Em meus últimos contos estou fazendo exatamente isso, e tenho me sentido rejuvenescido, afinal, é um brinde que compartilho com aqueles que gostem, não exigindo nada em troca.
Foi exatamente por isso que, narro esse conto abaixo, em que deixo de lado machismos, falso puritanismo ou quaisquer outras barreiras que o socialmente correto nos impõe na atualidade, exigindo que no adequemos a um arquétipo, que, em nada sugere o que realmente somos.
Um pouco antes de atingir a maioridade, eu já usufruía de algumas oportunidades que meus amigos contemporâneos da época sequer imaginavam ser-lhes possível. Por volta do dezessete anos, eu já tinha meu próprio carro, um Aero-Willis, ano 1968 (!), veículo que, provavelmente, poucos de vocês consigam se lembrar sem o auxílio oportuno do “Senhor Google”, e que fora obtido a custa de trabalho e esforço junto ao meu Pai.
Também tinha meu próprio e parco dinheirinho no final do mês, com o qual eu desfrutava as aventuras de fim de semana, rolando para as “baladas” mais retumbantes daquele período da história. E eu adorava meu carro, principalmente, porque ele me oportunizava uma boa trepada sem o correspondente gasto com motel ou hoteizinhos fuleiros da ocasião.
De tudo o que rolava na época, os eventos mais típicos e oportunos referiam-se a bailões, como o do Cine Coliseu, situado no parque Edu Chaves, aqui em São Paulo, onde diversas garotas, mulheres e coroas bem arretadas buscavam diversão, bebida de graça e sexo casual. A única exigência é que o eventual acompanhante pagasse o ingresso de entrada, as bebidas e a cama onde o sexo rolaria solto até a manhã de sábado ou domingo, dependendo de quando havia se iniciado.
Nos momentos em que a grana estava curta, o pessoal tinha o hábito de subir por uma estrada sinuosa, em direção à cidade de Mairiporã, mas, seguindo por dentro da zona norte da cidade. Lá havia um bar (que vou pedir vênia para não declinar o nome), cuja situação poderia ser assim descrita: se você tinha gasolina no carro, cigarros no bolso, mas nem centavo para a bebida, bastava pegar uma mesa, pedir um refrigerante chamado “azedinha” (que custava, aos preços de hoje, algo em torno de dez centavos), e ficar “azarando” as meninas desgarradas, até que uma delas lhe lançasse um sorriso convidativo.
E quando a penúria era total (apenas gasolina no tanque), rumava-se para o chamado “baixo meretrício” automotivo, que situava-se em uma avenida movimentada durante o dia e que, a noite, transformava-se em um puteiro ao ar livre. Bastava rodar um pouco por lá, esperar as coisas esfriarem e, então, convidar uma das prostitutas cansadas e lambuzadas de sêmen alheio para, se você desse muita sorte, caírem em suas graças, terminando a noite em algum cortiço do bairro do Brás, algum pulgueiro do centro velho (onde as “meninas” conseguiam um quarto barato com o gerente), ou ainda em um matagal que poderia ser livremente escolhido para uns amassos bem dados no carro e uma trepada desconfortável, porém, suficiente para aliviar o stress.
Essas, resumidamente, eram as oportunidades disponíveis para rapazes de classe média-baixa daquela época … e eu adorava todas elas … umas mais … outras menos …
A verdade, que eu compreendo nos dias atuais, é que eu sempre fui chegado a uma safadeza ordinária, sem muitos rodeios ou frescuras … eu sempre gostei de sexo … sob qualquer forma e em qualquer oportunidade, jamais me esquivando de aproveitar uma chance de usufruir de uma bela mulher e de satisfazê-la totalmente.
Nessa época, aconteceram várias coisas interessantes. Eu, cansado de trabalhar sem carteira assinada, procurei um emprego, conseguindo uma vaga em um banco no centro velho da cidade. Era um banco pequeno, cuja matriz situava-se no interior do Estado e que possuía apenas quinze agências, padrão que, para os dias de hoje, é absolutamente insignificante. E o melhor de tudo é que, em poucos meses, obtive a chance de trabalhar na corretora de valores ligada ao Banco, granjeando o respeito do Diretor Presidente que, imediatamente, me levou para trabalhar com ele na Presidência da Corretora.
