O PACTO - PARTE FINAL

Desci do avião de transporte na base Campbell e corri para o ônibus de traslado; em poucos minutos estava dentro do trem a caminho de casa; e qual não foi minha surpresa quando Suzette sentou-se ao meu lado. Ela estava deslumbrante em um vestido florido de alças, sapatos de saltos altos brancos, com os cabelos soltos e um enorme sorriso.

-Não aguentei esperar por você! Precisava te ver e estar ao teu lado – ela disse antes de me abraçar e me beijar tanto que quase me sufocou – Não vamos para casa! Os rapazes, finalmente, consertaram o seu Buick! Ele está estacionado perto da estação.

Suzette viu que suas palavras iluminaram meu rosto e nos abraçamos afetuosamente; descemos na estação e pegamos o meu velho carro; dirigi até sair da cidade e depois rumei para um velho motel de beira de estrada. Entramos no quarto como dois colegiais insanos; quase rasguei o vestido de Suzette e ela não perdeu tempo em arriar minha calça e pôr-se de joelhos, beijando e lambendo meu sexo rijo.

Gritei ao sentir-me engolido pela boca ávida de minha parceira, acariciando seus cabelos e deixando que ela me usasse o quanto quisesse. Depois de algum tempo, consegui ficar nu e fomos para a cama onde usufruímos mutuamente de nossos sexos quentes; eu beijava, lambia e sugava a vulva de Suzette, ouvindo seus gritinhos e gemidos de prazer, provas dos orgasmos que eu proporcionava a ela.

Suzette mostrava-se mais atirada que antes e logo estava me cavalgando, com seu corpo subindo, gingando e depois descendo sobre o membro em riste, fazendo com que ela gozasse ainda mais e mais; ergui meu dorso e segurei seus peitos, sugando seus mamilos e chegando a mordiscá-los levemente.

Em dado momento, eu a segurei firmemente pela cintura e fiquei de pé sobre a cama e Suzette me enlaçou com as pernas; com uma mão sob suas nádegas e a outra em suas costas passei a golpear de baixo para cima, jogando o corpo de Suzette em sentido oposto, oportunizando uma penetração ainda mais profunda e um prazer que redundou em mais orgasmos tão veementes reverberando nos gritos ensandecidos que quase a deixavam sem ar para respirar.

Em nenhum momento, eu queria parar, pois o desejo por Suzette era incontrolável, mas percebi que ela estava extenuada e por isso, pus-me de joelhos e a fiz deitar sobre a cama, passando a foder com movimentos pélvicos mais cadenciados. Fiz isso por muito tempo, até que, por fim, entreguei o jogo, gozando volumosamente dentro dela. Cada jato de esperma projetado fazia Suzette contorcer-se como se um novo orgasmo arrebatasse seu corpo.

Deitei-me ao lado dela e ficamos conversando por algum tempo; tive vontade de contar a ela sobre Vicky e eu, mas achei que não seria aconselhável; trocamos carícias e beijos até eu confessar que estava faminto; ela me beijou longamente dizendo que tinha fome de mim; dei uma rosada gostosa e lembrei que tinha visto uma pizzaria na estrada; disse a ela que iria até lá comprar algo para comermos. “Pode ir, mas não demore! Preciso de você aqui comigo!”, ela disse com um enorme sorriso. Vesti a calça e a camiseta, calcei os coturnos e saí do quarto. Enquanto dirigia, pensava em Suzette e em como era bom estar com ela; infelizmente, eu também sabia que logo teria que voltar para o Iraque.

Estacionei o carro e entrei na pizzaria; as pessoas me olhavam de uma forma curiosa, mas eu não dei atenção; aproximei-me do balcão e uma atendente cheia de sorrisos veio me atender; fiz meu pedido e quando pus a mão no bolso, um sujeito enorme do outro lado do balcão veio até mim.

-Guarde seu dinheiro, fuzileiro! – ele disse em tom respeitoso – Nossos bravos não pagam nada aqui!

De repente, ouvi alguém dizer “Semper Fi” e todos gritaram “Urra!”. Encabulado com aquela reação tão respeitosa, agradeci ao sujeito, peguei meu pedido e me dirigi até a porta, vendo-me na obrigação de apertar algumas mãos. Voltei para o motel onde eu e Suzette saboreamos a pizza e os refrigerantes. Depois, assistimos televisão abraçados e sempre nos beijando.

Bem que tentamos dormir naquela noite, mas nosso desejo era impulsivo ao extremo; eu não sosseguei enquanto não consegui saborear a vulva quente e úmida de Suzette, ouvindo-a gemer e suspirar desatinada, gozando sob o comando da minha língua abusada. E eu somente me dei por satisfeito quando ela passou a gritar histericamente com o corpo quase convulsionando. Retomamos uma cópula frenética envolvida em beijos, carícias e frases repletas de desejo e paixão.

