“Um tesão somente pode ser esquecido com um tesão ainda maior”, era o pensamento que batia em minha mente; todavia, não havia nenhum interesse de minha parte em repetir uma experiência desoladora e infeliz. Então, deste modo, optei por seguir minha vida, dia após dia, sem criar grandes expectativas. Limitei-me a buscar algumas aventuras que pudessem, de algum modo, suprimir o que eu sentira por Rebecca. E, por incrível que possa parecer, eu busquei oportunidades com travestis e transsexuais, cultuando de modo indireto meu desejo rechaçado por Rebecca.
Nos primeiros dias (ou melhor, meses), não vinguei conseguir alguém que valesse realmente a pena. E foi nesse clima impreciso que eu acabei por conhecer Ivone. Ivone era filha de uma senhora idosa que residia nas imediações do meu bairro e onde eu costumava correr, caminhar e fazer exercícios. A casa dessa velha senhora era uma construção antiga e pouco cuidada onde ela residia com seu único filho solteiro, cujo nome era Walter. Eu e ele costumávamos nos cumprimentar quando nos encontrávamos esporadicamente, mas nada que desse azo ao que aconteceu com a irmã dele, Ivone.
A primeira vez que eu a vi, ela estava saltando do seu carro (uma SUV preta); eu estava fazendo alongamento, logo após meu circuito de fim de tarde, e pude vê-la em detalhes: era uma mulher madura, com idade entre quarenta e cinco e cinquenta e cinco anos, alta, plus size, com detalhes anatômicos generosos e atraentes. Fiquei olhando para ela, incapaz de tirar os olhos daquela mulher sensual e suculenta que caminhava a passos firmes em direção à casa de sua mãe.
E fui surpreendido, quando ela, discretamente, voltou-se em minha direção e me encarou; fiquei sem ação por alguns instantes, mas procurei manter a calma e sorri para ela; Ivone me encarou e retribuiu o sorriso com a mesma discrição com que percebera meu olhar em sua direção. Em seguida, ela voltou-se para o portão e entrou. Fiquei onde estava, esperando que ela retornasse, porém, não era meu dia de sorte, pois, ao que parece ela viera fazer uma visita para sua mãe e isso demandaria tempo …, tempo de que eu não dispunha. Fui embora, mesmo irresignado com minha falta de sorte.
No domingo seguinte, mais uma vez, deparei-me com Ivone chegando para apanhar sua mãe. Ao que parece, elas tinham algum tipo de compromisso familiar, pois Walter também as acompanhava; ele me cumprimentou e eu devolvi saudando com uma das mãos e vendo Ivone me encarar ainda de modo muito discreto. Por um momento, pensei que minha sorte estava mudando.
Nesse ínterim, na semana seguinte, recebi um whatss de Rebecca. Era uma foto dela, em seu apartamento, vestindo uma linda lingerie vermelha com a frase: “Essa eu comprei, pensando em você!”; não tive coragem de responder, apenas enviei um emoticon smile. Ela não prosseguiu com as mensagens e eu me quedei frustrado mais uma vez.
Tudo caminhava a passos lentos quando, em uma sexta-feira, algo aconteceu que me ajudou a sair da tristeza que tomava conta de mim. Eu estava retornando de minha caminhada noturna (afinal, passava das oito da noite), quando fui iluminado por faróis de carro que subia a rua na mesma direção que eu. Estranhamente, ele reduziu a velocidade, parecendo que me seguia. Olhei por cima dos ombros e notei que se tratava de uma SUV. Dobrei à direita e segui em frente.
Pouco antes de chegar à praça que dá acesso para a rua onde moro, o veículo avançou, ficando ao meu lado. Parei de caminhar e olhei para o vidro lateral filmado; assim que ele desceu, vi que se tratava de Ivone. Fiquei feliz, mas também inseguro, pois não sabia muito bem o que ela queria de mim. Ficamos nos encarando sem dizer qualquer palavra.
Ivone pediu que eu me aproximasse, e eu atendi o seu pedido. Encostei-me na porta do veículo e esperei pelo que ela pretendia de mim. Ela sorriu e perguntou se não era muito tarde para correr. Respondi que, para mim, atividade física não tinha horário.
-Qualquer tipo de atividade física? – ironizou ela.
-Algumas mais, outras menos! – respondi com a mesma ironia.