Eu era apenas um contínuo, um “office boy”, mas adorava tudo e queria aprender tudo muito rapidamente … minha sala minúscula estava entranhada entre o corredor que dava acesso às mesas de operações de mercado aberto, câmbio e mercadorias, e o hall da sala de presidência. No caminho havia o núcleo das Secretárias que atendiam ao Presidente, ao Vice e demais diretores.
Entre elas, havia uma loira de meia-idade, atraente e insinuante que se chamava Neide e cujos olhos verdes tinham um brilho alucinante. E eu me presenteara com a oportunidade de flertar com ela; é bem verdade que Neide era um tanto arredia, evitando situações e conversas embaraçosas, sempre com uma postura altiva e distante.
Desde aquela época eu decidira que, antes de qualquer abordagem mais ousada, era necessário conhecer o terreno em que se estava pisando (Sun Tzu em “A Arte da Guerra”), como também conhecer a pessoa, seus hábitos e melindres, pois somente assim eu poderia conquistar sem grandes resistências; e foi exatamente o que fiz com Neide.
Procurei conhecê-la, saber seus gostos e preferências e depois de um investimento de aproximadamente dois meses, cheguei à conclusão que era chegado o momento de fazer meu “ataque” sempre com gestos, palavras e atos que estivessem dissimulados e, aparentemente, inocentes. Comecei pelo básico: em uma sexta-feira comprei duas rosas vermelhas e presenteei Neide, cujo olhar brilhante denunciava o quanto ela havia gostado do meu pequeno mimo.
Uma semana depois, comprei uma pequena caixa de chocolates Copenhagen (caríssimos!) e deixei em sua mesa antes que ela chegasse … próximo da hora do almoço, eu estava passando pelo núcleo de secretariado e ouvi um doce agradecimento, acompanhado de uma insinuação. “Obrigado, pelo presente, meu lindo … se está tentando me conquistar … acho que está indo bem …
Um sinal de alerta acendeu em minha mente (e em minha virilha também!), pois, ao que parecia, Neide estava caindo na minha conquista. Mais alguns dias se passaram e eu investiguei melhor meu investimento; Neide era uma loira gostosíssima; tinha seios pequenos e firmes e um quadril generoso que emoldurava um traseiro repleto de possibilidades; a sua pele era branca, quase leitosa, e ela tomava muito cuidado com a maquiagem para não parecer exagerado. Enfim, era uma mulher e tanto!
O acontecimento que deu início ao nosso curtíssimo relacionamento, ocorreu ao acaso. Foi num final de tarde de uma quinta-feira. Eu estava passando pela sala quando Neide me chamou, pedindo que eu retirasse algumas caixas de arquivo que seriam remetidas, na manhã do dia seguinte, para o “morto”. Imediatamente, atendi ao seu pedido, perguntando-lhe onde estavam as caixas.
Neide deu um sorriso maroto e girou sua cadeira em minha direção, mostrando que as tais caixas, estavam sob a sua mesa; o detalhe, no mínimo surpreendente, é que ela estava trajando um lindo vestido azul, cuja barra estava bem acima de seus joelhos, revelando coxas deliciosamente nuas! Como todo adolescente que adora correr riscos, eu não me fiz de rogado e, de plano agachei de frente para ela, colhendo as caixas, uma a uma.
Neide girou novamente a sua cadeira, deixando que sua coxa ficasse muito próxima do meu rosto, de tal modo que eu podia sentir seu cheiro adocicado, corrompendo meu interior com a incontrolável vontade de acariciá-la. E foi exatamente isso que fiz, seguindo um instinto quase animal que controlava minha vontade naquele momento.
Assim que a toquei, olhei para o rosto de Nice, percebendo que sua expressão denunciava o êxtase que apreciava com meu toque másculo e juvenil em seu corpo.
Repentinamente, a porta da sala da Presidência abriu-se quase escancarando-se, de seu interior saindo o Diretor-Presidente, o Vice e um dos Diretores. Meu sangue congelou nas veias e meu coração disparou como um cavalo puro-sangue em disparada. Neide, uma mulher experiente, tomou conta da situação, ajoelhando-se ao meu lado e gritando que eu continuasse procurando.
