Cheguei em casa meio que satisfeito. Por uma tarefa cumprida. Tomei um bom banho e jantei. Normalmente fico até tarde na televisão, mas naquela quarta-feira subi direto para o meu quarto e tranquei a porta atrás de mim. Liguei o computador abri uma pasta compactada, na qual eu havia posto uma senha e tive acesso ao vídeo que havia gravado durante as férias.
Filmografia narrada.
Lá estava eu jogando a bermuda sobre a câmera e saindo logo em seguida. Meia hora depois meus pais entraram na tenda. Minha mãe deitou-se sobre o saco de dormir sendo beijada loucamente pelo meu pai, que alisava suas pernas como quem tinha fome de sexo.
– Calma, Paulo… você… você é muito apressado!
– Eu não te resisto, Andréia. Sou louco por você, pelo seu corpo, pelo seu sexo.
Ela o abraçava com excitação, querendo sentir todo o seu corpo. Deixava-o apalpar com liberdade total sob seu vestido e puxar tirando sua calcinha. Ela, mais do que depressa sentou-se e puxou o zíper das costas tirando completamente a roupa ficando apenas de sutiã. Meu pai foi ao delírio. Beijou seu colo e arrancando de a última peça e começou a chupar os seus seios com sofreguidão e a massageá-los com volúpia. Desceu a mão até seu flanco e direcionou para os grandes lábios, onde massageava com delicadeza, mas com ousadia.
– Wow, Paulo, meu amor! Isso… aaaaah! – gemia minha mãe enquanto tira a camisa e a calça do meu pai. Foi quando seu pau saltou para fora.
– Ah, que alívio! – disse ele – meu amiguinho aqui já estava ficando sufocado.
– Eh… – minha mãe sorriu – por que você não o asfixia aqui dentro – disse ela com voz safada, pegando o pau do meu pai e apontando pra sua boceta.
– Logo, meu amor,… logo.
Ele desceu seus beijos pela sua barriga lisinha até atingir o triângulo da feminilidade. Mordiscou e chupou seu grelinho deixando-a louca de tesão. Ela empurrava sua cabeça obrigando o a enfia a língua dentro.
– Isso, Paulo, isso… aaaaah, meu amoooooor!
Ele forçou a cabeça para trás, pois ele é que quase se asfixia. Penetrou o dedo indicador e começou a cutucar com vontade. Ele tinha os dedos grossos e a mão pesada, então isso o ajudava a dar prazer a minha mãe. Logo depois ele aproximou seu caralho à boca da minha mãe, que sem perder tempo o abocanhou e iniciou uma chupada deliciosa que até eu fiquei com tesão (já tinha tirado a virgindade da minha irmã, por que eu teria uma crise de consciência logo agora?). Meu pai enfiou dois dedos e continuou a cutucar forte. Minha mãe perdia a concentração nas chupadas e gemia alto, mas meu pai a segurava pela cabeça e a batia contra seu pau fodendo assim a boca dela. Enfiara depois três dedos e socava. Minha mãe não se agüentava e abafava os gritos com o pau.
– Grita, minha cadelinha, grita… sem tirar meu pau da sua boca.
Ela obedecia e gritava cada vez mais alto. Ele enfiou, então quatro dedos e socando, tanto a mão quanto a cabeça da minha mãe, ele gemia feito ator pornô (poderia ser uma dica da primeira profissão dele?), até que gozou feito um animal.
– Engole, amorzinho,… engole todo meu leitinho.
Ela não desperdiçava uma gota sequer de um leite tão precioso para ela.
Com a boca cheia de porra e a mão socando na sua boceta ela gozou. Com a mão do meu pai ali seu gozo jorrou por toda a tenda, molhando inclusive a lente da câmera. Ta aí outra coisa que minha irmã herdou dela.
Minha mãe suava e agarrando meu pai pedia que ele metesse.
Sem perda de tempo e com o pau ainda duro, mesmo depois do orgasmo ele meteu poderosamente e socou violentamente arrancando gritos e levando minha mãe à loucura. Aumentando a velocidade desesperadamente por um ápice mais rápido ele conseguiu que minha mãe gozasse novamente, esguichando por todo lado em múltiplos esguichos e em gemidos selvagens e gritos ensurdecedores.
