O CAMPEÃO E SEU PAI - PARTE 8



O CAMPEÃO E SEU PAI – PARTE 8

CAPÍTULO 8: ANIMAÇÃO MISTURADA COM ENJÔO

Almir e tales saíram da clínica e ficaram na calçada. Estava ensolarado mas com vento, como sempre acontece em março. Almir tinha deixado sua jaqueta lá dentro da clínica, tirou o maço de cigarros do bolso da calça e ofereceu para o Tales, que pegou um e o levou até os lábios. Almir acendeu o seu depois o de Tales, que inalou profundamente e sentiu o stress do inferno do seu dia começar a sumir.
“Então... qual é o seu plano?” perguntou Tales.
“Tá bom... lá vai!” Almir deu uma longa tragada no cigarro e começou a falar. “Há uns 6 meses atrás eu tava num bar perto da faculdade, tipo uma terça-feira à noite, sei lá. E tinha esse cara do outro lado do bar que ficava me olhando. Tipo como você tava fazendo lá dentro.”
Aquela de sacana apareceu no rosto de Tales, que disse: “E eu pensei que eu estava sendo discreto!”
Almir riu e viu que Tales não tinha medo de admitir – Almir tomou isso como um bom sinal, então continuou dizendo: “Bom, então, depois de uma meia hora o cara se aproximou e sentou-se ao meu lado. Ele perguntou que tal fazer R$500,00 em uma hora? Eu respondi que seria bom, mas o que eu teria que fazer? Então ele respondeu que era só ficar parado. E isso me deixou encanado!”
“Pois é! Exatamente como eu estou agora!” Tales interpelou. “Ele queria que você ficasse em pé parado para ele?”
“Bem, não exatamente!” Almir completou. “Fomos conversando mais e ele foi me explicando que eu ficaria pelado e que ele estaria lá com mais 2 amigos dele”.
“Ahn...” exclamou Tales.
“Pois é, mas ele disse que não haveria sexo nem iriam me tocar – eles só queriam que um cara ficasse se exibindo para eles enquanto batiam punheta. Naquela época eu tava duro de grana e estava a algum tempo devendo mensalidades da faculdade, então eu topei. Eu dei o meu número de celular para ele e ele disse que me ligaria no dia seguinte.”
Almir notou que Tales estava olhando pros biquinhos do seu peito, no vento frio e estavam quase furando a camiseta.
“Hei, meus olhos estão aqui em cima!” disse Almir. Disse isso com tamanha força na voz, como se estivesse puto da vida, que Tales pulou de susto e olhou na cara de Almir, que percebe que o havia assustado e colocou sua mão no ombro de Tales.
“Cara, eu tava brincando. Foi mal, não queria te assustar!”
Tales relaxou novamente e disse: “Desculpe aí! Tem sido um dia bem difícil pra mim. Mas... como que foi? O que rolou?”
“Da primeira vez foi meio estranho. Eu tava meio excitado em ver que eles estavam gozando só de me ver. Mas também era meio desconfortável, sabe?”
Tales concordou com a cabeça e perguntou: “E você foi de novo?”
“Eu dei um gelo neles por umas semanas. Minha cabeça tava pirada. Mas eu gostava do dinheiro... mas... porra, quase fim de semestre e eu tava sem grana de novo, aluguel e mensalidade atrasados, então eu liguei pro cara do bar de novo. Ele disse que eles tinham sentido minha falta e que na qualquer quinta-feira que eu quisesse me juntar a eles, seria bem vindo!”
“Só de quintas?” perguntou Tales.
“É quando eles se encontram!” respondeu Almir. “Às quintas-feiras, no hotel Esplanada. São todos casados que curtem uma aventurazinha diferente do outro lado e essa é noite de bater bola deles – não o jogo!”
Ambos riram!
“E foi melhor na próxima vez?” perguntou Tales.
“Bom, foi diferente. Um deles me ofereceu uma bala!” disse Almir.
“Boa?”
“Cara, foi demais. Eu entrei na vibe. Ficava me exibindo, fazendo pose de academia pra eles. Eles adoram essas coisas e acabei ficando a noite toda!”
“Com eles?” Perguntou Tales.
“Não!” respondeu Almir. “Não dessa vez!” E explicou: “Eles todos tinham que ir embora, mas me ofereceram para dormir no hotel pelo resto da noite. De qualquer forma, o lance é o seguinte: eu tenho feito isso já faz uns meses e eles sempre ficam me pedindo para trazer alguém comigo para fazer uma performance juntos. Eles disseram que se forem 2 caras eles pagam R$1.000,00 pra cada um!”
“Porra, mano!” exclamou Tales.
“Pois cara!”
“E você já levou alguém?” indagou Tales.
“Ainda não. Ainda não tive coragem de pedir pra ninguém, sabe. Eu ofereci de levar minha namorada, mas eles querem 2 caras!”
“Você é bi?”
“Sim e vc?”
“Também!”
“Tá interessado” perguntou Almir.
“Muito. Quando rola o lance?” perguntou Tales.
“Tem certeza?” indagou Almir.
“Eu transaria com você agora mesmo na calçada!” disse Tales.
Almir então pegou o celular do bolso e fez uma ligação. Ele se virou de costas para Tales enquanto falava. No meio da conversa ele se virou novamente e olhava para Tales enquanto falava ao telefone.
“Bom, ele tem 18 anos... cabelos pretos.”
Almir chegou com sua cara bem perto do rosto de Tales por uns instantes.
“Olhos azuis... cerca de 1,70m, 70 kg... é... ele é bonitinho... sim. Corpo bacana também”
Tales começou a se sentir envergonhado enquanto ouvia a descrição que Almir fazia dele.
“Ainda não vi, acabei de conhecer... sim.. ele é bacana, cabeça aberta... tenho certeza que vocês vão gostar dele!” dizia Almir.
Almir ficou quieto por um tempo. Então pos o telefone longe do seu rosto e olhou para Tales.
“Ele me colocou na espera... Oh, alô! Sim, foi rápido... sim. Tá bom pra mim, deixa eu ver com ele. Ele tá falando que essa semana vai ter que ser na terça-feira, se tá bom pra você?!”
“Amanhã? Sim, tá bom! Partiu!”
“Tá bom pra nós dois... ótimo... tá bom! A gente se vê, então... Tchau.” E Almir desligou o telefone. “Show de bola, mano. Amanhã às 19h no hotel.”
“E eu não preciso saber do número do quarto?” perguntou Tales.
“Ele ainda não sabe. Ele vai me ligar amanhã de manhã e me passar o número. Se você quiser, a gente pode se encontrar no lobby do hotel às 19h e de lá a gente sobe pro quarto juntos!”
“Fechou!” exclamou Tales.
“Esse aqui é número do meu celular caso algo aconteça e você não possa aparecer.”
“E eu preciso usar alguma roupa especial?”
“Não... você não vai ficar de roupa por muito tempo. Pelo menos até eu por minhas mãos em você!” afirmou Almir.
Mesmo eles tendo acabado de se conhecer, havia uma conexão entre os dois que ambos podiam sentir. Era como se eles se conhecessem há muito tempo. Tales já pensava que o que quer rolasse amanhã à noite, seria muito melhor do que o inferno que ele estava passando nessa segunda-feira.