Os homens olharam em nossa direção e Neide, disfarçando que estávamos naquela situação há algum tempo, levantou o rosto com um ar singelo, explicando que eu a estava ajudando a encontrar um dos brincos que ela havia perdido. Até hoje não sei se aquela baboseira colou, mas fato é que eles deram de ombros e seguiram seu caminho. Assim que ouvimos o barulho do elevador fechando as portas, caímos em uma enorme gargalhada, divertindo-nos com a peça que havíamos pregado.
Sem que qualquer um de nós pudesse perceber, alguns instantes depois, estávamos em pé, abraçados e saboreando um beijo quente, molhado e excitante. E apertei o corpo de Neide contra o meu, deixando claro minha intenção de possuí-la ali mesmo. Mas, ela não demorou a tomar consciência do momento e do local, desvencilhando-se de mim e dizendo que não estávamos no lugar certo para continuar com nossa intenção.
-Amanhã – disse ela sem esperar por comentários – amanhã, você me pega em casa … lá pelas oito e meia … tome, aqui está o endereço. Neide curvou-se sobre a mesa e tomou um papel de recados anotando, nervosamente, seu endereço. E ao terminar, deu-me as costas, dirigindo-se para o banheiro enquanto me relembrava para levar as caixas para a outra sala.
No dia seguinte, eu fui trabalhar de carro; aliás, a primeira vez que fazia isso. Deixei-o em um estacionamento próximo à Praça do Patriarca que, na época, era transitável por veículos e rumei para o trabalho. Pedira a um colega que desse um jeito no controle de presença da Faculdade e vesti a melhor roupa que possuía para sair com aquela deusa.
Durante todo o expediente, Neide tratou-me com certa distância estratégica com o intuito de não demonstrar que algo rolava entre nós. E no final da tarde saiu mais cedo, despedindo-se de todos, exceto de mim que apenas soube de sua saída antecipada por intermédio de outra secretária. Me sentia um tanto inseguro, achando que tudo podia dar errado, mas, mesmo assim, segui com o plano.
Por volta das dezenove horas, peguei minhas coisas e me despedi dos poucos funcionários que ainda permaneciam no escritório, rumando para o estacionamento. Por uma questão óbvia, digo apenas que rumei para o bairro do paraíso, observando o endereço que ela havia me fornecido.
Era um prédio residencial muito elegante e bem situado. Estacionei no bolsão frontal destinado aos visitantes e rumei até o portão de onde um zelador me observava. Assim que me aproximei, ele me pediu para aguardar, pois “Dona Neide” estava descendo. Poucos minutos depois, Neide desceu … Uau! Ela estava deslumbrante em um vestido de malha verde-musgo e sapatos da mesma cor.
Nos beijamos com discrição e eu a conduzi para o meu carro. Assim que eu entrei, Neide me agarrou pedindo que eu a beijasse. Nos beijamos descaradamente, sugando nossas salivas como animais no cio. Neide acariciava meus cabelos e meu peito, enquanto eu a apertava contra mim com as duas mãos. Depois de alguns minutos, ela me pediu que saíssemos dali, pois temia olhares indiscretos de vizinhos abelhudos (palavras dela mesmo).
No trajeto perguntei-lhe onde queria ir, já tendo em mente um lindo hotelzinho que eu conhecia na região do Jardim São Bento. Porém, a sugestão de Neide me surpreendeu completamente; ela tocou na minha coxa, dizendo que desejava um programa ousado, descarado e sem frescuras … Neide me disse que queria conhecer um drive in! Mesmo surpreso e atônito, não hesitei em rumar para um que eu bem conhecia na região próxima ao Parque da Cantareira.
Meu carro era extremamente confortável; o Aero-Willis tinha o banco da frente contínuo, pois seu câmbio ficava no volante, proporcionando uma intimidade muito apropriada para o momento; Neide, colou-se ao meu corpo, segurou meu braço e deitou sua cabeça sobre meu ombro. Senti uma docilidade naquele gesto que fiquei cativado.
No caminho ela, que sempre fora muito calada, começou a me contar a história de sua vida; era uma história comum para aquela época; jovem, filha de militar, apaixonou-se por um homem casado, foi iludida por ele, perdeu a virgindade e ganhou uma gravidez indesejada; o pai, coronel do exército, deu um jeito para que ela abortasse e exigiu que se afastasse do sujeito. Apaixonou-se novamente por um homem um pouco mais velho que a largou por uma mulher mais jovem e bonita … acabou só, morando com o pai e vivendo um dia após o outro.
