Olhos castanhos, cabelos curtos e negros. Um metro e oitenta e oito centímetros de altura, 90kg. Gosto de cuidar do corpo, tanto freqüentando academias quanto praticando esportes. Tenho 28 anos, formado em Ciências Econômicas e Matemática Estatística.
Meu pai, infelizmente, acaba de falecer. E deixou para mim, por assim dizer, seu império. Agora eu detenho 42% das ações de uma corporação gigantesca. Na verdade eu poderia parar de trabalhar e viver da renda... mas que graça teria?
Não vou negar, sou um pervertido. Gosto de sexo, muito sexo. Mas agora minhas festanças e saídas terão que cessar. Já que me tornei um importante homem de negócios. A atual situação da corporação também me impede de me dedicar a um relacionamento serio por enquanto.
Contudo, eu tive a idéia perfeita para adequar meus desejos com o trabalho.
Enquanto jovem desinibido, fiz constante uso de um serviço europeu de acompanhantes. Sabe, desses para pessoas do alto escalão. Com mulheres bonitas e inteligentes, não necessariamente safadas ou prostitutas. Aquelas mulheres que sabem conversar, distrair, discutir e elogiar. Que acompanham os executivos em eventos e celebrações, a fim de ganhar uma grana a mais. O sexo nem sempre estava presente... no entanto, estava lá.
Agora que sou rico, por que não ter o meu próprio serviço de acompanhantes?
Foi assim que conheci minhas quatro beldades.
* * * * * * * * * *
-Então estamos de acordo? – perguntei, logo após terminar o tour pela casa.
As quatro mulheres se viraram para mim, seus olhos brilhavam. Eu tinha acabado de mostrar-lhes o local no qual eu vivia. Uma mansão em algum lugar da Europa, que não vem ao caso.
A sim, o acordo.
Esse ‘acordo’ consiste no seguinte: essas quatro mulheres são acompanhantes, daquelas que citei antes, com um ponto em comum. São todas universitárias, e usam desse trabalho para pagarem seus estudos. O que considero muito nobre, diga-se de passagem. A minha proposta exige que elas tranquem a faculdade durante um ano, e nesse ano em questão, irão trabalhar para mim. Como minhas acompanhantes particulares... como meus brinquedos... minhas cachorrinhas...
Eu as pagarei mensalmente, uma quantidade realmente alta, que não somente as ajudará a terminar seus cursos, como também a começar uma vida nova. E em troca... bom, acho que vocês já suspeitam das minhas intenções rsrs
-Como sou um homem de palavra, aqui estão seus contratos. Levem o tempo que quiserem para ler e assinar. As espero naquela sala.
Dirigi-me para a sala de estar, e liguei a televisão num canal qualquer. De pronto, fui interrompido pelas quatro garotas. Minhas futuras cachorrinhas.
Já estou excitado apenas escrevendo essas linhas... me lembro muito bem de vê-las paradas a minha frente, tremendo de medo... de excitação.
-Foram rápidas, rsrs. Bom, eu conheço vocês, mas vocês não se conhecem ainda. Apresentem-se, por favor.
As garotas se entreolharam com uma cara de interrogação.
A primeira a falar foi Cailean.
-Meu nome é Cailean, muito prazer. Sou escocesa e tenho 22 anos – aquele sotaque carregado... mhmm... é ainda mais gostoso quando ela está gemendo, transbordando de prazer.
Cailean era a mais velha e mais alta das quatro, quase do meu tamanho, com 1.83 de altura.
-Olá, me chamo Alice. Sou britânica e quero ser veterinária – ela era bela, muito bela. Com seus olhos cor de mel que só não eram mais doces que o próprio mel que seu corpo produzia. – E... Ah! Tenho 20 anos.
-Me chamo Nicole, tenho 19 anos. Venho da Inglaterra também. Meus pais são tão conservadores que me matariam se descobrissem o que estou fazendo rsrs. Disse a eles que é uma viajem de intercambio.
Nicole era sedutora... sabe aquela sedução natural que algumas mulheres tem? Seu jeito de falar, de gesticular... de tirar o cabelo do rosto... Algo que parece tão normal para elas, mas deixa qualquer homem maluquinho.
-Sou Niki, prazer em conhecê-los. Nasci na Itália e tenho 19 anos também – ela falava com uma voz tão macia que parecia acariciar meus ouvidos. Àquela altura, eu já estava duro como rocha, planejando tudo o que iria fazer com seus lábios carnudos. – Espero que a gente se dê super bem! – sorriu.