Ivone deu uma risada gostosa e, em seguida, perguntou se eu a ajudaria a fazer caminhadas com regularidade, já que seu médico havia indicado a necessidade de melhorar seu desempenho físico. Imediatamente, me predispus a ajudá-la, perguntando quando começaríamos. Ela disse que poderia ser no dia seguinte (sábado), e eu aquiesci.
Na manhã do dia seguinte, lá estava eu, alongando na pracinha a espera de minha “aluna”; e lá veio ela; Ivone estava simplesmente tentadora, vestindo um top coberto por uma camiseta regata que destacavam ainda mais seus seios generosíssimos, e uma calça colante, que exaltava sua bunda abissal; tinha os cabelos amarrados em rabo de cavalo e quase nenhuma maquiagem no rosto suave e sem marcas expressivas do tempo.
Nos cumprimentamos e eu segui com o início do treinamento, ensinando-lhe exercícios de alongamento e flexões para relaxar os músculos. Depois pedi seu celular e baixei um aplicativo que mede passos da caminhada, distância percorrida, velocidade média e calorias queimadas, e mostrei-lhe como utilizá-lo. Passamos, então, a fazer uma caminhada leve, sendo que eu observava aquele belo espécime de mulher madura, exibindo toda a sua exuberância de fêmea.
Caminhamos uns cinco quilômetros, aproximadamente, retornando para a pracinha, não sem antes, darmos uma passadinha em um supermercado próximo para adquirirmos bebidas isotônicas. Sentamos em um banco de concreto e ficamos conversando um pouco. Não quero ousar afirmar que Ivone fosse o tipo da mulher fácil, mas durante nosso pequeno diálogo, eu podia perceber certas inflexões de voz que denotavam uma discreta insinuação.
-Nossa, você tem muitas tatuagens! – comentou ela alegremente – Tem mais que essas que são visíveis?
-Tenho! – respondi de imediato – quer vê-las?
-Desde que não sejam em lugares indiscretos …
Antes que ela tivesse tempo de terminar a frase, eu me levantei e tirei a camiseta, exibindo, orgulhosamente, meu peito e costas. Os olhos de Ivone denunciaram sua perplexidade ante os desenhos riscados em meu corpo.
-Posso passar a mão? – perguntou ela com um tom entre a inocência e a curiosidade.
-Claro que sim! – respondi, sentando-me ao lado dela e deixando minhas costas próximas de sua mão – Fique à vontade.
Ivone passou a mão por minhas costas e eu senti um arrepio percorrer minha espinha.
-Você é um tesão! – sussurrou ela com seus lábios próximos de meu ouvido, deixando-me ainda mais excitado.
Controlei-me ao máximo, já que estávamos próximos da casa de sua mãe e não queria causar-lhe problemas. Mesmo assim, voltei-me para ela, encarando-a com um olhar carregado de desejo.
-Quero foder com você! – disse eu sem hesitações.
Ivone deu um sorrisinho maroto, mas, em seguida, olhou para os lados. “Aqui não!” disse ela ainda em sussurro. “Onde? Quando?”, perguntei eu de modo incisivo. Por um momento, Ivone hesitou, e eu pensei que tudo estava sob o risco de ser perdido …, mas, depois desse momento de suspense, ela prosseguiu: “Segunda-feira, pela manhã …, te pego aqui na praça ...”. “Que horas?”, perguntei. “Entre oito e nove, O.k.?”, ela respondeu, tornando a acariciar minhas costas. Antes de terminarmos aquele pequeno idílio, ela pediu o número do meu celular, que forneci de pronto.
Com certo cuidado nos despedimos com beijinhos no rosto e seguimos nossos caminhos. Precisei de muito autocontrole para não explodir de felicidade, já que eu estava muito precisado de uma boa foda para esquecer Rebecca de uma vez por todas. E foi um longo e modorrento fim de semana, a espera do encontro com Ivone.
Na manhã de segunda-feira, eu parecia mais um adolescente ansioso e exasperado, aguardando a chegada de Ivone, sentado no banco da pracinha. Repentinamente, meu celular vibrou; era uma ligação; atendi. Era Ivone. Ela dizia que estava me esperando duas ruas para baixo, pois não queria despertar curiosidade alheia. Disse-lhe que estava a caminho e desliguei o aparelho.
