Cuida de mim - Parte 3 (O amanhecer do segundo dia)
No conto anterior contei como foi o primeiro dia de férias com 12 amigos na fazenda. E como tudo deu errado... Como havíamos dormido no total escuro pela falta de luz, quando amanheceu despertei com a luz do dia invadindo a janela do quarto. Olhei ao redor, vi minhas roupas jogadas no chão e na cama ao lado estava o Marco. A porta do quarto estava trancada. E sobre mim uma bermuda que não era minha. Marco estava enrolado na coberta, e logo lembrei que a bermuda que estava sobre mim era a que ele usava na noite anterior. Mas também lembrei que após o banho que tomamos na casa do sítio, ele não tinha vestido uma cueca. Então, pela lógica, ele deveria estar dormindo ali, enrolado, completamente nu por baixo do cobertor. Muito interessante como a gente pode mudar o sentimento pelas pessoas. Se antes eu o via como alguém completamente sem atração, agora parece que eu começava a o ver diferente. Eu estava muito, mas muito curioso pra que ele se mexesse e deixasse cair aquela coberta. Deitei de lado e fiquei esperando qualquer reação. De repente, Marco virou de barriga pra cima, e pude ver um volumão. Ele estava de pau duro. Mas ao virar, a luz do dia foi direto no seu rosto, e ele virou de costas. Marco era um cara meio cheio de complexos. Na época da escola, era o pegador de todas as meninas, mas sempre carregava um fardo por ser mais pobre que os outros meninos. Então se vangloriava de ser pegador pra tentar compensar a falta de grana. Conheci sua família e sei que eram muito simples. Era um cara alto como eu, com uma leve barriga de cerveja, cabelo muito preto, uns braços fortes e uma bunda de quem trabalha com força bruta. Não era um cara bonito, mas era sedutor, principalmente pela sua forma de falar sempre grosseiro e sério. Nada do que me atraísse em um homem, mas tinha por ele carinho. Quando terminamos o colégio nos distanciamos muito, e se não fosse a Paty ter convidado para passar as férias conosco na fazenda, acho que eu nunca o convidaria. Quando percebi que ele estava despertando, resolvi deixá-lo com vergonha... - Bom dia! Pelo jeito não é só o sol que levanta pela manhã kkkk. - Hã? Que que você tá falando doido? - Tá vendo, até que teu pau realmente não parece com aquela coisinha pequena que você me mostrou ontem a noite... kkkkk Marco ficou vermelho, se encolheu na cama. - Tá olhando por que? Você não tem um também? - Tenho, mas não sei você lembra, ontem a noite você tava tão bêbado que tirou a bermuda, jogou na minha cara e ficou dançando, e esfregando a bundinha em mim aqui na minha cama kkkkkkkkkk - Ce tá brincando velho... para, é mentira isso. Disse Marco muito preocupado. A expressão dele estava muito tensa. - Sim, você não lembra? Claro que eu estava mentindo. A parte de jogar a bermuda era verdade, mas todo o resto era mentira. Rapidamente ele levantou deixando a coberta cair, me olhou assustado, se olhou no espelho, e só assim percebeu que estava completamente pela e com o pau duro. - Velho, me desculpa cara, pelo amor de Deus... não sei por que eu fiz isso... - Calma, calma!!! - percebi o terror que estava fazendo. - Calma Marco! É brincadeira, você não fez nada... Só me mostrou seu pau mole e feio e pequeno lá fora, mas depois não fez nada. kkkk - Isso eu lembro. Ufa. Pensei que tinha virado viado e nem tinha percebido. Marco pegou a bermuda, vestiu e foi ao banheiro. Eu permaneci na cama mais um tempo. Cochilei mais um pouco e logo depois escutei vozes dos meus amigos acordando. Léo estava na porta do meu quarto quando gritou: "Atenção todo mundo, precisamos levantar. Temos uma amiga passando mal, um amigo que vomitou na sala, uma casa sem luz e um carro encalhado