O Despertar de Suzan - Capítulo 6

Esses eventos ocorrem imediatamente após o final do capítulo 5.
Capítulo 6 - O pesadelo

Ao fechar a porta do apartamento, me encosto por um momento, ofegante e aliviada. Finalmente dentro de casa, longe dos olhares, das situações inusitadas e da confusão que essas últimas horas se tornaram. O coração ainda batia rápido, e uma mistura de vergonha, adrenalina e cansaço começava a se dissolver no ambiente familiar e seguro do meu lar.

Sinto o chão frio sob os pés descalços e me dirijo diretamente para o banheiro, determinada a me recompor. O espelho reflete minha imagem nua, o corpo coberto de uma leve camada de suor, resultado de toda aquela tensão. Me encaro por um momento, lembrando de cada instante, desde o momento em que saí para o mercado até agora. As peças que minha mente pregou, as situações que me deixaram à beira de um ataque de nervos e, ao mesmo tempo, uma estranha sensação de descoberta — algo que me perturbava, mas que também não conseguia ignorar.

Deixo esses pensamentos de lado por um instante, girando o chuveiro e deixando a água quente cair sobre mim. Fecho os olhos enquanto a água escorre pelo meu corpo, levando consigo o cansaço e a sensação de sufocamento que me envolvia. "O que foi tudo isso?", penso, massageando meus ombros enquanto a água quente alivia a tensão. Cada detalhe daqueles momentos parecia se repetir na minha mente — os olhares no mercado, a tensão com Oswaldo nas escadas, o alívio ao conseguir entrar de volta no apartamento.

Passo um bom tempo debaixo do chuveiro, lavando não só o corpo, mas também os sentimentos confusos que vinham à tona. Finalmente, desligo a água, pego uma toalha e me enrolo nela. Eu poderia ter ido diretamente ao quarto para me vestir, mas algo me fez parar. Me sentia exausta, física e emocionalmente. "Preciso me alimentar", penso, e com isso me dirijo à cozinha.

Lá, começo a preparar algo simples para o jantar. O som da faca cortando os legumes para uma salada, o cheiro do frango grelhando na frigideira, tudo isso ajuda a me desconectar um pouco dos eventos do dia. Sigo a rotina com movimentos automáticos, como se estivesse tentando me ancorar em algo familiar. De alguma forma, estar envolvida com algo tão mundano quanto preparar o jantar parece trazer uma sensação de normalidade de volta.

Quando finalmente me sento à mesa, com o prato pronto e a TV ligada, a sensação de tranquilidade parece estar voltando. A luz suave da televisão preenche a sala, e um programa qualquer passava, algo que eu não prestava muita atenção. A comida estava boa, simples e reconfortante. Começo a relaxar de verdade pela primeira vez em horas, até que uma sensação estranha me toma.

"Eu ainda estou peladinha."

O pensamento vem como um choque. Olho para mim mesma e percebo que ainda estou apenas com a toalha jogada sobre a cadeira ao lado, completamente exposta. A princípio, fico confusa — já poderia ter me vestido há muito tempo, mas simplesmente não o fiz. De alguma forma, o fato de estar nua não me incomodou até aquele momento.

Fico olhando para o prato de comida, sentindo a estranheza crescer. Nunca, em toda a minha vida, passei tanto tempo assim, sem roupas, de forma tão... natural. Claro, já tomei banho antes e passei momentos sozinha no meu apartamento, mas nunca houve essa sensação de descuido total, essa liberdade, que agora começava a me perturbar. O que estava acontecendo comigo?

Levanto-me da mesa e caminho pela sala, ainda nua, sentindo o piso gelado sob os pés. Cada passo traz de volta a realidade de que estou completamente despida. Nunca fui de andar pelada pela casa, sempre fui reservada e cuidadosa. No entanto, o dia de hoje me jogou para fora da minha zona de conforto de um jeito que eu nunca havia experimentado antes. Agora, o silêncio do apartamento contrastava com o tumulto emocional que sentia por dentro.

Parte de mim queria rir disso tudo, mas outra parte estava claramente incomodada. Como cheguei a esse ponto? O que mudou? A cada passo que dou pela sala, essa pergunta ecoa na minha mente. Tento me concentrar na televisão, no som ambiente, na comida que ainda estava na mesa. Mas a verdade é que estar nua dessa forma, por tanto tempo, sem perceber, não era algo normal para mim.

Respiro fundo, tentando afastar a confusão crescente. Talvez fosse só o estresse do dia, as situações inesperadas, tudo somado ao fato de que eu estava tão focada em outras coisas que não percebi. Mas, ao mesmo tempo, havia algo mais. Algo que eu ainda não entendia completamente, uma sensação de liberdade, sim, mas também de vulnerabilidade.

Volto para a mesa, sento-me de novo e tento focar no jantar. Mas os pensamentos continuam. Eu deveria me levantar, ir até o quarto e me vestir, certo? Afinal, é assim que sempre fiz. Mas, por algum motivo, eu não o fiz. Algo me prendia ali, naquele estado, como se meu corpo e minha mente estivessem travando uma pequena batalha. Parte de mim estava confortável assim, outra parte gritava para que eu retomasse o controle.