**************************


Às 17h, Jeferson e Xande estavam na praça de alimentação do shopping. Jeferson pegou seu pedido primeiro e pegou uma mesa mais isolada da multidão, onde pudessem conversar. Ao sentar e esperar por Xande, ele só conseguia pensar no seu irmão Nilton. A relação entre eles mudou de “inimigos” para uma de amor e paixão, literalmente da noite para o dia. Pela primeira vez, ele via seu irmão mais velho como uma criatura com sentimentos, capaz de ser gentil e carinhoso. Ele se pegou querendo estar com Nilton, o tempo todo, talvez para sempre. Seus hormônios de adolescente circulavam ferozmente por seu corpo, de segundo a segundo, dando uma sensação estranha de animação misturada com enjoo. Tudo isso era novo para ele. ‘Será que é assim que é o amor?’ pensava Jeferson.
Apesar de tudo, Jeferson não teve de contar para o Xande o que ele queria. Eles até não conversaram muito, até porque seus pensamentos estavam em outro lugar. Eles saíram do shopping após o jantar e caminharam para suas casas. Quando se aproximavam de lá, só de virar a esquina, Jeferson podia sentir que suas mãos começaram a suar só de pensar em encontrar com Nilton novamente.
Ele se despediu de Xande e seguiu em direção de sua casa. Ao pegar na maçaneta da porta, de repente ela se abriu e ele se deparou com seu irmão Nilton vestindo apenas um roupão branco e nada mais. Na hora todos os sentimentos de Jeferson, os quais ele pensava durante o dia, transformaram-se num único sentimento intenso de desejo e prazer, somando a um profundo tesão. Ele entrou em casa, jogou seus livros no sofá, bateu a porta atrás de si e colou sua boca na boca do Nilton. Suas mãos puxaram o roupão de Nilton ombros abaixo e conduzindo-o ao canto da sala. Nilton ficou surpreso pelo cumprimento de seu irmão mas deixou rolar. Ele também forçou a retirada de roupa de Jeferson enquanto eles se beijavam.
Ambos já estavam de pau duro e pelados. Jeferson tinha o caralho de Nilton em sua mão, punhetando-o intensamente, desesperado para ter a porra do seu irmão a qualquer custo. Nilton estava pegando firma na bunda do seu irmãozinho enquanto suas línguas continuavam a serpentear entre suas bocas. Jeferson então se ajoelhou no chão de mármore da sala e começou a mamar na vara do seu irmão garganta abaixo. Ele engasgava mas não ligava – ele precisava sentir aquele cacete dentro dele.
Nilton então forçava seu irmãozinho e agarrava em sua cabeça, segurando ela firme enquanto ele torava aquela vara dentro da boca do Jeferson – suas bolas, batiam no queixo do Jeferson a cada estocada. Ele olhava para baixo e se admirava pela vontade do seu irmãozinho (que até o dia anterior, se recusava a chupá-lo) em engolir a sua vara, implorando para ir mais fundo.
Jeferson forçava o caralho garganta abaixo e a cada mamada tentava enfiar mais e mais garganta abaixo. Esses movimentos faziam com que Nilton se excitasse e seu caralho liberasse mais e mais pré porra na boca e na garganta do seu irmãozinho. Esse era o sabor que Jeferson queria, o que ele queria sentir o dia inteiro.
Jeferson começou a se punhetar enquanto continuava a chupar seu irmão e beber a pré porra do Nilton. Logo, Nilton sentiu seu irmãozinho gozar na sua perna. Então ele soltou da cabeça dele e Jeferson se curvou um pouco para traz, enquanto gozava. Seu rosto se retorcia em um grito mudo de tesão enquanto seu corpo todo ficava duro, seu pau jorrando jatos e jatos perna acima do Nilton. Com sua mão, Nilton pegou um pouco daquela porra e levou para sua língua, sentindo o gosto da porra cremosa do seu irmão enquanto assistia ele gozar mais em seu clímax. Era uma imagem incrível para se guardar.
