Saímos como um casal de longa data. Mãos dadas, respeitosos para com os outros no local e assim que chegamos em frente ao elevador Joana avisou que iríamos ao seu apartamento pois seria melhor para ela abusar de seu submisso. Não respondi, mas em meio a minha quase virgindade no BDSM nessa nova condição, de dominado, imaginei que fosse algo árduo, mas muito prazeroso no final. Fiquei um pouco mais tranquilo.
Entramos no elevador e ela apertou o penúltimo número, logo vi que esbanjava. Quando fiz meu acerto com o hotel evitei esses andares por terem grandes apartamentos e, embora pudesse pagar por eles, preferia espaços mais diminutos pois o espaço fica todo sob meus olhares. O que me permitia controle absoluto, até do espaço.
Enquanto o elevador subia, Joana seguia rindo e se deliciando com minha face inexpressiva que deixava claro que estava muito pensativo e relativamente chateado por ter perdido o negócio. Mas ao mesmo tempo estava satisfeito por talvez ter sido um dos maiores negócios que tinha feito na vida. E pensar que pra isso era necessário ter apelado um pouco ao sentimentalismo para com um senhor de idade, aff.
Joana se mantinha distante, não muito, mas sempre com os olhos fixos em mim. Era curioso porque sempre quis meter nela, queria muito ter um momento com ela, e agora parecia um adolescente que saía com a mulher pela primeira vez sem ter noção do que fazer. Ao chegarmos no seu andar, as portas abriram e ela saiu na minha frente dizendo:
- Difícil perceber que o jogo virou? Ou lutando para aceitar que vai ser meu submisso obediente por toda essa noite?
Como ela poderia saber disso? Entrou em minha mente por segundos?
- Acho que o primeiro. - respondi tentando mostrar ser forte. Mas ela riu achando um barato eu isso voltou a me desconcertar.
- É o seguinte. Estamos de acordo que você será meu submisso obediente essa noite toda, correto?
- Sim, acordo é acordo. - por pior que fossem os acordos, nunca fui de tirar o corpo fora. Não seria agora a primeira vez.
- Ótimo. Então você compreende que nessa noite, absolutamente tudo que eu mandar você fazer, você terá que fazer. Também entende que posso gostar de te ver frustrado ou humilhado, como agora e, principalmente, que tudo isso terá a ver com meu prazer, e não com o seu.
- Entendo sim.
- Pois a partir de agora você só vai falar quando eu perguntar e responder com o mínimo de palavras possível seguido de minha Senhora, minha Rainha ou minha Dona. Compreendido?
- Sim. - mal terminei de responder e ela notando que não falei o que ela queria, sinto sua mão pequena me dar um tapa dolorido no rosto. Tudo isso ainda no corredor próximo ao seu quarto de hotel.
- Não entendeu não.
Só pensei no risco que seria de alguém por perto ouvir essa conversa toda ou algo assim e então decidi cooperar e acelerar esse encontro.
- Perdão, minha Senhora, pela minha falta de atenção. Isso não se repetirá, minha Senhora.
Ela deu uma gargalhada gostosa, o que me deixou apreensivo. Enquanto finalmente ela ia abrindo seu quarto.
- Melhor falar "minha Dona". Tá na cara que vai ser mais doloroso pra você falar algo assim. O que me diverte.
Nem respondi de volta. Mas ela tinha razão. Entrei rápido em seu quarto e então pude ver uma organização impecável. Não tenho noção de qual tamanho seria, mas as paredes em tons de cinza com itens brancos deixavam o local relaxante. As luzes estavam dispostas de uma forma que não deixava o local "escancarado". Havia um charme naquilo.
Assim que entramos dei de cara com uma espécie de antessala. Pequena, muito organizada. Mais adiante havia um minibar com algumas garrafas de bebidas e, de frente pra ele um primeiro banheiro, do tamanho que tinha no meu quarto. Caminhando poucos passos adiante, o quarto em si, bem espaçoso, com uma área de frente pra cama com um sofá que lembra consultórios de psicologia. E na lateral que fazia "esquina" com o banheiro social, o banheiro da suíte. Sua porta ficava virada contra a porta de entrada e, dentro dele havia uma espécie de mini-closet. Mas essa parte eu só vi depois.
Num primeiro momento só vi o minibar suntuoso com a porta do banheiro social e a cama ao fundo. Joana pediu que tirasse o sapato para deixar ali perto da porta e assim fiz.
- Vá para frente da cama e tire toda a sua roupa. Quero te analisar. Mas quero que faça isso de costas para a parede e virado de frente pra cama.
Ela terminou de dizer e assim fiz. Finalmente as coisas iriam esquentar. Fiquei de costas pra parede e notei que ela se dirigiu até o banheiro de sua suíte. Mas com receio de algum tapa ou castigo, evitei olhar. Ouvi o barulho de algumas coisas sendo mexidas. Pareciam coisas pequenas, mas demonstrava que ela estava se preparando, provavelmente.
- Coloque suas roupas e coisas na mesinha lateral. Mas não se vire pra cá. Vá de frente e volte andando de costas.
Peguei minha roupa dobrada junto com minha carteira e celular e coloquei na lateral. Assim como ela tinha pedido. Ao retornar para a posição inicial senti sua presença encostar em mim e sua voz sussurrando em meu ouvido:
- Hum, você tem belas pernas e um baita rabo. Sabia disso?