Amanhecia quando fomos tomar banho, também com tórrida troca de carícias; enquanto eu me vestia, percebi Suzette olhando para mim com uma expressão entristecida; sentei-me ao seu lado a tomei-a nos braços; ela ensaiou choramingar, mas eu impedi beijando seus olhos.

-Duncan, não vamos voltar! Vamos fugir, juntos! – disse ela em um arroubo verborrágico, controlando o ímpeto de chorar – Vamos deixar tudo para trás e ficar juntos até envelhecermos …, vamos, por favor!

-Você sabe que não posso fazer isso! – respondi com tom ameno e carinhoso – ainda tenho quatro meses de serviço …, depois que eu voltar, podemos pensar nisso com calma …

-Duncan, tenho medo …, de você não voltar! – confidenciou ela deixando que as lágrimas rolassem por sua face – Se isso acontecer …, não terei motivos para viver …

-Eu vou voltar …, voltar para você! – eu disse com firmeza interrompendo-a – Precisa acreditar nisso, meu amor …, e fugir não é a solução para nós …, precisamos permanecer firmes e juntos!

Suzette enterrou seu rosto em meu peito e chorou copiosamente; ficamos ali, nos consolando e lambendo nossas feridas sentimentais. De súbito, ela se recompôs, levantando-se da cama e caminhando em direção da porta; olhei para ela e me senti orgulhoso por ter uma mulher como aquela ao meu lado.

Voltamos para a cidade e eu aproveitei minha licença com os amigos, sem abandonar Suzette que obriguei a nos acompanhar, mesmo sob alguns olhares reprovadores e comentários ácidos …, vi meu pai uma única vez sem que trocássemos uma palavra sequer …, e o dia da partida chegou …

Na porta de casa, Suzette recuou; olhei para ela com uma expressão de surpresa; na noite anterior, depois que fizemos amor dentro do Buick na beira da estrada, ela disse que me acompanharia até a base, mas, agora, eu percebia que isso não aconteceria. Sem me importar com possíveis consequências, tomei-a nos braços e nos beijamos longamente.

-Não se preocupe, meu amor …, temos um pacto – eu disse a ela enquanto pegava minha mochila – E aqui no peito, tenho a prova …, a medalha que vai me proteger para que eu volte para você!

Sem olhar para trás caminhei resoluto …, horas depois, estava embarcado voando de volta para o Iraque. Fui calorosamente recebido por Quinn, meu tenente e pelos meus companheiros; o coronel Stewart também saudou minha chegada; depois de instalado tomei pé dos últimos acontecimentos. O tenente me disse que estávamos nos preparando para uma missão de reconhecimento em uma pequena cidade localizada nos arredores que fora um reduto de milícias. Segundo informes da inteligência, uma série de bombardeios haviam devastado a cidade, e agora era preciso realizar uma varredura.

Saímos bem cedo na manhã do dia seguinte; éramos um comboio de dois Humvees, um veículo leve de assalto e um blindado pequeno que operava em nossa retaguarda; a cidade mais parecia um monte de escombros, com alguns pontos fumegantes, um cheio horrível de enxofre, urina e excrementos; por todo lado via-se partes de corpos mutilados e como únicos sobreviventes, tínhamos carneiros e cabras que vagavam perdidas pelas ruas atulhadas de detritos.

Após atravessarmos o que teria sido uma praça, meu Humvee e o veículo de assalto dobramos para a direita, enquanto o outro e o blindado quebraram para a esquerda, sempre mantendo comunicação por rádio. O tenente Quinn acendeu um cigarro e estendeu o maço e isqueiro para mim que estava na direção; não fumo habitualmente, mas naquela situação um pouco de nicotina diminuía o estresse.

Tudo foi muito rápido! Um silvo no ar antecedeu a queda de um “RPG” que destruiu o veículo de assalto que mais pareceu um amontoado retorcido em chamas; parei o meu veículo e todos saltamos; ouvimos outra explosão vinda da direção onde estava o resto do comboio, e tomamos posição defensiva; ao redor apenas prédios semidestruídos e a cúpula de uma mesquita que fechava ao fundo.

Quinn ordenou que avançássemos com cuidado; tiros começaram a ser disparados vindos de todos os lados; meu sargento tomou uma bala na coxa e caiu sangrando; o nosso paramédico foi ajudá-lo e acabou sendo alvejado pelas costas; Quinn eu e um cabo novato nos protegemos atrás de nosso veículo, mas logo outro silvo anunciou a chegada de mais um “RPG”; corremos para lados opostos, enquanto o veículo ia pelos ares.