Enquanto como, olho para o relógio e percebo que já é início da noite. As luzes da cidade brilham lá fora, e tudo parece em paz. Mas dentro de mim, as emoções são um turbilhão. Tento entender, mas as respostas não vêm facilmente.

A cada mordida, a sensação de que algo mudou permanece. Tento ignorar, tento terminar o jantar e seguir com a noite, mas a consciência de estar sem roupas me acompanha como uma sombra constante. Não era mais uma simples nudez física, mas algo mais profundo, como se as camadas de quem eu sou estivessem sendo desnudadas também.

Com o prato quase vazio, deixo os talheres de lado e me levanto, sentindo o ar fresco da noite contra a pele. Me dirijo para o quarto, onde as roupas me aguardam, mas paro antes de entrar. Não sei por quê, mas a ideia de me vestir agora parece pesada, como se eu estivesse cobrindo algo que finalmente veio à tona.

Pela primeira vez em muito tempo, sinto que talvez seja hora de começar a entender melhor essa parte de mim que tanto ignorei.

Depois de terminar o jantar e refletir sobre a estranha sensação de passar tanto tempo nua, caminho lentamente em direção à sala, onde deixei minha bolsa jogada sobre o sofá. Ainda com a minha bunda de fora, me sinto um pouco desconectada da realidade, como se todo o dia tivesse sido uma espécie de sonho bizarro. A rotina começa a voltar ao controle, ou pelo menos tento me agarrar a isso, organizando minha bolsa para o dia seguinte de trabalho.

Pego minha carteira, o celular, verifico se as chaves estão ali. "Não posso esquecer de nada", penso. Coloco tudo no lugar, separo alguns papéis que preciso levar para a reunião, e sinto uma leve onda de normalidade me envolver. Mesmo assim, o fato de estar completamente nua ainda me incomoda um pouco. Não que eu tivesse vergonha de mim mesma, mas a situação do dia me deixou vulnerável de um jeito que nunca imaginei.

Finalmente, depois de arrumar tudo, apago as luzes do apartamento e me dirijo ao quarto. Meus pés descalços fazem um leve barulho no piso enquanto caminho. O corpo cansado clama por descanso. Não me visto, decido apenas deitar assim, sem nada escondendo meu corpo, porque a ideia de vestir algo parece um esforço desnecessário. Deito-me na cama, e o lençol fresco toca minha pele, trazendo uma sensação de alívio. O cansaço físico e emocional do dia finalmente começa a me vencer.

Fecho os olhos e tento relaxar, mas minha mente ainda está presa aos acontecimentos das últimas horas. Tudo foi tão surreal. Desde o incidente no mercado, passando pela tensão na portaria com Oswaldo, até ficar trancada do lado de fora de casa. Penso em como de alguma forma, o universo conspirou para que eu ficasse exposta, vulnerável, de uma forma que nunca imaginei. Cada uma dessas situações me colocou em um estado de nudez pública, algo que nunca passou pela minha mente antes, e agora me vejo encarando isso de frente, mesmo que involuntariamente.

Mas o cansaço é maior. Aos poucos, esses pensamentos começam a se dissipar e o sono começa a tomar conta de mim. O corpo relaxa e, em questão de minutos, adormeço profundamente, mergulhando nas profundezas do sono.

No entanto, meu descanso não dura muito. Logo me vejo em um sonho — ou melhor, um pesadelo.

No sonho, estou novamente no supermercado, mas tudo parece distorcido, como se as cores e os sons estivessem mais intensos e confusos. Estou andando pelos corredores, e sinto novamente aquela sensação de estar seminua. As roupas que estou usando no sonho são mínimas, quase inexistentes, apenas uma saia curta e uma blusa apertada. Tento me cobrir, mas nada parece funcionar. As pessoas ao redor me olham com curiosidade e julgamento, e começo a sentir a mesma angústia que senti antes. Mas agora eu estava excitada, meus mamilos durinhos e minha bucetinha molhadinha, isso me deixa mais confusa ainda, como eu poderia estar excitada em uma situação como essa?

De repente, tudo parece acelerar. Os corredores do mercado se estendem, como se fossem intermináveis, e eu corro, tentando fugir de algo, mas nem sei de quê. Meu corpo começa a suar, o coração dispara, e cada passo parece me levar mais para longe da saída. Estou presa naquele lugar, seminua, vulnerável, e as pessoas me seguem com os olhos, murmurando entre si.

Quando finalmente encontro a saída do supermercado, uma sensação de alívio me invade, mas o pesadelo ainda não acabou. Assim que saio, os homens da mudança que vi no elevador aparecem do nada, cercando-me. Eles me olham com o mesmo olhar lascivo de antes, seus olhares me devoram, e eu me sinto completamente desprotegida. Tento correr, mas minhas pernas parecem pesadas, como se o chão estivesse me puxando para baixo. Um deles se aproxima, e consigo sentir a tensão no ar. A respiração dele é pesada, e eu sinto a mesma onda de medo e vergonha que senti mais cedo. Não sei o que fazer. Minha mente está em pânico, e por mais que eu tente, não consigo me mover.

