Minha camisa foi retirada selvagemmente, quase sendo rasgada. Beijos em minha barriga definida e em meus peitorais. Eu tateava às cegas, quando encontrei uma perna grossa, lisinha. Apertei. Com a outra mão acariciei cabelos curtos e macios, Nicole. Senti-a pegar minha mão e chupar meus dedos. Hálito quente... molhado... Alguém que não sei quem beijava minha boca, um beijo sôfrego, com língua demais, rápido demais.
Antes de entender o que se passava, percebi que minha mão direita estava melada, e de relance vi que Niki já estava nua. Pingando desejo. E noutro instante não vi mais nada, apenas senti um cheiro suave e quase doce quando cabelos tentavam invadir minha boca. Provocando-me aquela repulsa característica.
Aquilo estava errado, muito errado.
Levantei-me de súbito, contrariado, quase jogando duas delas ao chão. Minhas cachorrinhas olharam-me curiosas, quero acreditar que por tamanho desejo que sentiam, não podiam notar a expressão estressada em meu rosto.
-Isso está errado – disse. E realmente estava. Eu as queria para me proporcionar prazer, e ao mesmo tempo, para que se sentissem no paraíso. As contratei não para uma simples orgia... na realidade era muito mais que isso. As queria como uma só, como uma extensão de mim e delas mesmas. – Vocês não estão em sintonia.
Percebendo que algo me desagradava, elas simplesmente pararam. Pararam e me olharam, esperando o que eu tinha a dizer.
Olhei de volta para elas.
Niki estava sentada no chão, com as pernas dobradas para o lado. Uma marca úmida entre suas pernas e filetes escorrendo pelas coxas despidas. Seus cabelos curtos estavam quase bagunçados, caindo em seu rosto avermelhado.
Cailean sem camisa, os seios rijos projetados à frente, indicando seu nível de excitação. Os mamilos pequenos e durinhos, só não eram mais rosados que sua própria pele. As pernas torneadas ainda escondidas pelo jeans justo, um dos joelhos apoiado na poltrona na qual eu estava segundos antes.
Deus... elas eram lindas! Não só elas, mas as outras duas também. Era realmente difícil me controlar quando o caminho da perdição está visivelmente livre à minha frente, contudo, eu não poderia ceder... não ainda, precisava tê-las na palma das mãos. De nada adiantava tamanha beleza se elas não sabiam extrair o melhor si mesmas e parece que eu teria que ensinar essa lição.
-Dispam-se e me sigam – ordenei.
Conduzi-as para um quarto ainda no primeiro andar de minha mansão. Aquele era, naturalmente, um lugar de prazeres e fantasias. Lá eu mantinha uma cama grande e confortável, o chão acolchoado com varias almofadas, alguns puffs... e claro, brinquedinhos. Vibradores, algemas, mordaças... o que precisar. Existiam três ou quatro quartos desses espalhados pelo casarão.
Enfileirei minhas cachorrinhas lado a lado, por ordem de tamanho. Cailean, Alice, Nicole e Niki.
-Pensei que não seria necessário... – comecei. – mas vejo que vocês precisam de um pouco de treinamento.
Peguei um pequeno baú em um dos armários e coloquei sobre um puff. Ao abri-lo, notei os olhares curiosos das garotas, que tentavam espiar o que ele guardava. Tiras de tecido preto.
-O que está faltando é harmonia. Eu as escolhi porque conheço seu desempenho na cama, entretanto, as minhas belas cachorrinhas ainda deixam a desejar quando com mais de uma pessoa.
Peguei quatro tiras, e calmamente cobri os olhos de minhas meninas. Aquele tecido era especial, talvez até caro demais para o que oferecia. Suas fibras eram inteligentes, e se contraiam com o calor, ajeitando-se perfeitamente a pessoa que as utilizava e obstruindo totalmente a passagem da luz.
-Vocês, minhas cachorrinhas, sabem o que considero mais importante na hora do sexo? – eu as olhava de cima a baixo... seria um ano muito interessante.
-O que, mestre? – Alice. Toquei seu queixo com meus dedos, curvando um pouco sua cabeça em direção ao teto.
-O prazer – dizendo isso pude ver por reflexo os lábios de Nicole se contraindo. O que vi foi quase um sorriso, mas por dentro ela gargalhava. Dava para notar pela disritmia de seu colo, que subia exageradamente numa inspiração sofrida, ameaçando estourar as sardas que o enfeitavam. – E para conseguir esse prazer, nós temos que causar prazer. Concordam?
