Após aquela noite com a Sandra e o Luís nasceu entre nós uma boa relação de amizade. A Sandra falou com os patrões do bar dela e perguntou se podia levar uma amiga. Fui lá da parte da tarde falar com um dos patrões, começou por me mandar despir, apalpou e acabou por me pedir para o chupar. Contratou-me mas eu disse que queria começar por fazer uma experiência. A Sandra apresentou-me às colegas. O bar abria dentro de uma hora e já não saí. A Sandra disse-me que o melhor sítio para ir com os clientes era aquele modesto hotel onde eu tinha ido com ela e com o cliente. Era perto do bar, dois minutos a pé. Pouco depois chegaram os primeiros clientes. Entraram dois amigos que nos convidaram para a mesa deles. Eram muito novos e simpáticos. Depois de apalparem tudo e de grandes linguados combinámos ir os quatro para o hotel. Ali os preços que os clientes nos pagavam eram a quarta parte do que eu estava habituada a cobrar aos clientes de hotel. Mesmo assim tentavam sempre discutir o preço. Era um nível diferente.
Os jovens começaram por nos querer ver envolvidas as duas e só depois atacaram. Durante uma hora fomos bombadas alternadamente por um e por outro. Eram meigos mas muito inexperientes. Concretamente não sabiam chupar com eficiência e um deles quase teve uma ejaculação precoce. Clientes para esquecer. Nessa tarde ainda saímos em separado cada uma com um cliente, também sem história. À noite, dançámos muito, muitas bebidas, apalpadelas e dedos por tudo quanto era sítio mas idas para o hotel só tive duas e sem história. A Sandra só saíu uma vez e foi com um coroa que podia ser avô dela.
Quando o bar fechou fui no meu carro levar a Sandra a casa. Conversámos e eu disse-lhe que não tinha gostado nem do bar nem dos clientes. Ela que já trabalhava lá há mais de 6 meses confessou-me que também não gostava e que ganhava muito pouco. As miúdas ali saiam pouco e os clientes pagavam mal.
Perguntei-lhe se não gostaria de ser cal girl (PG) e trabalhar só com hotéis de luxo. Disse-me que esse era o sonho dela mas que no hotel do marido não podia trabalhar e que não tinha contactos noutros sítios. Além disso não tinha dinheiro para se vestir como eu me vestia nem para usar sapatos, botas, vestidos e casacos como eu e apropriados para esses clientes e ambientes. Ela de facto, vestia-se mal e com mau gosto. Era pena, porque era uma mulher muito bonita e atraente.
Disse-lhe que a ajudava a escolher roupas novas e tudo o que fosse necessário. Respondeu: Seria óptimo mas nem eu nem o Luís (marido) temos dinheiro para fazer esse investimento. Respondi: Não seja por isso, eu pago tudo e mais tarde tu pagas-me e vais ver que será rapidamente.
Disse-me que ia falar com o Luís e que logo me respondia.
A resposta foi sim e passámos dois dias nas compras. Ela tinha naturalmente classe e ficou outra. Já com as novas toilletes apresentei-a aos chefes de recepção de 2 hotéis e a um director. Todos a aceitaram. Para ela se ambientar as primeiras vezes alinhou comigo com clientes que queriam duas mulheres. Fez grande sucesso e começou a ganhar muito dinheiro. Em dois meses pagou-me o que lhe tinha emprestado. Ganhava muito mais do que eu porque tinha muito mais disponibilidade do que eu. Dispunha de todo o tempo. Eu tinha outra ocupação e muito pouca disponibilidade. Ganhei uma Amiga, ficou sempre muito grata pela minha ajuda inicial e nunca esqueceu.
De vez em quando, ela e o marido, eu e o Manel saímos juntos e fazemos as nossas brincadeiras. Vamos muitas vezes ao nosso club swing.
Só uma coisa não lhe correu bem. Uma noite num hotel quando ia ter com um cliente encontrou na recepção um recepcionista que a reconheceu porque tinha trabalhado no mesmo hotel que o marido dela e que ficou muito surpreendido por a ver ali. Ela atendeu o cliente e quando saiu, falou com ele, disse-lhe que o marido não sabia de nada e ele disse que ela podia sossegar porque ele não ia contar a ninguém. Ela agradeceu e tudo se passou no chão por trás do balcão da recepção. Aquela hora, já muito tarde, a porta do hotel está sempre fechada e nunca aparece ninguém. Passei eu, também por essa situação várias vezes.