Logo de manhã cedo fui à casa de Sueli. Assim que entrei na rua, os meninos que jogavam bola usando seus chinelos como demarcação do gol pararam e ficaram de olhos fixos no meu carro. Parei em frente a casa, de onde saía uma senhora. “Deve ser a mãe dela”, sugeri pela semelhança. Desci do veículo e fui até o portãozinho de ferro.
– Posso ajudar o senhor? – perguntou ela. “Senhor?” Eu não tenho idade pra isso.
– Sou Fabio, um… amigo da Sueli… do trabalho.
– Oi eu sou Vanuza, mãe dela – ela me olhou de cima à baixo. De fato eu não era do mesmo nível social, entretanto não me acho uma pessoa rica – Pode entrar, fique à vontade. Eu estou indo ao mercado, mas pode entrar.
– Não, se a senhora está de saída eu…
– Sueli está em casa, dormindo ainda. Já a chamei diversas vezes e não consegui tirá-la da cama. Talvez você consiga – ela voltou-se para casa e gritou para a filha que eu estava ali – ela já deve estar se levantando. Agora eu preciso ir que meu ônibus está vindo.
Ela atravessou a rua correndo e ficou no ponto de ônibus dando sinal pra parar.
Assim que Vanuza se foi entrei em casa. Bastante humilde, mas bem acolhedor.
Num dos quartos sem porta espiei. Lá estava ela, dormindo, largada na cama de solteiro vestida com uma camisola da Hello Kitty. Sentei-me na cama de solteiro que estava ao lado e aproximei meu rosto ao dela.
– Sueli!…
Nada.
– Sueli!… – chamei um pouco mais alto e nada.
– Acorda, meu amor!
– Ah, mãe me deixa quieta – balbuciou.
– Não é a mamãe – disse então, esse clichê.
Ela arregalou os olhos de uma vez e se cobriu com o lençol.
– O-o que faz aqui? – disse sentando rapidamente na cama.
– Eu disse que viria, não disse?
Ela olhou no celular a hora.
– Mas ainda são sete horas – eram 7:12 na realidade.
– Eu não me aguentei – sorri.
Ela bocejou e pediu que esperasse na sala até ela se arrumar. Atendi ao pedido e esperei. Não demorou muito e ela saiu, usando os óculos de sempre, vestindo uma blusinha simples de botão e uma calça de algodão pra ficar mais à vontade dentro de casa. Dirigiu-se à cozinha e eu a segui.
– Já tomou café? Perguntou ela.
– Já sim, mas se me servir eu aceito.
Ela desvirou um copo da bandeja de cima da mesa e pôs uns dois dedos de café.
– Tem pão aqui, se quiser.
– Não, obrigado, só o café está bom.
Percebi que ela já não estava tão furiosa comigo, mas as marcas da noite anterior eram ainda visíveis.
– O que você disse a sua mãe? – perguntei enquanto puxava uma cadeira.
– Disse a verdade… sobre o Fernando – ela se sentou e ficou olhando a evaporação que subia do café.
– E está tudo bem com você?
– Um pouco dolorida, mas isso passa.
Dei um gole no café e olhei para ela. Novamente ela estava daquele jeito. Cabeça baixa, sem muita reação.
– Ele… tentou alguma coisa?
Ele me encarou como se não quisesse mais falar sobre o assunto, mas insisti.
– Não precisa ter medo de se abrir comigo, Sueli. Jamais deixaria que algo assim se repetisse.
Ela respirou fundo e começou a narrar.
