A luz da tarde filtrada pelas persianas riscava o corpo de Lucas, ainda adormecido ao meu lado. Seus músculos relaxados pareciam esculpidos em mármore, uma obra-prima de juventude e audácia. Eu me levantei em silêncio, vestindo apenas a camisola de seda rosa que escorregava pelos quadris. A casa cheirava a sal marinho e a sexo não resolvido.
Enquanto preparava café na cozinha ampla, ouvi os passos pesados dele descendo as escadas. Não precisei virar para sentir o calor do seu olhar perfurando as costas.
— Bom dia, *tia* — provocou, arrastando a palavra como uma faca.
— Já disse para não me chamar assim — retruquei, fingindo concentração no açúcar.
Ele se aproximou, nu da cintura para cima, o cheiro da noite anterior ainda grudado na pele. Suas mãos cercaram minha cintura, os lábios encontrando meu pescoço.
— Então como quer que eu te chame? — murmurou, mordiscando a curva entre ombro e garganta. — *Gilda*? *Minha putinha*?
Um arrepio percorreu minha espinha.
— Lucas… não aqui. A casa ainda está cheia de caixas…
Ele riu, baixo e rouco, enquanto suas mãos subiam pela minha coxa sob a seda.
— Você acha que isso me importa? — Um dedo deslizou pela minha calcinha, já úmida. — Você já tá toda melecada de novo.
Virei-me de frente, encarando sua boca cruel e seus olhos famintos.
— Você é insuportável.
— E você é *minha* — respondeu, levantando minha perna sobre sua cintura. — Desde aquele dia na piscina de plástico.
Antes que eu pudesse revidar, ele me sentou na bancada de mármore, derrubando o açucareiro no chão. O som dos grãos se espatifando ecoou como um tambor. Seus dedos entrelaçaram-se nos meus cabelos, puxando minha cabeça para trás com força.
— Abre essas pernas — ordenou, voz áspera. — Quero ver até onde vai sua submissão.
Obedeci, tremendo, enquanto ele descia de joelhos. Sua língua foi devassa, cruel, sugando e mordendo até eu gemer alto o suficiente para quebrar o silêncio da casa.
— Assim… gosta de ser humilhada, não é? — Ele ergueu o rosto, meu desejo escorrendo pelo queixo dele. — Sua vadiazinha carente.
Me puxou pelo braço até o chão frio da cozinha. A pedra gelada contrastava com a queimação do meu corpo.
— De quatro — comandou, desabotoando o jeans com uma mão só. — Agora.
Tentei engolir o nó de vergonha e tesão na garganta, mas já me posicionava, arqueando as costas. Suas mãos agarravam meus quadris como garras.
— Repete comigo — sussurrou, a ponta do seu pau pressionando minha entrada já dilatada. — *Eu pertenço a Lucas*.
— Eu… pertenço… a Lucas… — gaguejei, ofegante.
Ele entrou de uma vez, sem piedade, arrancando um grito que ecoou pelas paredes vazias.
— Mais alto — rosnou, socando com força animal. — Quero ouvir você admitir.
— Eu… pertenço… *aaah*… a Lucas!
Seus dedos cerraram meu pescoço, sufocando meu próximo gemido.
— Isso. Você é *minha*. Um brinquedo pra eu usar quando quiser.
O orgasmo veio como um golpe, violento e avassalador, enquanto ele me marcava por dentro. Quando desabamos no chão, meu corpo ainda tremia de ondas elétricas.
Lucas deitou-se ao meu lado, traçando o contorno dos meus lábios inchados com o polegar.
— Toda vez que você tentar fugir de mim — sussurrou, beijando minha clavícula —, vou te lembrar quem manda aqui.
E enquanto a maré lá fora avançava, cobrindo as pedras da praia, eu sabia que ele estava certo. Nas águas turbulentas daquela paixão proibida, eu já não sabia mais nadar. Apenas afundar.
Adorei! votado!
Que delícia de conto! votado! leia meus contos também se puder!
Que bucetão maravilhoso.............
que conto tesudo,e que gostosa a titia