Poderoso na empresa, submisso a ela: primeiro encontro

Foi difícil me manter concentrado na reunião. Depois de ver aquela bela mulher naquele vestido preto com toda a sua sensualidade, desfaçatez e provocação, a chegada do novo parceiro comercial, importante para os negócios e que ansiava ter, ficou em último plano. Eu precisava conhecer melhor aquela mulher.

A reunião seguia numa mesa do restaurante do hotel. Quando não flutuava em meus pensamentos imaginando aquela deusa, estava ativo na reunião vendo diversas falhas e percebendo ser uma furada. No entanto não podia sair do encontro sem deixar uma fresta aberta para futuros negócios. Sugeri uma contraproposta e enquanto o representante comercial analisava se cabia tal documento, voltei a imaginar naquela mulher.

Ela devia ter o quê? 1 e 60, 1, 65 de altura? Magrinha, devia ter uns 60 quilos no máximo. E aquele rostinho de inocente? Devia ter entre 22 e 25 anos. E com certeza aprontava. Pela forma que passou, provocando, não devia ser esposa de ninguém, mas vai que era uma casada que gosta de curtir?

Sou interrompido para ouvir que a empresa aceitaria analisar uma contraproposta. Falo para esperar, faria naquele instante. Surpreender um possível parceiro é um trunfo. Abdiquei de detalhes que não me prejudicam tanto e aceitei alguns detalhes propostos por eles. Mas claramente não tinha entendido metade do que aquele cara dizia. Só queria saber quem era ela.

Com certeza ela não aceitaria uma proposta logo de cara. Seu olhar indicava que num negócio, ela atrairia pra dar um xeque mate gostoso. Daqueles que todos saem ganhando. Meu pau endurecia só de imaginar. Mas logo voltava ao ponto do negócio.

Entreguei ao representante que leu transversalmente e pareceu achar interessante. Perguntou se era possível outra rodada de propostas e disse que sempre estaria disposto a negociar. Aliás, será que ela negociaria rápido? Ou será que nem tanto.

Devido a proximidade com a hora do almoço, o representante pede para marcar a continuação para dali 4 horas. Aceito, sei que ele vai levar pra quem realmente faz acontecer na empresa dele. E sabia que finalmente veria seu superior pra ajustar detalhes e celebrarmos o acordo. A dúvida é se encontraria ela de novo.

Caralho, essa mulher tá ficando muito tempo na minha cabeça. Parece que nunca vi uma mulher antes, chega! Mas convenhamos, deve ser gostoso agarrar aquele corpo, ah deve.

Resolvo seguir no restaurante e peço uma refeição. Finalmente revejo e reviso todo o negócio com mais tranquilidade e observo pontos vulneráveis pra explorar. Com certeza iriam usar contra mim. Organizei pra não tomar um xeque e ter que aceitar migalhas.

De repente, um cheiro conhecido invade minhas narinas. É ela! Por um instante esqueço onde estou e esboço uma reação bem acintosa procurando-a. Segundos depois recobro a consciência e diminuo a ansiedade. Tarde demais, ela estava numa mesa atrás de mim, com a mão na frente da boca tentando segurar o riso.

Merda, fui infantil demais demonstrando tanta fraqueza. Está aí um negócio que comecei mal demais. Me recompôs, fingi não ser por ela, embora fosse algo impossível de fazer.

Meus papéis já estavam concluídos, mas fingi estar lendo de novo. Pela posição, não a via bem, mas percebi estar acompanhada de outro homem. Ele estava de costas pra mim. Fiquei um pouco chateado, mas queria ver mais aquela mulher, memorizar mais detalhes. Sai para o banheiro e logo voltei para me sentar de frente pra ela e atrás do seu acompanhante.

Olhos claros, brilhantes. Sorriso fácil. Logo me notou, mas seguia dando atenção ao seu parceiro, mesmo que às vezes ela desviava o olhar para flertar de leve em torno de mim. Meu almoço chegou e retirei minhas coisas de lado, organizei tudo e então fiz minha refeição. Ela saiu pro banheiro e ao sair do campo de visão de seu companheiro, fixou o olhar em mim e deu um sorrisinho muito malicioso com uma leve piscada. Respirei fundo e me concentrei no almoço.

Instantes depois ela retorna, conversa mais um pouco com o homem e então ele sai deixando-a sozinha. Ela, com um drink, brinca com o canudinho e segue flertando. Percebendo que o cara não iria mais voltar, retribuo o olhar e ela então provoca mostrando um pouquinho do decote, sorrindo e ficando com um olhar mais sexy. Aceno discretamente para que ela venha a minha mesa, ela recebe o sinal mas faz não com o dedo e me chama até lá.