– Ele me levou até sua casa. Assim que entrou ele me ofereceu uma bebida. Recusei, porque eu não bebo. Daí ele tentou me beijar e eu o impedi empurrando-o. Ele tentou de novo, só que desta vez ele me segurava pelos braços. Cerrei os dentes para aquela língua não entra na minha boca. Então ele me jogou no sofá e veio pra cima de mim. Ele dizia que me queria e me chamava de um monte de indecência. Tentei empurrá-lo de cima de mim, mas ele era pesado e me apertava forte. Fernando segurou com uma mão a minha e com o cotovelo pressionou a outra contra o sofá para que eu parasse de bater nele, mas com uma das mãos livres ele começou a me beliscar nas pernas e a passar a mão por baixo do meu vestido. Usei as pernas para jogá-lo no chão, então tentei fugir, mas ele me agarrou e me derrubou no chão, me dando tapas e chutes, dizendo que eu não devia lutar contra ele e que eu devia ser dele – ela fez uma pausa e respirou – Fernando se mostrou um verdadeiro monstro… quando eu finalmente me desvencilhei dele fugi para fora. Corri para o portão do condomínio e me arrumei para não parecer que acabei de sair de uma briga. Foi aí que vi seu carro parado em frente.
– Eu… – tentei dizer alguma coisa com a voz embargada pelo arrependimento – eu devia ter dito na hora que não queria sair com você. É tudo culpa minha.
Ela ergueu os olhos e me encarou.
– Então, depois que me viu no cinema, você mudou de ideia, só porque eu estava bonita?
– Jamais. Eu decidi sair mesmo com você ainda quando eu estava almoçando com Eduardo. Inclusive disse a ele que iria só para afastá-la da armadilha.
– E por que você decidiu fazer isso por mim?
– Eu… eu… eh…
–… hum…!
– Pra te falar a verdade eu não sei. Eu… eu não queria que te zoasse só porque…
– Eu sou feia?… Porque eu sou esquisita?… Me arrumo mal?… Diga a verdade. Você também pensava isso de mim – eu não sabia como responder àquilo – você é igual a eles.
Exaltei-me com essa comparação.
– Eu me preocupei com você, Sueli – disse quase gritando – eu fiquei esperando você sair da casa daquele canalha, mesmo sabendo que você poderia sair só pela manhã, mas eu ainda estaria ali te esperando. Agora me diga: que homem arriscaria seu vínculo com colegas de trabalho, sua reputação, para tirá-la da boca dos lobos? – levantei-me e lhe apontei o dedo (sei que não é educado, mas eu estava indignado) – Quem que você conhece que faria o que eu fiz, arriscando até mesmo ser odiado por você pelo resto da vida? Não pode me comparar a eles, não pode!
Ela baixou a cabeça e riu. Fique fulo com aquilo. Até que ela disse:
– Quando cheguei perto do seu carro, você estava com a cabeça no volante,… você estava chorando. Por quê?
Recolhi o dedo e tentei pensar numa resposta.
– Eu… eu pensei que você iria…
– Dormir com o Fernando? Ela se levantou e me olhou nos olhos – Você estava com ciúmes de mim? – ela tirou os óculos e segurou minha mão. Fiquei estático – Ninguém faria por mim o que você fez, Fabio.
Beijei sua mão e me sentei novamente. Desta vez era eu quem ficava de cabeça baixa.
– Passei a vida toda sendo escarnecida pelos outros. Meu irmão era quem me ajudava a superar tudo isso, mas depois que ele foi para a Austrália eu me senti sozinha… até agora.
– Só fico me perguntando. Você é uma garota linda – ela sorriu – mas nunca mostrou isso para os outros. Por quê?
– Não queria que as pessoas gostassem de mim pela minha aparência, mas sim pela pessoa que sou e pelo meu potencial.
– Fernando só queria lhe aplicar um trote, mas depois de vê-la linda como ontem à noite ele a quis só para ele.
– E viu no que deu.
– Isso porque ele é louco. Aparece arrumada no trabalho como ontem à noite e você verá se não irá mudar muita coisa. As pessoas vão passar a te notar, a te elogiar e passarão a ter inveja de você.
Ela riu e disse que nunca tiveram inveja dela. Entretanto o vestido de ontem e as lentes de contato eram emprestadas.
Pedi que ela me acompanhasse até o shopping. Eu queria completar as minhas desculpas dando-lhe alguns presentes.