Senti-me um crápula, querendo apenas me aproveitar da ocasião, mas Neide continuou dizendo que, agora, ela queria sentir-se mulher … nas mãos de um rapaz bem mais jovem que ela … no caso, eu!
Chegamos ao Drive In algum tempo depois; entrei em um dos reservados para os veículos e logo em seguida a cortina foi fechada por uma garçonete que aproximou-se perguntando o que queríamos beber; Neide pediu um Martíni e eu uma Coca-Cola. Antes mesmo que as bebidas chegassem estávamos engalfinhados, aos beijos, abraços e mãos bobas. Abri a parte superior do vestido, descobrindo que Neide não estava usando sutiã; ela me disse que ele era desnecessário, já que seus seios eram pequenos e muito firmes … e realmente eram.
Beijei os mamilos pequenos e entumescidos, sugando-os com voracidade e fazendo minha parceira gemer; ela pediu que eu me livrasse das calças, o que fiz o mais rápido que pude. Neide tomou a rola dura em uma das mãos, massageando-a com vigor, enquanto acariciava meus cabelos, incentivando-me a prosseguir com seus mamilos em minha boca sedenta.
Subitamente, ela me puxou pelos cabelos, obrigando-me a aproximar meu ouvido de seus lábios que confidenciaram em sussurro: “aproveita, seu safado … estou sem calcinha”. Instintivamente, desci uma das mãos por baixo do vestido, constatando de pronto a veracidade da afirmação de minha parceira. Olhei para ela e perguntei o que ela queria …
“Quero que você brinque com ela … mas, cuidado, seja carinhoso …”; cuidadosamente, com os dedos polegar e médio, entreabri os grandes lábios, explorando com o indicador o seu interior em busca do clítoris, que não demorei em encontrar. Dedilhei aquele pequeno pedaço de carne pulsante, fazendo Neide gozar algumas vezes; mesmo neste aspecto, ela era comedida, gemendo baixinho, acariciando meus cabelos e pedindo mais.
Fiz Neide gozar tantas vezes que perdi a conta … e queria por demais foder com ela … porém, tinha a plena intuição de que isso não aconteceria … ela continuou com sua masturbação lenta e contínua, quase como um castigo aplicado em mim e direcionado para todos os machos que a abandonaram ao longo da vida … e mesmo um pouco frustrado, eu compreendia sua intenção.
Prossegui dedilhando sua vagina e chupando seus mamilos, sentindo seu sexo empapado, quente e levemente viscoso; aquilo me deliciava e convenci-me de que, mesmo se não trepássemos, ainda assim eu me daria por satisfeito. Inesperadamente, Neide virou-se de costas, puxando meu pau na direção de suas nádegas. Pediu que eu levantasse seu vestido e esfregasse a rola em suas nádegas.
Obedeci incontinenti, levantando o vestido e apreciando as enormes e roliças nádegas brancas como o leite, passando a esfregar minha rola duríssima em seu entorno. Ameacei introduzi-lo no vale entre elas, e bem que Neide até concordou, resistindo o último momento.
Eu estava enlouquecido de tesão e queria foder com ela; colei-me nela, mordiscando seu pescoço e beijando sua orelha; Neide contorcia-se insana, evidenciando que também desejava uma boa trepada, mas, ainda assim, resistindo o quanto podia.
Ficamos nesse interlúdio por muito tempo, e como eu não havia deixado de dedilhá-la, Neide ainda experimentou uma deliciosa sequência de orgasmos quentes e úmidos.
E como havia começado, tudo terminou … Sem qualquer explicação, Neide se recompôs e pediu para irmos embora … e eu, com o pau em riste, não tive qualquer alternativa, senão atender ao seu pedido. Chamei a garçonete, paguei a conta e partimos de volta para a casa dela.
Estacionei o carro e Neide colou-se em mim, beijando-me com muito ardor. Depois afastou-se e pediu que eu a compreendesse … outro dia, em outra situação … quem sabe … tudo poderia ser diferente. Eu, pasmo e embasbacado, não pronunciei uma palavra sequer … preferi o silêncio que encobria minha frustração.
(Fim da primeira parte)
Pensei q a Neide tinha tromba. Snif
Votei...tem continuação??