A negociação estava aberta. Com um olhar mais firme e uma postura mais exigente, a chamo novamente, emitindo sinais de que aquela ordem devia ser cumprida imediatamente. Ela suga o canudinho com mais força levando uma grande quantidade de líquido a sua boca. Sinto sua excitação em me ver tentar coloca-la sobre minha conduta, mas ela rebate e me convida mais uma vez. Ela sabia o poder que tinha sobre mim.

Fiz que não me importaria mais com ela e ela ficou um breve tempo preocupada. Mas tentando mostrar que era mais do que eu poderia achar, sondou outro candidato que logo foi a sua mesa. Se sentou de costas pra mim e eu então dei um riso como quem a julgasse por ter buscado outro que aceitou ir até ela na primeira balançada de rabo. Isso a desestabilizou, ela lia minhas reações e notou que aquilo não me faria ter ciúmes, pelo contrário, lhe desvalorizava em nosso negócio.

Como imaginei, o cara era meloso e não entendeu que ela tinha se arrependido de sua escolha. Peguei minha maleta e voltei a mexer nos meus papéis, não iria voltar ao quarto para depois descer e no negócio com ela, por afobação dela tinha virado o jogo. Então me custava apenas esperar.

Com custo, ele saiu. Ela se mostrou vencida, mas ainda tentou voltar a me atrair para sua sedução. Ignorei totalmente. Ela então saiu. Por um instante me preocupei em nunca mais ve-la. Mas para minha surpresa, sua fragrância tinha voltado e desta vez ela quem se posicionava ao lado para perguntar se poderíamos conversar um pouco.

Permiti que se sentasse e a fiz esperar uns instantes. A desculpa era organizar a papelada para poder lhe dar atenção. Não exagerei para não perder o negócio por excesso de egocentrismo.

Sem papéis entre nós e com ela exatamente a minha frente, nos apresentamos. Seu nome era Joana, trabalhava como modelo. Logo quis saber de seu status de relacionamento e quem era o moço que a acompanhava antes. Falou ser um amigo da moda e que estavam combinando detalhes do próximo compromisso. Ela quis saber com o que trabalhava e falei tudo sem mentir nenhum detalhe. A avisei sobre ser casado e isso a deixou surpresa pois não usava aliança. Mas não a impediu de seguir conversando.

Não nos aprofundamos em muitos assuntos. Mas ela gostou de saber o que fazia ali. Mais ainda quando tratei a conversa como um negócio e que pra mim, tudo era negócio. Ficou curiosa, era pra onde queria levar.

Perguntou em que sentido, demonstrando uma leve pontada sacana e sabendo qual seria meu passo. Percebi que ela estava um passo a frente, mas quis me manter em minha zona de conforto e falei do meu acordo que vinha sendo negociado. Contei os detalhes que eram possíveis ser contados e o meu excesso de confiança lhe fisgou. Disse, em tom de brincadeira, que conseguiria melhorar esse meu negócio mesmo sem saber tudo.

Foi então que sugeri que ela fosse minha acompanhante, pois sabia que o chefão da outra empresa viria e eu estar com uma beldade feito ela desnortearia ele, o que me faria avançar em minhas propostas. Ela disse que isso era estratégia de mágico, usar sua ajudante para distrair e que seria um golpe baixo.

- Sim, é. Mas é eficaz. E com você daria certinho.

- E o que eu ganho com isso? - perguntou ela.

- Se eu fechar o acordo com ele nos meus termos, jantamos mais tarde num restaurante que vai te deixar de queixo caído.

- E se eu fizer ele fechar um acordo melhor pra você?

- Aí eu vou ter que ter um caso contigo.

Joana saiu da sua cadeira e me beijou com bastante sedução. Um beijo doce, leve, lento e profundo. Foi como se nossos corações explodissem juntos.

- O que você considera ser impossível de ser fechado?

- Ele incluir todos os meus pontos e, também, expandir minha rede no sul. Especialmente expandir no sul.

- Se eu fizer ele fechar isso que acabou de dizer, vou ser seu caso mais envolvente. Se eu não conseguir, foi um prazer ter te conhecido. Eu já volto.

Joana então saiu, obstinada e com um semblante muito mais firme. O negócio comercial era algo que a essa altura, tanto faz o resultado, mas o negócio com ela, aaahh esse eu precisava ganhar com certeza.

Continua

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Comentários


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cacheada-fogosa Comentou em 12/12/2024

Adoramos o conto! Estar submisso a elas realmente dá um tesão danado. Continue compartilhando suas taras

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anadiario Comentou em 06/12/2024

Adorei. Avise quando postar.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Poderoso na empresa, submisso a ela: primeiro encontro

Codigo do conto:
224215

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
06/12/2024

Quant.de Votos:
6

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