Para não prolongar muito vou contar que nos divertimos à beça. Levei-a ao salão de beleza com todo tipo de tratamento que ela quisesse. Visitamos lojas e mais lojas e, claro, eu é que carregava as sacolas, não eram muitas em comparação ao que as garotas do meu nível social costumam gastar. Terminamos indo ao cinema e eu a levei para conhecer minha família.
Meio acanhada, conquistou a simpatia dos meus pais. Levei-a para meu quarto, sem segundas invenções, e mostrei algumas fotos das férias no computador (as de classificação livre).
O relógio já marcava quase dez horas.
– Já está ficando tarde e sua mãe deve estar preocupada. Eu a levo pra casa – disse eu me levantando e indo a direção à porta do meu quarto.
– Fábio – ela se levantou e se aproximou com acanhamento – eu queria lhe agradecer por hoje. Foi um dia inesquecível pra mim.
– Pra mim também – aproximei-me dela e ficamos muito próximos de nos beijar.
– Eu não queria que acabasse.
– Não precisa ser já. Temos tempo para pensar num gran finale.
Ela inclinou a cabeça para trás e eu a beijei com desejo. Ela me permitiu introduzir a língua para que aquele beijo também se tornasse algo memorável. E fiz o possível para isso. Massageando meus lábios aos seus e entrelaçando sua língua à minha nossos corpos estremeceram. Sueli abraçou meu pescoço e eu sua cintura fina e sensual. Possuía um copo magro para denotar fragilidade, mas esbelto para realçar sua feminilidade.
Peguei-a no colo e a repousei sobre minha cama. Tirei-lhe as sandálias e os meus sapatos e tornei a beijá-la com sofreguidão. Suas mãos inexperientes se perdiam em meu corpo então as direcionei para dentro da minha camisa, ela então soube o que fazer. Tirou-a e acariciou meu tórax. Suas mãos eram delicadas e tímidas.
Beijei-a no pescoço onde havia apenas marcas de sofrimento, deixando cobrir ali o balsamo da minha paixão. Desci para o colo e senti sua respiração acelerada. Delicadamente desci as alças do vestido que eu lhe havia comprado naquela tarde e vislumbrei seus pequenos seios, do tamanho de, bem… tem muito marmanjo malhado que possui tetas maiores que as dela. Sendo pequenos pude desfrutas de seus seios por inteiro. Lambendo e chupando com desejo aquelas maravilhas.
Sueli enterra seus dedos em meus cabelos e respirava fundo como se fosse mergulhar fundo num mundo novo.
Acariciei-lhe as pernas e massageei seu flanco. Era uma delícia ter aquele corpinho junto ao meu. Seu perfume era chamariz para qualquer um que a quisesse devorara. Um aroma de desejo para deixar qualquer um dopado. Tirei-lhe a calcinha e conduzi suas mãos para que tirassem as minhas calças.
Finalmente nus. Nos beijamos como dois amantes loucamente apaixonados.
Ela me olhou com ternura e com sua boca próxima à minha. Senti seu hálito quente e gostoso invadindo minhas narinas.
– A última vez que fiz isso, me arrependi amargamente – disse ela.
– Jamais a magoarei, Sueli. Dou a minha vida nesse juramento.
Passei meu pênis sobra a sua bocetinha e ela estremeceu na hora. Com certa dificuldade a penetrei e ela me abraçou com mais força. Comecei um leve vai-e-vem para deixá-la mais excitada. Ela me abraçou com suas pernas me dando total controle sobre o ato.
– Ah, Fabio… mais,… mais,…
Aumentei a velocidade e seus gemidos também aumentaram. Fiquei com medo que alguém ouvisse então a beijei e soquei ainda mais rápido e mais forte.
– F-fabio, está… está invadindo meu útero… – disse entre os beijos. Calei-a usando minha boca. E empreguei mais força nas socadas.
– Mais, Fabio, eu quero mais… aaaaaiiiihhhh. Aaaaaahh.
