Minha chance veio aos 17 anos, quando a dona da salga onde meus pais trabalhavam lhes ofereceu uma oportunidade em São Paulo. Sua filha, Dona Laís, estava grávida do terceiro filho e precisava de uma babá permanente. Seu marido, Carlos, vivia ausente, pois era um empresário bem-sucedido do ramo de enlatados. Fui a escolhida por meus pais, e vi ali uma chance de ajudá-los financeiramente e sair daquela vila sem perspectivas.
Chegando à casa dos Lucarelli, me saí bem desde o início. Marina, a filha mais velha, era um amor e deu pouco trabalho — casou aos 17 e logo foi morar com o marido.
Já Juan, o do meio, tinha 8 anos e foi o mais difícil de lidar. Sofria de vitiligo, era recluso e enfrentava o escárnio dos primos e amigos da família.
Foram dois anos até ganhar sua confiança, mas foi com ele que mais me apeguei. Criamos um laço como nunca havia vivido. Dona Laís dedicava-se à recém-nascida Laurinha, então Juan me procurava sempre. Tornou-se comum ele dormir comigo; eu o cuidava em gripes e febres. Chegou a preferir meu colo ao da mãe.
Os anos se passaram. Juan tornou-se maior de idade, cursou Artes Plásticas, e os pais lhe compraram um apartamento em São Paulo, com estúdio incluso. Eu permaneci com a família, ajudando a criar Laurinha. Dona Laís, em ausências de Carlos, me ensinou a me vestir, ler, escrever e me cuidar para não engravidar. Devo a ela quem sou hoje.
Mas vamos ao que interessa.
Após morar sozinho, Juan fechou-se cada vez mais — homem quieto, sem amigos ou relacionamentos, levando a família a questionar até sua sexualidade.
Aos 24 anos dele (eu tinha 31), Laurinha já era adolescente e a casa estava tranquila. Foi quando Dona Laís me propôs ser empregada de Juan: "Você é a única que não o fará se sentir mal". Temia o que a solidão e depressão poderiam causar.
Aceitei na hora. Amava o garoto e tinha uma dívida eterna com Dona Laís.
As primeiras semanas foram difíceis. Juan não entendia por que eu estava ali. Sentia-o acuado, como se estivesse cerceando sua privacidade. Mas eu sabia como domar aquela fera. Com tempo, fui reconquistando sua confiança e respeito.
Juan era um homem lindo — apesar do corpo manchado, era muito definido, alto. Agora que éramos ambos maiores de idade, foi inevitável que certo tipo de sentimento florescesse entre nós.
Certa manhã, estávamos tomando café, jogando conversa fora, e entramos no assunto de namorar e tal:
— Tia Ivanda, por que você nunca namorou, casou, teve filhos?
— Boa pergunta, Juh. Acho que isso nunca aconteceu porque sua mãe me educou muito bem. Não podia perder a oportunidade que seus pais me deram por conta de um namorico ou gravidez fora de hora. Afinal, morei com eles boa parte da vida, e agora meu compromisso é com você. Devo isso a eles e a você, meu amor.
— Mas e você? Como vai sua vida amorosa? Tem alguma namoradinha escondida? Rsrsrs.
— Capaz, Tia Vanda! Sempre fui zoado na escola. As garotas me repudiavam, você sabe o motivo...
— O pessoal aqui da cidade grande é muito mesquinho. Se você fosse da Bahia, com essa beleza e família rica, ia chover mulher na sua vida. Lá o povo não é tão preconceituoso. Sabe que te acho um homem muito bonito, Juan? Tenho certeza que um dia alguém vai ter orgulho de ser sua mulher, meu lindo. Afinal... você gosta de mulher?
— Sim, Tia Ivanda, gosto. Só não sei muito bem como lidar com elas. Mas talvez um dia isso melhore. Vamos mudar de assunto? Tô feliz com sua presença aqui. Você sabe que te amo muito, né?
— Obrigada, meu lindo.
Juan era um homem alto, bonito, barba bem feita, pelos no corpo. E, apesar de seu corpo manchado, era comum ele andar sem camisa em casa. Aquilo despertou em mim um desejo que há tempos não sentia.
Minhas roupas íntimas começaram a ficar úmidas.
Meus pelos se arrepiavam em sua presença.
Situações do dia a dia iam despertando cada vez mais meu desejo.
Era comum ele andar sem camisa pela casa, de shorts curtos. Às vezes, marcava seu pau; eu me deliciava com aquelas cenas.
Comecei a ter sonhos com ele me chupando ou me comendo de todo jeito. Até me masturbei pensando nele várias vezes.
Ele sempre me deu muita liberdade. Também me vestia com camisolas, roupas curtas, e de vez em quando percebia suas ereções, olhares para meus peitos, minha bunda. Aquilo ia alimentando cada vez mais minha libido — era lenha na fogueira de um desejo proibido.
Eu estava disposta a tornar Juan um homem forte e viril a qualquer preço. Nem que isso custasse minha reputação, meu emprego. Eu o amava. Só precisava de uma deixa para pôr meu plano em prática.
Essa oportunidade veio de forma inesperada. Já fazia mais de 1 ano que eu e Juan estávamos morando juntos. Durante uma crise de gripe, Juan ficou 7 dias de cama. Nos dois primeiros, ele estava bem. Mas no terceiro, estava muito mal, não conseguia levantar da cama.
Chamei um médico que o consultou e recomendou repouso. Deu receita de antibióticos e falou para evitar esforço. Recomendações básicas. Decidi passar aquela noite no seu quarto por precaução. Já tinha más intenções com ele, mas não imaginaria que aquela noite seria o estopim.
— Juan, vou trazer um colchão aqui no chão. Se precisar de algo, vou estar aqui. Tá bom, meu amor?
— Não precisa, Tia Ivanda. Vai dormir desconfortável? Não vou conseguir dormir bem com você no chão.
— Juan, você tem duas opções: ou durmo no chão, ou nós dormimos juntos igual quando você era criança. O que prefere?
— Eu prefiro que você durma aqui na cama. É grande e bem mais confortável.
Durante a noite, Juan passou muito mal. Suava frio, delirava.
Enquanto isso, fazia compressa de gelo para baixar a febre. Quando ele finalmente dormiu, o abracei como quando era criança, e acabamos dormindo.
Pela manhã, acordei cedo. Juan ainda dormia. Senti uma leve ereção matinal dele. Minha buceta começou a esquentar e escorrer. Um fogo tomou conta de mim. Não pensei duas vezes. Tirei seu pau para fora, comecei um leve movimento de punheta.
Quando ele despertou e viu a cena, antes que falasse algo, ordenei:
— Cala a boca, garoto. Não fala nada que eu vou te fazer homem.
Continuei meus movimentos com mão sutil e leve. Não demorou muito para ele gozar. Suguei cada gota, deixando seu membro limpo. Dei um beijo na boca e ordenei:
— Não sai dessa cama. Você ainda tá mal. Já trago seu café.
Continua ...
queria uma baba assim
Perfeito para despertar os sentidos. votado!
baba dos sonhos
Está de parabéns pelo conto e pelas fotos, amei seu perfil, me add e conversaremos sobre sexo gostoso
Ivanda 33 anos e Juan 24 anos * Perdão pelo erro Boa leitura a todos