Em poucos minutos, eu estava entrando na SUV de Ivone. Ela estava deslumbrante em um vestido vermelho de alças cuja opulência revelava que ela não estava usando sutiã. Nos beijamos e ela arrancou com o carro. Perguntou se eu tinha alguma sugestão e eu respondi que conhecia um motel bem discreto nas redondezas. “Já levou muita mulher para lá, não é, seu safadinho!”, comentou ela em tom malicioso. Desconversei, dizendo como ela estava linda naquele vestido. “Pois fique sabendo, que debaixo dele tem uma surpresa para você!”.
Seguimos para o motel e depois de nos identificarmos na recepção, rumamos para a suíte. Mal entramos na garagem e antes que a porta da garagem se fechasse totalmente, Ivone partiu para o ataque, buscando minha boca com a sua em um beijo quente e molhado. Ficamos nos beijando por muito tempo, enquanto minhas mãos vasculhavam aquele corpo exuberante e cheio de possibilidades.
Descontrolados, descemos do carro, nos agarrando e nos apalpando, até que eu descobri a surpresa que Ivone guardara para mim, pois, debaixo do vestido não havia mais nada. Sem perda de tempo, passei a dedilhar sua vagina alagada e quente, fazendo minha parceira gemer de tesão. Puxei as alças do vestido para baixo e deixei à mostra aquele par de peitos enormes com bicos médios, que coroavam aureolas largas.
Lambi e chupei aqueles mamilos deliciosos até eles ficarem tão intumescidos que pareciam pulsar em minha boca; Ivone acariciava minha cabeça, gemendo descontrolada com a festinha que eu fazia em sua boceta. Sem aviso, ela me empurrou e exigiu que eu tirasse a roupa; em segundos, eu estava nu, exibindo para ela, minha rola dura e pulsante.
Ali mesmo, na garagem, Ivone ajoelhou-se e abocanhou a benga, chupando-a com sofreguidão. Acariciei seus cabelos enquanto ela prosseguia naquele sexo oral incrível (se bem que, em certo momento, eu me lembrei de Rebecca!). Logo estávamos pelados, subindo para o quarto nos engalfinhando como animais no cio.
No quarto, joguei Ivone sobre a cama e caí de boca naquela boceta de lábios enormes, sugando, lambendo e chupando até que ela tivesse seu primeiro orgasmo comigo. Foi intenso, pois minha parceira gritava e gemia como louca, dizendo que fazia muito tempo que não gozava tão gostoso (nem eu, pensei). Prossegui no empenho de deliciar-me com a vagina da minha parceira, e, como consequência, fiz com que ela gozasse várias vezes.
Depois de tanto gozo, e com a voz embargada, Ivone pediu para me chupar; trocamos de posição e deixei que ela saboreasse meu pau, chupando e lambendo com vigor. Ivone esmerava-se em sua tarefa, descendo com a língua até as bolas, e ousando chegar até o meu cu, que ela lambeu com a ponta da língua, causando-me um exorbitante arrepio que percorreu meu corpo por inteiro.
-Ai, não aguento mais! – exclamei – quero te foder, agora!
Ivone olhou para mim, sorriu e ficou de quatro sobre a cama pedindo que eu a fodesse por trás; posicionei-me atrás daquele traseiro descomunal, segurei as ancas com firmeza e esfreguei a glande entre os grandes lábios daquela boceta lambuzada e quente. Ivone gemeu, enquanto rebolava seu traseiro para cima e para baixo, pedindo para ser comida pelo meu pau.
Segui em frente, afundando minha rola naquela boceta deliciosa com um único movimento, fazendo Ivone gritar de tesão. Comecei a estocar minha parceira com movimentos ritmados e cadenciados, recebendo como retribuição, aquele traseiro fenomenal jogando-se ao encontro de minha rola. Ivone estava fora de si, movimentando-se cada vez mais rápido, até que um primeiro orgasmo explodiu em seu interior, anunciado entre gritos, gemidos e palavras deliciosamente obscenas.
E ao primeiro, seguiram-se outros, mais intensos, mais vigorosos e mais gritados que sussurrados; progressivamente, fui elevando a velocidade de meus movimentos de vai e vem, apertando as carnes suculentas das nádegas de Ivone entre meus dedos, e fazendo ela beirar a loucura. Foram tantos gozos, que, a certa altura não sabíamos mais o que estava acontecendo, senão um amplexo interminável de prazer.