Fiquei pensando se devia responder aquilo. Era a primeira vez que ouvia isso e tive um sentimento estranho. Mas também me excitei com sua voz sensual e suas mãos tocando minhas costas se direcionando para as nádegas. Em instantes notei que se tratava de uma pergunta pois tomei um belo tapa na bunda.
- Não sabia, minha Dona. Não sabia.
- Isso, quero que responda toda vez que ouvir uma pergunta. Sempre.
Joana seguiu a pegar em minhas costas. Mas dedicou-se em pegar em minha bunda. Alisava, apalpava, me bolinava. Era algo totalmente novo. Como uma mulher poderia curtir tanto uma bunda? Pensei.
Ela então me envolveu seus braços e fui sentindo eles em meus peitos. Passava por todo canto, menos em meu pau que estava duro feito pedra.
- Que delícia pegar um macho dominante e fazer de meu submisso. Deve cuidar de tantas coisas, não é mesmo?
- Sim, minha Dona.
- Hum, bom garoto! É estressante ficar controlando tudo né?
- Sim, minha Dona.
- Chegou a hora de eu te controlar.
Sinto ela passar uma coisa em meu pescoço. Pareceu um colar, mas logo notei ser uma coleira com guia.
- Vire-se.
E assim fiz. Ela me encarou nos olhos, um olhar severo, de quem não estava brincando. Isso me impediu de observar seu traje naquele momento. Definitivamente não era a dócil Joana. Enquanto me olhava, senti sua mão finalmente pegar em meu pau. Mas ela logo pareceu estranhar e então olhou pra baixo. Deu um passo pra trás e então riu. Não entendi nada.
- Aí, desculpa. É que com tanta energia, tanta virilidade e tanta masculinidade, eu nunca imaginaria que tinha um pau pequeno. Hahahahaha.
Pequeno? Ninguém nunca tinha dito isso pra mim. Seria alguma brincadeira dela.
- Nossa, é muito pequeno. Tem quanto? Uns 13 cm?
- Tem 11, minha Dona. - falei constrangido e com raiva daquela cena toda. Eu sabia que não era grande, mas ninguém tinha falado isso ou reclamado.
- Hahahahahaha. É pequeno. Mas dá pro gasto. Uma coisa é certa. Só mostra que você nasceu pra ser submisso obediente mesmo com uma piroquinha dessas.
Voltou a se aproximar pegando meu saco com pau numa só mão e apertando numa força moderada o suficiente pra me fazer careca enquanto voltava a me olhar com uma cara mais sádica.
- Se ajoelhe!
Me ajoelhei e notei que Joana estava numa bela lingerie que agarrava aquele corpinho com muito erotismo. Vestia meia calça e usava um salto fino. Ao colocar os dois joelhos no chão notei que ela usava uma calcinha rendada super sensual e num tom de elegância. Ela catou a lateral com dois dedos e puxou pro lado.
- Vamos ver o que é capaz de fazer com a sua boca. Espero que me faça gozar, porque senão vai ser bem decepcionante. Já não tem rola suficiente. Se não chupar direito, vai servir pra nada.
Aquilo de sempre mencionar o tamanho me deixava muito embaraçado. Tava na cara que era proposital e quando estava pra empurrar com isso, vi sua bucetinha exposta. Poucos pelos, pequena, mas com lábios convidativos. Modéstia parte, é algo que nunca tive nojo de meter a cara.
Decidido a surpreende-la depois de tanto desaforo. Me posicionei abaixo enquanto ela abriu as pernas sutilmente. Passei a ponta da língua bem molhada, abrindo espaço, com carinho e cuidado. Ela deu um leve suspiro. Com a ponta firme e cada vez mais pra dentro de suas coxas, Joana se ajeitou e sentou-se na cama.
- Hum, eu sabia que você seria bem útil pra algo. Isso. Chupa gostoso, meu cachorro submisso. Hum.
Aquilo me deixou mais excitado do que estava. Meu pau doía de tão duro. Então resolvi aproveitar o momento. Quando ia colocar minhas mãos em meu pau, Joana percebeu e logo se levantou me empurrando.
- Não. Isso não. Não te autorizei a bater punheta! Não acredito. Onde já se viu. Um homem submisso de piroquinha, aos meus pés, me chupando e se punhetando.
Foi até seu banheiro da suíte e voltou mais rápido, com uma bolsa e uma algema. Antes que pudesse perceber o que viria dali, ela puxou minhas mãos para trás sem muito esforço e me algemou. Retornou para a posição inicial, se abriu, puxou a guia em meu pescoço me fazendo voltar a chupar e completou:
- Agora está verem melhor. Quero ver trabalhar bem com essa língua. Só vai sair dessa situação depois de me fazer gozar muito. Hoje a noite o meu prazer está em primeiro lugar, se você conseguir sentir prazer e gozar sendo meu submisso é claro que vou adorar. Mas você deve pensar 100% em me agradar e como me agradar. O tempo todo, sem parar. Acho que essa regrinha é a mais básica, mas para que entenda melhor qual é sua tarefa hoje. Espero não ter que parar se você não entender isso, porque a próxima punição será um castigo inesquecível. Agora chupa gostoso vai, seu vadio da piroca pequena...
Ela falava, ameaçava e me humilhava. E embora tudo seja novo e totalmente fora do que pudesse imaginar um dia fazer, meu pau seguia duro, em riste e com a cabeça melada ao ponto de pingar. Tudo só em chupar aquela deusa e ouvir o que ela dizia com um tom supremo.
Era disso que eu precisava mesmo? Passei a me questionar.
Continua....