Quando dou por mim, lá estou eu no meio deles de joelhos no chão, enquanto eles abaixam suas calças até os joelhos, revelando seu enormes paus e eretos apontando para o meu rostinho amedrontado, o cheiro do suor deles é tão palpável, que consigo sentir o gosto salgado deles em meus lábios, que instintivamente fico lambendo sem parar, mesmo não querendo, eu só tive dois namorados e agora estou ali, praticamente peladinha, ajoelhada e com aqueles paus apontando para o meu rosto, eu nunca vi paus tão grandes assim antes, sinto minha cabeça tonta quando eles começam a esfregar aqueles membros nas minhas bochechas, estou tão excitada mas faço força para não abrir a minha boca, confusa e ainda meio tonta, começo a sentir minha bucetinha pingando no chão, com o suco do meu tesão escorrendo pelos meus pelos pubianos volumosos e ruivos.

De repente, eu me vejo correndo pela rua, sem saber como consegui escapar deles. Estou fugindo, sem olhar para trás, mas o desespero me acompanha. As ruas estão vazias, o vento frio bate no meu corpo exposto, e minhas pernas não param de correr. Preciso chegar em casa. Preciso me esconder.

Mas, quando finalmente chego à portaria do prédio, lá está Oswaldo, me esperando. Ele me olha com um misto de preocupação e surpresa, e, no sonho, não estou só seminua, estou completamente nua agora. Minha tentativa de me cobrir parece inútil. Os olhos de Oswaldo fixam nos meus pelos vermelhos e molhados, que minha mão pequena não consegue esconder. Tento explicar a situação, dizer algo, mas as palavras não saem. Ele apenas me olha com aqueles olhos cheios de uma compreensão desconcertante, como se soubesse exatamente o que estava acontecendo. Meu corpo todo treme de vergonha, mas, ao mesmo tempo, não consigo me mover. Estou presa no olhar dele.

Antes que eu possa fazer qualquer coisa, Menelau aparece. Ele surge do nada, com aquele olhar desconfortável de sempre. Ele não diz nada, mas posso sentir o julgamento e o desejo em seus olhos. Pelúcia, o gato, está ao lado dele, mas não foge dessa vez. Ele apenas fica ali, observando tudo, e eu sinto como se estivesse sendo devorada por ele de todas as formas possíveis. A vulnerabilidade que senti no dia real parece ainda mais intensa no sonho, como se não houvesse mais lugar para me esconder.

E então, Oswaldo e Menelau começam a conversar — Olha Menelau, a gatinha fujona voltou, onde está a coleira dela? . Eles falam como se eu fosse um gato, Oswaldo me toca no ombro me forçando para baixo, logo estou ali de quatro ao lado deles com Menelau me colocando uma coleira, como se eu não estivesse ali, completamente nua diante deles. Tento me afastar, mas o corpo não responde. O pânico me consome enquanto a conversa deles continua, como se aquilo fosse normal.

— Pronto Oswaldo, assim a Suzan não vai mais fugir por aí. Completa Menelau, eu fico sem reação, apenas tentando me levantar e remover aquela coleira, só que meu corpo não responde, aquele pesadelo parece não ter fim, quando vejo a coisa piorar, Oswaldo aparece com uma cauda de gato, presa a um plug anal, meu coração parece querer sair do meu peito, com o pânico que se instaura no meu ser, e sem avisar ele enfia aquela coisa na minha bunda grande, sem controle nenhum do meu corpo naquele momento, eu começo a balançar a minha bunda e gozo como uma gatinha no cio, com eles dois acariciando minha cabeça coberta pelos meus fios vermelhos e longos. — Agora sim, Menelau! A gatinha não podia ficar sem seu rabo, e ela deve estar no cio, veja como está toda molhadinha. Oswaldo ainda completa, para piorar a minha humilhação.

Finalmente, no auge do desespero, tento gritar, mas minha voz não sai. Estou aprisionada no silêncio, em minha própria vulnerabilidade, e o pesadelo parece não ter fim.

É então que, de repente, acordo com um sobressalto. O coração está batendo forte, e levo um tempo para perceber que estou no meu quarto, na segurança do meu apartamento. O pesadelo se dissolve lentamente, mas o peso da experiência ainda está comigo. Olho ao redor, tentando me acalmar, lembrando a mim mesma de que foi apenas um sonho.

Percebo que o meu lençol está um pouco molhado, era só o que faltava, uma mulher feita como eu, fazendo xixi na cama, mas logo percebo que não se trata de xixi, mas sim de um orgasmo, eu tive um orgasmo, e pela mancha no meu lençol, para a minha completa vergonha, eu diria até que foram dois orgasmos, minha mente parece querer libertar algo que só me envergonha, como eu poderia gozar com um pesadelo tão louco como esse?

Mas, mesmo enquanto respiro fundo e tento afastar o medo, a sensação de vulnerabilidade permanece comigo, assim como o tesão que parece não ter ido embora.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Despertar de Suzan - Capítulo 6

Codigo do conto:
220831

Categoria:
Exibicionismo

Data da Publicação:
08/10/2024

Quant.de Votos:
6

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