Tudo bem, eu sei o que vocês estão pensando... e sim, elas são novas. Mas estão fazendo isso por pura vontade e oras! Eu já disse que sou pervertido.
-Muito prazer – eu disse, me levantando. – De agora em diante, quando estivermos sozinhos, vocês me chamarão de ‘Mestre’, entenderam?
-Sim, mestre! – uníssono.
-Ótimo... vocês já estão cientes do principal motivo de estarem aqui, mas ele não é o único. Também precisarei que vocês me acompanhem às reuniões, eventos e festas. Nada fora do normal. Então preciso que se mantenham atualizadas sobre o que anda acontecendo pelo mundo.
Enquanto falava, eu caminhava lentamente ao redor delas. Sentia o perfume... ouvia a respiração... admirava os seios, as pernas, os bumbuns... as faces...
-E também, dentro dessa casa... eu as quero lindas, dia e noite. Vocês vão acordar e tomar um bom banho, antes mesmo de saírem de seus quartos. Vão se maquiar e arrumar os cabelos. E por fim, vão se vestir...
Parei em frente à Cailean, tomando suas mãos e as conduzindo para meus quadris.
-Eu quero olhar para cada uma de vocês... – dizia isso enquanto olhava fundo em seus olhos. – e ficar excitado. – ajeitei seus cabelos atrás das orelhas, delicadamente. – Quando eu colocar os pés nessa casa, quero que meu membro esteja a ponto de explodir só de olhar para vocês – beijei seu pescoço nu. Sentia sua respiração descompassada. – Se vocês fizerem um bom trabalho, vão ganhar bônus... um mau trabalho resultará em castigos – deslizei minha mão por suas costas, subindo do quadril até chegar à nuca, arrepiando-a. Estava quente... ofegante.
-Para isso vocês terão esse cartão – deixei Cailean, que estava com os lábios entreabertos. – Depositarei nele certa quantia, que vocês poderão gastar para me deixar feliz – tocava agora com a ponta dos dedos os lábios de Niki. – Comprem roupas, jóias e tudo o que precisarem – peguei uma de suas mãos e a direcionei até meu membro duro, que ela apertou suavemente. – Me surpreendam... – segurei seu rosto, e aproximei minha face da sua, sentindo seu hálito fresco, quase a beijando. Sussurrei. – E eu também lhes farei surpresas... – minha vontade de beijá-la era enorme, mas não podia. Ainda não.
Afastei-me.
-A minha felicidade, será a felicidade de vocês – toquei os seios de Alice, os bicos rijos marcando a camisa fina. – Se eu ver um sorriso em seus rostos... – cheirei seu pescoço, acariciando sua cintura. – Vou ficar um pouco mais feliz. – soprei de leve sua orelha esquerda. – E quando eu estiver feliz... – agarrei-lhe a nuca, puxando-lhe os cabelos lisos para trás, fazendo-a curvar o pescoço. – quando eu estiver feliz, vou levá-las para passear. – toquei de leve seu pescoço desprotegido, descendo os dedos até o umbigo, acompanhando-os com o olhar.
-Vocês conhecerão o mundo – aproximei-me de Nicole por trás, abraçando-lhe a barriga. – Vou levá-las a lugares que nunca sonharam em ver. – comecei a descer lentamente uma das mãos, enquanto beijava de leve seus ombros nus. – E nesses lugares... – alcancei sua grutinha, toda úmida e quentinha. – vou fazê-las sentir tanto prazer... – apertei seu clitóris por cima da calça, a senti querer se curvar com um gemidinho tímido, mas a segurei. – mas tanto prazer, que vocês nunca mais vão me deixar.
Contra minha própria vontade, me afastei. Desligando a televisão, para poder ouvir o ritmo descompassado de suas respirações, e sentir o odor da excitação que preenchia o lugar.
-Mas agora eu pergunto... – sentei-me. – Vocês acham que... – fiz uma pausa, olhando demoradamente para cada uma delas. Para seus seios empinados quase furando as camisetas, para suas pernas torneadas que se moviam vagarosamente tentando amenizar um pouco o tesão, para suas mãos que suavam frio... e para seus olhos... que brilhavam com um prazer que ainda não sentiam.
–Vocês acham que paradas aí, estão fazendo um bom trabalho?
Perfeito.
Era isso o que eu queria. Pude ver em seus olhos... elas eram minhas... apenas minhas. Muito além do dinheiro, estavam seduzidas, era só questão de tempo.
Mas o tempo não foi realmente um empecilho para que elas avançassem sobre mim, com sede de prazer.