Voltando às origens – Capítulo 9

Assim que terminei o trabalho, após a longa ligação de quase meia hora com Miranda, fui para a sala e deparei com meus pais prontos para sair. Eles iam comemorar 23 anos de casados em um dos melhores hotéis da cidade. Antes de saírem, avisaram que voltariam só no dia seguinte.
– Não esqueçam de trazer algo do quarto – brinquei.
Meu pai me devolveu um olhar como se fosse danar comigo e depois sorriu.
Assim que o carro passou portão afora, fui até o quarto do meu tio e não o encontrei.
– Ele saiu com uma garota – disse Hugo aparecendo no corredor, só de cueca.
Levei um susto, mas logo me recompus.
– Parece que é apenas você e eu nesta casa hoje à noite – comentei, resistindo em não fixar o olhar na cueca box branca dele.
– Isso se eu não sair ao encontro da minha namorada.
– O que não seria novidade – devolvi.
Hugo sorriu, e depois disse:
– Se eu sair, te aviso antes.
– Valeu.
Aparentemente ele estava mudado comigo, pelo que observei. Mas, ainda era cedo demais para ter certeza.
Após aquela conversa, voltei para o meu quarto e decidi ligar para o meu tio, mas ele não me atendeu. Normalmente não me importava de ficar sozinho, mas, naquela noite, eu não queria.
Lembrei de Fábio. Quando pensei em ligar para ele, o meu celular tocou. Era ele ligando para mim:
– Oi Fábio. Estava pensando em ligar para você agora – falei assim que atendi o celular.
– Oi Ricardo. Tudo bem com você?
– Sim. E com você?
– Não muito. Estou em um velório, e um pouco chateado com você.
– Por que?
– Você não me passou recado mais cedo da parte do George.
– Me desculpe, eu me esqueci.
– Na verdade você nem anotou.
Eu pensei em mentir, mas pelo tom da conversa, deduzi que Fábio não acreditaria em mim.
– Desculpa.
– O pai do George faleceu hoje.
– Meus pêsames! – E logo me xinguei mentalmente por ter sido mesquinho pelo que fiz mais cedo com George.
– Obrigado. Minha ligação foi apenas para isso mesmo. Boa noite.
– Fábio... – me calei. Do outro lado ele já havia desligado a chamada.
Larguei o celular e fiquei me sentindo um idiota com aquela ligação.
Deitei na cama e me entreguei ao sono.

Após as apresentações de trabalhos nas duas primeiras aulas de Biologia do dia seguinte, passamos pela aula de Matemática em seguida, e Ramón nos lembrou da reunião no dia de amanhã, na casa dele, para a execução do trabalho.
No intervalo, Miranda me puxou para um canto dentro da sala, me mostrou um anel em seu dedo, e disse:
– Ele me pediu em namoro.
– Uau, que velocidade!
– Não é? Eu aceitei amigo porque aquele cara é uma máquina de sexo.
– Você aceitou o pedido de namoro por causa do sexo?
– Claro! Quero ele apenas para mim, se eu o deixar solto ele vai fazer com outras.
Então, um relacionamento, mantem a pessoa apenas para si? Quem pode garantir que a outra pessoa não vá dar uma escapulida quando quiser? – Me questionei.
– Tudo bem com você Ricardo?
– Sim, está tudo bem. Apenas um pouco surpreso com o que você acabou de me contar.
– Eu também estou surpresa comigo mesma. Enfim, vamos aproveitar o intervalo fora da sala.