Após se recobrar do seu orgasmo, como se tivesse despejado cada gota de liquido seu, Jeferson recostou seu rosto no estômago do Nilton, abraçando-o pela cintura, segurando-o apertado e ofegando intensamente. Era como se ele tivesse gozado pela primeira vez e estivesse atordoado e pudesse ouvir seu próprio coração bater em seus ouvidos. Nilton colocou suas mãos na cabeça do seu irmão e o segurou contra seu estômago, acariciando sua cabeça enquanto seu irmãozinho recobrava sua respiração ao normal.
Jeferson então se afastou um pouco e se abaixou e começou a lamber sua própria porra na perna do seu irmão. Ele nunca tinha sentido o gosto de sua própria porra, mas misturada com o cheiro do seu irmão, ele queria mais e mais. Nilton olhava para Jeferson enquanto ele lambia sua perna, do pé à cintura, parando para beijar seu caralho, que agora estava meia bomba, antes de se agachar novamente e começar tudo de novo.
Após lamber cada gota, sua língua continuava a lamber a barriga e peito de Nilton. Jeferson se levantou e se colocou novamente sobre ele e ficando cara a cara.
“Seu dia foi ruim, irmãozinho?”
“Por que pergunta isso?”
“Mano, você pulou pra cima de mim na porta – não que eu me importe. Mas eu nunca te vi assim!”
“É porque eu passei o dia pensando em você. Mal podia esperar para chegar em casa e te chupar de novo. Eu senti sua falta!”
Jeferson então pegou no pau do seu irmão junto com suas bolas.
“Você não quer gozar?” pergunto Jeferson.
“Ainda não! Vou guardar para mais tarde!”
“Como assim mais tarde?”
“É que pensei em te comer como uma despedida!”
“Mano, mas a gente ainda tem 3 dias antes de você ir!” exclamou Jeferson.
“Foi mal, mano. Me ligaram hoje – tenho que estar no navio amanhã no almoço!”
“Ah! Que merda!”
A cabeça de Jeferson caiu sobre o ombro de Nilton, que não tinha certeza, mas achava que Jeferson estava chorando. Então ele o abraçou e gentilmente acariciava as costas e a cabeça do Jeferson. Quando ele levantou a cabeça, Nilton pode ver os olhos vermelhos e cheios d’água do Jeferson. Ele acariciou seu irmão e beijou na testa e depois na boca. Jeferson olhava seu irmão nos olhos mas estava embaraçado por estar mostrando seu sentimentos assim, tão abertamente para seu irmão.
“Hei, irmãozinho, não chora! Vai ficar tudo bem. Eu vou voltar!”
Jeferson estava calado, agora tentando evitar os olhos de Nilton, tentando parar de chorar.
“Eu vou voltar pra casa assim que eu puder, eu prometo!”
“É que... eu... você sabe... nunca senti... assim!” dizia Jeferson.
Por mais que tentassem, quase não havia palavras.
“Sim, eu sei! Eu também te amo irmãozinho!”
Nilton então recostou a cabeça do seu irmão novamente em seu ombro e ficaram assim juntos, em silêncio, no crepúsculo.



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Comentários


foto perfil usuario alexcasaverdeznsp

alexcasaverdeznsp Comentou em 22/03/2017

Muito bom, como sempre. Você é um ótimo escritor e seus contos são muito excitantes.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O CAMPEÃO E SEU PAI - PARTE 8

Codigo do conto:
98339

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
21/03/2017

Quant.de Votos:
7

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