A Maldição da Clareira da Cadela XV

A verdade, eu não venci Cerberus.

Dois dias após a morte de Cerberus, eu e Monica vamos a casa por Tricia Brant para uma visita. Depois que Tricia nos serviu um lanche, ela sentam-se junto a nós.

Eu e Monica começamos a contar a Tricia tudo que aconteceu na clareira e esperamos para ver o que ela iria dizer.
Traduzido e adaptado por Marina G.

— Você foi incomodado mais alguma vez por qualquer cão, Jenny?
— Só as coisas habituais, como o afago e carícias.
— Ok, garotas.

Tricia segura minha mão.

— Parece que a menina Jenny está livre deste demônio.

— E eu Tricia? Estou Ok?

Tricia olhando para Monica, responde bem seria.

— Você não se entregou a ele, não é mesmo. Se você não se entregou, então tudo deve estar bem.

A nossa respiração que estava tensa se alivia, sorrindo, eu e Monica nos abraçamos.
Traduzido e adaptado por Marina G.

— Graças a Deus que acabou Monica.

Tricia querendo saber, mais perguntou sobre os gregos que andavam a nossa procura.

— O que você sabe sobre os caras que abusaram de Jenny e te atacaram menina Monica?
— Eles estão na cadeia. Os policiais encontraram vídeos de Jenny e de outras mulheres que foram borrifadas com o feromônio de Jenny e também foram abusadas. Com todas as provas mais que suficientes, eles vão ficar um bom tempo na cadeia.
— Isso é bem merecido para eles, assim aprendem a nunca mexer com duas garotas como eu e Monica.
— Bem, o Park Evans está fervendo com vários rumores do que aconteceu, por causa dos tiros e dos cães mortos. Eu estou muito orgulhosa de vocês, meninas. Vocês são as primeiras que eu ouvi falar que derrotaram o velho Cerberus.
— Eu pensei que sua mãe houvesse salvou sua tia.
Traduzido e adaptado por Marina G.

Tricia olhando para Monica, tocando seu lenço rosa ao redor do pescoço.

— Mamãe atirou no cão, mas quando ela terminou de atirar nos três, o tempo já havia passado a nova lua cheia já estava no seu ápice. Foi muito tarde, minha tia estava perdida.
Tricia começou a chorar.

Eu e Monica olhávamos para Tricia, parecia que para ela ver Cerberus derrotado, tinha sido a sua razão de viver.

— Eu nunca disse que minha mãe e tia havia derrotado a maldição.
— O que aconteceu com sua tia?

Monica quer saber e eu também.

— Eu disse que minha tia desapareceu e nós nunca ouvi falar dela e que minha mãe foi colocada em um manicômio. Mamãe disse que ela provavelmente tinha cometido suicídio, mas muitos anos mais tarde, eu já adolescente ouviu rumores de que ela estava no México, mas não quis saber o que ela faz.
Traduzido e adaptado por Marina G.

Eu me aproximei de Tricia.

— Tricia, só mais uma coisa, logo depois que eu atirei na última cabeça de Cerberus, eu ainda ouvi ele em meus pensamentos. Ele disse: “A mudança está concluída, Jenny”. Eu até fiquei preocupada achando que ele havia conseguido fugir para outro cão, mas como todo o mal da clareira terminou, não me preocupei. Você sabe o que ele quis dizer com isso.
— Não sei menina Jenny, mas pode ser o desencarne dele, a mudança está concluída pode ser que se referia a volta para o inferno de onde ele veio.
— Bem, como está tudo bem, deve ser isso mesmo. Quanto a historia que você nos contou Tricia, nós compreendemos e pedimos desculpe- nos ter abertas velhas feridas, nós só queríamos saber.
Traduzido e adaptado por Marina G.

— Sim, desculpe Tricia, você foi tão bom para comigo e Jenny. Nós nunca vamos esquecer isso. Se pudermos fazer algo para você, é só dizer.
— Vocês foram boas meninas, o que eu queria era Cerberus derrotado, isso vocês já fizeram, agora quero a amizade de você para sempre!

Nós nos despedimos e voltamos para o apartamento de Monica.

— Então, como você se sente Jenny?
— Eu me sinto bem, um pouco enjoada, acho que por conta do fim de Cerberus.
— Eu me sinto com tesão Jenny, vou confessar nos dias que te via transando com os cães eu me masturbava a noite. Eu ficava com tanto tesão, era quase incontrolável. Acho que Cerberus me contaminava pouco a pouco.
— É bem provável Monica, mas agora acabou.
— Sim, acabou. Mas, ainda tenho que falar com a minha amiga Emily, ela precisa saber o que houve.
— Sim, ela foi legal comigo e merece.

Monica ligou para Emily e contou tudo que aconteceu. Emily pediu que eu Monica me levasse em alguns dias a clínica, só para saber se eu estava bem e ver se a mudança em meu corpo havia terminado. Eu achei até bom, pois precisava de algo para me livrar do leite em meus peitos, pois eu ainda produzia leite. E assim teria certeza de que Cerberus não havia feito nada com meu corpo e o útero de cadela já não existia.
Eu concordei e marcamos para dali uns 30 dias, pois queria resolver várias coisas que ficaram de lado por conta da maldição.