Ela estava chegando ao ápice. Agarrou-me com força com os braços e pernas e gozou com longos gemidos abafados pelo beijo. Senti seu líquido escorrendo pelo meu pau, mas ainda sim continuava socando, o que lhe gerou outro orgasmo seguido. Desta vez ela mordeu meu lábio inferior tirando-lhe sangue. Pouco me importei com a dor, tudo o que me interessava era o prazer que tinha em estar dentro daquela garota maravilhosa. Sua boceta mastigava meu pau me dando aquele prazer indescritível.
Pedi que deitasse de bruços.
– O que vai fazer? – perguntou assustada.
– Quero comer a sua bundinha, meu amor.
– Não, Fábio,… por favor, eu nunca dei minha bundinha.
– Você não confia em mim? – coloquei-a num beco sem saída.
– Está bem, mas vai com calma.
Abri aquela bundinha linda e posicionei o cacete na entrada. Ela permanecia nervosa e com o cuzinho trancado. Não adiantava forçar. Esperei que se acalmasse até o momento em que o cuzinho abriu, então, meti a metade da cabecinha.
– Ai, Fabio… eu estou com medo.
– Fica tranqüila, minha vida. No início vai doer, mas depois você vai pedir mais.
– Ta bom – ela respirou fundo e repousou a cabeça no travesseiro.
Fui entrando,… entrando,… entrando,…
– Aaaaaaiiii, ta doendo, Fabio,… aai, ai.
– Morde o travesseiro para ele sentir a sua dor.
Penetrei até que toda a cabeça entrou. Não foi fácil para mim também, pensei até que meu pau iria descascar entrando naquele cuzinho apertado. À medida que entrava o lubrificante dela que estava no meu pau era enxugado.
Sueli estava vermelha e pela forma como mordia o travesseiro não me admiraria se o mesmo começasse a sangrar.
Logo que ela acostumou com a cabeça entrei mais um pouco e ela recomeçou com os gemidos.
– Ai, para Fabio, é muito grosso, não vai entrar… está me rasgando!!!!!
O pior é que estava mesmo. Seu cuzinho agora era um anelão vermelho e um filete de sangue começou a escorrer entre uma das veias do meu pau. Tirei o pau imediatamente. Lambi seu cuzinho para aliviar a dor e nos deitamos abraçados.
– Eu te machuquei?
– Doeu bastante, ta. Eu já sentia meu cuzinho rasgando de alto a baixo.
– Tudo bem, a gente esquece esse negócio de sexo anal.
– Nãoooooo,… eu quero tentar,… mas outro dia.
Sorri satisfeito com sua resposta, mas ainda tinha um problema. Eu não tinha gozado ainda. Disse isso a ela, então tive outra boa notícia, ela não estava em seu dia fértil. Ainda na posição de concha a penetrei novamente na bocetinha dela e voltei a socar. Ela suspirava de paixão. Deitou-se de bruços novamente e empinou a bundinha para facilitar meu trabalho e meu orgasmo. Cheguei-me à sua nuca e a beijei atrás do pescoço, o que a fez gemer a partir dali. Prendi seus punhos no colchão e soquei mais forte naquela bocetinha gostosa. Ela começou a gemer mais alto e voltou a morder o travesseiro, mas desta vez ela alternava entre gemidos e urros. Senti como se de meu interior viesse uma descarga elétrica e fosse expelida em forma violenta de gozo. Jatos e mais jatos dentro daquela bocetinha linda. Continuei socando e enviando tudo dentro da minha amada.
– Engole tudo com sua bocetinha, amorzinho.
Com isso ela também gozou maravilhosamente.
Voltamos a nos encontrar no dia seguinte.
Aquele domingo foi regado de muito sexo e muito gozo para nós.
Continua…
COMENTEM E VOTEM SE ESTIVEREM GOSTANDO DA SÉRIE
continuo achando poucos votos para um otimo conto,
li gostei e votei .continue
ótima série!!!