Durante as duas últimas aulas de Língua Portuguesa com o professor Gabriel, eu fiquei pensando em meu tio. Eu não queria que ele fosse embora, mas não podia impedi–lo.
O mais torturante foi ter passado a noite anterior toda sem conseguir falar com ele. Assim como também, não cheguei a vê-lo, nem ontem e nem hoje pela manhã.
Eu me desliguei totalmente do mundo externo e fiquei reflexivo sobre os acontecimentos a minha volta. Parecia que eu estava perdendo o controle de mim mesmo, ou talvez, nunca o tive e acabara de dar conta disso.
Não vi o tempo passar.
Miranda me disse alguma coisa em algum momento e eu apenas resmunguei algo, confirmando seja lá o que ela estava dizendo. Até que senti um toque no meu ombro e voltei a realidade por completo.
– Ricardo tudo bem com você? – Era o professor Gabriel.
Não havia mais ninguém além dele e de mim na sala. Então pensei que eu estivesse dormindo, que pegara no sono durante a aula como da outra vez, e agora estava sonhando com o professor e eu. E, aquele sonho se transformaria em algo erótico. Ele me beijaria, e eu o beijaria de volta...
– Estou preocupado com você – ele insistiu.
– Eu estou bem professor.
Não era um sonho, era real. Peguei meu celular e marcava exatamente meio dia e meia.
Gabriel puxou uma cadeira e sentou de frente para mim.
– Tem alguns dias que sua atenção diminuiu nas minhas aulas. Sinceramente estou preocupado.
Aquela conversa estava mesmo acontecendo. E ainda assim, com aquela noção de que era real, eu passei a querer beijar o professor.
– Alguns problemas pessoais, mas já estou resolvendo – disse.
– Não parece ser. Eu conheço esse comportamento que você está tendo.
– Não uso drogas professor – retruquei.
– Eu não ia falar disso.
O clima ficou mais estranho do que estava.
– Do que iria falar? – Questionei, um pouco incomodado com o rumo da conversa.
– Sobre fuga da realidade.
Ele juntou as mãos e fez um movimento com os dedos da mão direita sobre o dedo anular da mão esquerda e foi quando notei que a aliança não estava mais ali.
– Não vai me dizer que está passando por um divórcio? – Perguntei para mudar o foco da conversa, e logo em seguida me arrependi, pois era apenas para ter mantido em pensamento.
– Sim. Faz uma semana – ele respondeu.
– Desculpa professor. Eu não devia ter perguntando. Não é da minha conta...
– Relaxa Ricardo – disse ele pousando a mão direita sobre a minha esquerda em cima da carteira.
Pareceu bastante sincero o tom de voz, as palavras dele...
– Voltemos a você. As provas são na semana que vem e estou preocupado que você não tire boas notas.
– Eu vou dar conta do recado. Pode deixar comigo.
Ele olhou em meus olhos e eu quase não consegui sustentar o olhar.
Gabriel me pediu um pedaço de papel e nele escreveu seu número de telefone celular, e me disse:
– Caso precise de mim para qualquer coisa referente aos conteúdos que passei em sala.
– Obrigado professor – disse, enquanto tomava o papel de sua mão.
– Por nada. E, pode me chamar pelo meu nome mesmo. Até mais Ricardo.
– Até... Gabriel...