Senti que meus esforços estavam prestes a cobrar seu preço, pois arrepios percorriam minha espinha, enquanto espasmos intensos ameaçavam meu desempenho, sinalizando que eu também estava prestes a gozar …, gritei para Ivone avisando-a de que precisava gozar.
-Então goza, meu tesão! – suplicou ela com voz embargada – enche minha boceta com teu leitinho quente …, eu quero muito!
Mal ela terminou de falar, e eu gozei de modo selvagem, urrando e socando minha rola nela, enquanto sentia os jatos de sêmen serem projetados nas entranhas da minha parceira. Foi muito vigoroso, já que, há algum tempo eu não gozava (desde de Rebecca! De novo!). E quando terminei, estava exaurido e prostrado; caí sobre a cama, enquanto Ivone se deitava ao meu lado, aninhando seu corpo bem junto do meu …, adormecemos.
Depois de algum tempo, fui acordado por uma visão impressionante; Ivone estava deitada de costas e de lado, empinando seu enorme traseiro e nutrindo um desejo dentro de mim, que, lentamente, crescia, assim como meu pau que também voltava a viver …, eu queria muito foder aquele rabo enorme, muito embora, em minha mente, a imagem de Rebecca na mesma posição, teimava e rondar minhas memórias.
Comecei lentamente, inclinando-me na direção de Ivone e acariciando carinhosamente suas nádegas, sentindo sua textura aveludada e levemente aquecida. Brinquei no vale entre ela, deixando que meus dedos passeassem ali intrometidos e abusados, descendo cada vez mais para dentro e procurando por algo que eu sabia muito bem o que era.
E no exato momento em que meu dedo tocou o selinho de Ivone, seu corpo tremelicou e ela gemeu baixinho …
-Hum, o que você pensa que está fazendo, seu safadinho! – perguntou ela com tom maroto.
Não disse nada, apenas levei minha boca até aquela bunda provocante; entreabri o vale com as mãos e deixei que minha língua respondesse à pergunta de minha parceira. Lambi, delicadamente, o entorno do anelzinho e depois de muita provocação, cravei a língua enrijecida na direção dele, simulando uma penetração. Ivone gemeu e afundou o rosto no travesseiro, balançando lentamente seu traseiro, insinuando que queria mais.
Segui em frente, lambendo e chupando seu cuzinho e sentindo minha rola pulsar de tanto tesão; depois de algum tempo, eu me coloquei sobre Ivone, esfregando minha rola entre suas nádegas; novamente, ela gemeu e rebolou. Todavia, eu sabia que a rola precisava ser azeitada a fim de facilitar a penetração.
-Acho que você precisa me ajudar um pouquinho – disse eu em tom de súplica – Não quero te machucar …
-Me machucar? – exclamou Ivone – E quem disse que você vai foder meu cu?
Novamente, eu não disse nada, apenas sorri para ela, enquanto tornava a esfregar a rola em seu traseiro exuberante. Ivone deu uma risadinha bem safada e empurrou-me com seu corpo, obrigando que eu me deitasse na cama, enquanto ela caía de boca na rola dura. Ivone foi meticulosa em deixar a rola bem lambuzada e pronta para o “ataque”. Ela escorregou até a beirada da cama e ficou de quatro, sugerindo que eu ficasse em pé, atrás dela, pois isso tornaria a penetração mais “fácil”. É óbvio que eu concordei!
Devidamente posicionado, afastei as nádegas de Ivone, deixando a mostra o vale formado por elas, como também o pequeno tesouro ali escondido. Dei duas cuspidelas no anelzinho e com firmeza e determinação, apontei a glande e avancei …, assim que ela rasgou a resistência inicial, afundando-se entre as preguinhas do pequeno selo de Ivone, esta gemeu alto, arfou e depois enfiou o rosto no travesseiro, sufocando sua vontade de gritar.
Segurei o avanço, deixando que minha parceira absorvesse a invasão dolorosa, para, em seguida, prosseguir, enfiando minha rola, centímetro a centímetro, lentamente, e saboreando a reação física, visual e sonora de Ivone que rebolava o traseiro, tremelicava, suspirava e gemia baixinho, resistindo corajosamente ao assédio da minha rola.
Algum tempo depois, senti minhas bolas roçarem o vale entre as nádegas, alertando que eu havia enterrado toda minha virilidade no ânus de minha parceira; comecei a estocar, primeiro, de forma lenta e cadenciada, saboreando cada movimento como se ele fosse único, e chegando ao êxtase com as reações de minha parceira, que gemia, suspirava e dizia como eu era um macho de respeito. “Ai, que rola maravilhosa!”, elogiava ela entre suspiros e respirações entrecortadas.
