Poderoso na empresa, submisso a ela: minha origem

Sempre tive muitos privilégios. Estudei em boas escolas, tive acesso a coisas que a maior parte das pessoas jamais terão. E digo isso sem a intenção de me achar ou me sentir a última bala do pacote, hoje sou apenas o submisso de uma bela e miúda mulher mais jovem.

Mas antes disso, é importante saber de minha origem. Com uma boa educação, consegui fazer bons cursos e uma ótima universidade. Isso me fez ter uma visão um pouco distópica da realidade que me rodeava e, também, me fez ter atitudes mais robustas e incisivas.

Aos dezoito, gerenciava uma multinacional. Obviamente que tive uma indicação pra isso, mas minhas atitudes enérgicas foram o que me preservaram no ambiente executivo. Fazendo cursos, viajando, conhecendo mais pessoas e mais informações fui construindo um pequeno império na informática.

Nunca fui bonito, mas sempre fui confiante. Roupas da alta costura, jóias, relógios caros e perfumes importados eram comuns pra mim. Uma lição que aprendi desde cedo é que você é aquilo que veste e isso me dava muita vantagem nos momentos de decisão.

Ainda nessa transição, eu e uns amigos de faculdade dávamos um jeito de ir em algumas festinhas. Mesmo no meu grupo íntimo de amizade, sempre liderei. Foi nessa época que acabávamos dando um jeito de ficar com interesseiras.

A dinâmica era simples, consensual e sem mentiras. Queríamos transar com elas e elas nos pediam algo em troca. Um mimo, um presente, ou mesmo dinheiro. Só não prometíamos empregos. Negociavamos isso com naturalidade e é claro encontrávamos belas mulheres assim. Logo criamos uma espécie de clube pra isso e as nossas ficantes acabavam espalhando a notícia para aquelas que precisavam de alguma ajuda. Pagar um aluguel, antecipar o pagamento de uma fatura, tudo.

Nesse meio cheguei a encontrar uma interesseira claramente puta, a Bia. Não que tivesse me apaixonado, mas seu boquete e entrega na hora de dar o cuzinho simplesmente eram mágicos. Meus amigos até se preocuparam pois o combinado era não fixar em ninguém. Mas a Bia era uma tempestade. Banquei aquela mulher por um bom tempo e tive minhas transas com ela fora do clubinho. Ela ganhou uma boa grana sendo minha peguete, mas não podia expo-la em meu grupo social.

Nessa mesma época conheci também a Maria Julia, ou Maju. Da high society, tinha um apelo muito nítido pras coisas socialmente corretas. Foi apresentada por meus pais, que vislumbrando um grande negócio com a família dela, trataram logo de me oferecer. Mas a Maju, embora fosse a mulher dos sonhos de qualquer homem por ter sido educada dentro da linha de ser apoio de algum magnata e aceitar qualquer desaforo calada, além de gerir um lar, etc e tal, na cama fazia apenas o básico e ficava escandalizada com qualquer coisa que fugisse do papai e mamãe.

Maju ficava horrorizada com alguns assuntos como por exemplo o oral. Mesmo que fosse nela, era algo muito esquisito, nojento e deprimente. Anal então, nem pensar. Até mesmo a posição clássica de pegá-la de quatro era algo abominável. No máximo uma cavalgada. Eu achava um desperdício, porque era muito gostosa, linda de morrer, mas sem muito o que fazer na cama. Mas, como dito, fora da cama ela era 10/10.

Começamos a namorar, mas seguia no clubinho e também tendo casos com Bia. No fundo eu queria mesmo era assumir aquela depravada fora dos padrões da etiqueta e curtir a vida trabalhando e transando gostoso. Mas acabou que meu namoro com a Maju evoluiu pra um noivado e depois casamento. Mesmo com todos aqueles empecilhos.

Fora de casa a gente parecia o casal mais apaixonado do mundo. Nas aparências e tudo mais. Mas a real é que logo passamos a ter um relacionamento morno. Tanto que ela logo descobriu Bia. Ficou horrorizada, devastada coitada. Mas, ao mesmo tempo me perdoou sem muito ter pedido desculpas por conta dos negócios e acordos.

Ali notei que tudo era negócio, nada era por amor ou desejo. Bia, no final, era também um negócio. Sabia que encontrando coisa melhor, ela perderia o posto de amante. Ou mesmo ela encontrando algo que fosse bom pra ela invés de ser meu caso.

No entanto, devido a uma burrada de um amigo, que engravidou uma das interesseiras do nosso clubinho, outros colegas acabaram expondo nossa situação é isso gerou grandes tremores no relacionamento de muitos. Nessa época a Maju voltou a me perdoar, mas acabou sendo mais rígida e ordenou que parasse com meus encontros. Ela não sabia que ainda seguia com Bia.