Senti uma dor profunda quando fui alvejado no ombro e logo depois um pouco abaixo da cintura; caí no chão vendo tudo ficar embaçado …, os tiros e gritos que vinham de todos os lados pareciam ecos distantes; minha mente ficava turva e a dor tomava conta do meu corpo; olhei para o lado e vi o cabo sendo metralhado com várias rajadas até que seu corpo se despedaçasse em duas partes …, um pouco mais distante, Quinn urrava de dor. Um miliciano chegou perto dele e deu um tiro de pistola em sua cabeça …, ele veio até mim, mas creio que eu não valia mais a pena …

-Calma, meu amor …, está tudo bem – ouvi a voz suave de Suzette enquanto abria os olhos – Estamos juntos e isso é o que importa.

Ela sorriu para mim, enquanto eu dizia que voltara para ela; Suzette acariciou minha cabeça e me beijou o rosto; tomei-a nos braços e nos deitamos; estávamos nus e nos acariciando longamente; saboreei seus mamilos durinhos segurando suas mamas com minha mãos. Serpenteei pela cama até que sua vulva estivesse ao alcance de minha boca saciei minha sede pela fêmea, ouvindo-a gozar como louca.

Mais uma vez, ela deu-me as costas, flexionando a perna em doce oferecimento de seu selinho que já era meu; penetrei-a com uma estocada contundente, ouvindo-a gemer baixinho, puxando minha mão para seu peito; quando me vi dentro dela passei a golpear movimentando meu corpo lateralmente. Suzette desceu minha mão até sua vulva e pediu que eu a dedilhasse o que fiz com imenso prazer. Aquele encontro carnal parecia não ter mais fim …, e quando ambos atingiram um mútuo ápice os gritos e gemidos sucederam-se de forma frenética e desatinada. Antes de adormecer, dei a ela o colar com a medalha; ela olhou e sorriu. Suzette beijou a medalha olhando para mim.

-Eu te disse que voltaria, não disse? – perguntei a ela, acariciando seu rosto – pois, eis aí a prova …, nosso mimo …, nosso pacto!

Trocamos mais beijos e carícias; lá fora uma tempestade assolava a cidade; raios riscavam os céus e seu brilho iluminava o quarto e nossos corpos; sempre sorrindo, Suzette subiu sobre mim, acariciando meu membro que estava em riste, e logo passou a me cavalgar; eu olhava para ela subindo e descendo sobre mim com aquele olhar doce e ao mesmo tempo sapeca …, era o olhar de uma mulher que ansiava por nossa cumplicidade …, mesmo proibida ou criticada, Suzette não se importava, assim, como eu também …

(Dias depois): Suzette olhava para o caixão com soldados perfilados de ambos os lados; o capelão acabara de fazer a homilia do anjo caído e seu coração pulou no peito durante a salva de vinte e um tiros; um oficial aproximou-se dela; olhou para o pai de Duncan e o saudou. “Senhora, lamentamos por sua perda …, aceite nossas condolências e o respeito das Forças Armadas recebendo a bandeira do nosso companheiro morto em combate”, disse o oficial em tom solene estendendo a flâmula dobrada.

Suzette a tomou nas mãos e agradeceu; enquanto a cerimônia chegava ao fim, ela enfiou a mão no bolso de sua blusa trazendo consigo o colar e a medalha que pertencera a Duncan; em seu coração, ela sabia que ele viera até ela naquela noite para dar-lhe aquele mimo. Enquanto todos se retiravam consternados, Suzette permaneceu sentada incapaz de levantar-se.

O pai de Duncan tentou ajudá-la, mas ela recusou; em poucos minutos, somente ela ainda estava ali ao lado do túmulo do amor de sua vida. O choro rolou descontrolado e ela teve que segurar os soluços, dobrando o corpo com a bandeira em seu colo e a medalha em sua mão. Percebendo uma sombra a sua frente, ela ergueu o rosto e viu um grupo de fuzileiros perfilados e batendo continência. Atrás deles, estava o sujeito corpulento dono da pizzaria, onde Duncan comprara refeições para o casal. O sujeito empertigou-se e gritou “Semper Fi!”, sendo correspondido pelos fuzileiros com a saudação “Urra!”.

P.S. ME PERDOEM PELO EXCESSO DE SENTIMENTALISMO

Foto 1 do Conto erotico: O PACTO - PARTE FINAL

Foto 2 do Conto erotico: O PACTO - PARTE FINAL

Foto 3 do Conto erotico: O PACTO - PARTE FINAL

Foto 4 do Conto erotico: O PACTO - PARTE FINAL

Foto 5 do Conto erotico: O PACTO - PARTE FINAL


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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
O PACTO - PARTE FINAL

Codigo do conto:
172278

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
02/02/2021

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
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