Deixei que tudo acontecesse de modo bastante natural, não exigindo nada, apenas agindo como um amante dedicado e carinhoso. E a medida em que os movimentos foram intensificando-se, Ivone demonstrava que a dor inicial havia dado lugar a um imenso prazer que fazia com que ela correspondesse aos meus movimentos, em uma retribuição harmônica e repleta de satisfação.
Ousadamente, inclinei-me para a frente e com uma das mãos procurei o clítoris de minha parceira, dedilhando-o com movimentos vigorosos, arrancando mais uma abundante sequência de orgasmos que eram anunciados e comemorados com euforia quase insana.
O tempo não podia mais ser medido …, não havia mais nada a não ser eu e Ivone nos deliciando em um sexo anal inesquecível …, deixei que meu corpo conduzisse minha vontade e relaxei um pouco o esfincter o que, ao contrário do esperado, permitiu que eu prosseguisse em movimentos mais velozes e intensos, enquanto minha mão não perdia de vista o clítoris inchado de minha parceira.
E o meu orgasmo avizinhou-se ameaçadoramente …, não havia como controlar.
-Ai, Ivone! – disse eu quase aos berros – Acho que não aguento mais! Preciso gozar …
-Então vem, meu macho! – pediu ela quase em súplica – Mas goza fora …, espalha essa porra quente no meu traseiro …
Antes mesmo que ela pudesse terminar seu pedido, eu saquei a rola e segurei-a pela base, deixando que ela fizesse o resto …, e foi um estrago geral! Ejaculei com tanta violência, que os jatos projetaram-se pelo traseiro, costas e pescoço de minha parceira, em uma onda quente e viscosa que a deixou completamente lambuzada de porra.
No fim das contas, estávamos no limite de nossa resistência física e acabamos vencidos pela exaustão, quedando-nos inertes sobre a cama, arfando, suspirando e, logo depois, adormecendo pesadamente.
Passava do meio-dia quando fui acordado pelos beijos carinhosos de minha parceira que sussurrava a necessidade de nos prepararmos para partir. Nos beijamos várias vezes, enquanto eu acariciava seu corpo roliço e de formas mais que generosas. Beijei também seus mamilos e brinquei com sua bocetinha. Ivone riu, retribuiu com massagens na rola que, ainda mais uma vez, denunciava estar pronta para uma nova rodada.
Infelizmente, isso não era possível, pois Ivone me disse que tinha compromissos para aquela tarde.
-Mas quando eu precisar de uma personal – disse ela com malícia – eu sei muito bem onde encontrar …, não desapareça, viu …
-Jamais farei isso – respondi depressa – Acho que também vou precisar de alguém para me relembrar como isso é bom!
Rimos a beça, enquanto corríamos até o banheiro para uma ducha revigorante. Pedimos um lanche com frutas, pão, leite e café. Comemos, rimos ainda mais e conversamos amenidades …, eu me sentia muito bem.
Algumas horas depois, estávamos na avenida próxima de minha casa. Ivone estacionou o carro em um lugar discreto e depois de desligá-lo, agarrou-me para uma última sequência de beijos e amassos reveladores do tesão que ela ainda guardava dentro de si. Nos despedimos com a promessa de nos reencontrarmos com mais tempo para novas experiências.
Caminhei para casa, pensando no trabalho, naquela manhã maravilhosa …, mas, também, pensando em Rebecca!
Com tudo que havia acontecido naquela manhã agradável, minha mente, meu corpo e minha alma ainda estavam impregnados com a doce presença de Rebecca. “Que merda!”, pensei eu, quase chegando a amaldiçoar o dia em que eu a (re)encontrei.
Ao chegar em casa, depois de tomar um café e fumar um cigarro, decidi que precisava me vingar dela …, eu precisava fazer com que Rebecca soubesse que eu estava bem e feliz …, e a partir de então, comecei a maquinar uma vingança … algo bem doloroso e, ao mesmo tempo sútil …, algo que magoasse sem causar ressentimento tal que ela desejasse revidar …, algo que me fizesse esquecer dela com o sofrimento dela … e foi o que aconteceu …, algum tempo depois.
Um conto de qualidade. Muito bom. Parabéns. Votado