-Sim, mestre – uníssono.
Afastei-me de Alice. Fui até uma cômoda pegar um frasco de gel.
-E porque vocês acham que dar prazer é tão importante?
Silêncio.
Tomei uma pequena porção do gel à mão, e delicadamente apliquei-o nos mamilos excitados de cada uma delas. Não sei dizer do que aquele gel era feito, mas tinha a finalidade de refrescar, como se fosse uma bala de menta. Por sorte delas, muito mais intenso.
-Provocar prazer é importante por um motivo simples – liguei o ar condicionado, 15ºC. – Os seres humanos são criaturas egoístas, que pensam primeiro em si mesmos. E contraditoriamente, dando prazer a alguém, acabamos provocando nosso próprio prazer. Isso porque primeiro, temos a expressão de gratidão. Que vem em gestos, olhares, sussurros e palavras. E segundo, porque o egoísmo dentro dessa pessoa a fará buscar ainda mais prazer, até que ela entenderá que se devolver o prazer que lhe foi dado, o outro lhe proporcionará ainda mais desse sentimento. Porque o primeiro também busca se satisfazer antes de tudo.
-Conseguem me entender? – eu já podia notar suas faces assumindo tom rosado pelo frio que começava a se instalar. Acredito que nesse ponto seus seios também estavam pegando fogo devido ao gel, mas elas se preocuparam em não mostrar reação.
-Por favor, dêem as mãos – puxei Cailean, que foi puxando as outras.
Coloquei-as sentadas cada uma em uma poltrona. Acomodei-as de coluna ereta e pernas entreabertas, com os braços repousados no descanso das poltronas. E depois ordenei que não se movessem.
Aproximei-me de Nicole... minha sedutora Nicole...
Beijei-lhe os lábios, sugando-os de leve, sem tocar em nenhuma outra parte de seu corpo. Senti sua respiração ofegante, descompassada. Com um pincel que estava perto, percorri sua coxa direita suavemente. Partindo dos joelhos e subindo... subindo... subindo... via sua pele eriçar, só com a pontinha fina e macia do pincel... ela contorcia o rosto e gemia pra dentro, encolhendo a barriga. E agora eu descia, vagarosamente, vendo o pescocinho arrepiar... deixei-lhe um beijo. Ela sorriu, se encolheu. Subi um pouco meus lábios, deslizando-os por sua pele aveludada, e mordi sua orelha. Bem de leve, só na pontinha dos dentes, ela quase riu. Minha mão esquerda tocava seu colo, e desci com o dedo entre seus seios de bicos intumescidos. Tomei cuidado ao rodeá-los sem tocar diretamente, sentindo sua respiração acelerar, o coração quase saltando do peito. Ainda com sua orelha presa em meus dentes, sussurrei para que apenas ela ouvisse:
-Não se mova, cachorrinha... não se mova...
Ela agora respirava pela boca, que estava só meio centímetro aberta. Os lábios vermelhos começavam a rachar, e timidamente ela os umedecia com a língua. As maçãs do rosto tão vermelhas que quase escondiam suas sardas. E a venda nos olhos... obrigando-a a imaginar onde seria meu próximo toque.
Ajoelhei-me e suspendi sua perna esquerda pelo calcanhar. Ela se contraiu de susto, e pude ver brevemente sua raxinha pulsar... expelindo um pouco de seu néctar. Massageei a sola do pé, o calcanhar, os dedos. Então deslizei uma de minhas mãos pela parte inferior de sua perna, parando logo atrás do joelho. Voltei com minha mão, apertando firme. Não muito forte, o suficiente para que ela sentisse meu toque... mhmm... gemeu baixinho sorrindo só com um lado da boca. E repeti o movimento algumas vezes. Quando olhei para cima, notei seu rosto curvado ligeiramente enquanto ela mordia os próprios lábios. Não respirava mais com dificuldade, estava relaxando... estava se deixando dominar.
Peguei então as duas pernas, segurei-as pelas panturrilhas e as levantei abruptamente, até encostar os joelhos em seus ombros. Parei um pouco e me afastei, ainda segurando suas pernas encolhidas. Admirei seu corpo... a cor de sua pele... as pequenas gotas de suor... sua vulnerabilidade... Ordenei que não se movesse, e a libertei de minhas mãos, hesitante, não tinha certeza se ela poderia manter a posição. Mas ela pôde. Tratei então de despir-me e massagear brevemente minha rola dura, pulsante. Masturbava-me de leve olhando para seu corpo nu, desprotegido. Os seios espremidos pelas coxas grossas... os biquinhos apontados para mim, sugestivamente... e aquela bucetinha lisa e molhada... uma pequena poça já se formava na poltrona.
