Cuidade de mim - Parte 2 (Marco sem cueca)

No conto anterior contei que Marco era um cara matuto, crescido numa fazenda, sem nenhuma cerimônia. Era meu amigo mais hetero e machista. E tinha encontrado a menina que queria pegar, por quem estava realmente a fim, dando pra dois caras. Na varanda, no escuro, no meio da tempestade, eu lhe oferecia bebidas pra tentar mudar o rumo da situação. Só nós dois.
- Lucas, deve ser massa viver assim né? Orra cara, olha a casona que você vive, teu pai tem bastante dinheiro, agora é prefeito da cidade. Não tem com o que se incomodar...
- Nada a ver, Marco. Você nem sabe como as coisas têm sido difíceis. Não posso fazer nada que todo mundo fica sabendo, lá em casa é só briga, não tenho nem tesão mais... kkkk
- Também, você só fica andando com homem... ó lá... podia estar aqui cheio de mulherada, e traz 10 homem pra 2 mulher... Aliás, uma bêbada e outra puta, velho!
- Marco! Pare de falar assim da menina. Tá todo mundo bêbado, se divertindo... você demorou demais, se não tivesse preferido ir comigo tomar banho, certeza que tava no meio dessa putaria deles. kkk
- Tava nada, irmão. Não curto saber que tem alguém de pau duro perto de mim. Vc viu o tamanho do pau do João? Uma minhoquinha kkkk
- Você achou, Marco? Achei ele bem grande...
- Capaz... nem era grande. Era bem pequeno. Grande é o meu, e essa vadia preferiu o dele.
- O teu? O teu não é grande não, que eu vi.
Marco ficou bem sem graça e confuso...
- Quando vc viu? tá me tirando?
- Ué, agora a pouco a gente tomou banho quase juntos, você tirou a roupa na minha frente...
Marco ficou em silêncio, parece ter perdido a graça. Uns segundo depois disse:
- Sério mesmo, Lucas? Você ficou reparando no meu pau? E achou ele muito pequeno?
- kkkkkkkk claro que não é pequeno, Marco. Pare com isso.
- Agora fiquei em dúvida. Será que a vadia da Fran só pegou ele por causa do tamanho do pau dele.
- Marco! Não pira, cara! Tô zoando com vc... Teu pau é bem grandão, bem bonitão, tá bom?
- Não! Você disse que ele é pequeno.
A bebida tinha subido rápido, talvez porque a gente estava sem comer fazia tempo. Marco ficou em pé, encostou na parede, abaixou o shorts e disse:
- Olha meu pequeninão aqui! - chacoalhando o pau mole
-kkkkk para de ser besta, velho! Guarda isso aí. Tu precisa é deitar e dormir.
- É que meu pau se encolhe pra homem... se fosse mulher, ele já estava grandão.
- kkkkkk você é muito besta Marco... vamos deitar que amanhã a gente precisa resolver o que faz com o carro do Léo e com a luz da fazenda.
De repente, o silêncio é quebrado com um barulho no assoalho.
- Léo?!
- É impressão minha ou o Marco tá com a bermuda abaixada? kkkkk Nossa Marquinho, que isso? - disse Léo, surpreso com a cena.
Marco rapidamente subiu a bermuda e disse um "vai se fuder" rindo e entrando pra um dos quartos.
Léo sentou ao meu lado e disse:
- Menino, não tô entendendo nada... primeiro você sai com o Marco pra tomar banho, leva a eternidade, depois vocês somem novamente e agora estão aqui no escuro falando sobre o tamanho do pau dele? Me conta.
- Léo, você é doente... não tem nada a ver com isso que está pensando. O cara pegou a Fran dando pra dois na sala da casa e ficou muito chateado. Mas amanhã te conto tudo...
- Pra dois? Pra dois nada. Ela deu pra todo mundo.. A menina é uma máquina de sexo. Gustavo, João, Guilherme, Boiada, Cabra, todo mundo pegou ela... na medida em que gozavam, iam dormir. O sofá deve estar uma nojeira só...
Dei boa noite ao Léo, entrei no meu quarto, coloquei uma bermuda bem folgada e deitei.
Mas uns dez minutos depois, quando estava pegando no sono, escuto a porta abrindo no escuro.
- Lucas, tô meio cabreiro... posso dormir aqui?
- Claro, Marco, joga minhas coisas que estão aí na outra cama no chão e pode dormir.
Escuto o barulho das coisas caindo, e sinto um pano caindo no meu rosto.
(continua)