no meio da estrada!" Fran estava de ressaca jogada em uma rede na varanda, Gustavo já estava começando a fazer café, Cabra estava pegando o rodo e o pano pra limpar o vômito. Todo mundo foi saindo dos quartos pra fazer alguma coisa. Mas não vi o Marco pela casa. - Léo, você viu o Marco? - O que, perdeu seu novo namorado? - disse Léo cheio de sarcasmo. - Que namorado, Léo?! Sabe que ele é hetero e não gosta dessas piadas, pare. - Lucas, lucas... eu vi vocês dormindo juntos. E vou ficar muito puto da cara se não me contar essa história direitinho. Léo estava muito convencido que eu e Marco estávamos transando. Não adiantava mais argumentar. Paty resolveu entrar na história e gritou: "Marco, cadê você, teu namorado está te procurando!". Eu fiquei muito brabo. Mas pra minha surpresa, lá de fora ele ouviu e gritou também "Tô indo amor..." A Fran até se mexeu no sofá. A Paty e o Gustavo se olharam e começaram a rir, e os demais pararam na hora o que estavam fazendo pra ver a cena com cara de eto. Chegou perto da hora do almoço. Nada da energia voltar. Léo pediu que o levássemos até a estrada pra tentar soltar o carro que estava encalhado, e lá fomos eu, Cabra, Boiada e Gustavo. Quando chegamos, enquanto empurrávamos o carro, Boiada disse - Turma, cês viram como o Marco tá estranho comigo? Hoje ele levantou passou direto por mim.. parece até que ele queria brigar, me deu um empurrão... - Lógico, Boiada! Você tá ligado que ele tinha esquematizado tudo pra pegar a Fran? - falei. - Ué, mas eu até chamei ele na hora. Ele que não quis. Ou ele tá querendo a Fran pra casar? Ela é putona e a culpa é minha? - Bom, cada um com seus problemas... - É isso mesmo, caiu na rede é peixe. E se ele reclamar eu como ele também... kkkkkk Na hora que disse isso, o Cabra olhou bem sério pro Boiada e ficou um clima estranho no ar. Léo pra descontrair disse de dentro do carro: - Se rolar, me chama! kkkkk Conseguimos desencalhar o carro, e quando eu estava voltando pra casa grande, vimos o Marco andando sozinho pela estrada. Parei o carro e disse: - Opa, quer uma carona? - Cadê os outros? - Ficaram lá na casa do sítio pra tomar banho. - Lucas, quero te agradecer a estadia aqui, mas tô querendo voltar hoje embora. Não consigo mais ficar perto da Fran e dos fura-olho dos outros... - Não velho! De jeito nenhum... Não vou deixar você voltar embora. Vamos se divertir de outras formas por aqui. Até agora deu tudo errado... Hoje a gente vai fazer fogueira, vai jogar baralho, vamos beber pra caralho... depois você vai pedir opinião sobre teu "pintão" e tudo vai ficar bem kkkk... Marco riu e disse que não queria papo com ninguém além de mim. - Lógico, até de amor você tá me chamando kkkk. Eu disse. Começou a anoitecer. E o fato de não termos luz na fazendo nem fazia falta mais. Enquanto eu cuidava do churrasco da janta, Léo fazia a maionese, Fran começou a fazer uma caipirinha. E disse com todas as letras pra quem quisesse ouvir: - Hoje eu vou ficar bêbada pra caralho, e cu de bêbado não tem dono. Caipirinha quente é o canal, porque o gelo acabou... Os outros riram, mas eu achei que tava tudo indo longe demais. Olhei imediatamente para o Marco que não mostrou os dentes. - Lucas, olha a dica... Dá caipirinha quente pro teu namorado Marco kkkkk - disse Léo, totalmente incoveniente. - É, boa ideia! - disse Marco arrancando o copo da mão de Fran e tomando tudo (tuuuudo mesmo) de uma só vez. (continua)
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Mano estou amando o conto. Talvez, o povo daqui ainda não tenha descoberto a delícia que ele está. Obrigado, pela escrita e espero que você e esse roceiro trepem, amo um homem bronco
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