Eu e Monica nos tornamos inseparáveis depois de tudo, mesmo não sendo lésbicas, nos descobrimos bissexuais, pelo menos entre nós. E acabamos, quem diria comprando um cão, pois é muito bom ter uma pica bem grande dentro de nós.

Depois de resolver todos os nossos assuntos atrasados por causa de Cerberus, fomos como marcado a clínica de Emily.

Emily realizou outros exames e quando ela terminou, somos a uma sala

— Bem, Jenny! Os seus exames estão todos bem, mesmo sendo feitos em uma clínica veterinária. Mas, seu útero não é mais humano, eu lamento.

Meu queixo caiu, Monica ficou também de boca aberta.

— Mas, como? Eu e Jenny atiramos nos 3 cães, eles estão mortos, a maldição deveria ter acabado.
— Olha Monica e Jenny, eu não sei se a tal maldição ainda existe, mas pelo que vocês me falaram e pelo cão que está deitado ali na caixa de transportes, não me parece que o cão esteja afetado por algo, ou que Jenny esteja com desejo de transar com ele. Mas, os exames são claros, Jenny tem um útero de cadela e...

Eu ainda não acreditava, eu estava pálida, meu coração batia acelerado, achei que desmaiaria.

— Útero de cadela, mas Emily, nós matamos Cerberus! Jenny deveria ter se recuperado da mudança.
— Pelos céus Monica, aquele maldito fez isso. Foi isso que ele disse antes que eu o matasse, ele disse... “A mudança está feita”. Era disso que ele falava. Emily, me diga, eu nunca poderei ter um filhos?
— Filhos não Jenny, mas filhotes sim, você pode ter filhotes de cães e você...

Eu quase caí no chão, minhas pernas dobraram, mas Monica conseguiu me segurar a tempo.

— Emily, como? Como isso é possível? Jenny não poderia engravidar de um cão. Humanos não engravidam de cães Emily.
— Monica, humanos com úteros de humanos não engravidam de cães, mas Jenny não tem mais um útero de humano, ela tem útero canino.

Emily olhando para o chão e depois para mim, disse com tristeza. Eu tive que sentar no chão, pois Monica também precisou sentar. Nós ficamos arrasadas, principalmente eu.

— Oh Jenny, eu lamento tanto, nós lutamos tanto, acreditei que tudo tinha acabado e estávamos livre do pesadelo. Eu sinto por você.
— Eu não sei o que fazer Monica, como posso viver com isso. O maldito arruinou minha vida.

Eu me sentia arrasada, mas ao mesmo tempo sentia que não podia me entregar depois de tanta luta. Alguma coisa de bom aconteceu, eu estava mais forte que antes. E precisava reagir como havia feito na clareira.

— Monica, nós vencemos na clareira e aquele monstro não vai me destruir agora. Eu sonhava em um dia encontrar alguém e talvez ter filhos, mas este sonho de ter filhos se foi. Eu não vou desistir, eu posso adotar.
— Sim Jenny, você pode, eu serei a tia Monica e estarei sempre com você.

Mesmo com a terrível noticia ainda conseguimos rir e eu não desisti.

— Então Emily, Jenny tem um útero que é canino, fazer o que? Foi um revés da batalha, mas vencemos.
— Sim, vocês venceram. Mas, eu preciso dizer mais uma coisa que não me deixaram falar.
— Diga Emily.
— Bem, como estava dizendo antes, ...você pode ter filhotes de cães e você... vai ter, filhotes... Eu lamento Jenny, mas pelo que está aqui, você está gravida e eu contei seis filhotes.

Eu acordei em uma maca, com Emily e Monica ao meu lado.

— O que houve Monica?
— Depois que Emily disse que você, ...está, ...
— Oh, sim! Céus o que foi que eu fiz para merecer isso?
— Jenny. Eu lamento, mas é isso mesmo, você está gravida de seis filhotes de cães, Monica viu os exames, você também pode ver.
— Eu acredito Emily, não tem porque duvidar.

Eu tinha meu destino selado, Cerberus de alguma forma venceu, mesmo estando morto.

Fim


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Comentários


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robersol Comentou em 11/11/2021

Outro conto fantástico. Gostei desse modo/escrito. Beijos.

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hecin Comentou em 09/06/2021

Bom conto

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gla24 Comentou em 24/02/2021

E oq mais aconteceu?

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Comentou em 22/02/2021

Sensacional, show! Que série de contos excelentes. E esse capítulo final então? Imagino como seria essa série transformada em anime ou em quadrinhos . Parabéns Marina!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
A Maldição da Clareira da Cadela XV

Codigo do conto:
173174

Categoria:
Zoofilia

Data da Publicação:
17/02/2021

Quant.de Votos:
7

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