– AAAAAH! AMOOOOOR…
Logo em seguida meu pai a agarrou e gozou com louvor dentro dela.
Os dois ficaram agarrados tremendo como se estivessem se recuperando de uma descarga elétrica. Trocaram beijos sôfregos e se entreolharam.
– Paulo… – ela fez uma pausa para respirar – você me surpreende.
– Espera então até seu aniversário e você verá o que é se surpreender.
– Ah, meu sexy simble, meu amante perfeito.
Como vocês puderam notar, o Dr. P. não chegou nem perto. Daí eu percebi que não é o tamanho que importa, mas a qualidade e o amor que você impõe ao sexo.
Fui para o banheiro do meu quarto e toquei uma pensando no vídeo.
Fui dormir incrivelmente relaxado, sem tensão ou qualquer preocupação.
No dia seguinte, durante o trabalho, Eduardo me passou um papel por baixo do PVC.
“Sua princesa corre perigo”. Não entendi absolutamente nada. Eu não estava namorando.
No almoço ele me contou.
– O pessoal da contabilidade está fazendo um complô para pegar a Sueli num trote.
– Isso é sacanagem. O que ela fez a eles?
– Também não gosto da idéia – afirmava ele – mas eles planejam chamar o pessoal da advocacia para participar.
– Eu não tomarei parte nisso.
– Você?… Você é a peça chave para isso tudo. Você será a isca.
– Como assim, isca?
– Eles disseram a ela que você irá levá-la ao cinema na sexta-feira.
– Mas que droga de plano é esse?
– Calma isso é só para atraí-la. Vocês vão a um lugar combinado e lá eles irão aplicar o trote.
– Sem chance. Escolham outra pessoa.
– Escolher outra pessoa pra quê? – perguntou Sueli atrás de nós. Senti um calafrio ao ver aquela garota de perto. Ela sentou-se à nossa mesa e continuou – Eu só quero dizer que não vou decepcioná-lo, Fabio…
“Já decepcionou!”.
– É… que… nós,… digo,…
– Tudo bem. As pessoas vão falar, mas eu sei que você não é igual a eles. Você não olha pra aparência, mas pelo que temos aqui dentro – ela tocou no meu peito e sentiu meu coração acelerado. O que ela iria pensar? Que eu estava apaixonado e não com aversão? – Ah, eu estou tão ansiosa! – ela se levantou e ia saindo quando me deu um beijo no rosto. Pra quê? Logo depois que ela saiu botei a língua para fora com certo nojo.
– Você viu como ela está entusiasmada? – comentou Eduardo.
– Você viu o bigode dela?
– Ah, são só alguns pelinhos.
– Cara, o que é que eu faço agora?
– Sei lá!
Pensei um pouco.
– Eu sei – me recuperei do choque e disse – nós não vamos sair. Eu vou ao cinema, assistimos a um filme e a levo escondida pra casa.
– É… é um plano.
– Vai ser isso que eu vou fazer.
– O cavaleiro de armadura tem um plano para salvar sua princesa.
– Sai dessa! Não vou deixá-la passar por isso.
– Parece até novela mexicana. O belo irá proteger a “Betty, a feia”.
Na sexta-feira à noite eu desci do meu carro no estacionamento do shopping. Há alguns metros dali estava Fernando dentro do carro. Ele queria se certificar de que eu seguiria conforme o plano. Entrei no shopping e dirigi-me para o cinema. Da fila saía uma garota que acabara de comprar as entradas. O que chamava a atenção era sua boca de Cameron Diaz. NOSSA!!!!!
– Oi!
– Oi – respondi meio abobado.
– Está esperando alguém?
– Uma garota.
– Sua namorada?
– Na verdade não… é… uma… eh… – ela não parava me visualizar com olhos sensuais. E o que me deixou desnorteado foi a leve lambida que ela deu em seu lábio superior – uma… amiga… – pigarreei – do trabalho.
Ela caiu na risada. Agarrou meu braço e recostou a cabeça em meu tórax. Não sei se ficava animado com aquilo ou constrangido. O pessoal da fila estava vendo ela rir de mim.
– Seu bobo – ela se conteve – vamos entrar eu já comprei os tickets.
Mal deu para acreditar que aquela garota era Sueli.