Passei a tarde no trabalho desconcentrado por vários motivos. Entre eles, eu não havia comido direito, fui direto do colégio para o escritório. Além disso, Fábio não me dissera nada além de uma boa tarde quando passou por mim, e isso estava me agoniando, além do fato de até aquele momento, não ter conseguido contato com meu tio.
– Eu vou sair rápido para ver um cliente, volto num instante – disse Fábio parando em frente à minha mesa.
– Tudo bem.
– Ah, e antes que eu me esqueça, quero me desculpar por ter sido um idiota com você ontem.
– Não precisa se explicar – pedi. – Eu reconheço que errei em não ter anotado o recado e nem ter falado sobre a visita do George.
– Não esquenta Ricardo. Fui pensar melhor a respeito e acho que eu teria feito a mesma coisa que você fez. Você não sabia sobre a morte do pai dele e nem tinha como ter adivinhado. E, como ele é meu ex namorado e até então você e eu estamos nos conhecendo, é motivo suficiente para você ter feito o que fez.
– Então estamos bem? – Perguntei.
– Sim – e sorriu para mim daquele jeito desconcertante.
Sorri de volta.
– Gostou do que comprei para você no final do nosso encontro?
– Sim, muito – menti. – Até dividi com a Miranda. Eram muitos chocolates.
– Que bom que gostou, me deixou contente. O que acha de sairmos domingo agora?
– Seria uma ótima. Tipo um segundo encontro?
– Exatamente.
– Ótimo, eu topo.
Ele sorriu e depois saiu para seu compromisso.
Horas mais tarde, tentei me concentrar na tarefa de reunir as informações de um cliente novo do escritório, mas, não parava de pensar em meu tio. Amanhã ele iria embora, então havia sobrado hoje para ele falar comigo. Não acreditava que ele deixaria para última hora de amanhã. Seria sacanagem. Também estava encucado com a tal garota com quem meu irmão dissera que Manoel saíra.
Provavelmente passou a noite toda com ela, e o dia todo – pensei um pouco enciumado.
– Chama o Fábio para mim – disse George aparecendo na minha frente.
– Sim. Só um instante – falei um pouco assustado por conta da forma que ele chegou sem que eu percebesse.
Liguei no ramal do meu chefe, informei que George o chamava, e ele me pediu para que ele fosse até a sala dele.
Após ter passado o recado para George, fiquei pensando que ex namorados, mesmo depois de separados, possuem privilégios.
O tempo que George demorou lá foi até o fim do meu expediente.
Quando decidi ir até a sala de Fábio para me despedir, os dois saíram de lá rindo.
– Já está indo Ricardo? – Fábio me perguntou.
– Sim. Tenho que concluir um trabalho de Inglês para entregar amanhã – menti.
Na verdade Bruno chegaria em instantes para me levar para a casa dele.
– Ah sim. Então até semana que vem. Ótimo final de semana para você.
– Para você também – e saí pensativo, pois ele me convidara para sairmos no domingo à tarde.
Será que ele esqueceu? Ou apenas disfarçou na frente do ex? – Pensei enquanto caminhava para o lado de fora da empresa.

– Está tudo bem com você? – Perguntou Bruno assim que descemos da moto, do lado de dentro da casa dele.
– Sim, estou – menti.
Ele me devolveu um olhar desconfiado, mas logo deixou para lá.
Me conduziu para dentro da casa, e assim que alcançamos o banheiro, ele virou para mim e me puxou de encontro ao seu corpo.
Eu simplesmente amei aquela atitude.
Em seguida ele me envolveu com seus beijos e eu fui me soltando mais e mais.
A certa altura, quando já estávamos de banho tomado entre beijos e pegadas, eu disse:
– Eu quero te comer outra vez.
– Só se for agora – e ele foi em busca de uma camisinha e gel.
Quando voltou, fez questão dele mesmo colocar a camisinha em meu pau. Mas, antes, deu aquela chupada que me fez ficar com mais vontade de transar com ele.
Mas, lá no fundo, eu sabia que parte daquela vontade toda era raiva por meu tio estar me ignorando desde ontem.
Bruno ficou de 4 em cima cama, exibindo perfeitamente aquele traseiro enorme malhado, dele.
Assim que enfiei meu pau, Bruno gemeu deliciosamente. E, enquanto movimentava no vai-e-vem, ele gemia mais e mais.
Mudamos de posição e Bruno subiu em cima de mim e cavalgou bem melhor do que nossa primeira e última vez.
E, apesar de todo aquele lance ali com Bruno, eu não conseguia tirar meu tio da cabeça.
– Que delícia! – Exclamou Bruno.
– Sim – disse concordando.
Não demorou muito e Bruno gozou bastante em cima de mim. Eu pelo contrário, não consegui gozar.
– Tudo bem, acontece – disse Bruno me consolando, e logo me beijou.
– Ando um pouco preocupado com o colégio.
– Te entendo – ele disse, deitando-se ao meu lado. – Já vivi isso. Agora estou me preparando para entrar na faculdade, já imaginando como vai ser minha rotina ano que vem.
– Muito bom. Já sabe o que vai cursar?
– Pretendo cursar Odonto.
– Dou todo apoio – e sorri.
– Obrigado. Quer que eu peça alguma coisa para comermos?
– Não, obrigado. Preciso voltar para casa.
– Tudo bem, eu te levo.
Tomamos outro banho entre beijos e pegadas, e minutos depois, Bruno me deixou em frente ao portão de casa.
Despedimos com um beijo na boca e Bruno prometeu que não se apaixonaria por mim, mas que em breve gostaria de outro momento de prazer entre nós dois.