Voltei a segurar suas pernas e a senti relaxar da posição incômoda. Novamente sussurrei-lhe aos ouvidos:
-Não se mova cachorrinha... não se mova...
Aproximei meu corpo do seu, cheguei a tocar sua barriga com a ponta melada de meu mastro, deixando uma pequena mancha naquele abdômen definido. Mandei que esticasse as pernas o máximo que pudesse, ela o fez.
Nicole estava ali, submissa... desamparada... sedenta de desejo... E ela era minha, toda minha. A minha cachorrinha.
Com ambas as mãos, deslizei por sua coxa, descendo até o bumbum. Segurei firme para mantê-la na posição e aproximei meu rosto de sua xaninha. Não a toquei, só deixei que ela sentisse minha respiração quente. E vi sua raxinha pulsar três vezes, expelindo mais de seu néctar. O ânus também estava visível naquela posição, totalmente contraído. Toquei-o com a ponta da língua. Ela se contorceu, encolhendo-se. Nesse momento eu dei um tapa forte em sua coxa, como punição por ter se movido, e logo depois acariciei o local, para dispersar a dor. Vi que ela gostou. Deslizei novamente minhas mãos por suas coxas, subindo e descendo. Pressionando, beliscando... vendo-a sorrir. Comecei a beijar-lhe as coxas, até que cheguei em sua panturrilha. Mordisquei. Ela gemeu de tesão. Passei para a outra perna, e repeti o movimento, mordiscando-a novamente. Ela gemeu de novo, mais alto.
Projetei meu corpo de encontro ao seu, tomando cuidado para não encostar em sua raxinha. E dei-lhe um beijo na testa... outro... perto do olhos... na bochecha... na orelha... no pescoço... desci beijando pelos ombros... atravessei o colo... um pouco dos seios... o queixo... A esta altura ela não se continha mais.
-Aaahh...!
Beijei-lhe os lábios... senti nossas línguas dançarem em sua boca, depois na minha. Um sabor diferente, novo... Gosto de desespero. Afastei meus lábios e sussurrei em seu ouvido:
-Liberte seus desejos, cachorrinha... – escorreguei minha mão esquerda, descendo pela coxa. – Sinta o prazer que tanto quer... – tateei pelo bumbum, pelo cuzinho... – Você quer gozar?.. – introduzi a ponta do dedo. – quer..? – toquei-lhe a virilha encharcada, meus dedos quase derreteram.
Nicole não disse nada, apenas mordeu os lábios e balançou a cabeça, afirmativamente. Ordenei que segurasse as pernas e as abrisse. Ela o fez. Mais uma vez eu desci até sua xaninha, mas não a toquei. Provoquei com alguns sopros no botãozinho, com alguns toques na coxa, na virilha... vendo-a pulsar, contraindo com toda força. Depois subi para os seios. Com meus dedos esticados e abertos em forma de taça, apertei a base de seus seios que pegavam fogo. Eles eram grandes, transbordariam minhas mãos se tentasse agarrá-los. Então massageei os dois ao mesmo tempo. Apertava... puxava... esticava... empurrava... tudo isso sem tocar-lhe os mamilos. Ela gemia de prazer, se entregava ao tesão que sentia. Contorcia o pescoço... arrepiava a nuca... contraia os dedos dos pés. Apertava as próprias pernas.
Enquanto brincava em seus seios, subi para dar-lhe outro beijo. Um beijo longo... demorado... calmo... Um beijo de desejo. Não era mais eu quem a beijava. Nicole já se sentia segura para avançar com sua boca sobre mim, até mesmo arriscou a morder meus lábios. Então eu desci, e tomei seus seios novamente. Dessa vez... com a boca. Enquanto apertava o mamilo direito com meus dedos, acolhi o esquerdo com meus lábios. Senti-os rijos como pedra. E quentes... pulsantes... quase vivos.
-Aaahh!.. mhmm...
Passei a brincar com eles. Lambia... mordia... sugava... soprava... e fazia tudo de novo. Massageava um, beijava o outro. Depois trocava. E trocava. Rodeava com a língua, cobria os mamilos com ela... e sugava, forte. Aquela pele macia e quente, arrepiada. Prendi-os entre os dentes e castiguei-os com a língua... com aquela surra gostosa, movendo a língua rapidamente para cima e para baixo.