Pouco tempo depois, Bia falou que estava cansada de ser a outra e esperava que fosse ela a esposa. Mesmo eu bancando uma ótima vida a ela, dizia querer mais, queria status e reconhecimento. Era um acordo do qual não podia arcar e ela, com muita sabedoria, simplesmente saiu fora. Ainda pensei em renegociar nosso acordo, mas nada seria capaz de segura-la nisso.

Pra minha surpresa, pouco tempo depois um conhecido ricaço a assumiu e ela fez questão de jogar na minha cara. Sorte a dele, sei lá. Pensei.

Sem clube e sem Bia, passei a trabalhar mais. Maju tinha tudo pra ter seus casos, mas era mais fiel e tinha mais caráter que eu. Isso me incomodava. Pouco nos falávamos, mas ainda éramos um casal invejado por vários.

Junto ao trabalho, resolvi ir pra academia e cuidar de mim. Acabei descobrindo um ótimo lugar para ter alguns casos. Mas era muito arriscado. Mesmo casadas, muitas delas não eram muito de se interessar nos acordos e negócios que propunha. Diziam que receber algo assim poderia causar problemas nos seus relacionamentos e, além disso, algumas queria ser amantes fixas e eu só queria rodar até encontrar alguma Bia.

Haviam algumas que eram bem interessantes, mas não eram tão depravadas. Resolvi então recorrer a garotas de programa de luxo. Lia suas descrições e quanto mais ordinária, mais me atraía.

Logo percebi que tinha moscado com tantas interesseiras. Embora não rolasse o ato da conquista e negociação, as garotas de programa eram melhores quanto ao sigilo, algo que precisava ter.

Sai com várias, todas muito perto do que era Bia. Morenas, negras, brancas, ruivas, loiras, asiáticas, marombas, magrinhas, gordinhas, estrangeiras. Absolutamente todas. Muito boas no que faziam, muito mesmo. Mas ainda faltava algo.

A essa altura, Maju já desconfiava que eu aprontava, mas mesmo me permitindo saber disso, fingia demência e nem falávamos sobre isso.

Na empresa, aos 27, fui anunciado executivo junior. Mais cinco anos depois, executivo e aos 35 me tornei presidente do grupo. Foram muitos anos dedicados a trabalho, especialmente na área de RH e finanças. Passei a ser mais centralizador, mais firme e mais confiante. Absolutamente tudo que planejava era meticulosamente executado.

Nesse período viajei muito e abri cinco pólos. Controlava o central, em Brasília. Mas como morava em outro estado, acabava fechando acordo com hotel para custear uma espécie de mensalidade. Era mais barato que alugar, arrumar uma funcionária para cuidar da casa e, também, faria Maju vir morar comigo, algo que não queria muito.

Viajava semana para voltar e ficar em casa por dois dias. Descobri que não podia ter filhos também. Algo que desagradou Maju, meus pais e meus sogros. Eu gostei, porque assim não corria o risco de ter algum filho perdido por aí.

Ficava temporadas em Brasília e, com isso, saia com várias prostitutas e às vezes flertava com uma ou outra mulher. Em casa tudo corria bem, Maju cuidava de tudo, mas se limitava a isso. Relacionamento de negócios e era um bom negócio. Mas na cama, nada feito.

Além de tudo, a sedução, a troca de olhares e a consumação dos desejos sempre foi muito interessante pra mim.

Foi então que, no hotel, enquanto esperava um parceiro comercial, uma mulher de estatura média pra baixo, num vestido preto e relativamente comportado passa me chamando a atenção. Estava cheirosa. Seu olhar logo me encontrou e me fitou enquanto riscava o saguão em direção ao elevador. Eu precisava saber quem ela era. Nem disfarcei e demonstrei estar parecendo um lobo no cio.

Ela retribuiu o olhar com um sorrisinho acanhado e um olhar brilhante. Me vi dominando aquela mulher numa fração de segundos. Senti sua áurea me desejar, também notei que aquele vestido um tanto comportado não combinava com o que se passava pela sua cabeça. Antes que pudesse ir até ela, o elevador abriu e ela entrou dando uma nova olhadinha procurando saber se a tinha visto.

Foi rápido, mas seu cheiro, suas pulseiras douradas contrastando o vestido negro e colado ao corpo, seus saltos altos, maquiagem leve com um batom marcante e cabelos com aspecto cuidado constantemente indicavam uma mulher de vaidosa, que gostava de ser valorizada e que faria um bom negócio. Mas também vi em seu olhar um preço alto a se pagar porque parecia dobrar a aposta na primeira oportunidade. Parecia não ter limites e isso me atraiu muito nela.

Continua

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Poderoso na empresa, submisso a ela: minha origem

Codigo do conto:
224188

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
05/12/2024

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