Passou o jantar e nenhum sinal do meu tio. Segundo minha mãe, ele havia pego o carro emprestado para sair e só chegaria mais tarde.
Fui para o meu quarto triste.
Arrumei a cama e quando estava prestes a deitar, ouvi a batida na porta.
Senti meu coração pulsar, mas foquei na raiva que estava sentindo enquanto fui de encontro a porta para abri-la.
        – Até que enfim deu as caras – disse para meu tio à porta do meu quarto.
        – Oi. Você está chateado comigo né?
        – Um pouco.
        – Posso entrar?
        – Sim.
        Me afastei para ele entrar.
        – Me desculpa. Eu não fazia ideia de que essa oportunidade apareceria. Eu não posso deixar passar Ricardo, preciso refazer minha vida – ele foi logo se explicando enquanto eu fechava a porta.
– E eu? Vou ficar sem você outra vez. Eu estava me sentindo tão só. Aí você apareceu, e foi tão bom – disse, e fui me aproximando dele, bem perto da minha cama.
– Eu também não nego que gostei de cada momento. Mas, eu tenho que partir amanhã.
Soltei as lágrimas e deixei rolar. Ele me abraçou e senti seu peito pressionar meu rosto e aquele calor tão conhecido percorrendo todo meu corpo.
Eu parei de chorar, limpei minhas lágrimas, e disse:
– Ao menos vai passar essa noite comigo?
– Você quer?
Não respondi em palavras, coloquei minha mão direita na nuca dele e o puxei para bem perto do meu rosto e o beijei. Ele correspondeu imediatamente e foi ascendendo. Tiramos as roupas um do outro de um jeito que só nós sabíamos fazer. Ele me tomou em seus braços e me colocou em seu colo e eu enrosquei minhas pernas em sua cintura sentindo aquele roçar tão convidativo do pau excitado dele em minhas nádegas.
Era a nossa última noite e eu não deixaria ela passar em branco. Me entreguei por completo a ele. Deixei me dominar por inteiro enquanto ele me jogava na cama e vinha por cima de mim.
Ele passou a língua por toda a extensão do meu corpo, desde minha orelha, nuca, peitoral, até as regiões mais baixas. Retribui fazendo o mesmo, parando em seu mastro delicioso e dei a melhor chupada que eu poderia fazer para jamais ele se esquecer de mim.
Depois de minutos, ele sussurrou ao meu ouvido que iria me comer. Eu peguei o gel e a camisinha. Ele passou o gel, mas disse ao meu ouvido:
– Vou sem camisinha se não se importar.
Eu ia retrucar, mas deixei.
Quando ele começou a me comer eu senti um arrepio profundo e o calor daquele pau me penetrando, era muito tesão. Após a dor inicial, o tesão aumentou mais.
Fizemos várias posições como da última vez. Ele me mordia deliciosamente e me beijava sempre que seus lábios encontravam os meus.
Quando gozamos foi intenso. E, após, ficamos abraçados por um longo tempo, antes de ir para o banheiro tomar uma ducha.
Ele me beijou mais debaixo do chuveiro
– Eu jamais vou esquecer de você. Te prometo!
– Faço das suas as minhas palavras, Manoel.
Ele sorriu ao me ouvir dizer o seu nome de forma tão carinhosa e me beijou ardentemente outra vez.
Saímos do banheiro, vestimos roupa por conta do frio que estava fazendo aquela noite, arrumamos a cama, apaguei a luz do quarto e nos deitamos.
– Não me falou para onde vai se mudar – disse a ele.
– Vou para São Paulo. Pego o avião das oito da noite no aeroporto.
– Muito longe.
– Mas eu venho te visitar sempre que possível.
– Não vai ser a mesma coisa – retruquei. – E se eu for com você?
– Não é uma boa ideia. Você está estudando, trabalhando. Tem seus amigos aqui, sua família.
– Mas eu poderia fazer tudo isso lá em São Paulo também.
– Não seria justo para você. Precisa concluir seus objetivos aqui antes de fazer uma mudança assim na sua vida.
– Do jeito que você está falando, até parece que não curtiu minha sugestão.
– Não fala assim Ricardo. Claro que curti, mas não posso deixar você se atrapalhar... Quem sabe ano que vem, depois que você concluir o ensino médio.
– Até lá você já arrumou alguém para você.
Ele puxou delicadamente meu queixo, olhou diretamente em meus olhos e disse:
– Eu teria olhos só para você se vier acontecer de ir pra São Paulo ano que vem.
Sorri e o abracei pousando minha cabeça em seu peito.
Minutos depois enquanto ele afagava meus cabelos, adormeci.