Na sala do cinema, durante o filme alguém a cutucou no ombro. Era Alice pedindo que Sueli a acompanhasse até o banheiro. Mas estranhei quando apenas Alice voltou.
– Cadê a Sueli?
– Indo embora.
– O quê? Mas por quê?
– Não me venha com essa. Eu sei o que vocês pretendiam fazer com ela.
– Você cometeu o maior engano de sua vida, Alice.
Levantei-me e saí correndo atrás de Sueli. Eu sabia que se Fernando a visse saindo sozinha a levaria ele mesmo ao local do trote. Ainda no andar de baixo eu a alcancei e a segurei firme no braço.
– Me solta. Eu vou embora – disse ela furiosa.
– Não posso deixar.
– Por quê? Vai me legar a algum lugar depois? Um lugar onde eu vou sofrer como nunca na minha vida?
Acho que Fernando reparou que não estávamos assistindo ao filme e pela parede de vidro o vi entrando no shopping. Agarrei Sueli pelo braço e a arrastei dali para a escada rolante.
– Você é um canalha, Fabio Nunes. Nunca mais quero que fale comigo.
Tentei segurá-la, mas ela me golpeou com um tapa certeiro.
– Não faz isso, Sueli. É tudo um engano.
– A Alice me contou tudo – disse ela chorando – Não acredito que fui cair nessa.
Ela desceu por outra escada rolante deparando-se com Fernando.
– Sueli?! O que faz aqui? Qual o problema?
– Me tire daqui Fernando – pediu ela acreditando que ele não sabia de nada.
– Não pode ir com ele, Sueli…
– Antes que eu mencionasse mais uma palavra ele saiu do shopping e a pôs em seu carro saindo, sem seguida, do estacionamento e tomando a rua.
Liguei imediatamente para Eduardo.
– Estou dirigindo, cara, fala rápido.
– Fiz besteira. Meu plano furou.
– A feia te deu bolo? Cara, que roubada!
– Cala a boca e me escuta – ouvi o som de buzina pelo celular – Sueli não é o que demonstra ser, ela é uma gata que não é pro teu bico.
– Então a fera virou princesa mesmo?!
– O problema é que Alice estava aqui e falou de todo o plano do pessoal. E Fernando saiu com ela do shopping antes que eu pudesse dizer a verdade.
– Saiu com ela?
– Sim, acho que vai levá-la ao local do trote.
– Eu estou há três quilômetros do local e ele acabou de passar por mim com uma beldade sentada no banco do carona, mas ele estava indo pra direção oposta.
– É a Sueli.
– CARACA, MANO, QUE GATA!
– Cara, eu estraguei tudo mesmo.
– Vou tentar segui-los. Te mantenho informado.
Antes de desligar Eduardo me deu sua localização e rumei para lá. Daí a pouco o celular toca novamente. Não ouvia nenhum barulho ao fundo senão a voz de Eduardo.
– Cara eu os perdi de vista.
– Onde você está.
– Em frente ao condomínio dele. Ele acabou de entrar com ela.
– Ele não foi pro local do trote.
– Nem perto. Acho que depois que viu como ela está deslumbrante resolveu cuidar dela ele mesmo.
– Cara, você não acha que eles vão… você sabe…
– Transar? – Eduardo fez silêncio por alguns segundos – se eu conheço bem o Fernando, com certeza ele tentará alguma coisa.
Aquilo foi uma facada no meu peito. E pensar que ela iria dormir com aquele cafajeste. Seria pior que receber um trote.
Alguns minutos andando, entrei numa rua, onde estava, na esquina, o carro de Eduardo. Parei em frente ao portão do condomínio.
– Fabio – me chamou Eduardo pelo celular – acho melhor você ir pra casa. Não há nada que você possa fazer agora.
– Vou esperar ela sair. Você pode ir pra casa.
– Então, boa sorte.
Ele passou por mim com o carro e buzinou.
Desliguei o motor e fiquei esperando,… esperando,…
O que eu estava esperando?… Nem eu sabia. Só me batia um arrependimento do tamanho do mundo. Sueli não merecia aquilo e eu a lancei aos lobos. Agi feito um completo idiota. Baixei a cabeça e fiquei escorado ao volante não sei quanto tempo até uma viatura policial passar e parar em fila dupla ao lado do meu carro. O policial desceu e bateu no vidro, que baixei imediatamente.
