá-lo. Peguei aquilo meio incrédulo. E, então, ouvi: - Feliz dia dos namorados, Davi. Meu Davi! Meu olhos arderam. Me senti uma poc romântica e besta. Fiz de tudo pra não chorar. Mas ele percebeu: - Que foi? Errei de chocolate? - Não! É esse mesmo. É que... eu achei que... que você não me considerava assim, pai. Ele me olhou no fundo dos olhos: - Como não? Esqueceu daqueles dias maravilhosos que vivemos com a sua tia aqui? Ou quando a sua mãe foi levar ela em casa? Se aquilo não é igual um namoro... Se essa loucura que a gente faz sempre que pode não é um delicioso relacionamento às escondidas... Não sei mais o que é então, meu Davi lindo! - Pai! – eu o abracei apertado – Pai, eu... eu te amo! - Eu também te amo! - Eu te amo como homem, pai! – minha voz embargou. - Eu também te amo como homem, filho! – a voz dele embargou. - É sério? - É sério! - E como vai ser agora? E quando a pandemia acabar? - Eu não sei, mas eu não quero parar. Quero poder te amar... sempre! Nisso, voltamos a nos encarar. - Você é um espetáculo de homem, pai. Você é tudo que eu sempre quis! - E você é o tipo de amor que eu nem sabia que queria... Mas que bom que me aconteceu, meu filho... Meu filho lindo! Nos beijamos de língua, apaixonados. Ele parou rindo. Eu estranhei: - O que foi agora? - Você aí... Chorando por causa de um chocolate. Você não acha que merece mais que isso, Davizinho? Eu nem tinha me tocado. Minha autoestima estava abaixo de zero, minutos atrás. Foi quando meu pai tirou uma caixinha de um bolso da sua calça. Tapei a boca segurando o grito. Era de uma loja bem carinha. Ele disse: - Quero que você use isso sempre que estiver sozinho. Quando você enfim voltar pra sua casa, o que não vai ser agora, mas nem fudendo... Eu ri concordando. Ele continuou, abrindo a caixinha: - Sempre que estiver com ela, quero que você pense em mim. Em nós. E no nosso amor secreto que começou nessa quarentena fodida, nesse mesmo quarto apertado aqui. Era uma pulseira linda, de ouro mesmo. Ele confessou que não era pra eu me sentir mal, mas tinha comprado uma joia pra minha mãe também. Compreendi e explanei: - Pai... Eu só quero poder te amar também! Não quero me comparar a minha mãe. Jamais. - Eu também só quero poder te amar, Davi! E fazer o que a gente faz gostoso sem culpa nenhuma... Eu amo você, mas eu amo ela também. Não sei explicar, porque parece putaria, e até deve ser mesmo... Mas eu amo vocês dois de jeitos diferentes! - E tá tudo bem, meu pai lindo! Meu pai macho! - Meu Davizinho! Só meu... Demos um amasso de língua, quente, apaixonado. Lembrei do vinho e, radiante com o presente, meu pai foi pé ante pé até a cozinha. Voltou com o abridor e, em questão de segundos, tiramos nossas roupas, sem pensar. Dividimos aquela bebida na garrafa mesmo. Passamos um da boca pro outro. Nos molhamos nos beijando e rindo baixo. Em seguida, ele me colocou de quatro na cama e despejou um pouco de vinho no meu rego. Tremi e gemi fino. Ele abocanhou tudo e enfiou a língua no meu cuzinho. Transamos rápido, mas muito gostoso. Meu pai me cobriu como o machudo reprodutor que é, lambeu todo meu rosto, segurou minhas mãos forte. Trocamos vários “eu te amo”, sinceros e sussurrados. Quando ele estava terminando de me leitar e eu sentindo cada gota do seu esperma quente nas minhas entranhas, ouvimos minha mãe chamá-lo. Nos encaramos assustados, rindo de nervosos. Ele respondeu: - Já vou, mulher! Vai indo pro quarto... Ela pareceu concordar. Ouvimos a porta do quarto deles fechando, enquanto nos recompúnhamos. Ele me deu um último beijo: - Delícia de foda. Não esquece que o papai te ama. - Nem você me esquece, pai... – respondi deitado, admirando-o se vestir. Fiquei ali, fedendo a vinho caro, admirando minha pulseira e suspirando feliz. ... No final de outubro, finalmente voltei para o meu apartamento e retomei quase toda minha rotina. A academia presencial, apesar de não me inspirar muita segurança ainda, tem feito toda a diferença na minha forma física e no meu humor. O trabalho vai bem e, mesmo diante das incertezas e irresponsabilidades que vivemos nesse país, estamos confiantes com 2021. Por ser de grupo de risco, meu pai optou por não voltar pra academia antes de se vacinar. Mas ele não precisa, afinal o filhinho caçula dele também malha e o acompanha em treinos ao ar livre 3 vezes na semana... Apesar da distância entre nossas casas, esse tem sido pretexto perfeito para nos encontramos com frequência! A gente só precisa dar uma maneirada nos agachamentos que faço em locais públicos... Não só pelos meus shorts curtos e agarrados, mas porque minha coordenação motora às vezes falha, sabem? E meu paizão precisa ficar atrás de mim... Sustenta minha coluna, me segura pelos meus peitos (alisando discretamente meus mamilos) e agacha junto, encaixando seu volume nos meus glúteos empinados. - Isso... Assim...! Olha... Melhorou muito essa posição, filhããão! Ainda não sabemos quando vamos sair desse limbo de pandemia. Mas meu pai e eu sabemos que vamos sair juntos. E em segredo, para podermos nos ver, transar e nos amar cada vez mais. ... *Se você chegou até aqui, é porque curtiu! Vote e deixe um comentário. Obrigado e até a próxima!
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Pedrosilva, adorei o comentário! Mrjoutjout, eu já criei esse tipo de final em outros contos que ainda vou repostar aqui... Mas nesse eu não vi sentido, já que o Davizinho se descreveu como passivo convicto desde o início! Obrigado a todos que estão comentando e votando.
Comentou em 18/01/2021
caralho, que final foi esse? adorei acompanhar a saga do davizinho e o seu átila, um macho coroa viril e pauzudo que sempre tem leite pro filhão. votado irmãozinho!
Rapaz, você faz eu me sentir culpado por achar uma história como essa tão excitante. E isso requer muito talento. Parabéns.
Achei que o Pai ia dar o cuzinho pro Davi, de modo a selar a união! Mais uma vez, excelente historia...