Ao acordar horas mais tarde, vi que meu tio ainda estava na minha cama. Esfreguei meus olhos e ele não sumiu da minha vista.
– Bom dia – disse ele após abrir os olhos. – Você está a quanto tempo me encarando desse jeito?
– Não muito. Acordei, te vi aqui e não acreditei.
– Decidi ficar aqui por nós.
Eu o beijei e saí da cama para o banheiro. Instantes depois ele apareceu, totalmente nu e entrou no box. Me puxou para si e me beijou demoradamente debaixo da água que caía sobre nós.
– Vou sentir saudades disso – ele sussurrou.
– Eu também.
Ele se agachou e começou a me chupar deliciosamente enquanto a água continuava a descer.
Parecia muito surreal meu tio me desejar daquele jeito. Mas, quem é que pode explicar certas atrações?
– Quer mais uma vez antes de você ir para o colégio? – Ele perguntou já em pé, posicionando seu pau totalmente ereto na minha coxa.
– Com certeza – respondi.
Ele me virou de costas, ergueu meus braços contra a parede com a mão direita, e com a esquerda, ele foi colocando seu pau dentro de mim devagar, enquanto beijava minha nuca, me fazendo arrepiar
O calor do pau dele estava me deixando extasiado, com muito tesão.
Cada estocada que ele dava, eu me rendia mais e mais a ele.
– Se continuar assim eu vou gozar – ele disse ao pé do meu ouvido.
– Vá em frente – disse de volta.
– Ainda não – e desligou o chuveiro.
Puxou uma toalha após tirar o pau de dentro de mim. Enxugou a mim e a ele, e depois me conduziu de volta para o quarto.
Uma vez lá, Manoel me colocou na cama de bruços, veio por cima de mim e colocou de volta seu pau delicioso dentro de mim.
– Quero ouvir você pedindo por mais – disse ele sussurrando ao meu ouvido.
– Eu quero mais!
– Seu desejo é o nosso prazer.
Ele aumentou a velocidade do vai e vem nos levando a loucura.
– Continua assim, não pare – pedi.
– Só vou parar quando gozar. Estou quase lá – ele disse num tom grave que amei.
Instantes depois a respiração dele ficou mais acelerada, até que ele gozou.
Virei para olhar para ele, e a visão dele me olhando de volta, por sobre mim, era simplesmente a melhor.
O sorriso em seus lábios, o brilho em seus olhos. Tudo aquilo ficaria registrado em minha mente daquele dia em diante.
Voltamos ao banheiro, tomamos outro banho e tudo o que eu mais queria naquele momento era que nada daquilo acabasse.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Voltando às origens – Capítulo 9

Codigo do conto:
112420

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
30/01/2018

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