-Aaahh!.. aah!! mhmm!..
Nicole se contorcia.
Mandei que soltasse as pernas e se ajeitasse. Ela se sentou como na posição inicial. Tratei de fechar suas pernas, e sentei-me nelas, bem próximo de seu corpo, pressionando meu pênis contra seu abdômen. Aproximei meu rosto de seu ouvido e sussurrei:
-Toque-me, cachorrinha... Tateie pelo meu corpo... mas mexa somente seus braços e mãos, não desencoste-se da poltrona... ou será castigada.
Assim o fez.
Primeiro meu tórax. Apertou meus peitos, deslizando a mão por meus ombros largos. Inclinei-me para frente para que alcançasse minhas costas, brincou de passear os dedos pelas dobras de meus músculos. Mudou para meus braços, boquiaberta... salivando de desejo. Apertou minha cintura, meu abdômen, meus quadris. Mordeu os lábios ao deslizar as mãos pelas minhas coxas... e finalmente segurou meus pênis. Duro. Pegou-o com as duas mãos, pressionou, punhetou de leve, depois soltou. Suas mãos quentes suavam. Beijei-lhe novamente. Dessa vez, liberta, ela agarrava meus cabelos... eriçava minha nuca...
E eu a beijava tenuemente, sem pressa. Explorava aqueles lábios... aquela boca... mhmm... o doce sabor daquela boca. Mordi seu lábio superior, ela apertou minha cintura. Rocei minha barba rala em seu rosto, ela cravou as unhas em minhas costas... gemendo. Chupei seu pescoço, ela agarrou minha bunda. Mordisquei sua orelha, ela devorou a minha. E assim seguimos num ritmo frenético, avassalador.
Até que segurei firme em seus braços e os juntei. Com uma única mão levantei os dois pelo pulso, prendendo-os no alto, empinando ainda mais aqueles seios maravilhosos. Nicole ofegante, boquiaberta, procurando meus lábios. Desci de seu colo, abri suas pernas o suficiente para que minha mão coubesse entre elas. Mas não a toquei. Ainda não.
Beijei seu cotovelo, seu braço, dei uma mordidinha, desci para as axilas... lambi todo o caminho de volta...
-AAAHH!... – ela urrou, desencostando-se da poltrona.
Perfeito.
Ainda segurando seus braços no alto, percorri a outra mão descendo por sua barriga. Abri meus dedos em ‘V’ e envolvi sua xaninha, sem tocar diretamente. Fui e voltei... fui... chupei seu pescoço... –Aaahh!.. e voltei...
-Acha que agora você entende o que quero dizer, cachorrinha? - toquei de leve seu clitóris com meu dedo indicador. Senti-o dissolver. – Sabe porque dar prazer é tão importante? – apertei seu botãozinho, ela gemeu, mas não saiu som algum, abria e fechava a boca de leve, desnorteada. Soltei. – Dê prazer a alguém... mas não dê tudo... – apertei mais uma vez, e girei meus dedos... ela esticou o pescoço o máximo que pode para trás, tentava rebolar os quadris, mas já não tinha forças. – e assim... eles virão atrás de você, instintivamente, devolver o presente... e pegar mais...
Senti seu clitóris pulsando compulsivamente entre meus dedos. Eu quase podia ouvi-lo estalar de tanta excitação. Soltei, para não estimular demais. E depois a soltei toda, que quase caiu da poltrona. Se arrumando em seguida.
Tirei sua venda. Ela me olhou fundo nos olhos, lacrimejando. Depois desceu os olhos para meu membro ereto, e manteve-se fixa nele. Hipnotizada.
-Agora que você entendeu, cachorrinha... – toquei sua face delicadamente, levantando seu rosto para olhar em seus olhos. – trate de esquentar suas irmãs, ensinando essa lição. Elas estão morrendo de frio.
Nesse momento, Nicole desviou o olhar para os lados, e viu as outras garotas quase roxas e tremendo levemente.
-Se você for uma boa professora, terá uma boa recompensa...
Levantei-me e peguei minhas roupas, me dirigindo para a porta. Não resisti, e dei uma ultima espiada nas minhas quatro cachorrinhas que apesar de com muito frio, estavam tão molhadas quanto um jardim após a chuva.
A partir daquele dia aquele seria meu jardim... do qual eu tiraria todo o néctar que pudesse...
Nunca me senti tão feliz.