– Recebemos uma reclamação e queremos saber se… é… – ele deve ter reparado minha cara abatida e os olhos vermelhos – ver se estava tudo bem.
– Não, não comigo – respondi.
– Ok.
Ele se afastou e entrou novamente na viatura e saiu. O porteiro devia tê-lo chamado.
Voltei a meter a cabeça sobre o volante e lamuriar.
O que eu estava fazendo ali? Ela poderia ficar a noite toda ou só sair na manhã seguinte. Por vezes eu me achava o cretino da história, mas outras vezes eu sentia vontade de invadir aquele condomínio e tirar Sueli dos braços daquele sujeito.
O que eu estava pensando? Eu parecia estar com ciúmes. Eu não queria admitir para mim mesmo, mas eu estava. Não queria que ela estivesse com o Fernando, mas que estivesse comigo, naquele cinema, ao meu lado. Desejei sentir o doce beijo daquela boca sensual que nunca havia reparado. Os pelos da face ela devia ter simplesmente tirado e o cabelo solto, com brilho inigualável. Tudo isso era para mim, por minha causa. Nesse momento percebi que batiam no vidro novamente. Baixei-o imediatamente ao ver Sueli. Ela estava com cara de choro e eu também. Abri a porta do carro e a abracei como se não fosse soltá-la nunca mais. Esse era meu desejo, mas ela introduziu a mão entre nós.
– Me leve pra casa. Agora.
Abri a porta do lado do carona, mas ela entrou sem olhar na minha cara. Entrei em seguida.
– Eu…
– Por favor, Fabio… não fale comigo.
Ela olhou para o vazio da noite, levou as mãos ao rosto e derramou-se em lagrimas. Fiquei com medo de dizer alguma coisa.
– Eu não queria que tudo acabasse assim – acabei falando.
– Eu disse pra…
– Eu sei o que disse, mas agora você vai me escutar – baixei o tom da voz e continuei – Confesso que sabia de todo o esquema, do trote e tudo mais. Eu não queria me envolver, eu sabia que era uma roubada que iriam fazer com você, mas você veio pra mim toda eufórica e entusiasmada que o que eu podia fazer? Dizer não, eu não vou sair com você? – fiz outra pausa – Falei até pro Eduardo, o que eu pretendia fazer. Eu iria levá-la ao cinema, mas logo depois eu levaria você num táxi até em casa, mas Alice acabou falando do plano do pessoal achando que eu também estava envolvido. Você saiu com o Fernando sem me dar a chance de explicar – ela ouvia tudo calada. Não sei no que pensava ou no que acreditava, mas eu estava ali, contando tudo – eu sinto muito.
Olhei para seu rosto e ela permanecia quieta. Reparei que havia manchas vermelhas em seu pescoço, as tais também se estendiam pelos seus braços e pernas.
– Oh, não, ele… – fiz uma pausa – Deus do céu, Sueli!
– Quero ir embora – disse ela secamente.
Levei-a até em casa, num bairro humilde da cidade, numa rua pouco iluminada. Parei em frente a uma casa com um portãozinho de ferro.
– É aqui – disse ela.
Desceu sem olhar para mim e fechou a porta do carro. Parada ali em frente o portão ela ergueu a cabeça e me olhou dentro do carro. Não sorriu.
– Obrigada,… pela carona.
– Espera! – disse antes que se virasse – posso passar aqui amanhã?… Para ver como você está…
Ela pensou eternos segundos.
– Tem certeza que quer vir?
– Juro que se não viesse ficaria todo o fim de semana me perguntando como você estaria.
Finalmente um sorriso, disfarçado, mas era um sorriso, que pude detectar. Ela virou-se para entrar e disse:
– Tudo bem.
Esperei até que ela entrasse e voltei para casa.
Resolvi relatar o vídeo que tinha gravado para não deixá-los sem ler sobre sexo, mas para não decepcioná-los no próximo capítulo, AGUARDEM!!!!! O DESEJO DESPERTADO.
Continua…
COMENTEM E VOTEM SE ESTIVEREM GOSTANDO DA SÉRIE
estou gostando, acho que vou ler todos
Tá indo muito bem! continue!
continuo gostando do romance .votei .continue.